sexta-feira, 11 de maio de 2012

Produtores querem limites nos royalties para transgênicos



Em debate na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) nessa quinta-feira (10), representantes dos produtores de soja e de sementes defenderam regras mais claras para cobrança de royalties para biotecnologias, em especial para sementes transgênicas.

Segundo explicou Glauber Silveira da Silva, presidente da Associação dos Produtores de Soja, os royalties são cobrados na compra da semente geneticamente modificada e também na entrega da colheita, havendo confisco de parte da produção.

– As empresas auditam e fiscalizam a cobrança de royalties – protestou ele, ao defender a uniformização do processo de remuneração aos detentores de patentes de sementes. 

O presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso, Pierre Narie Jean Patriat, apontou o domínio que as empresas que controlam os transgênicos exercem sobre os produtores. As empresas, explicou ele, licenciam a produção de variedades de interesse do setor produtivo, mas apenas as opções disponibilizadas pelas corporações.

Em 2005, apenas um quarto da soja produzida no Brasil era transgênica. A situação hoje se inverteu e 82% da soja brasileira já são geneticamente modificados. No milho, o transgênico já chega a 67% da produção e no algodão, a 32% do total. No conjunto, o Brasil é o segundo no uso de sementes geneticamente modificadas, no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Escolha limitada

Glauber da Silva e Pierre Patriat discordaram da alegação de Ivo Carraro, diretor da Associação Brasileira de Sementes e Mudas, de que há liberdade de mercado, tendo o produtor amplo direito de escolha, o que também foi rebatido pelo senador Blairo Maggi (PR-MT).

– O mercado não é tão livre assim – disse o parlamentar, que defende o pagamento de royalties, mas de forma justa. Ele defendeu a revalidação das patentes, para avaliar se a tecnologia oferecida continua viável, justificando a remuneração de seus detentores. 

Fundo

Para desonerar os produtores, Irineu Orth, presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul, sugeriu a criação de fundos que remunerem detentores de patentes, pesquisadores e produtores de sementes. Seria um fundo para cada uma das commodities, abastecido por 0,5% do valor obtido na comercialização e administrado por representantes do governo federal e de entidades nacionais representativas de cada cultura.

A medida teria o objetivo de evitar conflitos judiciais como o relatado no início do debate pelo presidente da CRA, Acir Gurgacz (PDT-RO), entre a empresa Monsanto e produtores do Rio Grande do Sul, quando a Justiça Federal considerou abusiva a cobrança da taxa tecnológica sobre a comercialização da soja transgênica.

Pesquisa e segurança alimentar

Os participantes da audiência pública foram unânimes na defesa da pesquisa nacional em biotecnologia, como condição para o país competir com as multinacionais. Na opinião de Blairo Maggi, o governo deve reforçar o orçamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), responsável pelo conhecimento necessário ao avanço do agronegócio brasileiro. Kátia Abreu (PSD-TO) concordou com o colega.

– Um país que não tenha seu próprio patrimônio intelectual, que não tenha uma corporação forte em pesquisa, de acordo com seus climas, com suas terras, é um país que tende a ir para o atraso – frisou a parlamentar, sendo apoiada por Casildo Maldaner (PMDB-SC).

O representante da Embrapa, Felipe Teixeira, reconheceu a importância das investigações em biotecnologias, mas ressaltou a necessidade de se manter também a pesquisa sobre variedades convencionais. Ao concordar, Blairo Maggi disse que o país deve conservar um banco de germoplasma, necessário à segurança alimentar. O senador alertou para o fato de as multinacionais exigirem que o produtor de sementes deixe de produzir variedades convencionais como condição para o licenciamento da produção de sementes modificadas.

– Aí é que mora o perigo, da força que tem essa tecnologia de impedir que os sementeiros possam reproduzir as sementes convencionais. Isso é um monopólio, um crime contra o país, que precisa ser denunciado – disse Blairo Maggi.

Sobre esse assunto, o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtos de Grãos não Geneticamente Modificados, César Borges Sousa, lembrou que os produtores já enfrentaram a falta de oferta de sementes não transgênicas e hoje se destacam no mercado mundial. 

– O Brasil é líder mundial de soja convencional. 50% do farelo de soja exportado pelo Brasil são provenientes de soja não transgênica.

Em resposta a Ana Amélia (PP-RS), Souza informou que o custo de produção e a produtividade da soja transgênica e da convencional estão muito próximos.

Fonte: Agência Senado
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Análise de Mercado - 11 de Maio de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

A Rússia voltou a ser o principal comprador de carne suína brasileira em abril, com uma participação de 29,15 por cento do total exportado, disse a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) nesta quarta-feira.

No mês passado, foram exportadas 13,9 mil toneladas do produto brasileiro à Rússia, ou quase metade do total que o Brasil exportou aos russos no primeiro quadrimestre.

"A melhora nas vendas ocorreu após quatro frigoríficos brasileiros terem sido aprovados para exportação, em meio a um embargo imposto por Moscou aos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, há onze meses", afirmou a Abipecs em nota.

De janeiro a abril deste ano, o Brasil vendeu 30,29 mil toneladas ao mercado russo, ainda uma queda de 55,59 por cento em volume na comparação com o mesmo período de 2011, quando não havia o embargo.

"O site do serviço de Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia continua a publicar informes negativos, sendo impossível prever um resultado que restabeleça as vendas (totais) para aquele mercado no curto prazo", ponderou a Abipecs em nota.

Apesar da recuperação russa em abril, as exportações totais do produto brasileiro registraram queda de 6,3 por cento em volume, ante o mesmo mês de 2011. Em volume, as vendas somaram 47,73 mil toneladas, ou 125,22 milhões de dólares - quase 14 por cento abaixo da receita em abril do ano passado.

No acumulado do ano, de janeiro a abril, os embarques subiram 1,39 por cento, para 171,46 toneladas, porém a receita registrou queda de 3,5 por cento em relação aos quatro primeiros meses de 2011. (Suino.com)

GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,30
RS R$2,36
SC R$2,00
PR R$2,05
MS R$1,90
MT R$2,12

Frango vivo

Na última segunda-feira, 8, "press-release" da Embrapa Suínos e Aves publicado entre os "clippings" observava que, dois meses atrás, produzir frango ficou 4,29% mais caro um índice de incremento ocorrido em apenas um mês, ou seja, de fevereiro para março. 

Curiosamente, quem aplicar o mesmo raciocínio ao preço recebido pelos criadores pelo frango vivo, irá constatar que em março o valor médio do produto foi quase 12,5% superior ao do mês anterior. Mas – eis a pergunta crucial – esse ganho persiste no decorrer do tempo?

Para procurar responder a essa questão, o AviSite comparou o Índice do Custo de Produção de Frango da Embrapa Suínos e Aves (identificado pela sigla ICPFrango) com o preço recebido pelos produtores de frango no interior paulista, igualando esses preços em "100" em janeiro de 2010, como foi feito com o ICPFrango. 

O resultado pode ser melhor visualizado na tabela e gráfico abai xo. Mas o que se destaca, em síntese, é que enquanto o custo de produção evoluiu mais de 42% nos últimos 27 meses, o preço ao produtor apresentou variação pouco superior a 13%.

Note-se, a propósito, que entre novembro e dezembro de 2011, custo e preço apresentaram evolução muito próxima, o que significa que a remuneração recebida acompanhou o aumento de custos. Mas isso se perdeu em 2012, pois enquanto o custo permaneceu em evolução, o preço recebido sofreu fortíssima desvalorização. 

Apesar da ligeira recuperação em março, é provável que essa situação tenha se deteriorado ainda mais de lá para cá, pois enquanto o preço médio pago pelo frango vivo apresenta, até agora, recuo de mais de 5% em relação à média de março, há indicações de que o custo de produção aumentou cerca de 20% nos últimos dois meses. (Avisite)

SP R$1,70
CE R$2,40
MG R$1,80
GO R$1,75
MS R$1,75
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,65

Ovos

Finalmente, mas muito tarde, os informativos ajustam os preços dos ovos e admitem demanda forte e mercado sem ofertas.

Esta realidade já vem acontecendo há alguns dias e o produtor não está conseguindo atender ao mercado.

Mais um fator interessante no momento: as exportações de ovos estão em ritmo muito bom. (Com Informações do Mercado Ovo)

Ovos brancos
SP R$45,00
RJ R$49,50
MG R$52,00

Ovos vermelhos
MG R$55,00
RJ R$50,50
SP R$46,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 93,27, com a variação em relação ao dia anterior de -0,20%.  A variação registrada no mês de Maio é de -0,68%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,90.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$90,00
Goiânia GO R$89,00
Dourados MS R$88,00
C. Grande MS R$90,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$86,50
Marabá PA R$88,00
Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 63,75. O mercado apresentou uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 0,89%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,74. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$61,00
Goiás - GO (média estadual) R$58,00
Mato Grosso (média estadual) R$55,50
Paraná (média estadual) R$63,75
São Paulo (média estadual) R$63,74
Santa Catarina (média estadual) R$55,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$56,00
Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 24,68 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,20% em relação ao dia anterior e de 1,19% no acumulado do mês de Maio.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,68. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$18,50
Minas Gerais (média estadual) R$21,00
Mato Grosso (média estadual) R$18,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
Paraná (média estadual) R$24,00
São Paulo (média estadual) R$24,68
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
Santa Catarina (média estadual) R$26,00

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Importações de leite em pó caem 34% em abril



A balança comercial de lácteos em abril apresentou um déficit de 9.237 toneladas, 40% mais baixo quando comparado com o mês passado. Considerando o dado em valor, o déficit foi de 34 milhões de dólares, como pode ser observado na tabela 1.

Tabela 1: Balança comercial de lácteos - abril de 2012


Em relação ao mesmo período do ano anterior, as importações de produtos lácteos em volume foram 13% superiores, com 1500 toneladas importadas a mais do que em abril de 2011. Quando analisamos o valor em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para produzir um quilo de determinado produto), foram importados 79,16 milhões de litros de leite em abril, 26% a menos do que mês passado e 10,3% a menos que a quantidade internalizada em abril de 2011, que na época totalizou 88,21 milhões de litros, como pode ser visto no Gráfico 1. Essa inconsistência entre volume e equivalente leite pode ser explicada pelo volume superior em 2012 de soro e leite fluido que possuem pequeno impacto na conversão em equivalente leite, mas são contabilizados na quantidade importada.

Gráfico 1. Quantidade de equivalente leite importada mensal


O volume total de produtos lácteos internalizados foi de 13.093 toneladas, o que representou o montante de 46,182 milhões de dólares. O produto de maior impacto nas importações é o leite em pó (incluindo o integral e desnatado), com 5.875 toneladas, 34% a menos do que em março. 

No mês passado o Chile apresentou um aumento expressivo como exportador de leite em pó para o Brasil, mas agora em abril o cenário já apresenta uma participação chilena mais tímida, de 15%, colocando 876 toneladas do produto. Em compensação, o Uruguai voltou a aumentar sua participação e foi responsável 2.806 toneladas importadas. A Argentina reduziu sua participação nas importações de leite em pó, enviando 2.193 toneladas, valor dentro da cota estipulada entre os países de 3.600 toneladas mensais. 

Quanto às exportações, houve aumento de 10% em relação ao mês passado, totalizando um valor de 3.856 toneladas e R$ 12,16 milhões de dólares, com grande destaque para o leite condensado.

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Safra de café poderá ser a maior da história



Brasil. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o produto pode chegar ao número de 50,45 milhões de sacas de 60 quilos, ultrapassando a safra de 2002/2003 que é a atual recordista
A safra 2012 de café deve chegar a 50,45 milhões de sacas de 60 quilos, de acordo com o segundo levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado hoje (10). O resultado é 16% maior que o da safra anterior (43,48 milhões de sacas) e supera o recorde do ciclo 2002/2003, quando foram produzidos 48,48 milhões de sacas.

Segundo a Conab, o aumento da produção se deve principalmente à alta bienalidade, já que a cultura do café se caracteriza pelo revezamento de um ano de alta produção com outro de produção menor, e ao investimento realizado pelo produtor na lavoura. Na comparação com 2009, último ano de alta bienalidade, a safra atual deve crescer 4,09%.

O café arábica deve representar 75,6% da produção, com 38,13 milhões de sacas. Minas Gerais é o maior produtor, com 26,34 milhões de sacas. A safra de café conilon tem o Espírito Santo como principal produtor, com 9,36 milhões das 12,31 milhões de sacas produzidas no país.

A área plantada com o produto cresceu 3%, passando de 2,278 milhões de hectares em 2011 para 2,346 milhões, um aumento de 68 mil hectares. Minas Gerais tem 1,219 milhão de hectares plantados com café e o Espírito Santo, 492 mil hectares. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 28 de abril com visitas dos técnicos da Conab aos estados produtores.
  
Fonte: Agência Brasil
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Argentina fixa importação de carne suína brasileira em 2,2 mil toneladas mensais



Acordo terá prazo de um ano, valendo a partir de maio

O governo da Argentina fixou em 2,2 mil toneladas por mês a cota de importação de carne suína brasileira. De acordo com a Agência Estado (AE), o país condicionou a reabertura do mercado ao cumprimento de, pelo menos, dois dos requisitos exigidos pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, à indústria argentina: que as empresas exportem o mesmo valor importado e que apresentem listas de preços praticados no mercado doméstico. Segundo a AE, o acordo terá prazo de um ano, contando a partir deste mês, com revisão prevista em três meses.

O acordo para fixar a cota havia sido antecipado pela Agência Estado na semana passada, mas não atende às necessidades dos exportadores brasileiros já que o volume liberado é inferior ao esperado e se destina a todos os países, ainda que 80% das importações argentinas do setor venham do Brasil.

O ministro de Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro Filho, havia negociado com o ministro argentino Norberto Yauhar uma cota de entre 3 mil a 3,5 mil toneladas por mês. Porém, Moreno só aceitou um total anual de 26,4 mil toneladas de carne in natura e toucinho. O volume representa uma redução de 20% do que a indústria importou no ano passado e não poderá incluir nenhum produto industrializado, o que prejudica os exportadores brasileiros de frios e embutidos. No que diz respeito aos produtos industrializados, Moreno permitirá a entrada de um último carregamento de 60 toneladas de presunto cru espanhol, que se encontra no porto.

Embora esteja disposto a reabrir o mercado argentino que está fechado desde fevereiro, Moreno deu um prazo de sete dias para que a indústria apresente suas listas de preços aplicadas no mercado local e o compromisso de exportação. A indústria que não cumprir o prazo e os requisitos não poderá importar.

Os representantes da indústria estão otimistas sobre a reabertura do mercado, mas se mostram preocupados sobre a viabilidade de manter o acordo com o secretário Moreno. Os fabricantes de frios e embutidos argentinos não têm produção excedente para exportação. Por isso estão procurando exportadores de vinhos, queijos e outros produtos para formar alianças.

O acordo entre os frigoríficos e produtores foi entregue ao secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, na quarta da semana passada, dia 2. Porém, o funcionário solicitou a inclusão no texto de um compromisso por parte da indústria de compensar as importações com exportações no mesmo valor.  Moreno também pediu que o acordo explicitasse a proibição de importar produtos terminados e carne com osso e estabelecesse a obrigatoriedade do setor de apresentar listas de preços à Secretaria.

O texto incluiu ainda a proibição de importar tripas de bovinos para estimular a produção local. O principal fornecedor de tripas para o país é o Paraguai, que será afetado pela medida. A indústria e os produtores tiveram que reduzir as diferenças para chegar a um consenso sobre o volume de importação porque os frigoríficos trabalham com 25% de sua capacidade e a produção nacional de suínos não é suficiente para atender a demanda interna.

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Frente fria traz chuva generalizada para boa parte do país nesta sexta



Na maior parte do Nordeste, sexta tem previsão de tempo seco e ensolarado; veja como fica o tempo em todo o país nos próximos dias

CONFIRA A PREVISÃO PARA SEXTA, DIA 11

SUDESTE

Na sexta, uma frente fria chega ao Sudeste provocando chuva generalizada, mas com baixo acumulado sobre o oeste de São Paulo. Apesar do baixo acumulado, a Somar alerta para o risco de granizo à noite. Já na maior parte da região, o tempo permanece seco e apenas com aumento da quantidade de nuvens. O frio da madrugada diminui em relação ao dia anterior, mas mesmo assim, esperam-se mínimas inferiores aos 15°C em boa parte dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, além do interior do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

A temperatura máxima continua subindo, chegando aos 30°C no noroeste de São Paulo, oeste e norte de Minas Gerais e no norte do Espírito Santo. No Rio de Janeiro, a máxima chega aos 27°C na maior parte dos municípios.

SUL

Na sexta, a frente fria ganha força e passa a causar chuva generalizada sobre a região Sul. Apenas a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai deve ter um dia com tempo seco. Chove forte no centro e oeste do Paraná, no oeste de Santa Catarina e no centro e norte do Rio Grande do Sul, com acumulado de mais de 20mm (inclusive em Porto Alegre).

Os ventos perdem força no Rio Grande do Sul, mas as rajadas entre 50km/h e 60km/h devem ser sentidas no oeste do Paraná e de Santa Catarina entre a tarde e noite desta sexta-feira. Além de tudo, há risco de granizo a partir da noite em boa parte do interior do Paraná, Meio Oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.

O avanço de uma massa de ar polar causa declínio da temperatura mínima em toda a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, com mínima entre 9°C e 15°C. Já em Santa Catarina e no Paraná, a temperatura mínima permanece estável. À tarde, a máxima entra em declínio em grande parte da Região Sul. Apenas em partes do norte do Paraná e oeste do Rio Grande do Sul, os termômetros ainda chegam aos 27°C. Na Campanha Gaúcha, a máxima não passa dos 21°C.

CENTRO-OESTE

A partir da sexta, uma frente fria chega ao Centro-Oeste, trazendo chuva generalizada ao Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso. O acumulado passa dos 20mm ao longo de toda a fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Os ventos ganham força e as rajadas oscilam entre 50km/h e 60km/h no sudoeste de Mato Grosso do Sul pela manhã.

À noite, as rajadas de mais de 50km/h serão sentidas em todo o centro, oeste e sul do Estado. Além de tudo, há grande potencial para granizo em todo o centro e sul de Mato Grosso do Sul entre a tarde e noite. O frio da madrugada diminui cada vez mais e a mínima fica acima dos 20°C no noroeste de Mato Grosso e oscila entre 15°C e 18°C no Distrito Federal e no centro e leste de Mato Grosso do Sul.

Já durante a tarde, por conta do dia chuvoso, a temperatura máxima não passa dos 24°C no sul de Mato Grosso do Sul. Na maior parte do Centro-Oeste, no entanto, o calor prossegue, com máxima de mais de 33°C no noroeste de Mato grosso e mais de 30°C no noroeste de Goiás.

NORDESTE

A sexta tem previsão de tempo seco e ensolarado em boa parte do Nordeste. A chuva atinge apenas o norte da região, além de parte do litoral da Bahia. Chove forte entre a costa do Maranhão e do Ceará, com potencial para alagamentos em São Luís e Fortaleza.

A temperatura permanece baixa no Planalto da Conquista, no sul da Bahia, com mínima entre 12°C e 15°C. Entretanto, na maior parte da Região, a temperatura varia entre 18°C e 24°C. À tarde, a máxima passa dos 30°C no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e norte da Bahia.

NORTE

Na sexta, a migração da umidade da Amazônia favorece o retorno da chuva ao Estado do Acre. Além dele, também chove em Rondônia, Amazonas, Roraima, norte do Pará e Amapá, com risco de chuva forte ao longo do litoral da região. Já em Tocantins e no centro e sul do Pará, o tempo permanece seco e ensolarado.

A temperatura mínima volta a subir no Acre e a maior parte da região deve ter termômetros oscilando entre 18°C e 24°C nas primeiras horas do dia. À tarde, a máxima excede os 33°C no centro e sul do Pará e do Amazonas, norte de Tocantins, Acre e Rondônia.

CONFIRA A PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

No sábado, a frente fria avança pelo Sudeste, provocando chuva em todo o Estado de São Paulo, oeste e sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro. Chove forte no oeste de São Paulo, com acumulado de mais de 20mm. Além da chuva, há previsão de vendavais, com rajadas entre 70km/h e 80km/h no centro e sul de São Paulo pela manhã.

No fim do dia, a previsão é de rajadas entre 50km/h e 60km/h no nordeste de São Paulo, Rio de Janeiro e no leste e sul de Minas Gerais. Além de tudo, há risco de queda de granizo em todo o centro e oeste de São Paulo e no sudoeste de Minas Gerais pela manhã. Já entre a tarde e noite, o potencial para granizo aumenta sobre o nordeste de São Paulo, interior do Rio de Janeiro e oeste e sul de Minas Gerais.

Com relação à temperatura, o frio da madrugada diminui consideravelmente em todo o Sudeste, mas mesmo assim, a mínima chega aos 9°C no sul de Minas Gerais. À tarde, a máxima não passa dos 24°C na maior parte do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro, porém alcança 33°C no norte de Minas Gerais e 30°C no norte do Espírito Santo.

Já no domingo, a chuva se espalha por boa parte do Sudeste e o acumulado chega aos 30mm no norte de São Paulo, centro e sul de Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo. No decorrer da próxima semana, o tempo volta a abrir no Estado de São Paulo, porém há previsão de chuvas fortes e generalizadas sobre o Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O acumulado pode chegar aos 100mm na costa, entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo.

SUL

No sábado, o destaque passa a ser o frio. A temperatura despenca em boa parte da região, com mínima entre 6°C e 9°C no interior do Rio Grande do Sul, centro de Santa Catarina e sul do Paraná. À tarde, a máxima não passa dos 15°C em alguns municípios da Campanha Gaúcha e dos 18°C no Meio Oeste de Santa Catarina. Apenas no norte do Paraná, ainda faz calor de 27°C.

A frente fria ainda causa chuva com baixo acumulado sobre boa parte do Paraná e norte de Santa Catarina preferencialmente pela manhã. O sábado será ventoso em toda a região Sul. Pela manhã, destacamos as rajadas de mais de 70km/h sobre o leste e norte do Paraná e no sul do Rio Grande do Sul. Entre a tarde e noite, as rajadas passam dos 50km/h ao longo da costa de Santa Catarina e em boa parte do centro, leste e sul do Rio Grande do Sul. A agitação marítima aumenta consideravelmente entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul a partir da noite do sábado.

No domingo, o tempo abre na maior parte da região Sul e a temperatura despenca ainda mais. Esperam-se mínimas entre 3°C e 6°C na maior parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e no sul do Paraná. Na Serra Geral, a mínima chega a 0°C com formação de geadas. Não há expectativa de geadas nas áreas produtoras de café, laranja, cana-de-açúcar e milho do Paraná. No decorrer da próxima semana, o tempo permanece seco e frio em boa parte da região Sul.

CENTRO-OESTE

No sábado, a frente fria causa chuva generalizada sobre Mato Grosso do Sul, centro e sul de Mato Grosso e oeste e sul de Goiás. Chove forte, com acumulado de mais de 20mm, em todo o centro e norte de Mato Grosso do Sul e sul de Mato Grosso. Os ventos continuam fortes, com rajadas de mais de 50km/h em todo o centro e leste de Mato Grosso do Sul pela manhã. Há potencial para granizo no norte de Mato Grosso do Sul, sudoeste de Goiás e sul de Mato Grosso pela manhã.

À noite, o risco será maior ao longo da divisa de Mato Grosso com Goiás. O frio da madrugada diminui cada vez mais e a mínima oscila entre 18°C e 21°C na maior parte da região. Apenas no extremo sul de Mato Grosso do Sul, uma massa de ar polar gera mínima de 15°C pela manhã. À tarde, o calor predomina em Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás e norte de Mato Grosso do Sul, com máxima em torno dos 30°C em vários municípios. Apenas no sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul, a temperatura fica mais baixa, não passando dos 24°C.

No domingo, a chuva atinge todo o centro e norte de Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, centro e sul de Goiás e oeste, sul e leste de Mato Grosso. Destaca-se o acumulado em torno dos 50mm no norte de Mato Grosso do Sul. No decorrer da próxima semana, retorna o tempo seco para boa parte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, porém a chuva prossegue sobre Goiás e Distrito Federal.

NORDESTE

No sábado, o tempo ainda permanece seco e ensolarado em boa parte do Nordeste. A chuva concentra-se apenas sobre o norte da Região, sendo intensa no litoral do Maranhão, inclusive em São Luís. A temperatura mínima oscila entre 18°C e 21°C na maior parte da Região.

À tarde, a máxima passa dos 30°C no Maranhão, Piauí, Ceará, norte e oeste da Bahia e no interior do Rio Grande do norte, Paraíba e Pernambuco. A previsão para o fim de semana é de tempo seco e ensolarado em boa parte do Nordeste. No decorrer da próxima semana, um nova frente fria e áreas de instabilidade favorecem o retorno da chuva para vários Estados do Nordeste, porém ela será isolada e com baixo acumulado.

NORTE

Sábado com pancadas de chuva alternadas com períodos de melhoria em Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, centro e norte do Pará e Amapá. Os temporais concentram-se sobre a costa da Região, entre o Pará e Amapá. Já em Tocantins e no sul do Pará, o tempo permanece seco e ensolarado. A temperatura permanece elevada, com mínima acima dos 20°C e máxima de mais de 33°C no sul do Pará e do Amazonas e em boa parte de Rondônia.

No fim de semana, destaca-se a chuva forte prevista para a costa da Região Norte. No decorrer da próxima semana, além da costa da Região, chove forte sobre Roraima e Amazonas.

Fonte: Somar
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