segunda-feira, 2 de abril de 2012

Soja brasileira valoriza mais de 12% em março



Commodity supera a oferta disponível mesmo neste período de final de safra no país

O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da soja, que reflete de forma ponderada os preços no Estado do Paraná, teve altas praticamente diárias ao longo de março – caiu somente no dia 20 –, chegando à casa do R$ 54 por saca de 60 quilos. Em março, a alta alcançou 12,4%.

Referente à soja em grão transferida para armazéns do porto de Paranaguá, o Indicador Esalq/BM&FBovespa acumulou aumento de 14,46% no mês, a R$ 57,80 por saca de 60 kg na sexta, dia 30. Segundo pesquisadores do Cepea, esse ritmo tem refletido a boa demanda pelo produto brasileiro, que supera a oferta disponível mesmo neste período de final de safra.

Fonte: CEPEA
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Carnes: Rússia mantém embargo de 91 frigoríficos do PR, MT e RS



A Rússia decidiu manter os embargos à carne brasileira vinda dos Estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Cerca de 91 frigoríficos estão com as exportações suspensas, sendo 39 indústrias de carne bovina, 35 de aves e 17 de suína. 

As informações foram disponibilizadas no site do Serviço Sanitário russo, o Rosselkhoznadzor. A suspensão das compras ocorre há nove meses. 

Nesta segunda-feira, 02, está marcada uma reunião em Buenos Aires entre técnicos brasileiros e russos para aprofundar a avaliação dos frigoríficos brasileiros. Mendes Ribeiro disse que alguns empecilhos podem ser superados no encontro e resultar na retirada do embargo “de alguns Estados ou alguns frigoríficos”. 

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Queimadas se alastram na Chapada Diamantina



Só na última semana, o fogo destruiu parte da vegetação do Morro do Pai Inácio

A seca vivida por alguns municípios baianos têm provocado focos de incêndio na região do Parque Nacional da Chapada, localizado na Chapada Diamantina, na Bahia. Só na última semana, o fogo destruiu parte da vegetação do Morro do Pai Inácio, atração turística de Palmeiras, a 428 km de Salvador. 

Outros incêndios foram confirmados em locais distintos, um na localidade conhecida como Capivara e outro na área da Serra do Veneno, ambas situadas na área do Parque Nacional, nas proximidades do município de Lençóis.

De acordo com Cezar Gonzalez, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) situado na Chapada, a seca vivida pelos municípios têm propiciado focos de incêndio nos lugares. Ainda segundo Cezar, as queimadas na região ocorrem geralmente entre os meses de agosto e dezembro, época de seca. Por conta disso, eles estão contando apenas com 14 brigadistas e grupos organizados de voluntários que tentam controlar as chamas atípicas na região. 

Quanto ao fogo do Morro do Pai Inácio, ocorrido na última quinta-feira (29), ele afirmou que ainda não há levantamento da área atingida nos últimos dias. Dois helicópteros foram enviados pelo Governo do Estado e estão sobrevoando a região da Chapada para verificar os focos de incêndio nas regiões atingidas pelo fogo. O parque, de responsabilidade do ICMBio tem 152 mil hectares e cerca de 120 km de uma ponta a outra. Ele teve 4.153 hectares queimados de agosto de 2011 a 24 de março. 

Segundo declarações de um brigadista que não quis se identificar, em 2008 foram queimados mais de 50% da Chapada Diamantina e foram gastos mais de 4 milhões de recursos do Governo Federal com helicópteros e equipamentos para combater os ataques. Ainda segundo o brigadista, a comunidade está se mobilizando colhendo o maior número de denúncias para levar ao Ministério Público. 

“Estamos tendo um grande marco de incêndio fora de época. Infelizmente a vegetação queimada não é mais recuperada ela nasce ácida e diferente é um crime tudo que está acontecendo”, afirma.

Fonte: Tribuna da Bahia Online
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Gastos com alimentação impulsionam inflação medida pelo IPC-S



Entre os itens que fazem parte do grupo, destacam-se as carnes bovinas, os laticínios e os peixes industrializados

Consumidores brasileiros pagaram em média 0,6% a mais em serviços e bens de consumo na última semana de março ante o período imediatamente anterior, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Houve alta de 0,09 ponto percentual em relação à taxa da terceira semana do mês.

No acumulado do ano, a elevação do indicador chega a 1,66% no comparativo com igual período de 2011. Se considerados os últimos 12 meses, a inflação aumentou 5,5%.

Todas as sete classes de despesas que compõem o IPC-S apresentaram altas nos preços. A maior elevação foi encontrada no grupo alimentação, cuja taxa passou de 0,52%, na semana anterior, para 0,63% na última apuração. Entre os itens que fazem parte do grupo, destacam-se as carnes bovinas (de -2,06% para -1,05%), os laticínios (de 0,17% para 0,49%) e as carnes e os peixes industrializados (de 0,51% para 1,04%).

As demais classes também apresentaram acréscimos.

Fonte: Agência Brasil
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Redução das pastagens e menor produção provocam alta do leite em 8% nas prateleiras



Maior problema ocorre pela entressafra de pastagens, neste ano prejudicada pela seca no Sul do Brasil

Pecuaristas do Rio Grande do Sul estão negociando leite a um preço 7,7% superior ao mesmo período de 2011, e o consumidor já paga mais 8% no supermercado. O aumento é reflexo da entressafra de pastagens, neste ano antecipada pela seca. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a seca provocou queda de até 50% na produção, e a escassez de leite acirra a disputa pelo produto.

– Em janeiro, tínhamos preço recomendado de R$ 0,64, e a indústria chegou a pagar R$ 0,82. Essa diferença de R$ 0,18 foi bem maior do que no ano passado, quando ficou em torno de R$ 0,06 – explica Carlos Feijó, presidente do Conselho Estadual do Leite (Conseleite) do RS, que regula os preços ao produtor no Estado.

Outro motivo da alta de preço é o reajuste nos salários do setor em 10%, acrescenta o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS), Darlan Palharini. Feijó aponta aumento de 20% nos custos de produção.

– Quando a gente mais precisou investir, o farelo de soja e o milho tiveram alta, inflacionando a ração – lamenta João Augusto Telles, produtor de Pejuçara, noroeste do Estado.

Os preços devem se manter mesmo com a regularização da chuva. Palharini avisa que, neste ano, a indústria trabalha com patamar mais alto:

– Para que todos tenham resultados e possam investir, o preço do litro não poderá baixar de R$ 1,85.

Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo afirma que o preço do leite deve se elevar até agosto. A partir de setembro, espera redução.

Derivados como leite em pó e queijo também podem subir de preço, calcula o executivo do Sindilat. Creme de leite e leite condensado devem seguir estáveis, já que a matéria-prima não vem apenas do Rio Grande do Sul, avalia Longo.

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