segunda-feira, 30 de abril de 2012

Código Florestal do Senado era “mais equilibrado”, diz ministro do Desenv. Agrário



Após as manifestações dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), foi a vez de Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, reforçar o descontentamento do governo com a versão do Código Florestal aprovada pela Câmara na última quarta-feira (25).

Vargas, afirmou nesta sexta-feira (27) que o texto enviado à Câmara pelo Senado não era o “ideal, mas era mais equilibrado”. Responsável pelas políticas voltadas à agricultura familiar, Vargas declarou que o novo projeto não protege os pequenos proprietários.

“Não podemos tratar da mesma forma uma propriedade que tem dez mil hectares e uma propriedade que tem cinco hectares. Esse equilíbrio, numa primeira leitura, não foi dado nesse texto do Código Florestal”, declarou após participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), no Palácio do Planalto.

O ministro não quis comentar se a tendência da presidente seria vetar o texto parcial ou integralmente. Questionado se Dilma temeria uma desmoralização no Congresso caso seu veto seja derrubado pelos parlamentares, Vargas ressaltou que “é extremamente difícil derrubar um veto”.

A crítica às mudanças na legislação ambiental foi reforçada pelo presidente da Contag, Alberto Broch. Na reunião com Dilma, a entidade manifestou descontentamento com dois pontos: a anistia aos produtores que desmataram ilegalmente até 2008 e a não-diferenciação entre pequenos e grandes produtores. “Não se pode colocar numa legislação agrária como se todo mundo fosse igual”, declarou.

Fonte: Valor Econômico
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BB espera contratar R$ 600 milhões em negócios na Agrishow 2012



O Banco do Brasil participa da 19ª Agrishow, durante os dias 30 de abril e 4 de maio, em Ribeirão Preto (SP), que, neste ano, espera receber cerca de 150 mil visitantes de mais de 50 países 

O BB estará presente na feira disponibilizando linhas de financiamento direcionadas para produtores rurais de todos os portes e recursos financeiros suficientes para atender toda a demanda que for apresentada. Além disso, o banco contará com um estande com mais de 600 m² no novo padrão visual das agências do BB e com pessoas capacitadas a fim de atuar com prioridade no acolhimento de propostas e na realização dos financiamentos.

A intenção é incrementar em 50% o valor dos financiamentos gerados na feira. Em 2011, foram realizados R$ 393 milhões em financiamentos originados na feira e, para este ano, a expectativa do Banco do Brasil é atingir a marca de R$ 600 milhões de negócios efetivados.

Na agricultura empresarial, as principais linhas disponíveis serão o Pronamp Investimento, o Investimento Agropecuário, o Moderinfra, o BNDES Finame PSI, as linhas do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e o FCO Rural Desenvolvimento Rural. Já, para agricultura familiar, estarão disponíveis as linhas Pronaf Investimento e Pronaf Mais Alimentos.

Segundo o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, "o agronegócio tem se mostrado um setor eficiente, competitivo e importante para o Brasil, e as feiras agropecuárias se constituem em oportunidades fundamentais para a apresentação das inovações tecnológicas que tem impulsionado e continuarão promovendo o crescimento da produtividade brasileira no campo". O Banco do Brasil, que é o maior parceiro do agronegócio brasileiro e o maior financiador da produção de alimentos do Brasil, tem vasto portfólio de linhas de crédito e modelos de relacionamento para atender a agricultores familiares, médios e grandes produtores, cooperativas e agroindústrias.

Fonte: Assessoria de Imprensa BB
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John Deere investe R$ 2,5 milhões em programa da Embrapa



Companhia assinou termo de cooperação técnica para a Rede de Fomento à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

A John Deere assinou com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) um termo de cooperação técnica para a Rede de Fomento à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Os investimentos da companhia serão de R$ 2,5 milhões, em um período de cinco anos.

Segundo Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos para América Latina, a participação da John Deere no projeto vem ao encontro da missão da companhia em oferecer tecnologias produtivas e sustentáveis à agricultura brasileira.

– Diante do aumento da demanda global por alimentos, a John Deere trabalha na busca de tecnologias e sistemas agrícolas que permitam aos produtores obter maior produtividade, sustentar o crescimento da agricultura e preservar os recursos naturais – comenta.

A Rede de Fomento é um conjunto de instituições privadas dispostas a dar apoio ao programa iLPF, contribuindo com a gestão, mediante análise e aprovação dos projetos e atividades que serão financiadas com esses recursos. O alinhamento conceitual está estabelecido no documento intitulado Marco de referência para o Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Para Paulo Herrmann, diretor comercial da John Deere para a América Latina, o Brasil deu um grande passo ao dominar a agricultura tropical por meio de técnicas agrícolas ambientalmente sustentáveis, como o plantio direto e a própria iLPF.

– Precisamos agregar valor às commodities brasileiras. Produzir por este sistema, que gera grãos e carne sem destruir a natureza, é pura sustentabilidade. Trazer conforto animal usando o sistema iLPF, por exemplo, é agregar valor à nossa produção. Esse é o verdadeiro marketing que precisamos levar ao mundo, especialmente por estarmos às vésperas da Rio+20 – ressaltou Herrmann.

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Silvicultura terá espaço especial na Agrotins 2012



O ciclo será composto por seis palestras e encerrado por uma reunião técnica do Grupo de trabalho em Silvicultura

O potencial das florestas plantadas no estado do Tocantins será o destaque do Ciclo de Palestras em Silvicultura que se dará no dia 10 de maio e compõe a programação da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins).

O ciclo será composto por seis palestras e encerrado por uma reunião técnica do Grupo de trabalho em Silvicultura. O trabalho da Embrapa será divulgado na primeira palestra ministrada pelo pesquisador Alisson Moura Santos, da Embrapa Florestas, que está lotado no Tocantins.

Com o tema “Silvicultura no Estado do Tocantins”, a palestra de Santos apresentará o histórico e o estado da arte das florestas plantadas na região e destacará as oportunidades e gargalos do setor.

“O segmento florestal tem apresentado grande crescimento no Tocantins, no entanto, ainda é necessário o desenvolvimento de todo arcabouço tecnológico florestal para o estado,” analisa o pesquisador.

De acordo com Santos, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso estão recebendo grandes investimentos do setor florestal. Esses estados já são considerados a nova fronteira florestal do país especialmente para a produção de eucalipto para a indústria de papel e celulose.

Sob perspectiva de prazos maiores, a seringueira é outra opção interessante para produtores rurais tocantinenses. Nessa área, o analista de crédito do Banco da Amazônia, Romilton Paixão, apresentará os principais benefícios do cultivo, bem como as linhas de crédito disponíveis.

O Governo do Estado do Tocantins, juntamente com o Banco da Amazônia estão elaborando um projeto de incentivo para o cultivo da seringueira. O projeto prevê a liberação de crédito específico para os agricultores familiares interessados na cultura. Está previsto ainda a capacitação dos extensionistas do Ruraltins, a empresa de extensão rural do Estado, com parceria da Embrapa.

Baixa emissão de carbono

Outra vantagem do cultivo de florestas são os incentivos do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que oferece juros subsidiados para o financiamento da produção.

Por isso, o ciclo contará com a palestra do gerente de Negócios do Banco do Brasil, Elondir Biazibetti, que explicará aos produtores o processo de financiamento enquadrado no Programa ABC.

A reunião técnica que encerrará o ciclo será organizada pelo grupo de trabalho em silvicultura, formado em setembro de 2011 durante o Expoflorestas Tocantins. Fazem parte desse grupo órgãos do governo do Estado, empresas privadas e representantes da Embrapa. 

Dentre os itens da pauta, está previsto a formalização do grupo e o levantamento de demandas de pesquisa e desenvolvimento do setor florestal, além da avaliação das possibilidades de parcerias público-privada para a execução das atividades.

O Ciclo de Palestras em Silvicultura será aberto às 9 horas do dia 10 de maio no auditório 5 da Agrotins 2012, feira que será realizada entre os dias 8 e 12 de maio no Centro Agrotecnológico de Palmas (TO). A entrada é franca.

Fonte: Embrapa
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Agrishow inicia otimista



O corte nos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), promovido há um mês pelo governo federal, e a sustentação dos preços das commodities, devem impulsionar os negócios da 19 Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que se inicia hoje (30) e segue até 4 de maio, em Ribeirão Preto (SP). A expectativa do presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Celso Casale, é que haja um incremento de 10% a 15% nas vendas, que atingiram R$ 1,755 bilhão no ano passado. "Se o produtor está capitalizado, ele sabe da necessidade de melhorar a produtividade, e a mecanização é uma das formas de fazer isso." O executivo acredita que, mesmo com a quebra de safra na região Sul do país devido à estiagem, a tendência para este ano é de crescimento nas vendas internas do setor em até 30% frente aos R$ 10 bilhões registrados no ano passado. E aposta que, após a lição com a seca, muitos agricultores devam investir em irrigação para serem menos reféns do clima. Nem o alto endividamento dos agricultores do Centro-Oeste tira a confiança dos organizadores. 

Após a ampliação do parque onde ocorre a Agrishow em quase 40 mil metros quadrados, neste ano, o número de expositores será quase 20% superior aos 765, oriundos de 45 países, da edição passada. Segundo o diretor da feira José Danghesi, o público deve crescer na mesma proporção. Em 2011, a feira atraiu 146,8 mil visitantes de 50 países, mas, principalmente, das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Conforme Danghesi, a Agrishow, principal exposição do setor agropecuário na América Latina, é o termômetro da agricultura brasileira e a chance de o produtor se atualizar. Os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, confirmaram presença para a abertura do evento, nesta segunda-feira. Durante a semana, as equipes de montagem de estandes tiveram de trabalhar dobrado para recuperar os estragos de um vendaval que feriu 15 pessoas. 

2012 em números: 
  • São 23 setores, entre eles, agricultura de precisão, produção de biodiesel, sementes e softwares; 
  • 780 expositores; 
  • Em média, a feira recebe 30 mil pessoas/dia; 
  • No ano passado, participaram 38 novas empresas nacionais e 22 estrangeiras.


Fonte: Correio do Povo
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Mercado brasileiro de biodiesel ficará mais atrativo para Europa, prevê embaixador da Espanha



O Brasil pode vender mais combustível aos países europeus após a estatização da empresa YPF pelo governo argentino

O Brasil pode vender mais combustível aos países europeus após a estatização da empresa YPF pelo governo argentino, avaliou netsa sexta-feira (20) o embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de la Cámara. Acho que os europeus vão comprar mais biodiesel do Brasil. Acho que essa é uma oportunidade para o Brasil vender produtos agrícolas, como soja, além de biocombustíveis e ferro, disse.

De la Cámara disse ainda que a decisão da Argentina de expropriar os 51% das ações da YPF de propriedade da petrolífera espanhola Repsol pode impactar negativamente nos investimentos estrangeiros no país, o que inclui, na sua avaliação, a empresa brasileira Petrobras. Acredito que a Petrobras e qualquer outro investidor estrangeiro vai pensar muito antes de investir na Argentina, opinou.

O embaixador espanhol ressaltou que entende a cautela do governo brasileiro de evitar a comentar o assunto. São países vizinhos, parceiros comerciais. O Brasil tem de ser neutro.

A embaixadora da delegação da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias, espera que a decisão do governo argentino não afete as negociações que ocorrem entre os 27 países membros da União Europeia e os parceiros do Mercosul. Nos preocupa esse caminho seguido pela Argentina. Mas isso não vai interromper as negociações que estamos fazendo entre Mercosul e União Europeia. O que a Argentina fez foi isolado, disse.

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