quarta-feira, 27 de junho de 2012

Safra paulista de laranja deve ter redução de 5,1% em caixas



Problemas climáticos e incidência de pragas prejudicaram a produção

A produção paulista de laranja deve alcançar 365,25 milhões de caixas (de 40,8 kg) na safra agrícola 2011/12 (safra industrial 2012/13), com queda de 5,1% frente à safra anterior, de acordo com o 4º levantamento de previsões e estimativas de safras do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento.

Desse total, 96% (352,50 milhões de caixas) são consideradas frutas comerciais. A área plantada soma 574,16 mil hectares, praticamente a mesma da safra anterior.

Os motivos apontados para essa queda na produção são fatores climáticos (baixa precipitação na época do pegamento, que reduziu a quantidade de frutos por planta da primeira florada) e maior incidência de doenças que vêm acometendo os pomares (pinta preta, cancro cítrico e greening), provocada tanto por fatores climáticos no início de 2012 quanto pela falta de investimento nos tratos culturais.

“A expectativa dos produtores comerciais para essa safra quanto à produtividade média é de 670 caixas de 40,8 kg por hectare”, dizem os responsáveis pelo levantamento.

Fonte: Agência Estado
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Licença ambiental da Suzano é suspensa no Piauí



De acordo com a Justiça Federal no Piauí, 'medida deve ser cumprida com urgência a fim de evitar danos ambientais'

A Justiça Federal no Piauí determinou a suspensão do licenciamento ambiental da Unidade Industrial de Produção de Celulose e Papel Suzano no município de Palmeirais, concedida pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado. Segundo nota no portal da Justiça Federal no Piauí, a decisão, proferida na última sexta-feira (22), determina ainda que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) assuma o licenciamento ambiental do empreendimento.

De acordo com o texto, "a medida deve ser cumprida com urgência a fim de evitar danos ambientais que podem advir do empreendimento, em face da ausência da fiscalização do órgão competente". 

Fonte: Agencia Estado
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Plano Safra 2012/2013 terá R$ 115,2 bilhões em crédito



O governo vai disponibilizar na safra 2012/2013, com início em julho, R$ 115,2 bilhões em crédito à agricultura empresarial. O valor é 7,4% maior do que o destinado ao setor no ciclo 2011/2012, R$ 107,2 bilhões. O Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 será anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (28), às 10h, no Palácio do Planalto.

Nesta terça-feira (26) os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, reuniram-se com a presidenta para fechar os últimos detalhes do plano.

A taxa de juros de referência das operações deve ser reduzida de 6,75% para 5,5% ao ano. Além de ampliar os recursos destinados aos médios produtores e às cooperativas, uma tendência da última safra, o plano da agricultura empresarial deve focar também em incentivos à produção orgânica.

O Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado na próxima semana. O montante de R$ 18 bilhões em crédito para os pequenos produtores foi anunciado no fim de maio, durante o Grito da Terra, que reuniu diversas entidades representantes do setor.

Fonte: Agência Brasil
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Produzir algodão em Mato Grosso tem custo elevado



O custo de produção das culturas mais cultivadas em Mato Grosso, como soja, milho e algodão, obteve aumento em maio em relação ao mesmo período do ano passado. Realizando um comparativo, o algodão continua como a mais cara por hectare ao produtor, chegando a R$ 5.100/ha, 7% a mais se comparado a maio de 2011.

A soja, a commodity mais plantada no Estado, teve um aumento de 26% no período de referência. Já o custo de produção do milho, que hoje é chamado de segunda safra, pelo grande volume que será produzido, é considerado o mais barato das culturas e teve o menor aumento nesses 12 meses, apenas 4%.

Esta relação está totalmente ligada à volatilidade da moeda americana e à oscilação na economia europeia, que influenciam nos preços de insumos e, assim, nos custos totais das culturas, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Fonte: Só Notícias
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Aquisição de leite cresce 4,4% no primeiro trimestre na comparação com 2011



Minas Gerais representou 25,6% do total nacional, de acordo com o IBGE

A aquisição de leite manteve-se crescente no primeiro trimestre deste ano comparativamente ao mesmo período de 2011, com aumento de 4,4%. Na comparação com o último trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 2,9%.  No total, o volume de aquisição de leite de janeiro a março foi de 5,731 bilhões de litros, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta, dia 27.

Segundo o IBGE, houve crescimento, sobretudo, nos meses de fevereiro e março, de 6,3% em cada um deles. Participaram da pesquisa 2.102 informantes distribuídos por todo o território nacional à exceção do Amapá.

Minas Gerais representou 25,6% do total nacional, seguido por Rio Grande do Sul, com 15,3% e Paraná, com 13,1%. As regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas, respectivamente, de 2,6%; 0,1% e 2,8%.

No Nordeste houve queda apenas na Bahia, de 15,3%. No Sudeste, somente Minas Gerais obteve crescimento nas compras do produto (1,1%). Em Goiás, principal Estado do Centro-Oeste no setor, a queda foi de 3,3%. No Sul, por outro lado, houve aumento significativo em todos os Estados, com destaque para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Produtividade da soja convencional está acima da média em MT




Soja Livre testou cultivares convencionais em 50 propriedades rurais do estado 

O Programa Soja Livre (PSL) divulgou os resultados técnicos de produtividade das cultivares de soja convencional plantadas na safra 2011/12. As cultivares não transgênicas se destacaram novamente, com produtividade acima da média regional. “Apesar do clima não ter favorecido muito a safra neste ano, as variedades convencionais demonstraram boa estabilidade produtiva”, afirmou o coordenador do programa, Clóvis Albuquerque.

Nesta safra, foram instaladas em Mato Grosso 26 Unidades Demonstrativas (UD), onde são produzidas diversas variedades pelos técnicos do PSL, e mais de 50 Áreas Demonstrativas (AD), onde o produtor planta a variedade não geneticamente modificada e esta é comparada com a cultivar que é plantada normalmente naquela área. Desta forma, as variedades são testadas e aprovadas, aumentando as opções de escolha por parte dos agricultores.

O produtor de Diamantino Noedir Marcondes teve a maior produtividade do Programa Soja Livre nesta safra, com a variedade BRSGO 7960, de ciclo precoce. Foram 71 sacas por hectare. “Gostamos tanto do material que já compramos para usar em 50% da área que será plantada na próxima safra”, afirmou. Serão 11 mil hectares semeados com as cultivares convencionais na safra 2012/13. “Optamos por plantar soja convencional há cerca de seis anos porque a produtividade é boa e os preços também estão valendo a pena”, explicou o produtor.

Desde 2009, quando foi lançado o Programa Soja Livre, os agricultores têm demonstrado estar satisfeitos com as cultivares não transgênicas. “As variedades têm atendido à demanda dos produtores, com lançamentos anuais de novos materiais. Além disso, a soja convencional tem conseguido uma rentabilidade alta e custo equivalente ao das variedades transgênicas”, explicou Clóvis Albuquerque. E o mercado está demandando a soja convencional, especialmente países da Europa, o Japão e a Coréia, segundo Albuquerque.

O Programa Soja Livre é uma parceria entre Aprosoja, Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) e Embrapa. Em 2011, passou a atuar também em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais.

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