quinta-feira, 24 de maio de 2012

Florestal&Biomassa e Floema firmam parceria



A 2ª edição de Florestal&Biomassa acontece de 19 a 21 de setembro de 2012

Em um jantar realizado em Lontras-SC, em 17 de maio, selou a participação da Floema - Central da Madeira - na Florestal&Biomassa 2012. Na ocasião se comemorava a eleição do novo presidente da Floema, Dieter Grimm, ocorrida naquele mesmo dia. 

Ele sucederá Ildes Terezinha Fronza, que comandou todo o processo de implantação da Floema, surgida com o objetivo de criar uma rede de madeireiros tendo em vista o desenvolvimento e valorização do setor e a geração de vantagens competitivas aos associados.

Na opinião de Dieter “Florestal&Biomassa 2012 é um lugar perfeito para divulgar a associação que é recente, mas que possui um grande potencial. Precisamos de eventos como esse para valorizar quem trabalha com a madeira".

A prefeita de Lontras, Martina Zucatelli, também esteve presente e fez questão de ressaltar que “um evento de tal importância para o estado de Santa Catarina, deve contar com a presença da cidade de Lontras, e nada mais justo que a Floema represente o setor madeireiro. Desejo muito sucesso e que tragam para nossa região uma bagagem de conhecimento” ressalta.

A gerente do evento Maria Cristina Piuruccini, depois de apresentar o evento aos associados, aproveitou para lançar a *Praça da Madeira*, que servirá para mostrar todo o potencial dos empresários do setor. “Essa área, em local privilegiado na entrada da feira, foi projetada para a exposição de madeira e seus subprodutos industrializados. Preocupamos-nos com cada detalhe do espaço, de modo a criarmos um ambiente agradável para os visitantes e expositores”.

A 2ª edição de Florestal&Biomassa - Feira de Máquinas,Equipamentos,Produtos e Serviço-acontece de 19 a 21 de setembro de 2012, no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages–SC. O evento é uma realização do Sindimadeira e da Associação Rural de Lages/SC, com promoção e organização da Hannover Fairs Sulamérica Ltda, empresa do grupo alemã Deutsche Messe AG, maior organizador de feiras do mundo, sediada em Hannover. A empresa é a organizadora, entre outras, da LIGNA Hannover - a principal e maior feira para a indústria florestal e madeireira do mundo.

Fonte: Assessoria
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Dilma deve decidir nesta quinta por veto parcial a Código



A presidente Dilma Rousseff fechará nesta quinta-feira a posição do governo pela sanção e vetos parciais ao texto do Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, mas deve fazer o anúncio após falar com líderes aliados, disseram à Reuters nesta quarta-feira dois ministros que participam das negociações. 

Dilma tem nova reunião sobre o tema com os ministros no início da tarde de quinta. O prazo para sanção presidencial termina na sexta-feira. Segundo o relato de um ministro, devem ser sancionadas partes do texto da Câmara e do Senado. 

"Criou-se a questão de que tudo que a Câmara produziu é ruim e tudo o que o Senado aprovou é virtuoso. Isso é um mecanicismo, é fazer a dicotomia do bem versus o mal", disse um dos ministros à Reuters. 

Segundo um ministro, haverá um escalonamento na exigência de recomposição de áreas consolidadas em áreas de preservação permanente (APPs) para dar um tratamento diferenciado ao pequeno agricultor, para que ele precise recompor menos do que proprietários de grandes áreas de terra. 

Os ministros afirmam que caberá à presidente decidir se as lacunas deixadas pelo texto que saiu do Congresso serão preenchidas por medida provisória ou com um projeto de lei proposto por senadores. O senador Jorge Viana (PT-AC) se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nesta quarta. 

Izabella e os ministros Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Mendes Ribeiro (Agricultura) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) passaram mais de quatro horas reunidos com a presidente para tratar do texto nesta quarta, repetindo encontros realizados desde a última semana e que ocorreram inclusive no final de semana. 

Nesta quarta, a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, afirmou que o veto parcial deve ser anunciado na quinta. 

"Estamos todos na expectativa de que, no mais tardar até amanhã, ela deva estar já com a decisão tomada para poder fazer a publicação no Diário Oficial da sexta-feira", disse Ideli. 

Nos últimos dias os ministros ouviram especialistas de universidades e órgãos técnicos do governo, além de ex-ministros da área da Agricultura. 

"O veto total não resolve, porque o código atual deixa 90 por cento dos pequenos agricultores na ilegalidade", afirmou à Reuters outra fonte do governo. 

Fonte: Reuters
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Monsanto compra companhia de tecnologia de plantio nos EUA



Aquisição da empresa de plantio Precision Planting integra os esforços da multinacional para ir além da produção de sementes

A multinacional americana de biotecnologia Monsanto anunciou nesta quarta-feira a compra por até US$ 250 milhões a empresa americana de tecnologia de plantio Precision Planting. A aquisição integra os esforços da multinacional em expandir o seu foco além da produção de sementes. A também americana Precision Planting desenvolve tecnologias para ajudar produtores a melhorar sistemas de espaçamento, profundidade e enraizamento em suas lavouras. 

A Monsanto desembolsará US$ 210 milhões pela Precision Planting, além de um pagamento com base em desempenho que pode chegar a US$ 40 milhões. A transação deve ser finalizada ainda neste inverno. 

A multinacional também anunciou uma nova plataforma de agentes biológicos para a agricultura na sua linha de pesquisa e desenvolvimento. Segundo a Monsanto, os produtos de tratamento de sementes ou tópicos serão produzidos a partir de matérias-primas naturais. Esses produtos devem complementar ou substituir os agentes químicos existentes hoje. De acordo com um executivo, o mercado encontra-se em crescimento, com vendas de cerca de US$ 1,7 bilhão por ano. As informações são da Dow Jones.  

Fonte: Agência Estado
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Proprietários rurais já podem se cadastrar para o mercado de créditos de Reserva Florestal



A Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio) deu início, nesse mês, ao cadastro de intenções de compra e venda de Créditos de Reserva Legal (CRLs) - títulos representativos de cobertura vegetal que podem ser utilizados para cumprir a obrigação de Reserva Legal (RL) em outra propriedade. Por meio deste cadastro, os proprietários rurais que tiverem interesse de usar este mecanismo de mercado para se adequar às exigências do novo   Código Florestal poderão ter informações dos preços, oferta e demanda destes créditos. O cadastro está disponibilizado no site http://www.bvrio.org/site/index.php/entre2.

“Acreditamos que esta iniciativa contribuirá para o cumprimento da obrigação da Reserva Legal. Esperamos com isso auxiliar a implementação da legislação ambiental brasileira. O sistema de comércio de cotas é uma nova atividade que deverá fomentar o desenvolvimento da economia verde no país”, disse Pedro Moura Costa, presidente executivo da BVRio.

O uso de cotas de Reserva Florestal, criadas em propriedades com excedente de RL e vendidas àquelas com déficit, já existe na legislação desde 1996. Porém, o Código Florestal vigente previa apenas a compensação de RL na mesma microbacia hidrográfica, enquanto a nova lei permite que essa transação ocorra dentro do mesmo   bioma, aumentando as possibilidades de uso do mecanismo. A compensação de RL tem potencial de contribuir para que a legislação florestal seja aplicada de modo mais eficiente em todo o território nacional e representa ganho ambiental e econômico para o Brasil.

Neste contexto, a BVRio planeja lançar contratos de criação e venda de Créditos de Reserva Legal para ajudar no cumprimento da legislação ambiental brasileira. O cadastramento de intenções de compra ou de venda de Créditos de Reserva Legal já está em funcionamento, será usada para compilações e análises estatísticas, e não traz nenhuma obrigação por parte dos participantes. No entanto, aqueles que se cadastrarem na BVRio terão acesso privilegiado as informações, com maior visibilidade da demanda e/ou oferta por CRLs em sua região e dos preços praticados.

A bolsa de valores ambientais BVRio é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo criar um mercado de ativos ambientais como meio de promover a economia verde no Brasil. A BVRio estabelecerá uma plataforma de negociação destinada a se tornar o ambiente de referência no país para a comercialização de ativos ambientais relacionados ao cumprimento de obrigações ambientais, como recuperação de áreas florestais, tratamento de resíduos e emissão de gases ou de efluentes. 

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Agronegócio: crise europeia não afetará alta das commodities



Apesar da crise na zona do euro, da lenta retomada americana e da desaceleração chinesa, conjunção que têm colaborado para tirar sustentação dos mercados agrícolas nos últimos meses – e que poderá afetá-los ainda mais no curto prazo -, o horizonte para commodities como soja, milho, café e açúcar ainda é, sim, positivo, segundo conclusões tiradas em São Paulo em tradicional evento anual sobre perspectivas para o agronegócio promovido pela BM&FBovespa e pelo Ministério da Agricultura.

“O ciclo de alta nos preços das commodities deve sobreviver à crise na Europa”, vaticinou Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, enquanto os atrasados de sempre procuravam um lugar para sentar. Segundo ele, a forte demanda por alimentos, energia e outras matérias-primas em emergentes, além dos limites para o aumento da produção na maior parte do planeta, deverão manter as cotações em patamares elevados. E o economista não acredita em uma parada brusca da China, apesar da expectativa de um crescimento mais fraco nos próximos anos.

O gigante asiático, que cresceu, em média, 11,3% de 2003 a 2008, deverá avançar 8% em 2012 e 7,3% ao ano entre 2013 e 2020, de acordo com projeções apresentadas por Goldfajn. Consequentemente, o mundo também crescerá menos. A expectativa é que a economia global se expanda, em média, 3,5% entre 2013 e 2020. De 2003 e 2008, essa taxa foi de 4,4%. Goldfajn afirmou, ainda, que o dólar pode subir mais e oscilar entre R$ 2,20 e R$ 2,30 caso a Grécia deixe a zona do euro, agravando o cenário de incertezas globais.

Entre os principais segmentos do agronegócio nacional, o que mais se animou com a mensagem foi o da soja, que entre seus próprios fundamentos globais de oferta e demanda, movimentos financeiros à parte, já tinha motivos para projetar bons preços. “A soja possui os fundamentos mais altistas do mercado de grãos”, afirmou Kona Haque, analista do Macquarie Capital, depois de lembrar que os estoques globais ficaram ainda mais curtos após a quebra da produção sul-americana na safra 2011/12, por causa da seca.

Para ela, o mercado precisaria até racionar a demanda e tentar estimular o aumento da colheita no Brasil, mesmo que o plantio nos EUA, ainda o maior produtor e exportador mundial seja maior que o inicialmente previsto em 2012/13. Quanto ao avanço brasileiro, as respostas à sugestão da analista vieram na sequência. Conforme a Agroconsult, a área plantada com a oleaginosa no país poderá aumentar em mais de 2 milhões de hectares na próxima temporada e bater um novo recorde. Segundo André Pessôa, sócio-diretor da consultoria, com isso a produção poderá superar 80 milhões de toneladas, 14 milhões a mais que em 2011/12. A Argentina, terceiro maior produtor e também castigada pela seca em 2011/12, deverá seguir pela mesma trilha de recuperação.

Para a Céleres, a área brasileira deverá registrar aumento de cerca de 1 milhão de hectares em 2012/13, e a colheita poderá chegar a 79 milhões de toneladas. Mas, segundo Anderson Galvão, CEO da consultoria, esses números podem crescer caso os preços do milho caiam de modo mais acentuado nos próximos meses, estimulando uma migração do grão para a oleaginosa. A tendência, disse, é que os preços continuem a oscilar entre US$ 13 e US$ 14 por bushel. Mas, para ele, a alta dos custos no Brasil coloca em risco a competitividade da produção doméstica.

A lógica faz todo o sentido, como deixou claro Messias Oliveira, diretor de compras de grãos, farelo e óleos da BRF – Brasil Foods. Conforme ele, a quebra da safra brasileira de soja em decorrência da seca provocada pelo La Niña é o principal fator atual de pressão sobre os custos de produção da indústria de carne de frango. “Os preços do farelo permanecerão elevados até pelo menos a entrada da safra americana de soja, no segundo semestre, momento em que os preços devem voltar a ceder”, disse, bem menos feliz do que os exportadores do grão presentes. Oliveira lembrou que o farelo de soja representa 16% do custo de produção do frango e cerca de 25% do custo total da produção de ração.

No caso do milho, que representa 30% dos custo de produção da carne de frango, o cenário preocupa menos os frigoríficos. “Nossa previsão é baixista para o milho, a não ser que o governo erre na dosagem dos leilões”, alertou Oliveira, citando como exemplo 2010, quando “o governo foi muito afoito com os leilões e deixou o mercado interno desabastecido”. Segundo Kona Haque, do Macquarie, os preços internacionais do milho devem começar a cair a partir do segundo semestre e se estabilizar em patamares mais baixos em 2013 – mas ainda rentáveis -, já que deverão sentir o peso de colheitas recordes nos EUA e mesmo da safrinha no Brasil. Mas problemas climáticos na China podem dar gás às cotações.

Fonte: Valor Econômico
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No Dia Nacional do Café, os parabéns vão aos produtores!



Nesta quinta-feira, 24 de maio, comemoramos o nosso dia, o Dia Nacional do Café! A importância histórica que o café tem para o Brasil é de notório saber, pois, na condição de principal fonte de riquezas ao longo de muitos anos, a cafeicultura foi responsável pelo processo de industrialização e modernização do País 

Recentemente, sobrevivemos a pouco mais de uma década de crise, quando negociamos nossos cafés abaixo dos custos de produção, e vimos esse cenário se reverter a partir de 2010. Contudo, puxado pela crise econômica mundial, o mercado cafeeiro nos pregou nova peça e acompanhamos outra desvalorização nas cotações.

Apesar disso, os fatores fundamentais do mercado seguem positivos, com a relação de equilíbrio entre oferta e demanda muito apertada e os estoques mundiais em um de seus níveis históricos mais baixos.

Entendendo que a macroeconomia é o que vem pressionando os preços da commodity, o Conselho Nacional do Café (CNC), orientado pelos membros de seu Conselho Diretor e junto às entidades parceiras do setor privado, solicitou medidas para que o cenário mercadológico seja melhor para os produtores. E conseguiu!

Neste ano que colheremos 50,45 milhões de sacas, as liberações do Funcafé para um melhor ordenamento das vendas do produto somam um montante de R$ 2,45 bilhões. Além disso, outros R$ 2 bilhões deverão ser disponibilizados pelo Banco do Brasil, o que dará aos produtores a possibilidade de organizarem suas vendas nos melhores cenários de preço.

Hoje (24/05), Dia Nacional do Café, portanto, é uma data para comemorarmos não apenas toda a histórica importância do grão para o Brasil, mas os frutos iniciais de um trabalho recente no CNC e o direcionamento que todo o setor privado — incluindo nossos parceiros da Abic, da Abics, da Comissão Nacional do Café da CNA e do CeCafé –, a Frente Parlamentar do Café e o Governo Federal, principalmente através do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, dos secretários Executivo e de Produção e Agroenergia da Pasta, respectivamente José Carlos Vaz e Gerardo Fontelles, e do diretor do Departamento do Café, Edilson Alcântara, vêm dando às políticas estratégicas.

Obviamente, mais do que comemorar, também temos que parabenizar a todos os envolvidos na cadeia do agronegócio café no Brasil, em especial aos produtores e suas famílias, que fazem da cafeicultura nacional um exemplo de sustentabilidade econômica, social e ambiental, pontos que o CNC adota como norte para sempre buscar o melhor ao setor.

Atenciosamente,

Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC

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