quarta-feira, 18 de julho de 2012

Análise de Mercado - 18 de Julho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

Confirmando as informações do comunicado enviado pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) aos produtores mineiros: "Prezado Produtor,  Em pesquisa prévia, observamos que houve uma mudança no mercado,  com muita procura por parte dos frigoríficos. Diante disso, a recomendação é que todos firmem no preço de R$ 2,40", os suinocultores mantiveram tal posicionamento e lograram êxito nas negociações.

Após transações com o representante dos frigoríficos, senhor Mauro Soares do FrigoMatos, o valor de R$ 2,40 para a comercialização do quilo do suíno vivo foi firmado. "O mercado vem demonstrando melhora nos últimos dias e hoje apontou grande procura. A união dos produtores que não cederam à pressão dos frigoríficos foi o fato fundamental para essa subida no preço de nosso produto. Essa atitude mostrou a força da suinocultura mineira e a importância da união dos produtores" contou Ro berto Coelho, diretor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais.

Para Roberto Magnabosco, gerente geral da Arapé Agroindústria, o acréscimo de R$ 0,20 no valor praticado pelo mercado foi a vitória de uma estratégia adotada pelos produtores, que perceberam a possibilidade de incremento no valor de seu produto e trabalharam de forma conjunta. "Há algumas semanas não mais havia retenção de animais e o mercado apontava para um posicionamento positivo ao produtor, de posse dessa percepção e de dados trocados entre os produtores ligados à Asemg conseguimos sensibilizar os compradores de que o mercado é propício a alta e desde esse fechamento só temos notícias de animais comercializados no preço acordado de R$2,40" explicou Magnabosco.(Asemg)
  • GO R$2,00
  • MG R$2,40
  • SP R$2,03
  • RS R$2,37
  • SC R$1,70
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,12

Frango vivo

Confrontando-se as curvas de evolução de preços do frango vivo e abatido em 2012, nota-se que, exceto no período inicial do ano, o frango vivo vem obtendo estabilidade de preços muito maior que o frango abatido. A ponto de ter registrado, entre março e abril deste ano, o mais longo período de preço estável da história do setor - 53 dias sem alteração da cotação.

Isso, entretanto, está relacionado, apenas, ao comportamento de mercado do frango abatido, que proporciona melhor remuneração durante, apenas, curto espaço de tempo no mês (normalmente, na segunda semana), o que faz com que os preços praticados apresentem alto nível de oscilação em curto espaço de tempo.

No mais, frango vivo e abatido vêm tendo, no decorrer de 2012, evolução de preços praticamente similar. Prova disso (gráfico inferior) é que no último final de semana a remuneração proporcionada ao frango vivo correspondeu a 94,74% da r emuneração inicial do ano, enquanto a remuneração obtida pelo frango abatido correspondeu a 95,96% do valor inicial de 2012, isto é, uma diferença de apenas 1,22 ponto percentual.  (Avisite)
 SP R$1,90
  • CE R$2,45
  • MG R$1,90
  • GO R$1,85
  • MS R$1,85
  • PR R$1,90
  • SC R$1,90
  • RS R$1,90

Ovos

Sem ofertas, o mercado, mesmo em um  período do mês mais calmo nas vendas, está completamente vazio de mercadoria.

O reajuste que houve desde ontem, em nada modificou o mercado.

Com certeza, estas ofertas ficarão mais escassas neste final de mês, devido principalmente aos altos custos de produção, os quais vem dificultando ainda mais o setor.  

Ainda lamentamos a estabilidade irreal dos preços que estava ocorrendo no mercado.  Fruto de interesse e manipulação de poucos.  Mas diante de todos os fatos que estavam ocorrendo, principalmente falta de ovos, ficou difícil para os informativos persistirem em seus argumentos: "preços estáveis". (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
  • SP R$54,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos
  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$57,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 90,93, com a variação em relação ao dia anterior de -0,86%.  A variação registrada no mês de Julho é de -1,90%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,86.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$84,00
  • Dourados MS R$85,00
  • C. Grande MS R$86,00
  • Três Lagoas MS R$86,00
  • Cuiabá MT R$82,50
  • Marabá PA R$86,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 81,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 10,96%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 39,96 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$74,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$72,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$71,00
  • Paraná (média estadual) R$81,00
  • São Paulo (média estadual) R$76,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$74,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$73,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$75,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 30,18 a saca. O mercado apresentou uma variação de 4,97% em relação ao dia anterior e de 25,38% no acumulado do mês de Julho. 

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,89. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$22,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$24,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$22,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
  • Paraná (média estadual) R$27,00
  • São Paulo (média estadual) R$30,18
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,50

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Demanda por óleo de palma deve aumentar com alta no óleo de soja



Um grande aumento nos preços do óleo de soja deve estimular a demanda europeia pelo óleo de palma, mais barato, elevando seus preços, mas qualquer agravamento da crise na zona do euro pode limitar os ganhos, disseram traders.

Os preços do óleo de soja no mercado europeu de óleo vegetais subiram 15 por cento sobre o mês anterior, para 1.055 euros por tonelada nesta segunda-feira, ante 916 euros em 16 de junho.

No mesmo período, os preços do óleo de palma cru subiram 7 por cento, indo de 967 dólares por tonelada para 1.037 dólares.

"O spread do óleo de soja está aumentando, o que pode provocar aumento da demanda (por óleo de palma), mas a crise econômica na Europa pode pressionar para baixo os preços", disse um trader.

"Se a crise se agravar, as pessoas podem entrar em pânico e se retirar do mercado, buscando investimentos mais seguros, como o ouro."

"O mercado está muito difícil ultimamente", disse outro trader.

A Dutch Board for Margarine Fats and Oils, câmara holandesa de óleos, disse em fevereiro que previa uma fraca demanda por óleo de palma na União Europeia neste ano, com os maiores consumidores --a indústria de processamento de alimentos e os produtores de biocombustíveis-- enfrentando dificuldades como o aumento dos preços das matérias-primas e a queda na demanda, devido a crise econômica.

Os futuros da soja na bolsa de Chicago (CBOT) atingiram novas altas nesta segunda-feira, com a pior seca desde 1988 deteriorando as lavouras de importantes áreas de cultivo dos Estados Unidos, maior produtor mundial de soja.

O clima desfavorável na região do Mar Negro, importante exportador mundial, é um fatores que dá suporte para os preços de todos os grãos e oleaginosas.

Preços mais alto para oleaginosas, incluindo soja e colza, elevaram os preços do óleo de palma, mas em um ritmo mais devagar, com a previsão de um aumento na produção neste ano.

"Nós esperamos que isso vá encorajar a maior demanda de consumidores finais (por óleo de palma), uma vez que as previsões de produção de oleaginosas nos EUA e na Índia diminuiu bastante por causa do clima adverso nesses países", afirmou uma pesquisa do Rabobank.

"Nós mantemos nossa visão de que os preços dos óleos vegetais, a curto prazo, vão manter seu valor historicamente baixo em relação ao farelo. Mas a tendência vai continuar altista em todo o complexo de oleaginosas, por perspectivas de deterioração da produção."

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Plantio direto da cana-de-açúcar ajuda a fixar CO2



Plantio da soja antes da reforma do canavial também ajuda a manter o gás no solo

O cultivo de cana-de-açúcar no sistema de plantio direto é capaz de fixar no solo grandes quantidades de CO2, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. O tema foi tratado por Newton La Scala Júnior, professor da Universidade Estadual Paulista de Jaboticabal (Unesp), no evento Clia/Conbea, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA) em Londrina (PR). O docente pesquisa os impactos das práticas de preparo e colheita na emissão de CO2 do solo em áreas de produção da cultura. 

La Scala explica que quanto mais se revolve o solo, maior é a perda do CO2 fixado. “A cana-de-açúcar é capaz de fixar três a quatro vezes mais CO2 que a soja, por exemplo. O preparo da terra para o plantio desta cultura necessita revolver a terra profundamente, o que acaba por liberar quantidades significativas deste gás na atmosfera”, diz. 

O professor destaca também que as pesquisas sobre o plantio direto na cana-de-açúcar ainda estão no início, mas já há empresas trabalhando no desenvolvimento de maquinário para esta cultura. Ele afirma que a rotação de cultura antes da reforma do canavial pode ser realizada com o plantio de leguminosas, como a soja ou o amendoim, que auxiliam na manutenção do gás no solo. 

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Entregas de fertilizantes crescem 5,6% no 1º semestre, informa Anda



Volume entregue chegou a 11,726 milhões de toneladas

As entregas de fertilizantes no Brasil somaram 11,726 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2012, volume 5,6% superior ao verificado no primeiro semestre de 2011, que foi de 11,108 milhões de toneladas. A antecipação das entregas do insumo neste ano fez com que em junho o volume totalizasse 2,467 milhões de toneladas, queda de 4,3% ante as 2,578 milhões de toneladas do mesmo mês do ano passado. Os dados são da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

As importações de fertilizantes caíram 13,6% no acumulado janeiro-junho, passando de 9,067 milhões de toneladas em 2011 para 7,832 milhões de toneladas neste ano. No mês passado, foram importadas 2.062.162 toneladas, alta de 24,2% ante o mesmo mês no ano passado.

A produção nacional de fertilizantes recuou 0,2% nos primeiros seis meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. No intervalo, foram produzidas 4,489 milhões de toneladas em 2012, ante 4,498 milhões de toneladas em 2011. No mês, a produção totalizou 797.441 toneladas, queda de 5,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Fonte: Agência Estado
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ALGODÃO: Clima de impasse marca novo encontro de Brasil e EUA



O Brasil e os Estados Unidos fazem nova negociação bilateral sobre o contencioso do algodão nesta terça e quarta-feira (17 e 18/07) em Brasília, em clima de impasse 

Negociadores dos dois lados querem saber o que cada lado vai fazer proximamente e ver se há um espaço mínimo para uma solução negociada que evite retaliação pelo lado brasileiro contra produtos americanos. Produtores de algodão americano também estarão em Brasília e vão se reunir com representantes do governo na quinta e sexta-feira (19 e 20/07). "Essa reunião é muito importante para balizar o futuro do contencioso", diz o embaixador do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, que dirige as negociações do lado brasileiro.

Acordo bilateral - O Brasil e os EUA têm um acordo bilateral que acaba em setembro. Por ele, o Brasil suspendeu a decisão de aplicar sanção de US$ 800 milhões por ano contra produtos americanos, em troca de uma compensação americana de US$ 147 milhões por ano para os cotonicultores brasileiros.

Garantia - Não há, contudo, qualquer garantia de que essa compensação será mantida, já que a nova "Farm Bill", a lei agrícola americana, continua em negociação no Congresso. A tendência é de o documento só ser votado depois da eleição presidencial de novembro. Além disso, o projeto que saiu do Senado, que já era considerado ruim pelo Brasil, piorou na Câmara dos Deputados.

Ajudas - Produtores americanos de algodão receberam novas garantias de subsídios. Na versão da Câmara, as ajudas consideradas ilegais pela OMC não acabam, e sim aumentam, e não resolvem o contencioso com o Brasil.

Restrições - Os deputados também mantiveram intactas as restrições na importação de açúcar, outro produto de interesse brasileiro. Tudo isso ocorre quando a administração de Barack Obama continua tentando apertar os cintos, de um lado, e a renda de agricultores americanos bateu recorde com US$ 101 bilhões no ano passado.

Carta - O embaixador Azevedo enviou uma carta ao principal negociador agrícola do USTR, a agência de representação comercial americana, para reiterar os problemas que o Brasil vê nas propostas que aumentam e não reduzem as subvenções. O governo em Brasilia reativou o grupo de trabalho para examinar como aplicar a retaliação contra os americanos.

Ponto sensível - Um dos pontos sensíveis da negociação entre os dois governos são alterações específicas num programa de subsídios agrícolas americanos, pelo qual Washington quer reduzir quase pela metade o direito de o Brasil impor retaliação. Pelas estimativas americanas, o governo brasileiro só poderia agora retaliar em cerca de US$ 500 milhões. É que o juiz da OMC criou uma fórmula para determinar a cada ano o valor da sanção com base numa série de variáveis. Na época, negociadores brasileiros perceberam o risco de variantes "esotéricas", das quais os americanos poderiam se aproveitar para "manipular" o valor futuro da sanção.

Lista - Assim, Washington tirou os bancos brasileiros da lista do programa GSM, por meio do qual financiavam a importação de algodão com a garantia do governo americano. Essa mudança foi feita em 2010, mas somente agora passou a ter o efeito, com a constatação das cifras do comércio de 2011.

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Café participa com 7,1% nas vendas externas do agronegócio



As vendas externas do café representaram US$ 3,2 bilhões em divisas, de janeiro a junho de 2012, com participação de 7,1% do total exportado pelo agronegócio. O café está na quinta colocação na pauta das exportações brasileiras desde 2007.

O volume embarcado no semestre teve uma redução de 23%, de 11,1 milhões de sacas de 60 quilos, ante 14,5 milhões de sacas no período de 2011. As vendas ficaram em US$ 2,83 bilhões, recuo de 22% em relação ao período anterior que foram US$ 3,63 bilhões.

O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café publicado mensalmente pelo Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).

De acordo com o relatório mensal, o volume embarcado do café verde, que representa 88% do total das exportações do grão, registrou US$ 2,83 bilhões. O principal comprador desse produto continua sendo a Alemanha, seguido dos mercados americano, italiano e japonês.

Já o café solúvel contribuiu com 11% dos embarques e registrou US$ 317 mil no primeiro semestre deste ano. Os principais importadores são a Rússia, Estados Unidos e Japão. O torrado e moído (US$ 9 mil) e extratos e concentrados de café (US$ 13,7 mil), correspondem a 1% do total vendido, principalmente, em mercados como do Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Itália.

O segundo levantamento de produção de café arábica e conilon para a safra 2012, divulgada em maio pela Companhia Nacional de Abastecimento, indica que o País deverá colher 50,45 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado, em uma área de 2,1 milhões de hectares. O consumo brasileiro de café está estimado para 2012 em 20,4 milhões de sacas.

Fonte: Mapa
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