segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quatro estados concentram produção de biodiesel no Brasil



Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo detêm 82% da produção nacional

A produção de biodiesel pelos quatro estados considerados maiores produtores nacionais somou 5,86 bilhões de litros entre 2008 e 2011, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Juntos, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo concentram 82% da produção do biocombustível. A oferta de matéria-prima disponibilizada para a fabricação do item colaborou para tornar a produção centralizada no país, aponta o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Somente nos quatro estados, a produção de soja - uma das principais fontes para o biodiesel - supera a casa de 40 milhões de toneladas. "A concentração já era esperada pela soja, como em Mato Grosso, estado que mais produz [a oleaginosa]. Não é surpresa. Surpresa é o fato de não se ter desenvolvido matéria-prima que ganhasse mercado, mercado como na agricultura familiar", alertou Gesmar Santos, técnico em Planejamento e Pesquisa do Ipea.

Os custos de produção para fabricar o biodiesel ainda são considerados desafios a serem superados. "Como na indústria, quem pode produzir vai adiante. Mas é difícil. Para isso, é preciso ter incentivo como no futuro a entrada de novas matérias-primas, dispêndio econômico, tributação isentada", acrescentou ainda o técnico do Ipea.

No país, o governo argumenta estar reduzindo as alíquotas de tributos (Cide, IPI, Pis/Pasep, Cofins) e disponibilizado crédito com menor custo financeiro aos produtores, além de subsídios que cobrem o custo mais alto do biocombustível em relação ao diesel, para estimular a produção de biodiesel.

Mas para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, atualmente a 'conta não tem fechado' quando o assunto em pauta é fomentar a produção do biocombustível. Segundo ele, os custos estão maiores para transformar, por exemplo, a soja em biodiesel do que em relação ao próprio óleo utilizado no consumo humano.

O cenário tem desestimulado o produtor a investir nesta nova vertente econômica. "A conta não fecha. Não é vantagem trabalhar [com o biocombustível]. É preciso achar outra forma de matéria-prima", destacou Prado, em entrevista a o G1.

Desafio

Se para a agricultura empresarial a produção de biodiesel já se mostra um desafio, o pesquisador do Ipea destaca que é preciso 'redesenhar' o sistema produtivo do biocombustível e fomentar também outras cadeias, como a da agricultura familiar. Nos dias atuais, somente 1% de toda matéria-prima usada para a fabricação advém da agriculutura familiar.

"Para a agricultura familiar ter renda com a produção de biodiesel não é preciso que produza 30% da matéria-prima. Se produzir 15% com diversificação, com incentivos é possível. Mas a mesma agricultura tem problemas adicionais, como a quantidade de terras disponíveis que é pequena. Há a baixa capacitação", finalizou o pesquisador do Instituto.

Fonte: Agrodebate
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Linhas de crédito criadas para incentivar produção agropecuária apresentam bom desempenho, avalia Ministério da Agricultura



Expectativa é de que investimentos contribuam para ampliar a oferta de etanol, carne e leite no médio prazo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nesta segunda, dia, balanço das linhas de financiamento concedidas aos produtores para ampliar a oferta de cana-de-açúcar, carne e leite no médio prazo. Essas linhas de crédito foram criadas de forma prioritária no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012.

No período de julho de 2011 a fevereiro de 2012, os financiamentos concedidos ao amparo da linha para a expansão e renovação de canaviais totalizaram R$ 491, 6 milhões. No âmbito da linha para a aquisição de matrizes e reprodutores bovinos os valores concedidos somaram R$ 2,7 bilhões (R$ 1,5 bilhão destinado à aquisição de animais para produção de carnes e R$ 1,2 bilhão a animais de aptidão leiteira).

Na avaliação do diretor do Departamento de Economia Agrícola do Ministério, Wilson Vaz de Araújo, por se tratar do primeiro ano de criação da linha, o desempenho é excelente e mostra o interesse dos produtores na expansão e melhoria de suas atividades produtivas. O diretor reconhece que as condições oferecidas nas operações foram atraentes para o produtor, especialmente por conta dos juros, prazo e carência para pagamento.

A expectativa é de que esses investimentos contribuam para ampliar a oferta de etanol, carne e leite no médio prazo. Também se espera melhorar a renda dos produtores que se dedicam a essas atividades e possibilitar maior regularidade no suprimento e nos preços desses produtos aos consumidores.

Para a expansão e renovação de canaviais, por exemplo, o limite por produtor é de R$ 1 milhão, com prazo de cinco anos, incluindo carência de 18 meses. No caso da aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos, o limite é de R$ 750 mil, com prazo para pagamento de cinco anos e carência de 24 meses. A taxa de juro é de 6,75% ao ano para ambas as linhas.

Fonte: RuralBR, com informações do Ministério da Agricultura
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ABIPECS: exportações de carne suína aumentam 3,45% no acumulado do ano



Apesar da ainda baixa recuperação das vendas para a Rússia e da falta de solução para as restrições impostas pela Argentina, as exportações de carne suína brasileira aumentaram 6,93% em volume, em março, em relação a março de 2011, e 3,02% em valor.

No acumulado do ano, o aumento nas vendas externas foi de 3,45% em toneladas e 0,73% em faturamento, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. “Esses volumes foram obtidos com grande empenho e sacrifício das empresas exportadoras”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína – ABIPECS.

O Brasil exportou, em março, 47.367 toneladas e obteve um faturamento de US$ 121,01 milhões. De janeiro a março deste ano, os embarques somaram 122.249 toneladas e o faturamento foi de US$ 313,36 milhões.

“A Rússia, embora tenha voltado a comprar de quatro estabelecimentos brasileiros, continua com baixo desempenho nas nossas exportações: metade do que comprou no ano passado”, comenta Pedro de Camargo Neto. “A esse problema se somam as restrições aos embarques para a Argentina, que continuam sem solução”.

Hong Kong, principal destino – Hong Kong se mantém como principal destino da carne suína brasileira, respondendo por 30% das exportações do ano. Em março, as vendas para aquele mercado totalizaram 11.969 toneladas com um faturamento de US$ 28,88 milhões. Esse resultado mostra um crescimento de 42,98% em volume e 59,06% em valor, em relação a março de 2011. De janeiro a março, o volume exportado para Hong Kong foi de 36.746 toneladas, com um faturamento de US$ 88,97 milhões, ante igual período do ano passado, o que representa uma elevação de 54,48% em toneladas e 75,34% em valor.

Rússia, 3º mercado – A Rússia continua como 3º destino, neste ano, atrás de Hong Kong e Ucrânia. As vendas para o mercado russo, em março, foram de 8.265 toneladas e US$ 25,83 milhões, na comparação com igual período de 2011, uma queda de 47,97% em volume e de 46,89% em valor. De janeiro a março deste ano, as exportações para a Rússia atingiram 16.379 toneladas e US$ 50,85 milhões, uma variação negativa de 64,38% em volume e 63,22% em faturamento, ante igual período do ano passado.

Argentina cai para 7ª posição – Para a Argentina, o Brasil vendeu 427 t e US$ 1,32 milhão, em março, um declínio de 87,01% em toneladas e 85,86% em valor, ante março de 2011. No primeiro trimestre deste ano, o Brasil exportou para a Argentina 5.179 toneladas e US$ 16,83 milhões, uma queda de 48,60% em volume e 42,87% em valor, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

China: 500 toneladas – Os embarques para a China continuam, com 264 toneladas em março e 500 toneladas no acumulado do ano.

Ucrânia, aumento de 301% – A Ucrânia foi o principal mercado para a carne suína brasileira em março: 11.972 toneladas e US$ 31,57 milhões, um crescimento de 301% em volume e 255,74% em faturamento, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Principais destinos em março:

1º Ucrânia – 11.972 toneladas – 25,27%

2º Hong Kong – 11.969 toneladas – 25,27%

3º Rússia – 8.265 – 17,45%

4º Angola – 4.419 – 9,33%

5º Uruguai – 2.466 – 5,21%

Principais destinos em 2012:

1º Hong Kong – 36.746 toneladas – 30,06%

2º Ucrânia – 25.047 toneladas – 20,49%

3º Rússia – 16.379 – 13,40%

4º Angola – 9.515 – 7,78%

5º Singapura – 7.073 – 5,79%

Fonte: ABIPECS
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Novo modelo de irrigação



Estudo realizado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), denominado  “Desenvolvimento de um aspersor de taxa variada para irrigação de precisão”, relata que os sistemas de irrigação que aplicam água em taxa variada são necessários para se realizar um manejo de água diferenciado na área.

Segundo o autor da pesquisa, Robson André Armindo, essa necessidade pode ser suprida com o projeto de aspersores com aplicação em taxa variada. Isso porque o objetivo do trabalho, cuja tecnologia denominada “Aspersor de Vazão Ajustável” está com patente depositada desde setembro de 2010, foi o de desenvolver e avaliar um aspersor de taxa variada com potencialidade de utilização em projetos de irrigação de precisão. O pesquisador explica que é notória a necessidade de equipamentos que sejam capazes de aplicar variadas lâminas de irrigação a fim de sanar a necessidade hídrica do solo, levando-se em conta a variabilidade espacial e temporal.

Essa tecnologia originou um aspersor para sistema de aspersão por pivô central ou para sistema linear de irrigação que, além de possibilitar um ajuste altamente preciso, otimiza a distribuição de água. O equipamento tem como diferenciais a possibilidade de redução nos gastos com água, fertilizantes, energia, manutenção e mão de obra, sem afetar a produtividade. Isso porque um único aspersor pode aplicar a vazão desejada sem a necessidade de troca de bocais; possui estrutura reduzida com área de varredura ampla e uniforme, proporcionando maior qualidade da produção; é de fácil aplicação e ajuste às culturas e terrenos diversificados.

Quanto ao desenvolvimento da pesquisa, dois protótipos foram desenvolvidos realizando-se, no Laboratório de Hidráulica do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB), suas referidas calibrações, bem como o ajuste de seus coeficientes de descarga. Uma modelagem foi desenvolvida para se estabelecer uma equação para predição de vazão em aspersores de taxa variada. A calibração do protótipo do aspersor de taxa variada I apresentou resultados estatísticos satisfatórios, entretanto resultados técnicos questionáveis.

O processo de calibração do protótipo de taxa variada II apresentou resultados estatísticos e técnicos satisfatórios, sendo o protótipo escolhido para realização de ensaios de campo e posteriormente sua automação. Em ensaios de campo, determinaram-se perfis radiais de distribuição para o segundo protótipo, seguindo as recomendações da norma técnica da American Society of Agricultural and Biological Engineers (ASABE), encontrando-se os alcances correspondentes às diversas vazões ensaiadas e com os dois defletores rotativos de quatro e seis jatos testados em campo.

Fonte: Gazeta Digital
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Árvores amazônicas são identificadas com reconhecimento digital



Os resultados promissores sugerem que é viável a construção de um banco de dados

A identificação de espécies de árvores que são muito parecidas pode ser feita por uma técnica baseada no estudo da interação entre matéria e a energia radiada na forma de luz infravermelha. As experiências foram feitas com ‘matamatá’, árvore da família da Castanha-do-Brasil, muito abundante no Amazonas e cujo nome popular engloba diversas espécies já que as árvores são muito semelhantes.

A técnica consiste em realizar medidas repetidas das estruturas vegetais para estabelecer uma referência e funciona porque cada espécie possui uma assinatura espectral particular, seja nas folhas ou na madeira. Entretanto, a existência de uma coleção identificada pelo especialista Scott Mori e curada por Ana Andrade, do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF), permitiu que os resultados da técnica fossem calibrados precisamente.

“Os resultados corroboram a identidade das espécies fornecidas pelo autor, sendo uma oportunidade para aprimorar, acelerar e modernizar as atividades de reconhecimento” observa Flávia Durgante responsável pelo trabalho, tema de seu mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
“Conseguimos não apenas ter certeza da identidade das espécies estudadas, mas também diminuímos o tempo e os erros de identificação”, afirma Flávia. O processo demora menos de um minuto, não gera resíduo, não consome a amostra e é muito mais barato do que análises de DNA.

Os resultados promissores sugerem que é viável a construção de um banco de dados calibrado por amostras de confiança, férteis e identificadas por um especialista. O equipamento que faz a medição é acessível para herbários, instituições de pesquisa e universidades. O potencial de aplicação é imenso, seja no contexto acadêmico como no ambiental e econômico, o que contribui para a conservação dos recursos florestais na Amazônia.

Fonte: Planeta Viável
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Semana inicia-se com chuvas generalizadas em todas as regiões do Brasil



Instabilidade formada no Paraguai avança sobre o país, provocando precipitações

PREVISÃO PARA ESTA SEGUNDA, DIA 9

SUDESTE

O tempo aberto predomina na maior parte da região. Há, porém, umidade na atmosfera, o que provoca chuva rápida, entre a tarde e a noite. São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro devem ter precipitações. Faz calor.

SUL

Áreas de instabilidade formadas no Paraguai começam a avançar pela região. A previsão é que a chuva, que chega no final da tarde, atinja com força o oeste e noroeste do Rio Grande do Sul e o oeste de Santa Catarina e Paraná. Há risco de vendavais e queda de granizo. Antes da chuva, porém, o sol predomina, e a tarde é de calor em toda o Sul – até mesmo no RS, onde o dia começa com frio. Em Porto Alegre, a mínima prevista é de apenas 12°C.

CENTRO-OESTE

Novamente chove em toda a Região. Os maiores volumes são esperados para o sul e o oeste de Mato Grosso do Sul, à noite, por causa de áreas de instabilidades que se formaram no Paraguai. Mesmo assim, as temperaturas ficam elevadas nos três Estados e também no Distrito Federal.

NORDESTE

A semana começa sem mudança no tempo: os grandes temporais continuam na faixa que vai do Maranhão até o Rio Grande do Norte (com destaque para o litoral potiguar), enquanto nas demais áreas faz sol e muito calor. As chuvas ficam restritas ao sul da Bahia, de forma rápida.

NORTE

Mais um dia com intensos temporais na Região Norte. Destaque para o oeste do Amazonas e do Acre, norte do Amazonas e do Pará e para o Estado do Amapá, que recebem os maiores volumes. Algumas cidades Registram mais de 60mm, volume normal para cerca de uma semana. Faz calor.

PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

A terça será ensolarada e quente. A instabilidade que atua sobre a região enfraquece, e chove apenas em parte de Minas Gerais, no norte paulista, na Grande São Paulo e no Vale do Paraíba. A frente fria no Sul não consegue avançar para o Sudeste e, por causa disso, apenas pancadas de chuva rápidas e isoladas devem atingir os municípios nos dias seguintes desta semana. Somente no próximo final de semana que uma frente fria deve chagar à região.

SUL

Na terça, o tempo fecha em quase toda a região. A instabilidade intensifica-se e provoca temporais em todo o RS e SC, além do oeste e do centro do Paraná. Só o nordeste e o leste paranaenses (incluindo Curitiba) escapam da chuva forte. Justamente por causa disso, faz muito calor nestas áreas. Na quarta, as chuvas enfraquecem na Região Sul, mas ainda atingem grande parte de SC e PR. No RS, o tempo abre e o calor volta a ser intenso. Mesmo assim, até o domingo, dia 15, teremos chuva todos os dias na Região Sul – o que ajuda a reverter o quadro de estiagem que predominou nos três Estados da Região nos últimos meses.

CENTRO-OESTE

A terça deve ser mais um dia com chuvas espalhadas por todo o Centro-Oeste. Apesar disso, as pancadas ocorrem de forma rápida e isolada e, por isso, não têm grande volume. Só há possibilidade de chuva mais intensa e volumosa no sul e no oeste de Mato Grosso do Sul e no oeste de Mato Grosso. Faz calor. A partir de quarta, o tempo fica mais firme sobre Goiás e Distrito Federal, mas as chuvas não param em MS e MT. Mesmo assim, as temperaturas seguem elevadas.

NORDESTE

Esta semana será de intensos temporais, com elevado volume acumulado e risco para transtornos. As áreas mais atingidas devem ser o litoral do Maranhão, o Piauí, o Ceará e o Rio Grande do Norte. Em um dia, pode chover o normal para uma semana nesses pontos. Há risco também de fortes ventanias. Isto tudo é provocado pela Zona de Convergência Intertropical, que volta a descer no meio desta semana. Nas demais localidades, tempo firme, com muito calor e umidade relativa do ar baixa, especialmente no interior baiano.

NORTE

O Norte está em seu período chuvoso e, portanto, a previsão é de mais temporais para todos os Estados. Alerta principalmente para o Amazonas na terça, que recebe, em menos de 24 horas, mais de 90mm de chuva. Com isso, os níveis dos rios que cortam o Estado vão continuar subindo e podem tirar mais pessoas de casa, além de causar inundações em cidades inteiras. Também chove bastante no Acre, Amapá e norte do Pará. Mesmo com as chuvas, faz calor. Na quarta, o alerta vai para o centro e sul do Amazonas e para Roraima, que registram elevados volumes acumulados de precipitação. Além disso, a Zona de Convergência Intertropical será responsável por manter o tempo chuvoso na faixa que vai do litoral do Pará, cobre todo o norte do Estado, o Amapá e o nordeste do Amazonas por vários dias desta semana.

Fonte: Somar
Para maiores informações visite: www.ruralbr.com.br