quinta-feira, 5 de julho de 2012

Famato fará ação em defesa de um Código Florestal Mundial



Representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) estarão na 48ª Expoagro - Exposição Internacional Agropecuária, Industrial e Comercial de Mato Grosso -, que acontece em Cuiabá de 05 a 15 de julho, para divulgar a campanha em defesa da criação de um Código Florestal Mundial. A ação será no estande do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), sempre a partir das 19h.

No local, representantes da entidade estarão à disposição para explicarem por que apoiam esta iniciativa, apresentando dados sobre a agropecuária sustentável de Mato Grosso. Segundo o presidente da Famato, Rui Prado, as questões ambientais são importantes para todo o planeta e é necessária uma legislação unificada para todos os países que traga um conceito ambiental forte aliado à produção agropecuária sustentável. "Temos inúmeros biomas e particularidades, mas alguns conceitos ambientais precisam ser mundiais. Um rio que passa em vários países precisa das margens protegidas em todos eles. De nada adianta um país cumprir o seu papel se o outro não o fizer. Eu acredito que instituições como a ONU devem colocar este assunto na pauta mundial e pensar nas práticas comuns de preservação para todos. O meio ambiente não tem fronteiras".

Rio+20 - A ação da Famato em defesa de um Código Florestal Mundial começou na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Durante o evento, a comitiva da entidade fez uma manifestação pacífica para alertar a população sobre a importância da criação de uma lei ambiental mundial. Prado lembra que a ação foi bem aceita durante a Rio+20 e que a intenção é continuar apoiando esta causa. "Foi uma experiência extremamente positiva, dialogamos com a sociedade e demonstramos dados que muitas vezes as pessoas não têm acesso. Mato Grosso é líder na produção de alimentos e, ainda assim, o estado tem 62% da área preservada. As pessoas precisam saber disso", destaca o presidente da Famato.

O Sistema Famato é a união da Famato, Senar-MT, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e os 86 Sindicatos Rurais de Mato Grosso.

Fonte: Famato
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Termina greve dos operadores de máquinas da Usina São Francisco (SP)



Trabalhadores devem voltar às atividades nesta quinta-feira (5/7)

Terminou na noite desta quarta-feira (4/7) a greve dos motoristas, tratoristas e operadores da Usina São Francisco, dona da marca de açúcar Native, em Sertãozinho (SP). Os trabalhadores devem voltar às atividades amanhã (5/7), segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas, Tratoristas e Operadores de Sertãozinho, José Carlos Rullo. 

Em audiência realizada na terça-feira (3/7) no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, usina e sindicato não chegaram a um acordo. Hoje as duas partes voltaram a se reunir e acertaram que o piso salarial será reajustado em até 20% e a jornada diária será reduzida de 9h50 para 8h. O piso, que era unificado, passou a ser dividido em três níveis diferentes, segundo a máquina conduzida. Na categoria 1, para operadores de veículos leves, o aumento real foi de 13,46% (de R$ 884,40 para R$ 1.260) e na 2, para veículos médios, o ganho real foi de 15,32% (R$ 884,40 para R$ 1.356). No nível 3, de veículos pesados como colheitadeiras, o aumento real foi de 20,8% (R$ 884,40 para 1.440). 

Dos 24 dias de greve, 14 dias serão compensados pelos trabalhadores e a usina abrirá mão dos restantes, afirmou Rullo. 

Fonte: Agência Estado
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Prêmio destaque em ‘Projetos e Implantação de usinas’ é concedido à Reunion Engenharia



A Reunion Engenharia é uma das vencedoras da sexta edição do Prêmio VisãoAgro Paulista, sendo destaque em Projetos e Implantação de usinas de açúcar, destilarias e sistema de cogeração na categoria ‘Consultoria e Projetos: Açúcar e Etanol’.

O diretor e engenheiro, Tercio Dalla Vecchia, que recebeu o troféu, estava acompanhado do diretor e também engenheiro Jorge Luiz Scaff para juntos compartilharem a conquista no jantar de gala que aconteceu no último dia 25 de junho, no Espaço Beira Rio, em Piracicaba (SP).

Segundo os diretores, receber este prêmio é a prova de que os serviços prestados pela empresa são reconhecidos no mercado, principalmente no setor sucroenergético.

“O resultado é mérito do trabalho em equipe, da qualidade do serviço, parceria e confiança que o setor tem conosco diante das constantes soluções em inovação tecnológica”, disse Jorge Scaff.

O Prêmio tem como objetivo homenagear usinas, destilarias, empreendedores e empresas fornecedoras de produtos e serviços que atuam no agronegócio canavieiro no Estado de São Paulo. A pesquisa para indicação deste prêmio foi realizada pela AR Empreendimento e contou com a supervisão do Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro (GEGIS). 

Outros Prêmios – Além deste prêmio, a Reunion Engenharia já recebeu outros importantes que fortaleceram o relacionamento e a imagem da empresa junto ao setor. São eles: CanaSauro – um dos mais importantes prêmios do setor pelo desenvolvimento da bioenergia (edições 2007, 2009 e 2012), realizado durante a Feicana Feibio, em Araçatuba (SP); Master Cana Centro-Sul 2011, evento social de abertura da Fenasucro&Agrocana, em Sertãozinho (SP) e Top of Business 2005, realizado a cada dois anos em São Paulo, capital, no intuito de homenagear artistas, veículos de comunicação, profissionais liberais e empresas. 

Senadores russos querem resolver embargo às carnes brasileiras



Em reunião, três senadores russos se comprometeram de levar as reivindicações brasileiras ao ministro da Agricultura da Rússia a fim de resolver o problema

Os três senadores russos que estiveram no Brasil nesta terça-feira, 3 de julho, se comprometeram em levar as reivindicações brasileiras ao novo ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, para reverter o embargo às carnes brasileiras em breve. A comitiva esteve reunida com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, e também participou de uma reunião na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal.

"Estamos cientes do problema, mas reforçamos que não existe nenhum motivo político nesse processo. Houve divergência em relação a alguns requerimentos para exportação ao nosso país e esperamos resolver esse problema com a vinda de uma missão ao Brasil", declarou o senador Gennady Gorbunov.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Enio Marques, o Ministério ainda está aguardando a confirmação da data e dos locais a serem visitados pelos técnicos russos. O Brasil já realizou várias reuniões com as autoridades sanitárias daquele país na tentativa de definir critérios de equivalência entre as regras brasileiras e as da União Aduaneira.

"Esperamos dar continuidade ao processo o mais rápido possível. Já enviamos os documentos para definir a equidade de procedimentos e estamos aguardando uma posição por parte deles", explicou Marques.

A visita faz parte de uma tentativa de aproximar o relacionamento entre os dois países sobre temas do agronegócio. Os senadores russos reiteraram o interesse em desenvolver acordos de cooperação com instituições brasileiras. Conforme eles, a Rússia enfrenta déficit de carne bovina e o Brasil poderá ser um dos principais fornecedores desse produto para a Rússia no futuro.

Exportações de carne suína cresceram

A suspensão temporária do comércio de carnes entre três estados brasileiros - Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso - e a Rússia completou um ano no dia 15 de junho. Nesse período, além de inúmeras reuniões e visitas técnicas para tentar desbloquear o entrave, o Brasil procurou abrir novos mercados para os seus produtos cárneos e, assim, evitar prejuízos para os produtores brasileiros. Houve avanços nas negociações com a China, os Estados Unidos e o Japão, entre outros países.

Mesmo com os embargos da Rússia e da Argentina às carnes suínas brasileiras, as exportações cresceram na comparação entre maio de 2011 -, quando não havia bloqueio desses dois países - e deste ano. Em maio de 2011, as vendas de carne suína registraram R$ 203,9 milhões correspondendo a 44,9 mil toneladas, ao preço médio de R$ 4,5 mil, a tonelada. Já para o mês de maio de 2012, as exportações foram de R$ 274,3 milhões com 53,3 mil toneladas, ao preço médio de R$ 5,1 mil/tonelada.

Apesar do bloqueio, nos últimos 12 meses, 35 estabelecimentos foram autorizados a voltar a comercializar com a Rússia. Do total, 10 são empresas de frango, 15 de bovinos, quatro de suínos, dois de envoltórios (processamento de embutidos), dois de miúdos e dois de indústria de rações. Buscando atender as normativas impostas ao mercado brasileiro, o Mapa também treinou 228 veterinários do serviço oficial brasileiro relativo às normas aduaneiras. Foram realizadas supervisões em 162 estabelecimentos exportadores de produtos de origem animal para a Rússia.

Fonte: Mapa
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