segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vacinação contra febre aftosa começa no dia 1º de maio em Minas



Expectativa do IMA é que quase 24 milhões de animais sejam imunizados para manter Estado como área livre da doença. Além de abrigar o segundo maior rebanho do país, Minas é considerada área livre da febre aftosa.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa vai começar no dia 1º de maio em Minas Gerais e nos principais Estados pecuários brasileiros, além do Distrito Federal. O lançamento oficial da vacinação no Estado será no dia 3, às 10h, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, durante a ExpoZebu. A expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é que sejam imunizados 23,8 milhões de bovinos e bubalinos nas 346 mil propriedades rurais de Minas. O período de vacinação segue até o dia 31 de maio.

Segundo maior rebanho do país, atrás somente de Mato Grosso, Minas Gerais conquistou o reconhecimento de área livre da febre aftosa, com o trabalho desenvolvido pelos órgãos governamentais, produtores rurais e entidades regionais nos últimos anos. A classificação representa a possibilidade estratégica de inserção no mercado nacional e internacional da carne bovina mineira.

No entanto, o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, destaca que a erradicação definitiva da febre aftosa ainda depende da manutenção da imunização dos animais em todas as regiões do Estado. “A meta do Governo de Minas para esta etapa da campanha é de vacinar 100% do rebanho mineiro”, afirma.

Nesta primeira etapa de vacinação contra a aftosa, além da nota fiscal da vacina e a declaração de todo o gado vacinado, o produtor deverá entregar ao escritório do IMA uma cópia da conta de luz de sua propriedade rural.

Meta nacional

O Brasil, sob a coordenação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), e com a participação dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo, segue na luta contra a febre aftosa em busca de um país livre da doença. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a implementação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). De acordo com o Mapa, o Brasil busca alcançar até dezembro de 2012 a meta de ser um país livre de febre aftosa com vacinação. O prazo definido anteriormente pelo governo era 2013.

Responsabilidade

A vacinação contra a febre aftosa é de responsabilidade dos produtores rurais, que devem comprovar a aquisição da vacina em quantidade compatível com a exploração pecuária sob a responsabilidade dos mesmos e declarar sua aplicação dentro dos prazos estabelecidos pelo Governo de Minas.

Os estabelecimentos distribuidores ou revendedores cumprirão as determinações dos serviços veterinários oficiais referentes à conservação, comercialização e controle de vacina contra a febre aftosa. O produto somente poderá sair do estabelecimento revendedor em condições que permitam a adequada conservação de sua temperatura (2º a 8º graus) durante o transporte até a propriedade rural, principalmente para aquelas que possuem um número reduzido de animais para vacinar.

Fonte: Agência Minas
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Crédito rural tem menor taxa de inadimplência



A inadimplência do crédito rural do Banco do Brasil no ano passado foi a menor desde 2005. Em 2011, o banco foi responsável por 63% do mercado de crédito agrícola no país, com saldo de R$ 86 bilhões financiados. Apenas 0,7% desse valor são operações vencidas há mais de 90 dias. Em 2010, essa falta de pagamento representou 2,5%.

Na avaliação do Banco do Brasil, pelo menos três fatores contribuíram para melhorar o perfil de pagamento dos agricultores. Uma delas foi a alta dos preços das commodities no mercado internacional até meados do ano passado, que ajudou a elevar a rentabilidade do produtor. A outra foi a disseminação do seguro agrícola, que reduziu a inadimplência dos que perderam suas colheitas em razão das alterações climáticas. Por último, o BB, segundo o gerente-executivo Antônio Carlos Chiarello, optou por ser mais cuidadoso em relação as aprovações de financiamentos.

Segundo o BB, de todos os fatores que ajudaram a reduzir a inadimplência, o seguro agrícola foi o mais importante. “O seguro precisa ser uma política permanente de governo”, avalia Osmar Dias, vice-presidente de Agronegócio do banco. Para ele, basta analisar qualquer região do país depois de problemas climáticos.

Na safra atual, o BB já emprestou R$ 35,6 bilhões – entre julho de 2011 e março de 2012 -, um aumento de 24,5% em relação ao mesmo período da safra 2010/11, quando foram financiados R$ 28,5 bilhões. Desse total, os produtores empresariais obtiveram R$ 28,3 bilhões e os agricultores familiares, outros R$ 7,2 bilhões.

Fonte: Valor Econômico
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Após forte alta de sexta, soja inicia a semana realizando lucros



Nesta segunda-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago iniciaram a semana sem forças. O mercado realiza lucros após o fechamento com quase 30 pontos de alta da última sexta-feira (20). 

No último pregão regular, o mercado internacional da oleaginosa comprou boatos de que o Brasil sairia do mercado exportador de soja e explodiu em Chicago. Em uma sessão nada comum de sexta-feira, quando os traders mantêm-se mais cauteloso frente à chegada do final de semana, as altas da soja chegaram a beirar os 40 pontos.  "Foi um dia de vale tudo no mercado", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, direto de Chicago. 

Porém, após essa intensa movimentação dos negócios e a participação bastante latente dos fundos de investimento, o mercado hoje corrige os preços e confirma a volatilidade dos últimos dias. O sobe e desce dos preços, portanto, continua. 

No entanto, a tendência  de alta para o mercado futuro da soja em Chicago continua no longo prazo. Porém, como explicou o analista, os investidores não deverão olhar somente para fundamentos. 

No pregão noturno desta segunda-feira (22), a soja operava com perdas entre 2,75 e 4,50 pontos nos principais vencimentos. Por volta das 7h38 (horário de Brasília), o contrato maio, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 14,42, perdendo 4,50 pontos. 

Além dessas movimentações atípicas, o mercado deverá dar atenção também aos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) passa a divulgar semanalmente sobre o andamento das lavouras na safra 2012/13 que começa a ser plantada no país. As primeiras informações para o milho já começaram a sair e para a soja devem aparecer esta semana. 

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Análise de Mercado - 23 de Abril de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

No mercado atacado, preços da carne suíno permanecem estáveis

Após sucessivas quedas desde o começo do ano, houve valorização da carcaça suína. Em São Paulo, a arroba do suíno terminado está cotada em R$ 43,00 - maior preço registrado em abril. Apesar da valorização, o suinocultor ainda sofre com a margem estreita, em decorrência do alto custo de produção. Em igual período do ano passado, a arroba suína era negociada a R$ 50.

No atacado, os preços permaneceram estáveis, com a carcaça cotada em R$ 3,60 o quilo. Nos últimos dias, houve recuo nas negociações, o que era esperado em decorrência da época do mês. (Suino.com)

GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,14
RS R$2,48
SC R$2,00
PR R$2,07
MS R$1,80
MT R$2,11

Frango vivo

Após uma estabilidade de preço vinda desde 1º de março, o frango vivo negociado em Minas Gerais, já operando desde o início da segunda quinzena em mercado fraco, experimentou forte baixa no encerramento da semana passada: na sexta-feira, 20, perdeu 10 centavos da cotação que mantinha há 50 dias e foi negociado por R$1,80/kg, retrocedendo ao mesmo valor em vigor entre 16 e 27 de fevereiro passado.

Como, no interior de São Paulo – onde as transações também tem sido desenvolvidas em mercado fraco – a cotação do frango permaneceu inalterada em R$1,80/kg, o preço obtido nas duas praças volta a se igualar pela segunda vez neste ano.

Uma vez que essas similaridades de preço têm sido de curta duração, Minas Gerais apresenta, na média (início do ano até 20 de abril), uma remuneração 5,5% superior à registrada em São Paulo. (Avisite)

SP R$1,80
CE R$2,40
MG R$1,80
GO R$1,75
MS R$1,75
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,65

Ovos

Apenas três baixas ocorridas nos cinco dias de negócios da terceira semana de abril foram suficientes para neutralizar toda a evolução de preços que o ovo experimentou nas últimas 10 semanas. 

Em outras palavras, o produto voltou a registrar, no final da semana, a mesma cotação experimentada nos primeiros dias de fevereiro, isto é, antes da Quaresma e antes até mesmo do Carnaval. 

Em consequência, seu valor médio no mês se encontra 8,27% e 1,17% aquém daqueles registrados, respectivamente, em abril do ano passado e em março deste ano.

Já o valor médio obtido nos primeiros 111 dias do ano (1º de janeiro a 20 de abril de 2012) está apenas meio por cento acima daquele alcançado nos 365 dias de 2011. (Avisite)

Ovos brancos
SP R$48,00
RJ R$52,50
MG R$58,00

Ovos vermelhos
MG R$61,00
RJ R$55,50
SP R$51,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 94,13 com a variação em relação ao dia anterior de -1,13%.  A variação registrada no mês de Abril foi de -0,83%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 50,26.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$89,00
Goiânia GO R$89,00
Dourados MS R$88,00
C. Grande MS R$90,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$87,00
Marabá PA R$88,00
Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 60,50. O mercado apresentou uma variação de -0,53% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresentou uma variação de 4,67%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,30. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

R. Grande do Sul (média estadual) R$57,50
Goiás - GO (média estadual) R$53,00
Mato Grosso (média estadual) R$53,00
Paraná (média estadual) R$60,50
São Paulo (média estadual) R$57,00
Santa Catarina (média estadual) R$45,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$52,50
Minas Gerais (média estadual) R$54,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 25,07 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,32% em relação ao dia anterior e de -7,70% no acumulado do mês de Abril. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 13,38.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

Goiás (média estadual) R$19,50
Minas Gerais (média estadual) R$22,50
Mato Grosso (média estadual) R$18,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$24,50
Paraná (média estadual) R$24,50
São Paulo (média estadual) R$25,07
Rio G. do Sul (média estadual) R$29,00
Santa Catarina (média estadual) R$26,50

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Sudeste, Centro Oeste e Norte começam a semana com chuva



Massa de ar seco volta ao sul do país nesta segunda, dia 23

PREVISÃO PARA ESTA SEGUNDA, DIA 23

SUDESTE

A frente fria e as áreas de instabilidade provocam chuvas na maior parte do Sudeste, exceto no norte de Minas Gerais e extremo sul de São Paulo. De uma forma geral, as pancadas serão isoladas, e os acumulados, baixos. Há risco para temporais apenas no interior e leste de Minas Gerais e divisa entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. As temperaturas seguem amenas durante a madrugada, porém à tarde permanecem baixas sobre o centro e sul da região. Em localidades entre o leste de São Paulo e sul de Minas Gerais as máximas não vão passar dos 24°C.

SUL

A massa de ar seco e frio garante o tempo aberto em praticamente toda a região. Além disso, as temperaturas seguem baixas. Durante a madrugada, as mínimas oscilam em torno de 5° C sobre a serra gaúcha e catarinense. Durante a tarde, as máximas ficam em torno dos 20° C entre o sul e leste do Rio Grande do Sul, e as mais altas atingem os 27° C no oeste paranaense.

CENTRO-OESTE

As chuvas, associadas a áreas de instabilidade e a uma frente fria, ainda provocam chuvas na maior parte. De uma forma geral, as pancadas serão isoladas e com acumulados baixos. O tempo seco predomina sobre o sul de Mato Grosso do Sul, onde ainda faz frio durante a madrugada com mínima em torno dos 15°C em algumas localidades. Durante a tarde, as máximas não passam dos 27°C entre o extremo sul e leste de Mato Grosso do Sul. Por outro lado na maior parte do restante da região faz calor com máxima acima dos 32°C entre o norte de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

NORDESTE

As chuvas prosseguem sobre o norte do Nordeste, com acumulados mais elevados sobre o litoral entre Maranhão e Rio Grande do Norte. Pancadas de chuva isoladas atingem também sobre o sul e sudoeste da Bahia. No interior e litoral leste o tempo permanece seco e com sol. As temperaturas seguem elevadas passando os 30°C, no período da tarde, na maior parte da região.

NORTE

As chuvas atingem praticamente todo o Norte, até mesmo o Tocantins. Há risco para intensos temporais sobre Amazonas, Roraima, norte e oeste do Pará e sobre o litoral do Amapá. As temperaturas ficam um pouco mais baixas sobre o noroeste do Amazonas, devido ao tempo chuvoso. No restante da região, mesmo com chuvas, segue fazendo calor.

Fonte: SOMAR METEOROLOGIA
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Produção de grãos está diversificada neste inverno



Preços baixos e a dificuldade de comercialização do trigo, somados ao alto risco de prejuízos climáticos, fizeram muitos produtores paranaenses substituírem o cereal por outras culturas ao longo das últimas safras.

Em três anos, a área cultivada com trigo no Estado sofreu uma redução de 430 mil hectares, passando de 1,3 milhão de ha em 2009 para 871 mil ha em 2012. Para ocupar essa área 'vazia', a maioria dos produtores optou pelo milho safrinha, que vem apresentando alta rentabilidade e preços competitivos.

Mas nem todas as regiões do Estado permitem o plantio do milho nessa época, e, a cada safra de inverno, o cultivo de aveia, cevada e canola ganha mais espaço nos campos paranaenses.

Nesta safra, a área cultivada com aveia branca teve um incremento de 7%, o que deve resultar em uma produção 30% maior em comparação ao ano passado.

Levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), aponta que o volume produzido este ano deve chegar a 152 mil toneladas, em comparação às 116 mil toneladas do ano anterior. Mesmo com o crescimento, a cultura ainda ocupa apenas 5% da área cultivada no inverno no Paraná. A produção está concentrada nas regiões de Ponta Grossa, com mais da metade da área no Estado, Apucarana e Guarapuava.

Fonte: folhaweb
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