sexta-feira, 18 de maio de 2012

Governo vai incentivar melhoria na criação de gado de corte



A Secretaria da Agricultura e o Instituto Emater vão começar seminários para apresentar o projeto Carne Paraná aos pecuaristas de todo o Estado. O secretário Norberto Ortigara se reuniu nesta quinta-feira (17) com técnicos da Emater, durante a 40.ª Expoingá, para discutir o projeto. O Carne Paraná surgiu da constatação dos baixos índices da produção de carne no estado e vai definir uma estratégia para prestar assistência técnica a criadores, para modernizar a bovinocultura de corte. 

De acordo com levantamento da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná conta com 55.873 criadores de gado de corte e um rebanho de 6,1 milhões de cabeças. Os pecuaristas paranaenses produzem menos de meia carcaça por hectare ao ano, o que o Estado a importar carne de Goiás, Tocantins e Mato Grosso. No entanto, Ortigara destacou que existem boas iniciativas em algumas regiões e um esforço para mudar a imagem da carne bovina paranaense. 

O projeto Carne Paraná deve aumentar a renda e a geração de empregos da cadeia pecuarista. Caberá ao governo a coordenação estadual do projeto, a articulação de políticas públicas e sua execução pelas instituições de assistência técnica e extensão rural, pesquisa e fiscalização. O Estado também será responsável pela organização de produtores e indústrias, bem como pela implementação de projetos de apoio como inseminação artificial. 

De acordo com Luís Fernando Brondani, do Instituto Emater, o projeto tem tempo de implantação de dez anos. Uma das metas a ser atingida é a redução da idade média de abate dos animais dos atuais 37 para 30 meses. A produtividade que hoje é de 137 deve chegar a 210 quilos de carcaça por hectare ao ano. A lotação também deve passar de 1,4 para dois animais por hectare. Com isso, a receita bruta da pecuária de corte deve chegar a R$ 1.260,00 por hectare ao ano contra os atuais R$ 821,00. Os levantamentos da Secretaria indicam que, na região Noroeste, 75% dos pecuaristas abatem os animais com 36 meses e a produtividade não ultrapassa 130 quilos de carcaça por hectare ao ano. 

A proposta de modernização da bovinocultura de corte elaborada pela Secretaria aposta na produção de matéria-prima de qualidade para viabilizar linhas de abate e exportação dentro dos padrões desejados e cortes especiais. Com isso, espera-se inibir o abate clandestino de animais no estado. A indústria ainda deve desenvolver marcas próprias, buscando nichos de mercado, fortalecer as cooperativas e alianças de carnes existentes no estado e a rastreabilidade e certificação de carnes. 

Com o projeto o produtor deve contar com assistência técnica e capacitação para incrementar sua atividade. Tecnologia de produção, gestão de negócio e melhoria dos índices zootécnicos são alguns dos pontos que o serviço de extensão rural deve trabalhar junto aos produtores.

Fonte: Agência Estadual de Notícias
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BRF: três anos após a fusão, valor de mercado é duas vezes maior



Três anos após o anúncio da união entre Perdigão e Sadia, a empresa de alimentos resultante, a BRF-Brasil Foods, está mostrando que entre suas especialidades está a matemática, além de carnes de aves e suínos, pratos prontos e embutidos, entre outros produtos. A companhia que surgiu da união das duas rivais vale hoje o dobro do que eram avaliadas as empresas juntas antes da combinação. O valor de mercado do negócio está próximo de R$ 30 bilhões – o dobro dos R$ 15 bilhões marcados ao fim do primeiro pregão após a Perdigão incorporar o controle da Sadia, em 8 de julho de 2009.

A BRF está se apropriando dos pontos positivos de cada uma: o prêmio que os investidores atribuíam na bolsa à governança da Perdigão e o prêmio que os consumidores pagavam pela marca Sadia no supermercados. A BRF também se beneficiou de um momento positivo da economia doméstica. O aumento da demanda interna reduziu o impacto do enfraquecimento do mercado internacional. A crise financeira deixou consequências profundas e duradouras nas economias dos países desenvolvidos.

No mesmo período da combinação das companhias, o Índice Bovespa saiu de 49.177 pontos para os atuais 55.887 pontos, alta de 13,64%. Já o Índice do Setor de Consumo saltou de 976 pontos para 1.949 pontos, indicando a concentração do apetite dos investidores por companhias ligadas à economia interna.

Apesar de fruto de um cenário extremo – a quebra da Sadia após as perdas de R$ 2,55 bilhões com derivativos cambiais em 2008 -, a BRF deixou as dificuldades financeiras para a história. Já alcançou a nota de grau de investimento pelas três principais agências de classificação de risco de crédito.

O valor de mercado da BRF evoluiu de maneira muito mais veloz do que a receita das empresas combinadas. Quando unificadas, Perdigão e Sadia somavam receita líquida da ordem de R$ 22 bilhões. No ano passado, a receita líquida da BRF somou R$ 25,7 bilhões – pouco mais de 10% de expansão. O volume de carnes produzido subiu de 5,3 milhões de toneladas, em 2009, para 5,8 milhões em 2011 – alta também da ordem de 10%.

É pela avaliação de que o negócio caminha no rumo certo que a capitalização evoluiu e também pelas sinergias capturadas com a fusão. A expectativa é que a partir deste ano a economia anual fique em torno de R$ 1 bilhão – o dobro do inicialmente projetado. No primeiro ano, o ganho ficou em R$ 500 milhões e, no ano passado, o saldo bruto foi de R$ 700 milhões.

A combinação das companhias ainda não alcançou sua plenitude. Isso porque a integração dos negócios ocorreu de maneira parcelada, no aguardo do acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), obtido em julho do ano passado. Inicialmente, apenas a parte financeira pôde ser integrada, em função da urgência da situação da Sadia.

Logo após os compromissos firmados com o Cade, em julho, a BRF anunciou os planos de chegar a 2015 com R$ 50 bilhões de faturamento líquido – quase o dobro do que encerrou o ano passado. Desde então, a companhia teve valorização de 26,7% e agregou R$ 6 bilhões de valor de mercado.

A companhia tem hoje 45% da receita proveniente do mercado interno, 10% de produtos lácteos e 5,6% do segmento chamado de “food service” – como fornecedora para as chamadas refeições fora do lar. O restante é proveniente das exportações.

O desafio da BRF ao longo desses próximos anos é a consolidação do setor de alimentos no modelo de companhias fornecedoras de proteína animal. Esse conceito coloca todas elas, as produtoras de carne bovina e as de aves e suínos, lado a lado.

Por enquanto, a companhia não sofre ameaças de consolidação no atual cenário do setor. Contudo, sofre sim limitações como consolidadora. Com a união das duas maiores empresas de alimentos na área de proteína animal, Perdigão e Sadia, há pouco espaço para aquisições no Brasil. Fora do país, contudo, a empresa segue com potencial e apetite para expansão.

Fonte: Valor Econômico
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Alta do dólar beneficia Vale, Fibria, Minerva e Embraer, diz JPMorgan



O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp

A alta de 7,36% do dólar frente ao real em 2012 deve beneficiar empresas brasileiras dos setores de mineração, aeroespacial, papel e celulose e alimentos, mas prejudicar as aéreas e companhias com maiores dívidas na moeda americana, afirmou o JPMorgan em relatório nesta quinta-feira.

A mineradora Vale "é uma vencedora clara" com a valorização do dólar, segundo o relatório, com aumento de 1% no Ebitda para cada 10 centavos de depreciação do real. A produtora de celulose Fibria é outro destaque, com aumento potencial de 41% no Ebitda em um cenário de câmbio a US$ 2,20. Grandes exportadoras de alimentos, em especial o frigorífico Minerva, também devem se beneficiar, afirmaram Emy Shayo Cherman, Nur Cristiani, Diego Celedon e Arjun A. Bhatia, no relatório.

Embraer também seria beneficiada, segundo os analistas, já que 90% de suas vendas são denominadas em dólares, enquanto 25% de seus custos são em reais. Por outro lado, o relatório destaca que o dólar mais alto deve prejudicar as companhias aéreas.

Usiminas também deve sofrer, já que 40% a 45% de seus custos vêm de matérias-primas precificadas em dólares, ao passo que 80% de suas receitas são geradas no Brasil. "A impossibilidade de reajustar preços domésticos torna a situação ainda pior", afirmaram. O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp. Também poderiam ser pressionadas por suas dívidas na moeda americana a Hypermarcas e BR Malls.

Fonte: Terra
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Análise de Mercado - 18 de Maio de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

O mercado de suínos terminados ganhou fôlego em maio. Depois de alcançar o menor preço nominal desde 2009, de R$ 37 a arroba na primeira quinzena de abril, o mercado começou a se recuperar e se mantém firme no mês atual em R$ 44 a arroba.

Apesar disso, este valor é 4,3% menor do que o registrado há um ano. No mercado externo, embora a Rússia tenha retomado em abril o posto de maior comprador do Brasil, com 13,9 mil toneladas de carne suína exportada, o que corresponde a 29,15% do total embarcado naquele mês, a Argentina mantém as restrições.

Para o país vizinho, o volume exportado no último mês foi 473 toneladas, uma queda de 85% em relação ao mesmo período de 2011. Com a entrada da segunda quinzena do mês, a tendência é que o consumo interno recue, o que pode tirar a sustentação dos preços pagos ao produtor. (Suinocultura Industrial)
  • GO R$2,50
  • MG R$2,50
  • SP R$2,45
  • RS R$2,36
  • SC R$2,00
  • PR R$2,10
  • MS R$2,00
  • MT R$2,14

Frango vivo

Responsáveis por 65,4% da receita cambial do período, os dez principais importadores da carne de frango brasileira no primeiro quadrimestre de 2012 mantiveram volume praticamente idêntico ao do mesmo período do ano passado, com redução de apenas 0,1% - menos de mil toneladas de diferença.

Porém, em função sobretudo da redução de compras do Japão, a receita cambial proporcionada pelos líderes recuou 5,2%. De toda forma, teria sido pior não fossem países como China e Egito terem aumentado significativamente suas importações no quadrimestre.

Sétima maior receita cambial há um ano, nos quatro primeiros meses de 2012 a China passou a ocupar a quinta posição. Salto maior, entretanto, foi dado pelo Egito, décimo nono colocado há um ano e agora na nona posição. (Avisite)
  • SP R$1,70
  • CE R$2,40
  • MG R$1,80
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

O mercado para esta sexta feira continua sem novidades, isto é, a procura continua bem maior do que as ofertas e os preços continuam estáveis.

Com o clima frio em praticamente todas as regiões produtoras do país, o produtor pode pensar um pouco mais antes de qualquer negociação.

No momento não há mercadoria disponível no mercado.  O período do mês que sempre é favorável às vendas, já terminou e também já passou a semana do dia das Mães.  E continua sem ovo o mercado. Sendo assim, nada mais justo do que reajustar os preços. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
  • SP R$48,00
  • RJ R$52,50
  • MG R$60,00

Ovos vermelhos
  • MG R$63,00
  • RJ R$55,50
  • SP R$51,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 92,58, com a variação em relação ao dia anterior de -0,18%.  A variação registrada no mês de Maio é de -1,42%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,31.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$89,00 
  • Goiânia GO R$85,00 
  • Dourados MS R$86,00 
  • C. Grande MS R$90,00 
  • Três Lagoas MS R$88,00 
  • Cuiabá MT R$85,00 
  • Marabá PA R$90,00 
  • Belo Horiz. MG R$90,00 

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 64,33. O mercado apresentou uma variação de 0,81% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 1,80%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,18. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$59,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$55,50
  • Paraná (média estadual) R$64,33
  • São Paulo (média estadual) R$59,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$57,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 25,12 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,12% em relação ao dia anterior e de 2,99% no acumulado do mês de Maio.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,57. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$23,50
  • São Paulo (média estadual) R$25,12
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$26,50

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Inmet alerta para formação de geada em Minas Gerais



O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmte) alerta para possibilidade formação de geada no sul de Minas Gerais. Segundo o Inmet, as condições meteorológicas são favoráveis também a ocorrência de acumulado de chuva significativo no Recôncavo Baiano. O Aviso Especial nº 140 é válido para esta sexta-feira, 18 de maio.

No Espírito Santo, Rio de Janeiro e litoral sul de São Paulo, a previsão é de tempo nublado a parcialmente nublado com chuvas isoladas. No Norte, a chuva continua no Amazonas, Pará, Roraima, Acre, Rondônia e Tocantins. A temperatura máxima prevista para a região é de 34ºC.
No Nordeste, há previsão de chuvas isoladas no Piauí, litoral do Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia e litoral de Pernambuco e da Paraíba. Para o Centro-Oeste, a meteorologia prevê chuva em Mato Grosso, noroeste do Mato Grosso do Sul e no norte e leste de Goiás. Há ainda previsão de nevoeiros isolados ao amanhecer em toda a região. Deve chover fraco no leste de Santa Catarina e do Paraná. A temperatura mínima na região Sul pode chegar a 4ºC.

Fonte: Mapa
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Michel Temer diz que Congresso já está negociando novo projeto caso o Código Florestal seja vetado



Presidente Dilma Rousseff tem até o dia 25 de maio para avaliar o texto

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou na noite de quinta, dia 17, que parlamentares já estão negociando com o governo um projeto de lei caso o novo Código Florestal seja vetado.

– Pode haver veto de partes do projeto. O Congresso já está negociando com o governo, se houver veto a partes do projeto, uma adequação, por meio de um novo projeto de lei que faça essa adequação entre o que pensa o governo e o que pensa o Congresso Nacional – disse durante um discurso para jovens empreendedores na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Aprovado no final de abril, o projeto do novo Código Florestal  está sob análise da presidenta Dilma Rousseff. Ela tem até o dia 25 para sancionar o código com veto integral ou parcial. O texto produzido pelos senadores foi considerado mais equilibrado pelo governo, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos, como a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).

Fonte: Agência Brasil
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