segunda-feira, 21 de maio de 2012

Agricultura publica preço mínimo das culturas de inverno



Valores passam a vigorar entre julho de 2012 e julho de 2013

O Diário Oficial da União (DOU) divulgou na última sexta-feira, 18, a Portaria nº 425 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com os preços mínimos para as culturas de inverno da safra 2012 e para produtos regionais da safra 2012/13. Os valores foram definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no dia 26 de abril.

Para a região Sul, o trigo tipo 1, pH 78, saca de 60 kg, tem preço mínimo de R$ 20,85 (básico), R$ 25,02 (doméstico), R$ 30,06 (pão) e R$ 31,50 (melhorador). O trigo tipo 2, pH 75, tem preço mínimo de R$ 18,95 (básico), R$ 22,74 (doméstico), R$ 27,36 (pão) e R$ 28,92 (melhorador). O trigo tipo 3, pH 72, tem preço mínimo de R$ 16,00 (básico), R$ 19,20 (doméstico), R$ 23,10 (pão) e R$ 23,52 (melhorador).

A portaria estabelece, também, os preços mínimos do trigo para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Bahia. O trigo tipo 1, pH 78, saca de 60 kg, tem preço mínimo de R$ 22,95 (básico), R$ 27,54 (doméstico), R$ 33,12 (pão) e R$ 34,98 (melhorador). O trigo tipo 2, pH 75, tem preço mínimo de R$ 20,65 (básico), R$ 24,78 (doméstico), R$ 29,76 (pão) e R$ 31,56 (melhorador). O trigo tipo 3, pH 72, tem preço mínimo de R$ 17,55 (básico), R$ 21,06 (doméstico), R$ 25,385 (pão) e R$ 25,92 (melhorador). O trigo para outros usos tem preço mínimo de R$ 12,12 a saca, em qualquer dessas regiões.
O governo definiu, ainda, o preço mínimo de R$ 16,02 para a saca de 60 kg de aveia (região Sul); R$ 31,86 para a saca de canola (Sul, Sudeste e Centro-Oeste); R$ 22,68 para a saca de cevada (Sul, Sudeste e Centro-Oeste); R$ 30,60 para a saca de girassol (Sul e Centro-Oeste), e R$ 17,10 para a saca triticale (Sul, Sudeste e Centro-Oeste).

Todos esses valores passam a vigorar entre julho de 2012 e julho de 2013. Os preços mínimos fazem parte da política do governo de aquisição dos produtos excedentes do mercado, corrigindo distorções de preços ao produtor. O objetivo é permitir o sustento da renda no campo, garantindo uma remuneração mínima pela colheita.

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Análise de Mercado - 21 de Maio de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

Os suinocultores do Rio Grande do Sul continuam descontentes com o baixo retorno financeiro obtido na atividade. Essa situação está levando alguns produtores a abandonarem definitivamente a suinocultura, ocorrendo maior concentração no setor, informou o relatório semanal divulgado  pela Emater (RS).

O milho balcão/estiagem está disponível em diversas unidades armazenadoras do Estado. Em Erechim, o milho está sendo comercializado a um preço que varia de R$ 24,00 a R$ 28,00 por saca, o quilo do farelo de soja está entre R$ 1,00 e R$ 1,30 e o preço do quilo de suíno vivo, em R$ 1,90, para os produtores integrados. (Suinocultura Industrial)
  • GO R$2,50
  • MG R$2,50
  • SP R$2,45
  • RS R$2,36
  • SC R$2,00
  • PR R$2,10
  • MS R$2,00
  • MT R$2,14

Frango vivo

O frango vivo comercializado no interior paulista atravessou a terceira semana de maio e entrou na segunda quinzena do mês sem maiores modificações de mercado em relação às semanas anteriores.

Isto quer dizer que o preço permaneceu estável em R$1,70/kg, mas com negócios sendo efetuados por valores inferiores ao de referência, porquanto a demanda se mantém aquém da oferta que, por sua vez, continua sendo avolumada por produto oriundo de integrações que procuram preservar o preço da ave abatida e, para isso, colocam parte de sua produção no mercado independente.

Sob esse aspecto, os dez dias de negociações agora faltantes para o encerramento do mês de maio são preocupantes. Pois a política adotada pelas integrações não vem surtindo efeito, visto que após atingir seu pico no final da semana retrasada, o preço do frango abatido sofreu sucessivos recuos na decorrer da última semana. Isso pode "respi ngar" no frango vivo e ocasionar retrocesso no valor pago, inalterado desde 25 de abril passado.

Independente, porém, do que venha a ocorrer neste final de maio, o frango vivo caminha para registrar no mês seu terceiro pior preço médio dos últimos 11 meses, ou seja, tende a superar, apenas, os valores registrados em janeiro e fevereiro deste ano. E se, pela primeira vez em 2012, apresenta variação positiva em relação ao mesmo mês do ano passado e alcança expansão de 6% sobre maio de 2011 é porque lá o preço recebido atingiu o fundo do poço, só deixando de ser oneroso para os produtores três meses depois, no mês de agosto, por força de uma compulsória redução da produção.

Este último procedimento, tudo indica, já vem sendo adotado há algum meses pelo setor, sem que, entretanto, se visualize a esperada luz no fim do túnel. Pelo jeito – e como sugere o Rabobank – mais uma vez a recuperação fica para o segundo semestre. (Avisite)
  • SP R$1,70
  • CE R$2,40
  • MG R$1,80
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

Os fundamentos de mercado observados nos dois primeiros decêndios do mês até agora não se modificaram. Mesmo assim, o ovo completou a terceira semana de maio e caminha para completar o último decêndio do mês sem ter obtido novos reajustes; permanece com os mesmos preços alcançados no final da semana passada.

O que se quer dizer, em suma, é que o ajuste de oferta detectado logo nos primeiros dias do mês se mantém. E isso faz com que as negociações prossigam em ambiente firme, sem registros de sobras de mercadoria.

São condições que abrem espaço para a obtenção de melhores preços. Mas isto não se concretiza porque estamos na segunda quinzena do mês, período em que os negócios caminham mais lentamente – ainda que o mercado continue firme e a oferta ajustada.

Dessa forma, fica difícil recompor as perdas registradas em relação aos dois meses anteriores, tudo indicando que o preço médio do mês ficará acima, a penas, das médias registradas em janeiro e fevereiro passado.

Por outro lado, porém, a manutenção das atuais cotações no decorrer dos 10 dias que faltam para o encerramento de maio fará com que o preço médio obtido nos cinco primeiros meses de 2012 se iguale, pelo menos nominalmente, à média alcançada nos 12 meses de 2011. Por ora, o preço médio do ano está 0,13% abaixo da média registrada no ano passado. (Avisite)

Ovos brancos
  • SP R$48,00
  • RJ R$52,50
  • MG R$60,00

Ovos vermelhos
  • MG R$63,00
  • RJ R$55,50
  • SP R$51,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,93 com a variação em relação ao dia anterior de 0,38%.  A variação registrada no mês de Maio foi de -1,04. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 46,01.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$89,00
  • Goiânia GO R$85,00
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$90,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$85,00
  • Marabá PA R$90,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 65,11. O mercado apresentou uma variação de 1,21% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de 3,04%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,23. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$59,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$55,50
  • Paraná (média estadual) R$65,11
  • São Paulo (média estadual) R$59,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$57,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 25,03 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,36% em relação ao dia anterior e de 2,62% no acumulado do mês de Maio. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,39.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$23,50
  • São Paulo (média estadual) R$25,03
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$26,50

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Barreiras no mercado da carne suína



De acordo com o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, o setor precisa buscar medidas urgentes para salvar a produção

A continuidade da suinocultura depende do comportamento do mercado. Tanto de carnes quando de insumos. Fatores como a baixa no preço pago e custo elevado dos insumos, provocam crises frequentes, que acabam desenhando o cenário da suinocultura. “O preço do suíno pode não ser tão baixo, mas o que compromete é o alto valor dos insumos”, destaca o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster.

Oscilações que precisam ser controladas, ou pelo menos, contar com uma política de preços ou ações que possam auxiliar os produtores. Responsabilidade que sozinhos, os suinocultores não conseguirão carregar. “Não é um problema do produtor, mas sim do estado. É preciso encarar as dificuldades e buscar soluções urgentes. Hoje todo o transporte é sobre rodas, o país precisa repensar essa estratégia, pois o insumo para os nossos produtores vem de muito longe e possui muitos valores agregados. Mesmo assim, conseguimos ter competitividade, mas não é suficiente”, acrescenta o pesquisador Jonas dos Santos Filho.

A suinocultura é apenas uma das atividades agropecuárias que depende do avanço do país para que possam crescer, ao invés de recuar. Condições, os segmentos agropecuários possuem, afinal, foram esses setores que impulsionaram o movimento econômico dos últimos 30 anos no país. Mas, para a Embrapa Suínos e Aves, as atividades não podem esperar, as medidas são urgentes. E até lá, é preciso criar alternativas. “A cooperação sempre é uma boa estratégia, por isso é interessante que os produtores estejam unidos e conquistem maneiras de adquirir insumos ou produtos por valores menores. Um exemplo é fretar um caminhão e ir até lá buscar esse insumo, não podemos esperar que as soluções cheguem é preciso ir conquistá-las”, pontua o pesquisador.

União, essa é a característica que a suinocultura precisa ter para não morrer após 50 anos de muito trabalho. Consumidores, sempre existirão principalmente aqueles que carregam a cultura do consumo de carne suína. Lá fora, no mercado externo, também, mas é preciso incentivo e vontade política. Mas enquanto não há sinais de reação, todos precisam colaborar principalmente as indústrias, que não podem ampliar a produção em pleno período de oferta excessiva. “No caso da cooperativa, não temos aumentado o abate nos últimos anos. Acreditamos que a ampliação do abate ou da produção não é um ponto positivo para nenhum dos sistemas da suinocultura, significa apenas prejuízo”, completa Lanznaster.

Para a Emprapa Suínos e Aves, se houver um controle da produção, o preço pago pode ser equilibrado. Já que o cenário dos insumos está praticamente definido para o restante do ano. “Esse ano o custo de produção está relativamente definido, o preço do milho deve se manter nos mesmos patamares e o farelo de soja segue em valorização. É difícil falar de valores em um país que possui câmbio livre, por isso, neste cenário podemos afirmar que é pouco provável registrarmos redução no custo de produção”, define Jonas.

O que preocupa a suinocultura catarinense e brasileira. Ainda segundo a Embrapa Suínos e Aves, o governo está preocupado com a economia em geral. Mas não é suficiente para ajudar o setor. É preciso que os produtores busquem alternativas, antes de ser tarde demais. “Aí eu quero ver quem vai voltar a criar o tal do suíno. É uma atividade de risco e os produtores estão cansados da atividade. Por isso, precisamos urgente de um incentivo político é preciso olhar para o setor, não ignorar como vem sendo feito. Dessa maneira está acabando tudo e vai acabar logo”, completa o suinocultor Claudio Rovani.

Para a ACCS, um Preço Justo para produzir seria o primeiro passo para o início da valorização dos suinocultores brasileiros. “É uma evolução bonita, mas que não tem remuneração para continuar. Hoje eles querem desistir e isso nos entristece, não é bom ver o setor decaindo desta maneira, precisamos salvar a suinocultura”, finaliza o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.
  
Fonte: ACCS
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Mapa e BM&FBovespa promovem seminário sobre perspectivas do agribusiness



Encontro debate principais tendências do agronegócio nacional e conta com a presença de especialistas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a BM&FBovespa realizarão, no dia 22/05, em São Paulo, o seminário “Perspectivas para o Agribusiness em 2012 e 2013”. Em sua 11ª edição, o encontro promoverá um grande debate sobre as tendências das principais cadeias produtivas do país (milho, aves, suínos, café, algodão, açúcar, etanol, pecuário de corte e soja) e os reflexos macroeconômicos sobre a agropecuária. 

O evento – que é voltado para empresas, produtores, investidores, governo e outras instituições ligadas ao setor – também tem como objetivo divulgar o mercado de derivativos de commodities e sua função de gestão de risco de preços no agronegócio. Com a participação de especialistas, haverá seis painéis sobre a perspectiva do cenário de mercado para 2012 e 2013. 

A abertura do seminário será realizada pelo diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, pelo vice-presidente do CME Group, Charles Carey, pelo presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa de Carvalho e pela secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi. 

Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, conduzirá a primeira conferência do dia, cujo assunto é o panorama mundial e os cenários da economia brasileira. A última palestra (Desafios e Oportunidades do Agronegócio Brasileiro no Mercado Mundial) terá à frente o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente. Já o diretor executivo de Produtos e Clientes da BM&FBOVESPA, Marcelo Maziero, falará sobre a construção de um grande mercado de derivativos do agronegócio no Brasil. 

A programação completa e mais informações podem ser vistas no site do evento. 

Serviço
Data: 22/05/2012
Horário: das 8h30 às 18h45
Local: WTC Convention Center, Av. das Nações Unidas, 12.551, Brooklin Novo, São Paulo (SP)

Para maiores informações visite: revistagloborural.globo.com

Citros: Preço da pera recua


A demanda por laranja pera no mercado in natura está enfraquecida, devido, principalmente, ao clima mais frio dos últimos dias, conforme indicam produtores consultados pelo Cepea. Na semana passada, a média da pêra destinada ao mercado paulista in natura foi de R$ 9,79/cx, na árvore, ligeiro recuo de 0,6% em relação à anterior. Com relação ao mercado paulista de lima ácida tahiti, na semana passada, a procura ainda seguia, de certa forma, reduzida. A média da tahiti, colhida, para mercado de mesa foi de R$ 4,20/cx de 27 kg na semana passada, ligeiro avanço de 3% frente à média anterior. Quanto às exportações de tahiti, de janeiro a abril deste ano, período de safra, o volume embarcado foi satisfatório, aproximando-se da quantidade exportada no mesmo período de 2011. Porém, em receita (em dólar), o desempenho no acumulado de 2012 tem sido inferior, devido à redução dos preços da fruta no mercado internacional. De acordo com dados da Secex, de janeiro a abril, o Brasil exportou mais de 26 mil toneladas de limões e limas, leve recuo de 0,3% em relação ao mesmo período de 2011. A receita obtida com as exportações para todos os países somou US$ 21,5 milhões no acumulado de 2012, queda de 14,4%. 

Fonte: Cepea
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Dilma se reúne com ministros no Alvorada para se posicionar sobre Código Florestal



Texto aprovado no Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7

Os possíveis vetos ao novo texto do Código Florestal  foi tema de reunião que presidente Dilma Rousseff teve no fim da tarde deste sábado, dia 19, com vários ministros, no Palácio da Alvorada. Ao longo da semana, Dilma e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já haviam se reunido três vezes para tratar do tema.

A presidente Dilma tem até o dia 25 deste mês para sancionar ou vetar – parcial ou totalmente – o texto do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto do Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7.

Na reunião de sábado no Palácio da Alvorada estiveram presentes as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Comunicação Social, Helena Chagas; e os ministros Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Mendes Ribeiro, da Agricultura; e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União.

O texto do novo Código Florestal aprovado pelos deputados desagradou ambientalistas e não era a versão que o Palácio do Planalto esperava aprovar. Durante a tramitação no Senado, o governo conseguiu chegar a um texto mais equilibrado, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos.

Entre os pontos polêmicos da nova redação da lei florestal está, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).

O veto presidencial pode ocorrer por razões políticas, quando o projeto ou parte dele é considerado contrário ao interesse nacional, ou por motivos jurídicos, quando o texto ou parte dele for inconstitucional. O veto é analisado pelo Congresso Nacional e pode ser derrubado se houver maioria absoluta no Senado e na Câmara.

Fonte: Agência Brasil
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