quinta-feira, 12 de abril de 2012

Importação brasileira de etanol cairá 66% em 12/13


A importação brasileira de etanol na temporada 2012/13 foi estimada em 500 milhões de litros, queda de 66 por cento ante o ciclo anterior, estimou União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta quinta-feira.

Essa queda nas compras brasileiras na safra 12/13, que começou em abril no centro-sul, principal região produtora de cana do país, ocorre em meio a uma recuperação na produção.

Na temporada anterior, o volume importado foi de 1,5 bilhão de litros, um dos maiores da história, em meio à quebra de safra de cana do centro-sul do Brasil por conta de adversidades climáticas e investimentos insuficientes na renovação dos canaviais.

A produção total de etanol na região centro-sul, que responde por cerca de 90 por cento da moagem de cana do país, foi prevista nesta quinta-feira em 21,5 bilhões de litros em 12/13, contra os 20,5 bilhões de litros da temporada anterior.

A Unica estimou ainda uma redução na exportação de etanol do centro-sul para 1,7 bilhão de litros em 12/13, contra 1,85 bilhão de litros em 11/12.

Já a exportação de etanol do Brasil deverá ficar em 2 bilhões de litros, estável ante a temporada passada.

Segundo a Unica, 50 por cento do que o Brasil exportou em 11/12 foi direcionado aos EUA.

Mas neste ano a entidade aposta que o volume vendido aos EUA pode aumentar, considerando as vantagens que o biocombustível brasileiro, considerado avançado, tem em relação ao de milho.

O importador dos EUA, mesmo pagando mais pelo etanol de cana, tem comprado mais o biocombustível avançado para cumprir uma meta mandatória determinada para cada tipo de combustível nos EUA.

Fonte: Reuters
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Estudo compara genoma de bovinos taurinos com zebuínos



Um consórcio internacional de cientistas, liderado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), deverá concluir ainda no primeiro semestre de 2012 o sequenciamento do genoma de referência bovino da subespécie zebuína (Bos indicus), originária da Índia, cujas raças nelore e gir, voltadas para a produção de carne, são de interesse comercial do Brasil e de outros países de clima tropical.

Mas, antes mesmo de o trabalho ser finalizado, pesquisadores do grupo já fazem comparações preliminares com o genoma da subespécie taurina (Bos taurus), que completaram em 2009, e a qual pertencem raças chamadas de europeias, como a angus e a holandesa, direcionadas tanto para produção de leite como de carne.

Um grupo coordenado por pesquisadores do Laboratório de Genômica Funcional de Bovinos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) comparou o genoma de cinco animais, sendo três da raça angus, um da raça holandesa e um nelore. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Genome Research e, segundo os pesquisadores, podem contribuir para o melhoramento genético das raças de bovinos taurinos e zebuínos.

Os pesquisadores identificaram por meio do estudo 1,265 mil variações no número de cópias de genes (CNV, na sigla em inglês de copy number variations) – perdas e ganhos de sequências completas de DNA entre indivíduos da mesma espécie, que em humanos, por exemplo, podem explicar a razão da ocorrência de doenças genéticas, como o autismo e a esquizofrenia.

Utilizando novas tecnologias de sequenciamento de genoma, os pesquisadores observaram alterações no número de cópias de genes dos animais, sendo muitas delas inéditas, relacionadas a fatores como adaptação e metabolismo.

“O que vimos e já esperávamos é que vários genes relacionados à adaptabilidade animal estão duplicados ou em maior quantidade no animal da raça nelore, da subespécie zebuína, que vive em condições mais rústicas e suporta altas temperaturas”, disse José Fernando Garcia, pesquisador da Unesp, campus de Araçatuba,.

“Os genes relacionados ao transporte e metabolismo de lipídios, que proporcionam uma carne com mais gordura, por exemplo, estão em maior número de cópias nos animais taurinos, que são selecionados para clima temperado, como o europeu e o norte-americano”, disse.

Garcia participou do sequenciamento do genoma taurino e lidera o grupo de cientistas que se dedica à conclusão do sequenciamento do genoma do zebuíno. O cientista coordena um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP.

De acordo com Garcia, as descobertas do estudo possibilitarão explicar melhor as diferenças entre os animais e criar as bases para realizar um melhoramento genético de bovinos mais apurado e com maior precisão do que se faz hoje.

Por meio do programa tradicional de melhoramento genético utilizado hoje, baseado no conceito de Diferença Esperada da Progênie (DEP), que indica o valor genético de um animal que é transmitido a seus filhos, é possível predizer, por exemplo, com até 30% de chance de acerto que uma vaca com cerca de 20 meses irá produzir 10 litros de leite a mais por lactação do que outro animal da mesma idade e raça.

Correlacionando o perfil genético dos animais de um rebanho com os dados de medida de DEP, como ganho de peso e precocidade no desmame, entre outros, por meio do processo chamado de seleção genômica, será possível aumentar o grau de certeza para tomar decisões de seleção (acurácia) como essa para, no mínimo, 60% a 70%. “Esse valor pode aumentar à medida que mais animais forem testados”, disse Garcia.

Nos Estados Unidos, onde o estudo de seleção genômica bovina foi iniciado com gado de leite, houve uma grande mudança na indústria pecuária. Em vez de ter de esperar até sete anos para avaliar se um touro transmite, por exemplo, características desejadas de produção de leite para suas crias, com base em testes de DNA é possível predizer com 70% a 80% de acurácia se um touro ainda jovem apresenta esta “vocação genética”. “Esse é o tipo de resultado no qual estamos focando”, disse Garcia.

Segundo Garcia, o estudo representa uma exploração funcional do genoma bovino, comparando os genomas das subespécies, como pretende fazer em maior escala outro projeto em andamento que tem o objetivo de sequenciar o gene completo de mil bovinos.

Previsto para ser concluído nos próximos anos, o projeto deverá ganhar impulso com a conclusão do sequenciamento do genoma de zebuínos nos próximos meses. “Com a finalização do genoma dos Bos indicus, que estamos concluindo, será muito interessante estudar esses mil genomas de bovinos”, disse.

O primeiro rascunho do sequenciamento do genoma do zebuíno está pronto, mas ainda deverá demorar alguns meses para ser publicado. “Estamos finalizando os últimos detalhes para liberar o genoma zebuíno, que deveremos concluir ainda neste semestre”, disse Garcia.

Fonte: FAPESP
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Bayer lança novo produto contra coccidiose em ruminantes



A Bayer Unidade Bovinos acaba de lançar o Baycox Ruminantes, mais novo produto inovador e de alta tecnologia para o tratamento e prevenção da coccidiose em bezerros e cordeiros 

O primeiro lançamento aconteceu em Belo Horizonte (MG) para a equipe da Unidade Bovinos da Bayer e atualmente o produto está sendo lançado em eventos regionais por todo o Brasil.

Os lançamentos do Baycox Ruminantes contam com palestras técnicas de profissionais renomados sobre a coccidiose em ruminantes e uma apresentação do produto e seus benefícios, tendo como público-alvo médicos veterinários de cooperativas, revendas, consultorias e autônomos. O objetivo das palestras é reciclar os conhecimentos dos profissionais e oferecer informações técnicas sobre o produto.

A gerente de produto da Bayer, Milena Duran, ressalta a importância do lançamento do Baycox Ruminantes. “O produto é inovador no tratamento e prevenção de uma doença que causa diarreia em bezerros e perdas na produtividade e que está presente na grande maioria das propriedades, porém, não é diagnosticada.” Segundo ela, é preciso iniciar um trabalho junto a médicos veterinários para que todos saibam que há soluções para o combate e prevenção da coccidiose em ruminantes. “Vemos a importância de auxiliar os médicos veterinários para estarem com todas as ferramentas possíveis para o combate dessa doença em bovinos e ovinos”, completa.

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Banana: Minas organiza produção para exportar



A safra mineira de banana, em 2012, deve somar 657,0 mil toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a previsão corresponde a um aumento próximo de 1,0% sobre a safra anterior, seguindo a série histórica de pequenos avanços anuais da produção. Mas os produtores do Estado poderão ter um novo estímulo para investir na atividade, porque está previsto para o segundo semestre o início de exportações regulares da fruta.    

As perspectivas de uma nova situação para o setor foram confirmadas pela Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), sediada em Janaúba, na região Norte de Minas. De acordo com o presidente da entidade, Jorge Luiz Raymundo de Souza, apesar da crise econômica mundial, os agricultores apostam na organização da atividade para colocar grande volume de banana prata no mercado internacional, porque estão avançados os preparativos de um protocolo para a exportação da fruta.  

“O protocolo é um conjunto de normas ou boas práticas para todos os estágios da atividade, desde o plantio até o transporte para os destinos internacionais”, explica o dirigente. Os estudos são desenvolvidos em parceria pela Abanorte, Sebrae-MG, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Universidade Federal  de Viçosa (UFV) e Central Exporta Minas, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede).

Na definição dos padrões para a banana de exportação, acrescenta o empresário, será dada atenção especial às condições de preservação da qualidade do produto nos contêineres, como os cuidados com a  embalagem da fruta, a temperatura e  o nível de oxigênio, entre outros fatores. O empresário enfatiza que esses aspectos são de fundamental importância para a manutenção das condições da banana até seus destinos no mercado internacional.
       
As boas práticas a serem seguidas nas propriedades e em todos os estágios seguintes, até a entrega da banana nos portos estrangeiros, devem ser definidas até meados do segundo semestre. De acordo com a previsão da Abanorte, até novembro o primeiro contêiner com banana prata de Minas segue para a Europa ou Oriente Médio.

Souza considera que a prata tem condições de competir com as demais variedades conhecidas pelos europeus porque é a mais adequada para ser incluída em saladas de fruta. “Após ser cortada, a fruta mantém durante maior tempo o sabor original e não fica escurecida”, ele explica.

As exportações da fruta deverão ser feitas rotineiramente a partir de 2013, porque, de acordo com Souza, alguns mercados demonstram interesse especial pela fruta e, segundo Souza, até gostariam de antecipar as compras.  “Principalmente a Alemanha, onde a degustação da banana prata foi incluída nas edições dos três últimos anos da Feira Frutilogística, realizada em Berlim”, acrescenta o empresário.

O produto também foi apresentado, com apoio da Exportaminas, nas três últimas edições da Gulfood, feira de alimentos realizada em Dubai, no Oriente Médio. O dirigente da Abanorte diz que os produtores estão satisfeitos com o resultado das degustações da fruta nesses eventos e com a informação de que a crise econômica mundial afetou pouco o comércio de alimentos. Esses fatores, segundo Souza, devem estimular os agricultores a investir na produção conforme as exigências dos grandes compradores internacionais.

Para o secretário da Agricultura, Elmiro Nascimento, os produtores mineiros de banana, bem como os das demais frutas, devem investir na busca da qualidade para expandir sua atuação também ao mercado interno. “Embora apenas 6% das famílias consumam frutas atualmente na quantidade recomendada, conforme dados da Abanorte, esse quadro deve mudar com uma campanha nacional que está programada com base na recomendação do consumo dos produtos dos nossos pomares. As frutas, além de ser saborosas, contribuem para uma vida saudável.” 

Norte lidera produção
A região Norte lidera o ranking estadual de produção com um volume da ordem de 328,6 mil toneladas em bananais espalhados por 41,4 mil hectares, sendo 90% ocupados pela variedade prata e o restante pela caturra. 

O Sul de Minas ocupa a segunda posição com 115,5 mil toneladas de banana em cerca de 11,0 mil hectares. Em seguida vêm a região do Rio Doce e a Zona da Mata, com safras estimadas de 45,3 mil toneladas e 41,1 mil toneladas, respectivamente. As áreas plantadas em cada uma dessas regiões são da ordem de 3,9 mil hectares.

Fonte: Sec. Agricultura de MG
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Momento de recuperação para o boi



Mercado do boi gordo em recuperação, com reajustes em oito praças no levantamento de quarta-feira, dia 11 de abril.

Dentre elas, as altas ocorreram no Mato Grosso do Sul e Goiás, onde frigoríficos paulistas costumam se abastecer.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo a referência está em R$97,00/@, à vista, com a escala média de abate atendendo entre três e quatro dias.

Boa parte dos frigoríficos que possuem programações mais avançadas opta por reduzir o ritmo das compras ou ofertar valores abaixo da referência, para melhor avaliar o mercado da carne nesta virada de quinzena.

Ainda no levantamento de 11/4, houve relatos de boas compras no dia anterior. Isto deve ajudar a segurar o volume de negócios nos próximos dias para algumas empresas.

Porém, na média, a tendência é de preços firmes.

Para o atacado de carne com osso houve alta para várias peças. O reajuste do boi casado foi puxado, principalmente, pela demanda do dianteiro.

Fonte: Scot Consultoria
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Dow AgroSciences lança o POWERCORETM, tecnologia inovadora no controle das principais pragas do milho



Tecnologia permitirá um refúgio de apenas 5% da área 

Empresa comercializará primeiro evento em milho com cinco genes estaqueados aprovado no Brasil contra as principais pragas e plantas daninhas desta cultura. Alia também a tolerância ao glifosato e glufosinato.

Tecnologia permitirá um refúgio de apenas 5% da área.

Com o PowercoreTM, estima-se um aumento na produtividade nas lavouras de milho entre 5% e 10%, dependendo do nível tecnológico da lavoura e condições climáticas.

A Dow Agrosciences traz em primeira mão ao mercado brasileiro POWERCORETM, tecnologia inovadora para o controle das principais pragas do milho. Com um período de desenvolvimento de aproximadamente oito anos, proporcionará um aumento na produtividade das lavouras de milho entre 5% e 10, dependendo do nível tecnológico da lavoura e condições climáticas. 

Com múltiplos modos de ação, POWERCORETM alia o controle de algumas das principais pragas do milho, como a Lagarta-do-cartucho (Spodopterafrugiperda), Broca-do-colmo (Diatraeasaccharalis), Lagarta-da-espiga (Helicoverpazea), Lagarta-elasmo (Elasmopalpuslignosellus) e Lagarta-rosca (Agrotisipsilon), à tolerância a dois tipos de herbicida, o glifosato e glufosinato. 

Esta “trait ou evento biotecnológico” será incorporada em todo o portfolio (híbridos) da Dow AgroSciences  e a comercialização se dará a partir de novembro de 2012 no Brasil e, posteriormente, na Argentina. 

“Esta nova tecnologia é o primeiro evento com cinco genes estaqueados para a cultura de milho aprovado no Brasil pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e ratificado pelo CNBS (Conselho Nacional de Biossegurança), diferencial para a Dow Agrosciences”, afirma Rolando Alegria, Diretor de Sementes e Biotecnologia no Brasil.

De acordo com César Santos, Pesquisador da Dow AgroSciences,“um dos principais diferenciais da tecnologia POWERCORE™ é a inserção de três diferentes proteínas Bt. Com isso, a possibilidade da praga-alvo desenvolver resistência simultânea para essas três proteínas é reduzida drasticamente”. O produto também flexibiliza o manejo de herbicidas, proporcionando ao produtor um melhor manejo de sua lavoura, otimizando maquinário e mão de obra. 

Área de refúgio

O refúgio, plantio de milho convencional em uma lavoura de milho Bt, é essencial e recomendável para que, junto com outras ferramentas, não haja desenvolvimento de resistência por parte das pragas-alvo. O POWERCORE™ traz uma importante diferencial para a cultura de milho, uma vez que, ao contar com três genes estaqueados para controle de pragas, a área de refúgio recomendada passa a ser de 5%, ao invés dos 10% recomendados para outras tecnologias. “Consequentemente, teremos um aumento de produtividade das lavouras brasileiras, numa realidade em que produzir mais, melhor e de maneira sustentável é essencial para o desenvolvimento da agricultura brasileira”, diz Vitor Cunha, gerente de marketing de milho da Dow AgroSciences.

De acordo com pesquisa recente da FAO, até 2050 será necessário produzir 70% a mais de alimentos a fim de alimentar a crescente população mundial. Atualmente, o Brasil já é apontado como o celeiro na produção de alimentos para o mundo.

A Dow AgroSciences concentra investimentos em pesquisa e inovação para colaborar de forma decisiva no aumento da produtividade com soluções que reduzam impactos ao meio ambiente. “Temos o compromisso de trazer novas tecnologias para o agronegócio brasileiro e o POWERCORE™ é um grande passo nesse sentido”, finaliza Rolando Alegria.

A tecnologia multi-evento POWERCORE ™ foi desenvolvida pela Dow AgroSciences LLC e Monsanto.

POWERCORE ™ é uma marca comercial da Monsanto Technology LLC

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Governo prorroga por mais dois meses decreto que suspende multas a desmatadores



Medida é tomada pela quinta vez, em função da indefinição sobre o novo Código Florestal, que deve ser votado no fim de abril

O governo decidiu prorrogar por mais dois meses o decreto que suspende multas a proprietários rurais que desmataram em áreas preservadas, conforme prevê a atual lei ambiental. A informação foi confirmada pela Casa Civil da Presidência da República. A decisão foi tomada na noite desta quarta, dia 11, após reunião da qual participaram a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

De acordo com o órgão, o decreto com a prorrogação será publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União desta quarta. Esta é a quinta vez que o governo prorroga o perdão de multas de proprietários rurais que desmataram em áreas de preservação ambiental, segundo a atual lei ambiental.

A medida foi adotada em junho de 2008, pelo então presidente Luíz Inácio Lula da Silva, impedindo que, por um ano, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) cobrasse multas dos proprietários rurais que desmataram, desde que apresentassem um protocolo de pedido de regularização da reserva legal no órgão ambiental competente.

As críticas de alguns setores, principalmente de ambientalistas, eram de que o governo havia cedido às pressões dos ruralistas. O perdão valeria até 11 de dezembro de 2009. Dias antes, o próprio presidente Lula prorrogou a anistia por mais 18 meses.

No atual governo, o decreto já recebeu duas novas datas de validade. Com a indefinição sobre o novo Código Florestal, a presidenta Dilma prorrogou o decreto de 11 de junho de 2011 para 11 de dezembro de 2011 e, novamente, antes do fim do prazo, estendeu a anistia até 11 de abril de 2012. A apreciação da nova lei na Câmara dos Deputados está marcada para os dias 24 e 25 de abril.

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