terça-feira, 22 de maio de 2012

Chuva na região noroeste de SP traz alívio aos produtores de látex



Seringueiras estavam produzindo menos por causa da seca

Depois de um mês quente e seco, o produtor Ricardo Mendes comemora a queda na temperatura e a chuva dos últimos dias. Ele já estava preocupado e conta que as perdas foram em torno de 30%. Na propriedade que fica em Neves Paulista, noroeste de São Paulo, há 25 mil pés de seringueira em produção, que devem render nesta safra 200 toneladas de borracha.

Em abril, Ricardo conta que conseguiu colher por árvore apenas 700 gramas, mas agora, por conta do clima e da chuva, cada pé está rendendo em média 1,3 quilo de coágulo. Com maior reserva de água no solo, a planta consegue absorver melhor os nutrientes e com isso produz mais. Só nos primeiros 15 dias de maio choveu o equivalente a três vezes mais do que choveu em todo o mês de abril.

Os irmãos Stocco também estão animados com o clima. Na propriedade deles em Estrela D´Oeste há 210 mil pés, 30 mil em produção. A expectativa é colher até agosto 180 toneladas de borracha, 30% a mais em relação à safra anterior. Fernando temia não atingir a meta por causa da seca, mas agora está otimista. “Nossa expectativa é que a produção melhore e que a gente recupere um pouco do que deixou de sangrar”, conta.

A estimativa da Associação Paulista dos Produtores e Beneficiadores de Borracha, a Apabor, é de que a produção no país fique em torno de 138 mil toneladas, superando em cinco mil toneladas a produção de 2011, que já tinha sido considerada ótima. O produtor Getúlio Ferreira fala sobre os preços pagos ao produtor. 

Fonte: G1
Para maiores informações visite: painelflorestal.com.br

Preço do frete desvaloriza em Mato Grosso



O aumento da safra 2011/2012 de grãos em Mato Grosso e a quebra de produção no Sul no país que levaram a um incremento de caminhões rodando nas rodovias do Estado provocaram a desvalorização do preço do frete no Estado 

Enquanto neste período de “folga” entre colheita da soja e início da colheita do algodão e milho safrinha o frete deveria estar na casa dos R$ 95, é pago apenas R$ 80 pela tonelada. No período da retirada dos grãos a média é de R$ 110 a tonelada. Para renovar frota e recompô-la são necessários alta de 20% ante os preços atuais. Expectativa é que com a colheita do milho e algodão (junho) valor do frete suba ao menos 10%.

A informação é da Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (ATC), com sede em Rondonópolis, que revela, ainda, que a taxa rodoviária hoje é 8% menor que há seis anos. Entre 25 de fevereiro e 17 de abril, conforme a Folha do Estado já comentou, o frete com referência ao trajeto Sorriso-Alta Araguaia, caiu 13,9%, de R$ 93 a tonelada para R$ 80.

De acordo com o diretor da ATC, Dirceu Capeleto, o transporte rodoviário possui duas fases, assim como a agricultura, a da colheita e a da ressaca entre o fim de um período de colheita e início de outra. “São nestes períodos que temos as oscilações do frete. Entre fevereiro e março sobre, abril e maio desce, junho a agosto sobe e outubro a dezembro já fica abaixo da linha, até porque não tem o que escoar e período de festas de final de ano”, diz.

Capeleto comenta que o frete em 2012 está menor que há seis anos, sem considerar a inflação. Ele explica que o aumento da produção mato-grossense nesta safra e a quebra do Sul do Brasil fizeram com que muitas empresas e autônomos viesse para o Estado em busca de carga.

“Nosso frete, hoje, nessa ressaca de colheita, deveria estar R$ 95, porém está R$ 80, na referência Sorriso-Alta Araguaia. No período de colheita R$ 110, mas não chega a isso. Precisaríamos de 20% de aumento ante os preços praticados para poder recompor nossa frota e renová-la. Essa migração de caminhões do Sul fez com que nos pagassem menos pelo frete. E como vivemos na ‘lei da procura e oferta’, somos obrigados a aceitar”, frisa o diretor da ATC.

Por Quilômetro

Capeleto comenta que as expectativas para esse reinício de colheita de inverno, milho safrinha e algodão são boas, tanto que esperam um incremento de ao menos 10% no frete.

“Esperamos uma reavaliação do preço do frete entre junho e agosto, até porque é período de colheita do milho e algodão. Vale ressaltar que a cotação é a mesma para qualquer uma das commodities, o que muda é sua avaliação por quilômetro rodado. Cargas de longa distância têm frete maior que às de curta”.

Segundo o diretor da ATC, algumas empresas e autônomos chegam a ampliar em 35% o volume de sua capacidade de carga. “Está se adaptando com eixos a mais. O normal são sete, no caso do bitrem, cuja capacidade é de 37 toneladas. Hoje, se tem o bitrenzão, adaptação do mercado no qual são acrescidos mais dois eixos, elevando para 50 toneladas a capacidade de carga, a mesma de um rodotrem de nove eixos”.

Fonte: Folha do Estado
Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

Índia: pragas ameaçam produção 2012/13 de café



O clima seco prolongado nas principais regiões produtoras de café da Índia favoreceu a disseminação de uma praga na lavoura, que está ameaçando produção 2012/13, disseram executivos do setor nesta segunda-feira, dia 21. A broca branca do tronco afeta principalmente o café arábica e faz o cafezal perder o vigor. Assim, os agricultores arrancam as plantas e as destroem para evitar uma maior disseminação, que ocorre mais rápido em períodos de seca.

O atraso das chuvas também está afetando as lavouras de café robusta nas principais áreas produtoras. Geralmente, chove de março até abril, o que ajuda os brotos a crescerem e o grão cereja a se desenvolver. "A incidência de broca branca do tronco foi ligeiramente menor (do que o normal) nos últimos quatro anos. Mas, neste ano, está cerca de 25% maior na maioria das regiões", disse o presidente da Associação dos Agricultores de Karnataka, Marvin Rodrigues. O estado de Karnataka, no sul da Índia, é responsável PR 70% da produção do país.

A redução da produção não deve dar suporte aos preços, pois a demanda tem sido fraca devido às preocupações com a recuperação da economia global, especialmente da Europa. A Índia exporta quase 70% de sua produção e metade dos embarques correspondem a países europeus.

É muito cedo para fazer estimativas de produção ou exportação para o ano que começa em 1º de outubro e a primeira projeção deve ser feita no próximo mês, disseram executivos do setor.

Com a chegada das monções no próximo mês, a disseminação da praga deve ser contida, disse Anil Kumar Bhandari, integrante do Conselho do Café, órgão estatal. A produção total da Índia para o ano comercial que termina em 30 de setembro é estimada em 320 mil toneladas, segundo o conselho. 

Fonte: Agência Estado
Para maiores informações visite: www.cafepoint.com.br

Boi: JBS possui 37% do mercado de abate de MS



Marfrig (11%), Navi Carnes (7%) e Minerva (5%) vêm em seguida; demais frigoríficos (15 unidades) respondem juntos por 40%

O grupo JBS, considerando as cinco unidades em operação e excluindo duas fechadas, detém 37% do mercado de abate no Estado de Mato Grosso do Sul. Incluindo as duas unidades a serem adquiridas do Independência – uma em Campo Grande e outra em Nova Andradina, ainda em aprovação por credores do frigorífico -, esse porcentual passará para 46%.

Os dados são da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), com base em dados coletados junto à Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS) e divulgados hoje durante a reunião da Câmara Setorial de Bovino e Bubalinocultura de Corte do Estado.

Na pesquisa, Mato Grosso do Sul possui 35 unidades frigoríficas com SIF (Sistema de Inspeção Federal) para abate de bovinos, sendo 25 em operação, em 19 municípios, com quatro localizados somente na capital. Depois da JBS, aparecem Grupo Marfrig, com participação de 11%, Navi Carnes, com 7%, e o Grupo Minerva, com 5%. Os demais frigoríficos (15 unidades) respondem juntos por 40%.

As unidades frigoríficas com SIF são responsáveis por 95% de todo o abate realizado no Estado. “Essa pesquisa visa a dar suporte às discussões em torno da concentração na indústria de frigoríficos e subsidiar os produtores rurais, sindicatos rurais, governo e agentes de interesse, com informações reais para avaliação do cenário observado, de modo a contribuir para tomada de decisões do setor”, explicou a economista e assessora técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas, em nota.

A capacidade de abate dos frigoríficos em operação é de até 16,4 mil cabeças de bovinos por dia, porém o porcentual de abate é de 81%, com o total de 13,2 mil, o que representa uma ociosidade de 19%. As unidades de maior porte, com abate diário acima de mil cabeças, pertencem ao Grupo JBS, com unidades em Campo Grande, Naviraí, e ao Marfrig de Bataguassú.

Fonte: Agência Estado
Para maiores informações visite: www.souagro.com.br

Preço do etanol hidratado continua em queda e o do anidro, em alta



Usinas têm focado basicamente a entrega do produto já contratado

Por mais uma semana, os indicadores dos etanóis anidro e hidratado  registraram movimentos distintos, conforme levantamentos do Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea). As oscilações, no entanto, foram pequenas.

No caso do hidratado, o aumento da oferta da safra nova e também da temporada antiga resultou em mais um recuo no preço. Já para o anidro, de acordo com pesquisadores do Cepea, o suporte dos preços veio da menor oferta no spot. Usinas têm focado basicamente a entrega do produto já contratado.

Entre 14 e 18 de maio, o Indicador semanal Cepea/Esalq do anidro foi de R$ 1,3202 o litro, alta de 0,68% sobre o do período anterior. Já o Indicador semanal Cepea/Esalq do hidratado foi de R$ 1,1436 por litro, recuo de 1,06% no mesmo período.

Fonte: CEPEA
Para maiores informações visite: www.ruralbr.com.br

Financiamento para o Pronamp cresce 49,4%



As contratações registradas por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), entre julho de 2011 e abril de 2012, totalizaram R$ 4,6 bilhões para custeio e comercialização. Comparativamente ao mesmo período da safra 2010/11, o aumento foi de 49,4%, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta segunda-feira, dia 21 de maio. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no país foi de R$ 84,5 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 73,8 bilhões.

No período avaliado, também chamaram atenção os financiamentos concedidos por meio do Programa ABC, que incentiva a adoção de boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros. Por meio dessa linha, os produtores contrataram R$ 840,9 milhões, entre julho de 2011/abril de 2012, com juros de 5,5% ao ano praticados pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).

Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), R$ 395,1 millhões, e do Programa de Incentivo a Irrigação e Armazenagem (Moderinfra), R$ 193,1 milhões, ambos com juro de 6,75% ao ano. A partir do próximo mês, o juro cai para 5,5% ao ano. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 5,1 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado expressivo.

A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. “O acesso aos financiamentos é mais um instrumento para qualificar a produção rural brasileira e o ministério está atento às necessidades dos produtores”, salienta o secretário de Poítica Agrícola, Caio Rocha.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Para maiores informações visite: www.agrolink.com.br