quarta-feira, 21 de março de 2012

Soja puxa as exportações do agronegócio brasileiro



China importou, em fevereiro deste ano, 723% a mais que o mesmo mês de 2011 

As exportações do agronegócio brasileiro em fevereiro totalizaram US$ 5,9 bilhões, 11,8% a mais na comparação com o mesmo mês de 2011. As importações alcançaram US$ 1,3 bilhão. Como resultado, a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$ 4,7 bilhões.

O setor do agronegócio que mais contribuiu para o aumento das vendas externas foi o complexo soja (grão, farelo e óleo), que registrou cresacimento de US$ 517 milhões para US$ 1,2 milhões no valor exportado. O acréscimo foi de US$ 671,2 milhões, valor que suplantou o aumento total das exportações de fevereiro e participa com quase 20% no valor total exportado. Este resultado faz parte da Balança Comercial do Agronegócio divulgado nesta quarta-feira, 21 de março, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Outros segmentos exportadores com destaque nesse mês foram as carnes (US$ 1 bilhão), complexo sucroalcooleiro (US$ 865 milhões), produtos florestais (US$ US$ 746 milhões) e café (US$ 584 milhões). Os cinco principais setores mencionados respondem por 75% nas exportações de fevereiro deste ano.

Quanto ao destino das exportações do agronegócio, os valores exportados aumentaram muito para a Ásia (US$ 1,560 bilhão), União Europeia (US$ 1,797 bilhão) e África (US$ 695 milhões). Na análise por país, destaca-se o forte crescimento das exportações para a China (+171,5%). A elevação das vendas ao país possibilitou que a participação chinesa chegasse a 11% do total das exportações em fevereiro de 2012.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Agrishow 2012: Novidades em máquinas, implementos agrícolas e caminhões



Com o mercado de vendas aquecido, marcas de todo o Brasil apresentam seus produtos na principal feira do setor agro da América Latina.

Aproveitando o crescimento das vendas de máquinas e implementos agrícolas em janeiro de 2012, expositores de máquinas, implementos e veículos agrícolas estarão na Agrishow 2012 - 19ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação - para exibir novas linhas produtos disponíveis no mercado. 

Segundo dados da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, no final do ano passado, o faturamento com a venda de máquinas e implementos agrícolas atingiu R$ 10 bilhões, crescimento de 30% em comparação a 2010. Há expectativa de aumento no faturamento de 10% a 15% neste ano em relação a 2011.

A feira tem um papel importante para contribuir positivamente no desempenho do setor. Durante os cinco dias de evento, os visitantes podem facilmente comparar as tecnologias numa mesma área e adquirir conhecimento sobre as máquinas e implementos, pois conversa diretamente com quem melhor conhece o produto.

A Pinheiro Máquinas Agrícolas, empresa de Itapira, São Paulo, possui a maior ensiladeira de forragens do mercado, exclusiva com 5 facas no rotor (ideal para o corte de cana-de-açúcar). Entre os lançamentos para a feira, estão trituradores de galhos, colhedora de duas e três linhas de milho e sorgo, carreta cafeeira e a ensiladeira modelo EP-5620. 

Outro expositor com presença garantida na feira, a Agrale exibe sua linha de tratores, caminhões leves e médios, além de motores, geradores, motobombas e roçadeiras da Lintec, subsidiária da marca. A empresa gaúcha tem tradição na fabricação de pequenos tratores e foi pioneira na utilização de biodiesel B25 na sua linha de pequeno porte. Durante o evento, serão exibidas as linhas de tratores Agrale 6000, 5000 e 4000. Dentre os caminhões, a empresa traz o modelo 8700, o mais novo integrante dos veículos da marca.

Com sede em Pernambuco, a XCMGBrasil irá expor no evento carregadeiras nos modelos ZL30G e ZL50G, motoniveladora GR215, retroescavadeira XT870, guindaste QY70KI e escavadeira nos modelos XE210 e XE370. A empresa, que pretende inaugurar uma montadora no Complexo Industrial de Suape, em Pernambuco, já colocou no mercado brasileiro mais de mil máquinas desde 2007 e atende agricultores nas cinco regiões do país.

Sobre a Agrishow

Completando em 2012 dezenove anos de história, a AGRISHOW – Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação – já está consolidada como a principal feira do setor agro na América Latina. Serão mais de 360 mil m² destinados à edição deste ano, serão palco de demonstrações de máquinas e equipamentos agrícolas das principais empresas do mercado, além de rodadas de negócios e visitas técnicas. A organizadora espera receber um público estimado de 150 mil compradores. 

Evento exclusivo para profissionais do setor. É proibida a entrada de menores de 16 anos.

Nova diretora da ANP diz que desafio será garantir produção e consumo de etanol



Magda Maria de Regina Chambriard assumiu o cargo nesta quarta

A engenheira civil Magda Maria de Regina Chambriard foi empossada nesta quarta, dia 21, como diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em cerimônia que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Em seu discurso, Chambriard destacou que um dos principais desafios de sua gestão será garantir a produção e o consumo de etanol nos níveis de que o país precisa. Magda Chambriard atuou por 32 anos no setor de petróleo. Ela substitui Haroldo Lima, cujo mandato terminou em 11 de dezembro. Desde então, o cargo estava sendo ocupado interinamente pelo diretor Florival Rodrigues de Carvalho. A diretora-geral é, desde 2008, uma das quatro diretoras da agência.

Fonte: Agência Brasil

Frente fria avança pelo Sul e há risco ventania e granizo nesta quarta



Nesta quinta, a chuva se intensifica sobre a região e o acumulado oscila entre 20mm e 40mm na maior parte das localidades

Lentamente, uma frente fria avança pela região Sul, provocando chuva generalizada, mas com baixo acumulado, no Rio Grande do Sul, sul e oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná.

De acordo com os meteorologistas da Somar, apesar do baixo acumulado, há risco de ventos fortes, trovoadas e granizo. Além disso, ainda faz calor com máxima de mais de 30°C no oeste do Rio Grande do Sul e no oeste e norte do Paraná.

Nesta quinta, a chuva se intensifica sobre a região e o acumulado oscila entre 20mm e 40mm no norte do Rio Grande do Sul, boa parte de Santa Catarina e no centro, oeste e sul do Paraná. Segundo previsão da Somar, ainda há potencial para vendavais e granizo entre o Paraná e o norte do Rio Grande do Sul.

Já no oeste e sul do Rio Grande do Sul, retorna o tempo seco e ensolarado. A temperatura máxima despenca em toda a região, não passando dos 21°C na Serra Geral e dos 27°C na maior parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Na sexta, dia 23, o avanço de uma nova massa de ar frio causa declínio da temperatura mínima em boa parte da região. Estimam-se 10°C na Campanha e valores entre 12°C e 15°C no interior do Paraná e de Santa Catarina.

O tempo permanece seco e ensolarado no Rio Grande do Sul, oeste e sul de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. As chuvas ficam restritas apenas ao norte de Santa Catarina e ao centro, leste e norte do Paraná. À tarde, a temperatura máxima permanece baixa em toda a região Sul, variando entre 21°C e 27°C na maior parte das localidades.

Fonte: Somar Meteorologia

Soja transgênica sob medida para o Brasil ganha os campos



Empresa lança semente com dois genes inseridos, tecnologia inédita no mercado nacional

O agricultor Aldo Hanel, de Campo Mourão (PR), acompanhou com interesse especial a colheita da soja em uma pequena parte de sua fazenda. Em menos de dois dos 520 hectares da propriedade foi plantada uma nova variedade de soja, a primeira transgênica desenvolvida pela Monsanto especialmente para o mercado brasileiro.

Como grande diferencial, a soja Intacta RR2 Pro traz dois genes inseridos. Um garante a resistência ao herbicida glifosato, característica já presente na soja transgênica que ocupa 85% das lavouras da cultura no Brasil. A outra característica adicionada é a tolerância ao ataque de lagartas, que diminui as perdas e, principalmente, os custos dos agricultores com a aplicação de inseticidas. A Monsanto ainda garante um terceiro benefício, que seria o aumento da produtividade em relação às outras sojas do mercado.

Foi essa conjunção que atraiu Hanel para conhecer a tecnologia. Ele foi um dos 500 agricultores que puderam conhecer a soja Intacta nesta safra. “As plantas cresceram bem e não pulverizei inseticida contra lagarta nenhuma vez, enquanto no restante da soja fiz três aplicações neste ano”, conta ele. Em anos piores, ele chegou a fazer seis aplicações contra lagartas, cada uma a um custo total de até R$ 50 por hectare.

Quando chegou o tão aguardado dia da colheita, no último dia 15, Hanel mostrava mais curiosidade do que os próprios executivos da Monsanto para ver os resultados. Olho na colheitadeira, depois na balança, por último na calculadora. As linhagens Intacta testadas na fazenda mostraram produtividades de 5% a 10% superiores às sementes transgênicas tradicionais. “Já dava para ver na lavoura que o desempenho ia ser bom, e se o preço também for, certamente vou plantar”, diz o produtor.

A tecnologia da Monsanto já foi licenciada para nove companhias de sementes, mas ainda não está disponível comercialmente. Embora tenha sido liberada para uso comercial no Brasil em 2010, a Intacta ainda não foi aprovada para importação na China e na União Europeia. Sementes transgênicas, ou geneticamente modificadas, passam por processos regulatórios diferentes em cada país ou bloco econômico. ”Esperamos que a aprovação ocorra ainda neste ano, para já disponibilizarmos sementes Intacta na próxima safra”, prevê o gerente comercial da Monsanto, Rafael Carmona.

Por isso, toda a soja Intacta produzida nas 500 fazendas escolhidas neste ano foi destruída logo após a pesagem, para que não se misturasse às variedades autorizadas a entrar nos países importadores. As lavouras da nova soja foram separadas das outras áreas da fazenda por diversas fileiras de milho, para evitar a mistura dos grãos.

Brasil no foco

Antes da Intacta, a alemã Basf e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também desenvolveram uma soja exclusiva para o Brasil, a Cultivance, aprovada comercialmente em 2010. A nova semente da Monsanto mostra que esse deve ser um caminho sem volta, diante do tamanho do mercado brasileiro e das projeções de crescimento do agronegócio nacional.

“A concorrência entre as empresas de insumos é uma das mais pujantes forças a favor da pesquisa agropecuária atualmente”, disse o especialista em economia agrícola do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) em palestra na última segunda-feira (19). Lopes participou de uma mesa redonda organizada em São Paulo pela revista Conjuntura Econômica.

Na Monsanto, as apostas na Intacta são altas. Carmona comanda um time de 42 engenheiros agrônomos totalmente dedicados ao novo produto, que nem está sendo vendido ainda. Essa equipe técnica é superior à de muitas áreas de negócio inteiras da companhia no Brasil. ”A Intacta é o principal produto da Monsanto entre aqueles que já foram lançados e os que ainda chegarão nos próximos três anos”, avalia Carmona.

Sou Agro

Crédito para a produção sustentável



Linhas especiais para o financiamento de práticas agrícolas que reduzam a emissão de gases de efeito estufa garantem subsídios e prazos maiores de pagamento, com juros menores, aos produtores interessados em aumentar sua produtividade garantindo a sustentabilidade ambiental 

O Brasil tem uma incontestável vocação para o agronegócio, atingindo patamares de produtividades que não deixam a desejar aos mais desenvolvidos produtores de alimentos. No entanto, este mesmo país que pode produzir comida para aplacar a fome de grande parte da população mundial – e ocupar, de forma efetiva, o posto já atribuído de celeiro do mundo –, também possui motivos para se preocupar com o futuro. A estiagem que assolou o Estado do Rio Grande do Sul nesta safra – e os decorrentes problemas climáticos enfrentados pelos produtores – acendeu o alerta para a necessidade de reavaliar as técnicas da agricultura, retomando princípios básicos que parecem ter sido relegados pelos produtores, como a rotação de cultura, o escalonamento de semeadura e o próprio Plantio Direto, tido como a segunda grande revolução do setor nas últimas décadas.

Mas, talvez um dos principais desafios a ser vencido pelos agropecuaristas brasileiros está relacionado ao meio ambiente. Em um momento em que as sociedades do mundo inteiro discutem a importância da preservação ambiental, a instabilidade jurídica gerada pela falta de uma legislação competente e adequada a realidade nacional pode afetar a abertura de novos mercados para as commodities produzidas no Brasil. Enquanto o Congresso Federal não resolve o impasse em que se transformou o Código Florestal, a intranquilidade quanto a alguns aspectos da lei vigente atrasa novos investimentos e freia ações que poderiam resultar em produtividades maiores.

Buscando associar o crescimento da produção agrícola e a sustentação do meio ambiente, o Governo Federal lançou, no Plano Safra de 2010, um programa que, de acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul, José Carlos Reis da Silva, tem a proposta principal de evidenciar a preocupação dos produtores brasileiros com a necessidade de aumentar as produtividades sem deixar de lado a preocupação com a sustentabilidade. Durante a 13ª edição da Expodireto Cotrijal, realizada entre os dias 5 a 9 de março, em Não-Me-Toque, o Programa ABC foi amplamente divulgado pelo BB – considerada a instituição que mais financia a agricultura –. “O Programa ABC agrega muito valor ao nosso modelo tradicional de agricultura, porque cada vez mais nós precisamos preservar para dar sustentabilidade a nossa atividade. E o ABC é uma linha que trouxe as condições ideais para isso, pois junta prazo maior de pagamento, com taxas de juros realistas para que o produtor consiga saldar as prestações. Por isso, o Banco do Brasil está estimulando que o produtor invista nesta linha”, apontou Silva.

Benefícios e recursos

O Programa Agricultura de Baixo Carbono dá incentivos e recursos para os produtores rurais adotarem técnicas agrícolas sustentáveis, com o objetivo de mitigar e reduzir a emissão dos gases de efeito estufa – gás carbônico (CO2), gás metano (CH4) e óxido nitroso. A ideia é que a produção agrícola e pecuária garanta mais renda ao produtor, mais alimentos para a população e aumente a proteção ao meio ambiente. O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, assegurou, quando participou da cerimônia de assinaturas de vários protocolos de intenções, na Expodireto, que o BB é o maior financiador da agricultura brasileira. “E o Programa ABC dará um novo patamar para a nossa agricultura na medida em que financiará uma produção sustentável”, afirmou, destacando que, em seis meses, foram realizadas 1.200 operações, num total de aproximadamente R$ 400 milhões. “Até o final do ano, esse valor pode duplicar”, atestou.

O programa ABC prevê, para a safra 2011/2012, R$ 3,150 bilhões para incentivar processos tecnológicos que neutralizem ou minimizem os efeitos dos gases de efeito estufa no campo. Produtores rurais e cooperativas poderão contar com limite de financiamento de R$ 1 milhão e taxas de juros de 5,5% ao ano. O prazo para pagamento é de 5 a 15 anos.

Ações

Para difundir uma nova agricultura sustentável, que reduza o aquecimento global e a liberação de gás carbônico na atmosfera, o Programa ABC incentiva seis iniciativas, estabelecendo metas até 2020. São elas: Plantio direto na palha; recuperação de áreas degradadas; integração lavoura-pecuária-floresta; plantio de florestas comerciais; fixação biológica de nitrogênio e o tratamento de resíduos animais.

FARSUL pede adequações no financiamento

Apesar de destacar a importância do programa ABC, o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, entregou, na Expodireto, ao vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil e ex-senador, Osmar Dias, um documento manifestando a preocupação da Federação com as recentes alterações nas normas de financiamento do programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que de acordo com Sperotto, dificultará a elaboração dos projetos. O assessor do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, apontou como dificultadores para elaboração dos projetos a exigência de análise de carbono total, juntamente com a análise de solo, e a mudança dos itens financiáveis. “No Rio Grande do Sul existe apenas um laboratório em condições de realizar a análise de carbono total aumentaria significativamente o custo e o tempo para retorno das informações”, avaliou Condorelli, acrescentando ainda que a segunda preocupação é com o limite dos itens financiáveis.

Antes da alteração, o programa permitia o financiamento de máquinas de fabricação nacional e de aquisição de animais sem limite de participação. Com a nova norma, os itens não podem ter valor superior a 40% de todo o projeto apresentado ao banco. “Esta limitação nos preocupa, uma vez que poderá exigir que produtores financiem algo que não seria necessário apenas para atender os pré-requisitos”, complementou Condorelli.

Diário da Manhã - Passo Fundo

Chuvas atingem todas as regiões do país nos próximos dias



A partir desta quinta, segundo a Somar Meteorologia, há risco de temporais em algumas áreas do Nordeste

PREVISÃO PARA ESTA QUARTA, DIA 21

SUDESTE

A frente fria se afasta do Sudeste, mas áreas de instabilidade continuam sobre a região. A partir desta quarta, dia 21, a umidade migra na direção de São Paulo, favorecendo o retorno da chuva para o centro e nordeste do Estado. Além disso, chove em boa parte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Apesar de mais abrangente, a precipitação gera baixo acumulado em todos os municípios da região. A temperatura sobe em todo o Sudeste, inclusive em Minas Gerais.

SUL

Lentamente, uma frente fria avança pelo Rio Grande do Sul, provocando chuva generalizada, mas com baixo acumulado, ao centro, oeste e sul do Estado. Já no Paraná, Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul, o tempo permanece seco e ensolarado. A temperatura deve cair durante a madrugada, com mínima de 11°C em algumas cidades mais elevadas do Paraná. À tarde, no entanto, o calor predomina em toda a região.

CENTRO-OESTE

Nesta quarta, a chuva permanece concentrada sobre o norte da região, atingindo Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal. Chove forte no noroeste de Goiás, com acumulado de mais de 20 milímetros. Já em Mato Grosso do Sul, o clima permanece seco e ensolarado. Os termômetros registram máxima de mais de 33°C em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

NORDESTE

A frente fria perde força e se afasta da costa da Bahia. Por conseqüência, a chuva perde força sobre o Estado nesta quarta. Há previsão de chuva no norte da região. Entre o Maranhão e o Rio Grande do Norte e Paraíba o risco é de temporais em Natal, Fortaleza e Teresina. A temperatura entra em elevação e a máxima passa dos 30°C em todos os Estados.

NORTE

A quarta deve ser de chuva em toda a região Norte. As precipitações devem ser mais intensas no noroeste do Amazonas no decorrer do dia. A máxima passa de 33°C entre o Amazonas, Acre e Rondônia.

PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

Áreas de instabilidade mantêm a chuva na forma de pancadas sobre o Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e o centro e sul do Rio de Janeiro, nesta quinta. De uma forma geral, o acumulado será baixo. Apenas no noroeste de Minas Gerais pode chover mais de 20 milímetros. A temperatura permanece elevada em toda a região, com destaque para o oeste de São Paulo e nordeste de Minas Gerais. Na sexta, a chuva com baixo acumulado atinge o Sudeste. Entre 24 e 28 de março, uma nova frente fria estaciona mais ao sul e passa a provocar temporais em São Paulo, Rio de Janeiro e centro e sul do Espírito Santo e de Minas Gerais. O acumulado passa dos 130 milímetros no litoral norte e Baixada Santista, no Estado de São Paulo.

SUL

A chuva associada com a frente fria atinge, nesta quinta, todo o Estado de Santa Catarina, o leste, sul e oeste do Paraná e todo o Rio Grande do Sul. A temperatura máxima entra em declínio no Rio Grande do Sul, boa parte de Santa Catarina e sul do Paraná, não passando dos 27°C. Já no norte do Paraná, prossegue o calor de mais de 30°C. Já na sexta, chove apenas ao longo do litoral do Rio Grande do Sul, litoral e norte de Santa Catarina e Estado do Paraná. Entre 24 e 28 de março, ainda chove sobre o litoral do Rio Grande do Sul, centro e leste de Santa Catarina e boa parte do Paraná, porém com baixo acumulado.

CENTRO-OESTE

Na quinta, além das áreas de instabilidade, uma nova frente fria favorece chuva mais generalizada sobre o Centro-Oeste. Apesar de mais abrangente, a precipitação deve gerar baixo acumulado em grande parte da região. Na sexta, chove em todo o Centro-Oeste, com maior intensidade no oeste de Mato Grosso do Sul e no centro e norte de Mato Grosso. No sábado, novamente deve ocorrer precipitação sobre todo o Centro-Oeste, com previsão de temporais em Mato Grosso do Sul e no oeste de Mato Grosso. Entre 25 e 29 de março, com a frente fria parada sobre o Sudeste, a chuva prossegue sobre todo o Centro-Oeste, sendo mais intensa em Mato Grosso do Sul, sudoeste de Goiás e Mato Grosso.

NORDESTE

Chuvas atingem o Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão e o oeste da Bahia, com risco de temporais entre a costa do Ceará e do Rio Grande do Norte, nesta quinta. Na maior parte da Bahia, em Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, o tempo permanece seco e com sol entre nuvens. A temperatura permanece elevada em toda a região, com máxima de mais de 30°C em todos os Estados. Na sexta, deve chover forte na costa do Rio Grande do Norte. Já no sábado, precipitações devem atingir o Rio Grande do Norte e Paraíba. Entre 25 e 29 de março, a chuva intensa permanece concentrada sobre o norte da região, desde o Maranhão até o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

NORTE

Todos os Estados da região Norte devem ter chuva na quinta, com maior intensidade no oeste do Amazonas. Apesar da previsão, a precipitação deve ser alternada com períodos de melhoria, algo que mantém o tempo abafado, especialmente em Roraima. Na sexta, chuvas mais intensas atingem o Pará, Amazonas e Acre. Já no sábado, há previsão de temporais entre o Amazonas e Rondônia. Entre 25 e 29 de março, a chuva atinge toda a região, sendo intensa no Amazonas, com acumulado de mais de 130 milímetros em vários municípios do sudeste e centro do Estado.

Somar Meteorologia