quarta-feira, 20 de junho de 2012

Monsanto processa DuPont por quebra de patente nos EUA



Processo afirma que o sistema usado pela Pioneer para identificar sementes com genética superior tem tecnologia que infringe as patentes da companhia

A companhia norte-americana de sementes Monsanto abriu na segunda-feira (18/6) um processo contra a química DuPont e sua subsidiária Pioneer Hi-Bred International, que também atua em biotecnologia. A Monsanto as acusa de terem quebrado patentes de uma tecnologia de desenvolvimento de sementes. 

O processo, aberto no Estado de Missouri, afirma que o sistema usado pela Pioneer para identificar sementes com genética superior tem tecnologia que infringe as patentes da Monsanto. A tecnologia é usada para automatizar a amostragem do material genético de sementes e ainda permite que elas sejam plantadas depois. 

A DuPont disse, em comunicado, que vai defender "vigorosamente" sua posição nos tribunais. "A Monsanto continua usando o litígio na tentativa de impedir que a Pioneer seja um concorrente efetivo. Essa tática não funcionou outras vezes e não vai funcionar nessa questão", respondeu. 

Em comunicado publicado em seu site, a Monsanto disse que está "aberta para licenciar" a tecnologia.

Fonte: Agência Estado
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PAA é um dos destaques durante discussões da Rio + 20



O fortalecimento da agricultura familiar e a valorização da biodiversidade estão entre os temas centrais da Arena Socioambiental - espaço de debates da sociedade civil na Rio+20. As duas ações vêm sendo defendidas como alternativas ao combate à insegurança alimentar e nutricional no mundo. A informação é do diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto, que acompanha as discussões.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela companhia desde 2003, ganhou destaque no debate Segurança e Soberania Alimentar, realizado nesta segunda-feira (18) no Aterro do Flamengo. O Programa garante renda aos produtores rurais ao comprar deles os alimentos cultivados a preços justos e doá-los a instituições assistenciais.

Segundo Silvio Porto, ao conhecerem melhor as ações da Conab, representantes dos países da América Central manifestaram interesse em estabelecer acordos de cooperação técnica com o Brasil, para aplicar as experiências do PAA em seus territórios. "As políticas públicas do governo federal relativas à agricultura estão tendo uma repercussão muito positiva durante a Rio + 20, frente às delegações internacionais", avalia. Além do PAA, a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e a PGPM-BIO, voltada para produtos da biodiversidade, também têm despertado o interesse dos países estrangeiros. 

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Danone e Nestlé vão brigar também pelo leite premium



Danone e Nestlé brigam arduamente no mercado de iogurtes há décadas. Começaram, há quatro anos, a disputar também o consumidor de água mineral. Agora terão mais um campo para se enfrentar: a Danone está lançando seu leite longa vida premium, segmento inaugurado pela Nestlé no Brasil em 2009 e que atraiu a brasileira BRF ano passado. 

Os novos leites enriquecidos com ferro, zinco e vitaminas D e E (por isso são considerados premium) estão chegando agora aos supermercados do Estado de São Paulo com a marca Danone. Os leites longa vida Paulista - marca que pertence à empresa desde 2000 - continua como está. "Os suíços começaram esse mercado e fizeram um bom trabalho. Agora chegou a nossa vez de fortalecer esse segmento com a nossa marca", diz Mariano Lozano, presidente da Danone Brasil, fazendo referência à Nestlé. 

O mercado de leite no Brasil é bilionário e o segmento dos especiais é ainda mais atrativo - pois é o filão que cresce. No ano passado, o consumo de leite de caixinha chegou a 5,7 bilhões de litros. Mas dentro dessa categoria, a venda de leite comum caiu 0,4% em volume. Os especiais, ao contrário, cresceram na casa dos dois dígitos (31,4%, segundo a consultoria Kantar). Só a Nestlé registrou alta de 54% nas vendas (em volume) de leites premium. 

"Esse é um mercado pequeno que ainda tem muito espaço para crescimento", afirma Lozano. Hoje, segundo dados da Kantar, os especiais somam 1,9% do total de leites de caixinha vendidos no País. Em 2009, eram 1,5%. "No México onde os especiais foram lançados há mais tempo, eles já representam 50% do mercado", afirma Lozano. 

Toda categoria madura, como é a de leite, tende a passar por uma transformação. "Quando uma categoria cresce tanto, atingindo a maior parte dos consumidores, ela começa a se segmentar e é isso o que tem acontecido com o leite", afirma Eduardo Eisler, vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, empresa que produz embalagens longa vida. 

Mas não é só a expansão da categoria que atrai empresas para os leites enriquecidos. Elas também estão interessadas em aparecer mais. "A empresa passa a expor sua marca em uma prateleira do supermercado que antes não ocupava. Isso ajuda a marca a ganhar mais visibilidade", diz Eisler. 

É essa a jogada da Danone. Para os franceses, entrar em uma nova categoria funciona como reforço de marca. O nome Danone, conhecido dos iogurtes - onde a marca é líder, com 28% de participação em volume e 38% em valor - pode ajudar a levar mais consumidores dos leites de caixinha comuns a passarem para o premium. E vice versa, uma vez que leite, para os supermercados, é o que se chama de "categoria geradora de tráfego". É um produto que atrai o consumidor para a loja. "O que acontece é que a pessoa vai ao supermercado comprar leite mais vezes do que compra iogurte", diz Lozano. "Como nosso foco continua sendo iogurte, esperamos que a marca nas duas prateleiras reforce a frequência de compra de iogurtes", diz. 

O preço mais elevado, porém, pode ser um fator de exclusão se a marca não for bem trabalhada. Isso porque, segundo a Nielsen, metade dos consumidores ainda escolhe o leite de caixinha pelo valor - buscando sempre o preço mais baixo. Outros 33% dos compradores decidem pela marca e 24%, pela qualidade. 

Esses dois grupos de consumidores - que não decidem pelo preço e representam mais da metade do total - ajudam a explicar por que a experimentação do leite premium é tão alta. "Cerca de 14% a 15% dos consumidores já compraram pelo menos um litro de leite especial no último ano", diz o vice-presidente da Tetra Pak. "O leite é um produto querido e, quando há novidade na prateleira, é sempre um atrativo." 

A BRF, dona da marca Batavo, sabe disso. Tanto que, sete meses depois de reposicionar a marca e lançar sua linha de leite premium, a empresa coloca agora outra novidade no mercado. "É um leite semidesnatado com 1,5% de gordura, que é um pouco mais que a média de 1% da concorrência", explica Roberta Morelli, gerente de Marca e Inovação da unidade de Lácteos da BRF. "Isso faz com que o sabor do semidesnatado se aproxime mais do gosto do integral, que é a preferência do brasileiro." Ao que parece, nessa categoria tão homogênea, qualquer 1% de novidade, conta. 

Fonte: O Estado de S.Paulo
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Calcule sua pegada ecológica e saiba que hábitos podem ser melhorados



Ferramenta da Global Footprint Network mede uso dos recursos renováveis

Você sabe o tamanho da sua pegada ecológica? O quanto suas ações e seu estilo de vida interferem no meio ambiente no que se refere à utilização dos recursos renováveis? A passagem de cada indivíduo pelo planeta deixa uma espécie de rastro, uma pegada que pode ter seu tamanho medido por meio de análises do comportamento humano. Os resultados podem ser individuais, mas quando coletivos, demonstram o quanto uma cidade, ou país, encara o seu desenvolvimento econômico pela ótica da sustentabilidade.

O conceito da pegada ecológica foi publicado em 1996 no livro "Pegada Ecológica", escrito pelos ambientalistas William Rees e Mathis Wackernagel, cofundador da Global Footprint Network (Rede Global de Pegada Ecológica - GFN), ONG norte-americana que realiza estudos mundiais de sustentabilidade e é detentora do método. O objetivo foi criar uma maneira de medir as marcas deixadas pela humanidade no planeta.

A Global Footprint Network, que desenvolve estudos de meio ambiente em nível mundial, disponibiliza uma ferramenta para a medição individual da pegada ecológica, que é adotada como padrão para a realização desse tipo de cálculo. A partir da resposta a um questionário online, é possível saber quantos hectares globais (unidade referente à área necessária para compensar os recursos naturais renováveis consumidos) um indivíduo consome de recursos da natureza para sustentar o seu estilo de vida.

Assim que a página com a calculadora da GFN é aberta, é preciso escolher o país, no caso o Brasil, no mapa que se apresenta. Essa etapa é muito importante, pois cada região do globo apresenta problemas específicos que influenciam a pegada ecológica. A partir da escolha da região, é possível optar pelo português como idioma. As primeiras perguntas são referentes aos hábitos alimentares, incluindo o consumo de carne e peixe. Em seguida, são disponibilizadas questões relacionadas ao consumo de roupas, eletrodoméstico e de papel em geral.

O questionário aborda também informações sobre a moradia, com perguntas acerca do número de pessoas que dividem a mesma casa, que tipo de iluminação é adotada, consumo de energia, entre outros fatores. Com relação à mobilidade, a calculadora aborda itens relativos ao uso do automóvel, do transporte público e, até mesmo, de avião, contabilizando o número de horas de voo por ano.

Após preencher todo o formulário, um processo que não leva mais do que três minutos, em média, gera o resultado, sendo possível saber o número de hectares globais consumidos, lembrando que o limite sustentável estipulado pelo GFN é de 1,8. Com o diagnóstico em mãos, o sistema faz um comparativo detalhado das áreas nas quais a sua pegada ecológica é mais alta, fazendo um convite para repensar suas escolhas.

Fonte: Globo Ecologia
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Agronegócio deve superar meta de exportações neste ano, diz ministro da Agricultura



Segundo Mendes Ribeiro Filho, embarques podem totalizar mais de US$ 100 bilhões, com aumento de 5,7% em relação a 2011

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou nesta terça, dia 19, que o agronegócio brasileiro pode superar a meta de US$ 100 bilhões em exportações neste ano, com aumento de 5,7% em relação a 2011.

"Embora tenhamos tido problemas de mercado com a Rússia e a Argentina, outros mercados estão se abrindo", disse o ministro, referindo-se às atuais barreiras comerciais impostas pelo governo argentino a vários produtos e ao bloqueio russo sobre as exportações de carne suína e bovina do Brasil.

A China e o Japão estão entre os países com os quais o Brasil pretende ampliar negócios nos setores de suíno e bovino. Mendes Ribeiro participou do seminário Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio, no Espaço Humanidade 2012, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio de Janeiro.

O ministro também elogiou o novo Código Florestal que, segundo ele, vai servir para aprimorar a regulamentação ambiental no Brasil, e servirá de referência para o mundo. Dados do Ministério da Agricultura mostram que as exportações do agronegócio brasileiro somaram cerca de US$ 97 bilhões em 12 meses até maio. No ano passado, as exportações chegaram a US$ 94 bilhões

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Mais 4 bancos são autorizados a financiar a cafeicultura



BNP Paribas Brasil, Fibra, Itaú Unibanco e Santander Brasil abrirão linhas de crédito para o setor

Com o avanço da colheita de café, o governo vai autorizando instituições financeiras a implementar linhas de crédito para financiar o setor. O Diário Oficial da União desta terça-feira traz novos contratos firmados entre o Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, e alguns bancos, nos quais são disponibilizados recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para custear a cadeia produtiva.

O Banco BNP Paribas Brasil está credenciado a financiar a estocagem de café no valor de até R$ 10 milhões; para a indústria de solúvel foram liberados até R$ 3,125 milhões; e para Financiamento para Aquisição de Café (FAC) até R$ 6,767 milhões. Para o Banco Fibra foram liberados: até R$ 34,997 milhões para estocagem; até R$ 3,125 milhões para a indústria de solúvel; até R$ 10 milhões para a indústria de torrefação de café; e até R$ 9,224 milhões para FAC.

O Banco Itaú Unibanco demandou: até R$ 62,392 milhões para estocagem; até R$ 10 milhões para custeio; até R$ 30 milhões para a indústria de torrefação de café; e até R$ 24,593 milhões para FAC. O Banco Santander Brasil foi credenciado a emprestar: até R$ 125,990 milhões para estocagem; até R$ 46,794 milhões para custeio; e até R$ 33,205 milhões para FAC.

Na semana passada, o governo já havia autorizado a financiar a cafeicultura: Banco Itaú BBA; Bradesco; Cooperativa de Central de Crédito do Espírito Santo (Sicoob Central); Cooperativa de Crédito Rural e de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Varginha (Sicoob Credivar); e Banco Votorantim.

Fonte: Agência Estado
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