terça-feira, 15 de maio de 2012

Arroz: Preços sobem, mas de forma menos intensa



O preço do arroz em casca seguiu em movimento de alta na última semana no mercado gaúcho, mas de forma menos intensa frente ao observado em períodos anteriores, de acordo com dados do Cepea. O anúncio do Governo Federal, de liberação do leilão governamental de Contratos de Opções, trouxe incertezas aos orizicultores quanto à manutenção dos preços atuais. Com isso, produtores venderam volume maior no início da semana, visando cumprir com compromissos da safra. O período de início de mês também reduz o ritmo de compras do arroz beneficiado por parte do setor atacadista. Assim, indústrias realizaram suas aquisições de arroz em casca com mais cautela, reduzindo a intensidade do aumento no valor da saca. No acumulado parcial de maio (até o dia 14), o Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58 grãos inteiros) subiu 1,41%, fechando a R$ 28,10/sc na segunda-feira, 14.

Fonte: Cepea
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Senador lança proposta para evitar endividamento do produtor



Escolhido como relator da Medida Provisória 565, chamada de ‘MP da Seca’, senador Walter Pinheiro (PT - BA) lançou uma proposta para evitar o endividamento dos produtores, oferecendo uma nova linha de crédito com melhores condições de pagamento

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) começou ontem (14) a procurar as lideranças da bancada do Nordeste, além do Ministério da Agricultura, do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste para discutir políticas de longo prazo que atendam aos produtores rurais do Semiárido nordestino. O senador foi escolhido relator da Medida Provisória 565, que está sendo chamada de MP da Seca, na comissão mista especial criada para analisar as emendas e conferir os critérios de admissibilidade antes que a matéria comece a tramitar.

A medida enviada pelo Poder Executivo destina recursos para socorrer agricultores familiares, produtores rurais, além de empreendimentos industriais, comerciais e de serviços que tiveram suas atividades afetadas por fenômenos naturais. As ações incluem o aumento do auxílio para as famílias que foram atingidas pelos fenômenos, em especial pela seca na Bahia.

Para Pinheiro será necessário mais. Ele pretende reformular o texto da MP apresentando um projeto de lei de conversão no qual as dívidas anteriores dos produtores possam ser quitadas e uma nova linha de crédito, com juros mais baixos e melhores condições de pagamento possa ser criada. "Nós vamos resolver o que há para trás, zerar as dívidas antigas, e ver novo crédito para essa gente. Um crédito mais estruturado", explicou o senador à Agência Brasil.

O relator acredita ainda que o governo tem gasto muito dinheiro para manter uma estrutura estatal de cobrança dessas dívidas que, na opinião dele, nunca serão pagas. "São dívidas impossíveis de serem quitadas", alega. "É como uma moto tomada por falta de pagamento. Essa moto já está apodrecendo, não serve para mais nada e o dono não vai pagar a dívida. Mas existe um custo para manter a moto no pátio, mover um processo judicial, entre outras coisas. É inútil".

Além da reestruturação da dívida e de uma nova linha de crédito, Pinheiro disse que irá procurar o governo para negociar a "perenização das ações". Isso significa, de acordo com ele, garantir que os produtores possam ter políticas de convivência com a seca que impeçam que eles se endividem para plantar, mas percam a safra em função dos problemas naturais.

Ele espera que o governo inclua no Plano de Convivência com a Seca a construção de cisternas e adutoras para levar água às plantações e crie políticas como a inclusão de pequenos e médios produtores na estrutura de abastecimento de etanol no Nordeste. "É preciso vincular investimentos nas áreas onde haverá reestruturação do crédito", alega o senador.

O relator deverá dialogar sobre essas propostas com a bancada nordestina e apresentar uma primeira versão de seu parecer no dia 17 de maio. O prazo para apresentação de emendas já foi encerrado. Foram apresentadas cerca de 20 propostas de alteração da matéria que também serão analisadas por Walter Pinheiro. Depois que for votado na comissão, se aprovado, o projeto de lei de conversão começará a tramitar na Câmara dos Deputados e em seguida irá para o Senado Federal, onde precisará ser votada até setembro.
  
Fonte: Agência Brasil
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I Congresso Brasileiro de Eucalipto



Dados relevantes do setor florestal indicam que a área plantada de eucalipto cresceu num ritmo de 6,6% ao ano

O Estado do Espírito Santo sedia o I Congresso Brasileiro de Eucalipto em maio, com o tema central: “Multiuso da Madeira”. O evento ocorrerá em Vitória-ES entre os dias 23 e 25 de maio, com expectativa de 400 participantes. O Congresso tende a ser um marco e está sendo promovido pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio – Cedagro, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper e a Secretaria de Estado da Agricultura do Espírito Santo – SEAG

Dados relevantes do setor florestal indicam que a área plantada de eucalipto cresceu num ritmo de 6,6% ao ano, entre 2005-2010, e o Norte do ES e Sul da Bahia possuem uma das maiores produtividades do mundo.

Nos últimos anos, o setor florestal, baseado em florestas plantadas vem ganhando reconhecimento pela sua importância e contribuição ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. As plantações florestais têm promovido mudanças em economias regionais e locais, o que tem provocado o aumento das oportunidades de trabalho e o aquecimento da economia, além de propiciar a melhoria da qualidade ambiental.

O Brasil possui condições naturais muito favoráveis para o plantio de eucalipto, que aliado ao desenvolvimento tecnológico avançado, diversidade de plantas industriais e outros fatores como, facilidade de acesso marítimo e mão-de-obra qualificada, desenvolveu um setor de silvicultura de produção, altamente competitivo. A produtividade de madeira alcançada no Brasil chega a ser 10 vezes superior à observada nos países líderes do mercado, e alimentam uma cadeia de produção, industrialização e comercialização de grande importância para o país, envolvendo os segmentos de celulose e papel, siderurgia a carvão vegetal, geração de energia, móveis e madeira sólida para construção civil rural e urbana, acomodação de cargas, entre outros.

O estado do Espírito Santo acompanha a evolução do setor florestal, possuindo atualmente cerca de 250 mil ha de eucalipto, correspondente a 10% da área agrícola estadual, utilizados para os diversos fins (celulose, fabricação de móveis, artefatos para construção civil, carvão, acomodação de cargas, entre outros), que movimentam R$ 5 bilhões/ano, equivalentes a 25% do PIB e 55% do valor das exportações do agronegócio, e geram 80 mil empregos diretos e indiretos. 

Assim, realizaremos este evento no sentido de discutir e sugerir alternativas que removam os principais obstáculos ao desenvolvimento desse setor, bem como mostrar os avanços tecnológicos e científicos e analisar os cenários prospectivos do complexo florestal brasileiro.

Estão disponíveis no site www.congressoeucalipto.com.br informações completas sobre o evento.

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ONG ambiental reconhece iniciativas brasileiras para a soja sustentável


Projetos de produção responsável e a Moratória da Soja ganham destaque em relatório da The Nature Conservancy

A organização não governamental The Nature Conservancy (TNC) acaba de publicar um relatório em que reconhece os diversos esforços do Brasil para tornar a produção de soja cada vez mais responsável e sustentável. A publicação, intitulada “Soja: boas práticas agrícolas e certificação socioambiental – A caminho da Sustentabilidade” lista 35 iniciativas e projetos que devem servir de exemplo, e a maioria deles vem do Brasil.

Ao ressaltar a importância desses mecanismos, o documento da TNC reconhece que “o Brasil vem demonstrando uma forte preocupação para que a expansão do mercado de commodities agrícolas, em especial o da soja, aconteça de forma responsável e conforme as leis nacionais”.

Entre os diversos projetos brasileiros citados pela ONG estão iniciativas de entidades de produtores, de indústrias e de governos. A Moratória da Soja ganhou destaque entre os compromissos e acordos em prol da soja sustentável, enquanto projetos  da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja), da Amaggi, da Bunge, da Cargill e as iniciativas coletivas Soja Plus e Soja Mais Verde foram casos estudados entre os programas de boas práticas agrícolas.

As iniciativas foram divididas em cinco categorias: mecanismos financeiros condicionados a padrões de sustentabilidade; programas de boas práticas agrícolas; compromissos e acordos; esquemas de certificação socioambiental; e o cadastro ambiental rural.

Para a TNC, “o futuro da produção da soja no Brasil e no mundo seguirá diretrizes padronizadas nas esferas econômica, social e ambiental”, com grande relevância da iniciativa privada no processo. “Padrões de certificação, bem como acordos e programas de boas práticas adotados individualmente por empresas e fornecedores, ou por um conjunto de entidades, serão a mola propulsora desta caminhada rumo à excelência socioambiental da produção agrícola”, afirma o documento.

Por isso mereceram tanto destaque as iniciativas de empresas e de grupos de parceiros ligados à produção de soja no Brasil. No caso do programa Soja Plus, por exemplo, a TNC ressalta o fato de o projeto ser organizado por entidades da indústria e dos produtores, que buscam outros setores da sociedade para disseminar um sistema de gestão econômica, social e ambiental na produção de soja.

Surgido no Mato Grosso, o projeto já atingiu mais de 4,6 mil produtores e agora está sendo estendido para Bahia, Paraná e Minas Gerais. O projeto é coordenado pela Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), pela Aprosoja, pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), pelo Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Como exemplo de iniciativa envolvendo o poder público, a TNC escolheu um projeto do qual a própria ONG é parceira, o Soja Mais Verde. Também fazem parte do trabalho o governo do Estado de Mato Grosso, a Aprosoja e prefeituras municipais. O objetivo é cadastrar, mapear e regularizar a situação ambiental das propriedades, com apoio técnico aos produtores para, por exemplo, recompor áreas de preservação permanente (APPs) que haviam sido convertidas em lavouras de soja.

Já entre os compromissos e acordos para a soja sustentável, o relatório destaca a Moratória da Soja, assinada em 2006. O compromisso das empresas associadas à Abiove é de não comprar soja de produtores do bioma amazônico que desmataram áreas após 2005. O acordo é com o Ministério do Meio Ambiente, o Banco do Brasil e diversas entidades da sociedade civil: Conservação Internacional, Ipam, TNC, Greenpeace e WWF-Brasil.

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Frio diminui no Sul, mas a terça começa com temperaturas negativas na região



De acordo com a Somar, frio deve enfraquecer ainda mais na madrugada de quarta

Mesmo com menor intensidade, o frio continua sendo o destaque no Sul. Nesta terça, dia 15, o dia, novamente, começou abaixo de zero em diversos municípios. Segundo dados da Epagri/Ciram, os termômetros chegaram a -1,6°C em Urupema e a -0,8°C em Bom Jardim da Serra, ambos municípios catarinenses.

Ainda em Santa Catarina, a temperatura foi de 2,9°C em Bom Jesus da Serra e a 3,7°C em São Joaquim. No Rio Grande do Sul, os menores valores foram registrados em São José dos Ausentes e Vacaria, ambas com mínima de 3°C. Em Quaraí os termômetros marcaram 5,8°C, em Jaguarão, 6°C e em Porto Alegre, 10,8°C.

Clima ao londo do dia

De acordo com os meteorologistas da Somar, o dia segue frio na Região Sul, e a máxima prevista é de apenas 18°C no leste e sul do Paraná, centro e leste de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul. Já no oeste dos três Estados, a máxima chega aos 24°C. As poucas chuvas desta terça atingem apenas o leste do Paraná e norte de Santa Catarina.

O frio da madrugada enfraquece ainda mais na quarta, dia 16, mas mesmo assim, a mínima chega aos 6°C no centro e no norte do Rio Grande do Sul (centro e norte), serra, planalto e meio oeste de Santa Catarina e no extremo sul do Paraná. À tarde, a máxima ainda não passa dos 18°C nessas regiões, mas chega aos 24°C no oeste dos três Estados. O tempo permanece seco e ensolarado em boa parte da região, com chuva fraca apenas ao longo da costa do Paraná e de Santa Catarina.

Fonte: Somar Meteorologia
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Mendes Ribeiro Filho diz que artigos do Código Florestal sobre recomposição de APPs estão inadequado



Ministro disse que governo está examinando exaustivamente o texto para tomar a decisão de vetá-lo totalmente ou parcialmente

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse nesta segunda, dia 14, que o governo está examinando “exaustivamente” o texto do novo Código Florestal Brasileiro para tomar a decisão de vetá-lo totalmente ou parcialmente. A presidente Dilma Roussef tem até o dia 25 para decidir. Mendes não acredita que seja necessário um veto total, mas indicou alguns pontos que, segundo ele, estão inadequados.

"Tivemos os parágrafos 4º e 5º do [Artigo] 61 que, do meu ponto de vista, prejudicam o pequeno produtor. E existem outros textos confusos, mas esse exame está sendo feito com todo cuidado e, na data do veto, o governo fará o veto", disse o ministro.

Os parágrafos citados se referem à recomposição das Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de rios. De acordo com o texto, os imóveis rurais, independentemente do tamanho, com áreas consolidadas em APPs ao longo de cursos de água naturais com largura até 10 metros devem recompor as margens em 15 metros.

"Recebi o projeto na semana passada. Existem observações que deviam ser e foram feitas à Presidência. O governo, dentro do prazo, vai examinar exaustivamente o projeto e vai tomar a decisão, encerrando o processo legislativo", ressaltou o ministro.

Independentemente da decisão presidencial, Mendes Ribeiro disse que a discussão sobre o Código representou um avanço.

"O preconceito com a área rural diminuiu e o conhecimento sobre a capacidade de produzir do trabalhador [rural] brasileiro ficou bem registrado. Amadurecemos, a educação ambiental cresceu, nós só ganhamos", concluiu.

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