sábado, 5 de maio de 2012

Produtividade de laranja deve ter quebra de 15% no RS



O agrônomo Ivan Guarienti, salienta que esta redução será no tamanho do fruto. Para garantir bons preços o ideal é segurar a laranja no pé até que a comercialização esteja favorável

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater de Passo Fundo, Ivan Guarienti, a safra da laranja poderá sofrer uma queda de 15% no tamanho devido à deficiência hídrica que a planta passou de dezembro até o momento, uma vez que a sua floração iniciou em meados de setembro. “Atualmente, as laranjas estão com seis a sete centímetros e começarão a trocar de coloração em julho”, explica ele, revelando que a expectativa é de que as laranjas não cresçam muito, devido a experiência com outros anos.

Já a perspectiva de preço é de se manter o que já havia sendo comercializado, em torno de R$ 0,20 o quilo da laranja indústria, mas poderá ocorrer ainda um pequeno acréscimo. “Já a laranja mesa já está sendo comercializada por R$ 0,30 a R$ 0,40 o quilo”, explica ele.

Os preços poderiam ser melhores, se os produtores conseguissem segurar a laranja no pé esperando um cenário melhor de mercado, como observa Guarienti. “Porém, o agricultor está praticamente descapitalizado, e um pomar de 30 toneladas a R$ 0,20 o quilo ele consegue R$ seis mil na mão”, informa ele, destacando que se o produtor pudesse esperar até dezembro ou janeiro conseguiria cerca de R$ 0,30 ou R$ 0,40 o quilo, dobrando o seu faturamento.

Guarienti argumenta que existem variedades de laranjas, como a bahia, que são vendidas em maio, a R$ 0,80 o quilo. Já a laranja iapar tem um período de colheita de maio a junho. “Contudo, 80% dos pomares são de laranja valência, especialidade de mesa e que ficam prontas no fim de agosto a início de setembro, quando começa o forte da comercialização”, salienta.

Mas, para que o produtor tenha um maior período de produção de laranja, Guarienti comenta que nas últimas pesquisas realizadas foram apresentadas algumas cultivares que entram em produção em março até junho e que poderão agregar bastante valor à propriedade rural. “Uma delas é a salustiana e a outra é a valência latte, prontas em março e que conseguem um bom preço de mercado, de R$ 0,30 a R$ 0,40. O agricultor deve ficar atento a estas cultivares e diversificar a produção, tendo produtividade praticamente o ano todo”, enfatiza.

A laranja produzida no Rio Grande do Sul é uma das melhores do mundo, sendo exportada para diversos locais. “Pode fazer quatro ou cinco meses de seca, mas o produtor não perde em produção. Sempre tem laranja de qualidade. O que ocorre algumas vezes são problemas de comercialização, mas os produtores nunca deixaram de vender laranjas”, admite Guarienti.

Fonte: Diário da Manhã 
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Previsão é de tempo seco e quente na maior parte do país neste domingo



Exceção será a região Norte, onde devem ocorrer temporais

CONFIRA A PREVISÃO PARA ESTE DOMINGO, DIA 6

SUDESTE

Os ventos úmidos do mar se intensificam e levam chuva fraca a qualquer hora do dia para todo o Estado do Rio de Janeiro. Também há previsão de garoa para boa parte do Espírito Santo, algumas cidades de Minas Gerais que fazem divisa com estes Estados e para o litoral paulista. Na Grande São Paulo, Serra da Mantiqueira e sul de Minas a previsão é de muita nebulosidade, mas sem chuva. No restante das áreas o sol predomina. Mesmo assim, as temperaturas ficam levemente mais baixas que no sábado, inclusive com sensação de frio em algumas cidades, por causa dos ventos que sopram do quadrante sul. Isto vale, principalmente, para SP e MG.

SUL

Previsão é de tempo firme e tarde quente na maior parte da região. Continuam as chuvas leves no leste de Santa Catarina e do Paraná e também no litoral sul do Rio Grande do Sul. Nestas áreas, as temperaturas ficam baixas à tarde.

CENTRO-OESTE

Previsão é de um dia seco na região. O sol aparece e rapidamente as temperaturas disparam, garantindo uma tarde quente. As máximas passam dos 30°C. Mesmo o frio do começo da manhã já é bem menor se comparado aos últimos dias.

NORDESTE

Região deve ter um domingo com predomínio de sol. Chove apenas no litoral da Bahia e na costa entre Maranhão, Piauí e Ceará, de forma rápida e fraca. Faz calor.

NORTE

As chuvas continuam na única parte do Brasil onde há muita disponibilidade de calor e umidade. A faixa norte da região (que inclui o Amazonas, Pará, Amapá e Roraima) é a mais afetada, inclusive com intensos temporais sobre Roraima e Amazonas. Do Acre até Tocantins a previsão é de tempo firme. 

PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

Os ventos úmidos do mar enfraquecem na segunda, dia 7, mas ainda chove fraco entre o litoral fluminense e capixaba. Nas demais áreas, o dia é com mais sol do que nuvens, o que afasta o frio do começo do dia e garante a elevação das temperaturas. Chega a fazer calor no interior paulista e em partes de Minas Gerais, com máximas próximas dos 30°C. De terça, dia 8, em diante, já não chove mais no Sudeste e a massa de ar seco finalmente se instala sobre toda a região. O tempo só muda a partir do próximo final de semana, com a chegada de uma frente fria ao Estado de São Paulo e seu posterior avanço por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

SUL

Na segunda, as condições não mudam na região. Previsão é de muitas nuvens, garoa e temperaturas baixas entre o leste de Santa Catarina e do Paraná, enquanto nas demais áreas faz sol e as temperaturas sobem rapidamente. A sensação será de calor durante a tarde. Na terça, o tempo melhora e a chuva cessa no leste de Santa Catarina e do Paraná. Além disso, os ventos passam a soprar de nordeste e o frio vai embora de vez pela manhã, além da tarde passar a ser quente em praticamente toda a região. O tempo só volta a fechar a partir da sexta, dia 11, com a chegada de uma nova frente fria.

CENTRO-OESTE

A tendência de tempo seco e temperaturas em elevação perdura na região ao longo de toda a semana. As máximas passam dos 30°C em muitas cidades e, em alguns casos - como Cuiabá - já se aproximam dos 35°C. A previsão é que uma frente fria traga de volta chuvas à região a partir do próximo final de semana, mas as pancadas serão mal distribuídas.

NORDESTE

Na segunda, as chuvas até ameaçam ganhar um pouco de força no litoral cearense, mas, mesmo assim, não devem ocorrer temporais. A previsão é de pancadas de chuva para a costa do Maranhão, Piauí e Bahia, mas só de forma fraca. Nas demais áreas, o sol aparece e a tarde será quente no interior da região.

NORTE

Enquanto o sol predomina e garante tardes muito quentes desde o Acre até o Tocantins, as chuvas não dão trégua à faixa norte da Região Norte no começo desta semana. Alerta, na segunda, especialmente com Roraima. No norte do Amazonas e do Pará e no Amapá, esperam-se pancadas com menor volume acumulado. Na terça, as chuvas voltam a se intensificar no norte do Amazonas e também no Amapá. Além disso, com os altos volumes previstos para a Colômbia, o Rio Negro deve subir mais. Não se descarta que ele chegue ao seu nível recorde (de 29,77m em Manaus) ainda nesta semana. Também chove forte em Roraima e no norte do Pará. Já, na faixa sul da região a previsão é de tempo firme e temperaturas elevadas.

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EUA 2012/13: Informa aumenta projeção para área de soja e reduz para o milho



A Informa Economics aumentou, nesta sexta-feira (4), suas estimativas para a área de milho e aumentou para a soja na safra 2012/13 dos Estados Unidos. 

Para a soja, a projeção passou de 30,39 milhões de hectares (75,1) milhões para 30,68 milhões de toneladas (75,822 milhões de acres). Em março, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou uma área bem menor, de 29,91 milhões de hectares (73,902 milhões de acres). A projeção é maior do que os 30,35 milhões de hectares (75 milhões de acres). 

Já para o milho, os números foram reduzidos. A consultoria estima que sejam plantados 38,9 milhões de hectares (96,214 milhões de acres) na temporada 2012/13. Em março, foram estimados 38,65 milhões de hectares (95,5 milhões de acres). 

O USDA projetava, em março, 38,79 milhões de hectares (95,864 milhões de acres). Caso o número da Informa se confirme, a área destinada ao cereal irá superar o espaço da safra anterior, de 30,35 milhões de hectares (91,9 milhões de acres). 

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