terça-feira, 29 de maio de 2012

Porto de Santos é a rota principal de escoamento do MT



O porto de Santos segue como principal destino da soja mato-grossense para o exterior, segundo o MDIC 

De janeiro a abril 2,740 milhões de toneladas foram enviadas para o local, o volume é 32,1% superior as 2,074 milhões do ano passado no período. Somente em abril foram 622,4 mil toneladas, volume 56,9% inferior as 1,444 milhões de março e 47,1% menor que abril de 2011 quando 1,176 milhões de toneladas foram escoados.

Conforme a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), os embarques de soja brasileira cresceram mais de 74% somente no primeiro trimestre deste ano, frente 2011, no porto de Santos. O volume chega a quase 4,5 milhões de toneladas. A companhia salienta que a demanda está mais concentrada neste momento em função do temor pela falta do grão nos próximos meses, em virtude a quebra da safra, cuja retração nacional foi de 11,5%, de 75,3 milhões para 66,6 milhões. 

Para a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), os incrementos nos envios significam um sinal de alerta, pois os efeitos da quebra da safra nacional sobre as exportações deverão começar a ser percebidas de modo mais acentuada no segundo semestre. 

Já o porto de Paranaguá (PR) surge em seguida com 555,9 mil toneladas, 61,9% a mais que as 343,2 mil de 2011 no primeiro quadrimestre. O porto de Manaus, muito utilizado pelas regiões oeste e norte de Mato Grosso, escoou 538,98 mil toneladas de soja mato-grossense, volume 96,1% superior as 274,80 mil toneladas do período em 2011.

Fonte: Folha do Estado
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Faltará alimento agroecológico na Cúpula dos Povos



O aumento no número de participantes superou expectativa dos organizadores do evento que é parte da Rio+20

O aumento no número de participantes da Cúpula dos Povos superou a expectativa inicial da organização e vai inviabilizar parte de um dos principais projetos de seus idealizadores: o fornecimento de alimentação agroecológica gratuita durante todos os dias do evento, entre 13 e 22 de junho, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. A Cúpula é parte da Rio+20. 

A estrutura inicialmente projetada contemplava até 10 mil participantes. Hoje, com mais de 23 mil inscritos, a Cúpula trabalha com alternativas para que pelo menos parte da estratégia seja concretizada. "O que tínhamos no início, de total abastecimento por meio da pequena agricultura, não conseguiremos cumprir. A pequena agricultura tem essa potencialidade, mas a nossa estrutura não", disse Marcelo Durão, representante da Via Campesina e integrante do Grupo de Articulação da Cúpula. 

A alimentação agroecológica é uma das principais bandeiras dos movimentos sociais ligados às questões agrícolas, que propõem uma produção baseada na agricultura familiar e sem a utilização de agrotóxicos ou outros agentes químicos. Buscam também evitar o desmatamento de grandes áreas para a produção em larga escala, característica do agronegócio brasileiro. 

Em vez de oferecer três refeições diárias, os organizadores distribuirão café da manhã e lanche da tarde para todos os participantes alojados nos cinco acampamentos montados no Sambódromo, na Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Estação Ferroviária Leopoldina e em dois Centros Integrados de Educação Pública (Cieps). O custo estimado é de R$ 2,5 milhões, 25% do orçamento total da Cúpula.

A organização busca então o que chama de estratégia combinada: enquanto uma parcela da alimentação será oferecida por meio de organizações de economia solidária, na qual está a agricultura familiar, os participantes serão direcionados para os restaurantes próximos aos alojamentos e ao Aterro.

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Publicação do Novo Código Florestal no Diário Oficial da União




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Marfrig reabrirá 3 plantas aumentando em 10% sua capacidade de abate, para 13,5 mil/dia



Em meio ao cenário de maior oferta de gado no Brasil, o Marfrig confirmou em coletiva de imprensa (28/mai) os planos de retomar as operações de três unidades de abate ainda neste trimestre, ampliando em mais de 10% sua capacidade total de abate no país, estimada em 13,5 mil cabeças por dia.

De acordo com o CEO da Marfrig Beef – divisão de negócios de bovinos da empresa -, James Cruden, a reabertura das três unidades elevará em 2 mil cabeças por dia os abates da companhia no Brasil – a capacidade total dos três frigoríficos é de 3,15 mil cabeças por dia. No primeiro trimestre deste ano, a Marfrig abateu 522,1 mil cabeças, com a utilização de 65% de sua capacidade instalada.

Cruden disse que a reabertura das unidades teve início há mais de uma semana, com a retomada das operações de abate no frigorífico de Pirenópolis (GO). Com a retomada da unidade goiana, o próximo passo da Marfrig, explicou Cruden, será a reabertura da frigorífico de Porto Mortinho (MS), previsto para as próximas semanas. E, ainda neste segundo trimestre, a companhia deve inaugurar uma planta localizada em Tucumã (PA).

Com a retomada dos três frigoríficos, a Marfrig permanecerá com outras cinco unidades fechadas, “e três dessas fábricas dificilmente voltam a operar”, afirmou o executivo. Segundo Cruden, a pequena capacidade de abate (1,4 mil cabeças) das unidades de Ariquemes (RO), Goianira (GO) e Mãe do Rio (PA) inviabiliza a retomada de suas operações.

Fonte: Valor Econômico
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Supersafra traz preocupação para produtores e indústria da laranja



Além do excesso de produção, estoques estão elevados nas processadoras e exportação cai.

Uma estimativa divulgada ontem pela CitrusBR, que representa a indústria exportadora de sucos, prevê um excedente de 83 milhões de caixas de laranja de 40,8 kg na safra 2012/13. A combinação entre queda nas exportações, estoque elevado de suco nas indústrias e safra grande pode fazer com que quase um quarto da laranja da atual temporada fique no pomar.
    
A situação crítica motivou a convocação de uma reunião de emergência, amanhã, no Ministério da Agricultura, para discussão do problema,com a participação de representantes da indústria, de produtores e também do governo.Entre as medidas discutidas estarão o pedido de prorrogação da linha especial de crédito para financiar a estocagem  de suco e a participação da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) na compra da fruta. Outro objetivo é incentivar o consumo interno "in natura", já que a indústria diz que a fabricação de suco não vai absorver toda a produção.Segundo a estimativa da CitrusBR, a indústria terá capacidade para processar apenas 247 milhões de caixas da safra, prevista em 364 milhões. Se o consumo "in natura" se mantiver na faixa dos 34 milhões de caixas, como em 2011, restará o excedente de 83 milhões de caixas.
    
Na opinião de Christian Lohbauer, da CitrusBR, o que está em discussão não é o valor que a indústria pagará pela caixa ao produtor, mas sim uma alternativa para o excedente. 

Do lado dos produtores, sobra preocupação. A maioria ainda não fechou contrato com indústrias, de acordo com a Associtrus (Associação Brasileira de Citricultores).Fernando Francisco Germano, de Aguaí (SP), na atividade desde 1988, disse nunca ter visto um momento tão desfavorável. "Em outros anos, nesta época, já tínhamos contratos."

Fonte: Folha de São Paulo.
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Recuperação das APPs vai depender do tamanho das propriedades



Com vetos, Governo Federal nega anistia aos agricultores que desmataram além do permitido

Poucas informações foram dadas acerca dos vetos que a presidente Dilma Roussef fez no projeto do Código Florestal, uma vez que a decisão será publicada no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (28/05), mas ficou clara a intenção do Governo Federal de não promover anistia aos agricultores que desmataram além do permitido. “Nossa intenção é não prejudicar os pequenos, mas todos terão que recuperar. Quem tem menos terra vai recuperar menos”, disse a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que anunciou as diretrizes que nortearam a decisão da presidente. 

A principal mudança anunciada foi a recuperação das Áreas de Proteção Permanentes (APP) de maneira escalonada dependendo do tamanho das propriedades. Segundo dados do Governo Federal, cerca de 81% das propriedades rurais brasileiras têm até 2 módulos fiscais (o que correspondem a áreas entre 10 e 200 hectares, dependendo do Estado). Para quem tem propriedade de até 2 módulos fiscais será necessário manter 10% da área em APPs. Os proprietários de áreas de 2 a 4 módulos ( de 20 a 400 hectares) deverão recuperar 20%. Já para áreas acima de 4 módulos fiscais a recuperação de áreas desmatadas além do permitido por lei terá de ser integral. Também estão previstas recuperação nas margens dos rios igualmente escalonada de acordo com o tamanho das propriedades. 

Sobre os topos de morros, foi anunciado que serão estudadas salvaguardas para algumas culturas, “mas o topo do morro terá que ser protegido porque é área de recarga ambiental”, disse Teixiera. No tocante às multas, a ministra explicou que “para aqueles que desmataram até junho de 2008 e estão com multas pendentes, essas multas serão suspensas caso estes agricultores recuperem o percentual de área exigido pela lei”, disse.  

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