quinta-feira, 14 de junho de 2012

Safra dos principais grãos deve crescer 21% em 10 anos no País



Cinco principais culturas devem passar das atuais 153,3 milhões de toneladas para 185,6 milhões de toneladas em 2021/22

A safra de grãos das cinco principais culturas (soja, milho, trigo, arroz e feijão) deve crescer 21,1% nos próximos dez anos e passar das atuais 153,3 milhões de toneladas para 185,6 milhões de toneladas. A estimativa consta do relatório sobre as projeções para o agronegócio entre 2011/12 em 2021/22, elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura. 

O estudo prevê que o aumento da produção agrícola continuará acontecendo com base na expansão da produtividade. As projeções indicam que entre 2012 e 2022 a produção dos principais grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) deve aumentar em 21,1%, enquanto a área deverá expandir 9%. 

A expectativa é que a área cultivada com lavouras, incluindo as perenes e anuais, passe dos atuais 64,9 milhões de hectares para 71,9 milhões de hectare em 2022. Segundo o estudo a expansão de área estará concentrada no cultivo da soja, que deve aumentar 4,7 milhões de hectares, e na cana-de-açúcar, com mais 1,9 milhão de hectares. 

Os técnicos preveem que a expansão de área de soja e cana-de-açúcar deverá ocorrer pela incorporação de áreas novas e também pela substituição de outras lavouras que deverão perder terreno. O estudo projeta que nos próximos anos as lavouras de milho devem ter uma expansão de área por volta de 600 mil hectares, enquanto as demais se mantêm praticamente inalteradas ou perdem área, como o arroz, mandioca, trigo e feijão. 

As projeções indicam que Mato Grosso deve continuar liderando a expansão da produção de soja e milho, com aumentos previstos superiores a 20% nos próximos dez anos. A área cultivada na região do Matopiba, que engloba parte do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, deve crescer 16,4% e atingir 7,7 milhões de hectares, enquanto a produção deve aumentar 27,8% para 19,921 milhões de toneladas em 2022.

Fonte: Agência Estado
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BRF e Marfrig concluem troca de ativos



BRF-Brasil Foods e Marfrig anunciaram o fechamento da operação de permuta de ativos entre as duas companhias, anunciada no fim de 2011. Conforme o comunicado, na segunda-feira (11), foi concluída a aquisição, pela Marfrig, da totalidade das ações de emissão da Athena Alimentos, empresa que absorveu os ativos da BRF colocados à venda por exigência do Cade como condição para a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão.

Também foi acertada a transferência, para a BRF, da totalidade da participação acionária detida pela Marfrig na Quickfood, empresa com sede na Argentina. As duas empresas assinaram ainda um “instrumento de liquidação” que regula o pagamento, pela Marfrig, de R$ 350 milhões à BRF.

O comunicado informa ainda que a participação acionária detida pela Sadia no capital social da Excelsior Alimentos será transferida para a Marfrig no dia 02 de julho.

Fonte: Valor Econômico
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FAO alerta que pode faltar alimento em diversas regiões do mundo



De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) países como Síria e Iêmen devem sofrer com insuficiência de alimentos em breve

Apesar de previsões de aumento recorde na produção global de cereais neste ano, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alertou nesta quarta-feira (13/6) que diversas regiões do mundo encontrarão dificuldades para ter a quantidade necessária de alimentos. Os motivos são a falta de chuvas, o clima adverso, os conflitos armados e o desalojamento de populações.

No relatório Perspectivas de Safra e Situação dos Alimentos, a FAO prevê um aumento de 3,2% na produção global de cereais em 2012 - para cerca de 2,419 milhões de toneladas - principalmente por causa de uma safra volumosa de milho nos Estados Unidos. Mas o relatório alertou que países na região do Sahel, a Síria e o Iêmen enfrentarão duros desafios em segurança alimentar. A região do Sahel inclui Nigéria, Sudão, Senegal, Mauritânia, Mali, Burkina Faso, Níger e Chade.

"A situação do Iêmen e da Síria nos recorda a clara relação entre a segurança alimentar e a paz. Neste caso, um conflito interno está causando insegurança alimentar. Ao redor do mundo, vemos crise após crise, causadas totalmente ou parcialmente pela falta de alimentos ou por disputas sobre recursos naturais, especialmente terra e água", comentou o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva.

O relatório também menciona outros 35 países com necessidades de assistência alimentar, entre eles Afeganistão, Haiti e Iraque. "A África Ocidental continua enfrentando cada vez maior insegurança alimentar e desnutrição em muitos países, por causa da forte queda na produção de cereais e na pastagem em 2011, somada aos elevados preços dos alimentos locais e a conflitos civis", disse a FAO. Conflitos cada vez maiores no Mali, que estão provocando a migração de civis para países vizinhos, ameaçam a produção de alimentos neste ano no Sahel, afirmou à FAO, especialmente no Níger, no Mali e no Chade.

O clima seco deve agravar as condições de cultivo das lavouras neste ano na África Oriental. "No leste da África, a principal temporada de chuvas começou tarde, reduzindo o período de desenvolvimento das lavouras", explicou a FAO. "Além disso, enchentes afetaram áreas do Quênia, da Somália, da Tanzânia e de Uganda."

Ucrânia

No Leste Europeu, a FAO alertou que a produção de trigo da Ucrânia está ameaçada neste ano. No Commonwealth de Estados Independentes, a FAO prevê queda de 6% na produção de cereais neste ano, para 148 milhões de toneladas. "Isso reflete principalmente perspectivas desfavoráveis na Ucrânia, onde condições climáticas adversas durante o inverno estão atingindo as lavouras de grãos".

"A produção de trigo é estimada em 14 milhões de toneladas, quase 40% menor do que a safra do ano passado e bem menor do que a média dos últimos cinco anos", disse a FAO. "A queda significativa na Ucrânia, maior produtora da região, deve impactar a oferta e os preços nos países vizinhos."

A FAO também estimou a produção global de grãos em 548 milhões de toneladas no ano-safra encerrado em 2013, elevação de 7% ante os níveis iniciais e o maior volume desde 2002.
  
Fonte: Globo Rural
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USDA: Exportações semanais de soja e trigo dos EUA ficam acima do esperado



As exportações semanais de soja dos Estados Unidos totalizaram 1,005 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 7 de junho e ficaram acima das expectativas. As projeções do mercado variavam entre 450 mil e 750 mil toneladas. Na semana anterior, foram exportadas 495,2 mil toneladas. 

Na semana em questão, as vendas da safra velha foram de 425,1 mil toneladas e as da safra nova de 580 mil toneladas. 

Por outro lado, as exportações semanais de milho ficaram aquém do esperado. O volume foi de 169,8 mil toneladas, contra 399 mil toneladas da semana anterior, e frente as expectativas que variavam de 350 mil a 750 mil toneladas. 

Já no caso do trigo, as exportações semanais, assim como as de soja, também superaram o esperado. Foram exportadas 432,9 mil toneladas - safra 11/12 - ante as projeções que iam de 150 mil e 350 mil toneladas. Na semana anterior, foram exportadas 1.461,3 milhão de toneladas. 

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A Rio+20 começa em busca de soluções para uma economia verde



E reflorestadora realiza IV workshop mostrando como se faz na prática

Enquanto o País sedia conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Tropical Flora prepara evento sobre como fazer uma floresta comercial produtiva, unindo madeira nobre e culturas agrícolas. 

Até o dia 22 desse mês, representantes de 170 nações estarão no Rio de Janeiro discutindo maneiras de elaborar projetos ecologicamente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. Logo em seguida, nos dias 23 e 24, a Tropical Flora Reflorestadora realizará, no município de Garça, em São Paulo, o IV Workshop sobre Reflorestamento Comercial com Madeira Nobre, com destaque para as espécies nativas e exóticas, como guanandi e mogno africano.

Desde a Eco 92 o mundo vem discutindo ações para lidar com o problema de produção versus conservação. A população mundial aumenta a cada dia e a escassez de alimentos, madeira e demais matérias primas para suprir a demanda mundial faz com que a tecnologia entre em campo para criar alternativas viáveis para produzir sem degradar ainda mais o meio ambiente. A Tropical Flora desenvolveu tecnologia inovadora para a produção de florestas comerciais utilizando mais de 20 espécies de madeiras nobres.

Nesse contexto, o setor florestal também se mobilizou, buscando alternativas para suprir as demandas de papel, carvão e madeira - essa última utilizada desde a fabricação de compensados para finalidades menos nobres, assim como para suprir a demanda de movelaria fina, construção civil e naval, entre outras. Há, ainda, um modelo consorciado de produzir floresta com culturas agrícolas. Nesse modelo, a Tropical Flora vem produzindo guanandi e mogno africano com pupunha e café. Enquanto a madeira desenvolve até chegar o ponto de corte para a indústria, as culturas agrícolas garantem o sustento do produtor rural – é a chamada sustentabilidade, defendida na Rio+20, na tão aclamada Economia Verde.

Um ponto de vista comum entre os profissionais do setor florestal e ambientalistas é que a atividade florestal traz benefícios altamente positivos para o meio ambiente, pois apesar da maioria dos reflorestamentos comerciais trazer o cultivo em monocultura, também traz - por outro lado - a vantagem de produzir madeira em áreas que antes eram degradadas com alta produtividade por hectare. Essa atividade ajuda a diminuir a pressão sobre o corte de madeira em florestas naturais, seja no bioma da Mata Atlântica, da Mata Amazônica ou demais biomas ameaçados, como a Caatinga.

Nos últimos dez anos, mudanças significativas têm ocorrido dentro das propriedades rurais no que se refere aos plantios florestais e muito disso deve-se a ações pioneiras e isoladas de empreendedores do setor agrícola. Um dos ícones dessa mudança na produção de madeiras nobres é o empreendedor do agronegócio, Pedro Ciriello, diretor da Tropical Flora Reflorestadora, empresa que desde 2003 vem tornando realidade as alternativas para produção de madeiras nobres de forma sustentável, com foco principalmente nas espécies nativas brasileiras ameaçadas de extinção, como mogno brasileiro, guanandi, jequitibá rosa entre outras, assim como algumas exóticas também ameaçadas nos países de origem, como mogno africano e teca.

Essas madeiras apresentam ciclos mais longos do que o eucalipto e pinus, que são as tradicionalmente utilizadas em projetos de reflorestamento comercial. Por outro lado, o apelo de se criar uma alternativa para aposentadoria ou poupança verde na propriedade rural tem atraído a cada dia um número maior de produtores rurais. Dessa forma, a Tropical Flora – por meio da produção de mudas de qualidade de diversas espécies – vem plantando florestas em todo o País, investindo, na prática, na chamada Economia Verde.

A Rio+20 tem o foco em buscar soluções viáveis para uma Economia Verde, que foca na produção de alimentos, madeira e matérias primas de forma a não agredir o meio ambiente. Nessa linha de trabalho, os projetos hoje executados pela Tropical Flora trazem, de forma pioneira, a produção de palmito pupunha e café, consorciados com madeiras nobres no mesmo talhão produtivo. “O custo para se manter uma floresta de longo prazo é grande para o produtor rural e isso nós sentimos na pele no início de nossos projetos. Por isso, buscamos essa alternativa que traz sustentabilidade financeira, produzindo a floresta consorciada com a pupunha e café”, afirma Pedro Ciriello. 

Atualmente, a empresa desenvolve projetos próprios de madeiras nobres em cinco fazendas no Estado de São Paulo e assessora a centenas de projetos em todo Brasil, levando sua experiência para o produtor rural. Foi com esse foco que a Tropical Flora resolveu reiniciar os workshops sobre reflorestamento comercial de madeiras nobres, os quais visam a trazer informação ao produtor rural e mostrar a prática no campo, visitando áreas já reflorestadas com espécies potenciais de madeiras nobres. 

O próximo evento – nos dias 23 e 24 desse mês - irá ocorrer simultaneamente ao final das discussões que estão ocorrendo na Rio+20. “Essa é uma das formas encontradas pela nossa empresa para inserir o maior número de pessoas no caminho da Economia Verde defendida pela Rio+20”, destaca Pedro Ciriello. Para se inscrever no IV Workshop sobre Reflorestamento Comercial sobre Madeiras Nobres, basta ligar para a Tropical Flora no número (11) 4992-1228. 

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JBS diz que Justiça concede liminar contra estudo do Greenpeace



A JBS informou nesta quarta-feira que a justiça concedeu liminar à favor da empresa e contra o Greenpeace, determinando que a organização não governamental (ONG) suspenda veiculação de relatório em que acusa a companhia de ter descumprido acordo ambiental.

A liminar foi concedida pelo juiz Sérgio Divino Carvalho, da 12ª Vara Cível de Goiânia, e ocorre menos de uma semana após a JBS afirmar ter identificado "uma série de graves falhas" publicadas no documento preparado pela ONG sobre a companhia .

Caso não cumpra a decisão judicial, o Greenpeace deverá pagar uma multa diária de 50 mil reais até que a determinação esteja atendida, segundo a JBS.

"A ONG terá que retirar o documento e todo o conteúdo de seu website e não poderá veiculá-lo em nenhum formato", informou a companhia sobre a decisão judicial que ainda determinou que a ONG não poderá endereçar o relatório aos clientes e fornecedores da maior produtora de carne bovina do mundo.

Fonte: Reuters
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