sábado, 14 de abril de 2012

Mato Grosso lidera plantio de girassol



Em Mato Grosso o girassol está se mostrando como uma alternativa à soja e ao milho. A maior produção do país está concentrada aqui com 43,6 mil hectares plantados. O biodiesel, combustível extraído de fontes naturais, teve um aumento de 24% no Estado, enquanto no país foi registrado um crescimento de 13,8% na produção em relação ao ano passado.

“A produção de girassol é uma alternativa muito viável no Estado, antes mesmo do milho. Mato Grosso tem um polo muito forte na produção que é Campo Novo do Parecis. Esse é um óleo nobre que tem muita saída no mercado” afirma Luiz Nery Ribas, gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

Maior Produtor

Campo Novo do Parecis é o município que mais planta girassol no país. São 36, 2 mil ha (83,4% da plantação mato-grossense).O segundo maior produtor nacional é Campos de Júlio, a aproximadamente 200 km de Campo Novo do Parecis. Nesses 2 municípios existem empresas que beneficiam o produto: Coapar – Campos de Júlio e a Parecis Alimentos em CNP, devido à grande dificuldade em levar o produto in natura por apresentar um baixo peso por semente.Os produtores do Estado foram responsáveis por 65% da safra brasileira, agora aguardam o início da colheita, que começa em maio.

A sobra das sementes após a extração apresenta boa concentração de proteína e fibra e por isso pode ser utilizada na alimentação das vacas leiteiras e engorda de suínos. Boa parte da produção de girassol é destinada à alimentação de pássaros. O farelo de girassol, por exemplo, obtido através da prensagem do grão, pode ser vendido como ração de gado, de aves e suínos. O glicerol é outro subproduto, utilizado na indústria cosmética.

A principal vantagem é o tempo de cada ciclo que é menor, o que permite ao produtor plantar a soja ou o milho, e o girassol como final de plantio para a segunda safra. Um ponto a favor do girassol é sua fácil adaptação ao cerrado, oferece resistência ao clima variado e a escassez de água. Outro ponto é o fato de a planta diminuir a incidência de pragas, doenças e ervas daninha e poder ser incorporada ao solo como adubo. É também introduzido em áreas onde se faz rotação de cultura.

Um fator limitante a todos, ainda é em relação à aquisição das sementes, que vem de outros países como da Argentina e muitas vezes, com baixa qualidade sendo um dos motivos da tamanha variação da produtividade.

Fonte: Folha do Estado
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Pelo sexto ano seguido, soja dará boa remuneração ao produtor



As perspectivas para a soja em 2013 serão positivas, assim como nos cinco anos anteriores. Com oferta apertada a demanda aquecida, cotações da oleaginosa atingiram patamares recordes para a época do ano. A estimativa é do engenheiro agrônomo André Pessôa. 

A crise financeira não afeta os preços do mercado da soja, uma vez que ela está concentrada nos países desenvolvidos. Países em desenvolvimento, na realidade, têm sido responsáveis pelo aumento da demanda mundial de alimentos durante os últimos anos.

Nesses anos, os baixos estoques de soja estiveram sensíveis a qualquer alteração climática. Tanto que, nas últimas seis safras, os estoques de passagem ficaram abaixo de 10% na relação estoque/uso, sendo que um patamar confortável para a oleaginosa estaria em 16%.

Essa problemática se repete com milho, que teve os últimos dois anos de estoques norte-americanos em níveis críticos. 

Fonte: Notícias Agrícolas
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