sábado, 31 de março de 2012

Café oscila com força no decorrer da semana, acompanhando o humor do mercado financeiro



A instabilidade dos mercados financeiros na Europa e a preocupação com a situação econômica global continuaram alimentando o clima de incertezas e desorientando os operadores de mercado ao redor do mundo.

Os contratos de café na ICE Futures US, a bolsa de Nova Iorque, oscilaram com força no decorrer da semana, acompanhando o humor do mercado financeiro. Como os fundamentos do mercado de café são positivos e irão continuar assim por um longo período, os operadores interessados em baixa lançam mão sempre do mesmo argumento, a safra com volume recorde que o Brasil, maior produtor do mundo, colherá a partir de abril/maio próximo.

Insistimos que se o volume da próxima safra for próximo dos maiores números que circulam no mercado, ao redor dos 55 milhões de sacas, ela será suficiente apenas para as necessidades brasileiras de consumo e exportação de café dentro do próprio ano-safra (julho de 2012 a junho de 2013). Iniciaremos o ano-safra seguinte, de ciclo baixo, praticamente sem café remanescente da safra 2012/2013. Os agrônomos com quem temos contato não acreditam que a próxima safra brasileira chegue a 55 milhões de sacas.

Atrás de novos argumentos para a queda nos preços, alguns operadores voltaram a falar nos estoques brasileiros de café. Os estoques públicos, informados todos os meses no site da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento (www.conab.gov.br), eram de 1 614 583 scs no final do último mês de fevereiro, volume suficiente para pouco mais de um mês de consumo interno brasileiro. A CONAB está finalizando o levantamento dos estoques privados existentes no final deste mês de março.

O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, informou que o governo pensa em estocar café este ano como medida para ajudar os cafeicultores (fonte: Bloomberg).

Até o dia 29, os embarques de março estavam em 1.481.657 sacas de café arábica, 65.626 sacas de café conillon, somando 1.547.283 sacas de café verde, mais 191.026 sacas de solúvel, contra 1.645.042 sacas no mesmo dia de fevereiro. Até o dia 29, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em fevereiro totalizavam 2.185.570 sacas, contra 2.155.996 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 23, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 30, subiu nos contratos para entrega em maio próximo, 370 pontos ou US$ 4,90 (R$ 8,93) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em maio próximo na ICE fecharam no dia 23 a R$ 429,16/saca e hoje, dia 30, a R$ 439,73/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em maio, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 600 pontos. 

Fonte: Escritório Carvalhaes
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Teste de eficiência alimentar é aplicado em fêmeas da raça nelore em Minas Gerais



Growsafe, sistema utilizado para medir eficiência alimentar dos animais, vai selecionar futuras mães da raça para tentar reduzir o custo da produção com fêmeas

Um sistema que identifica animais que comem menor quantidade de alimento para que ganhem peso vem sendo realizado aqui no Brasil. O growsafe (crescimento seguro, na tradução do inglês), teste de eficiência alimentar realizado em machos desde agosto de 2011 no Brasil, começou, há um mês, a realizar o teste com as fêmeas da raça nelore. Agora, vai selecionar futuras mães da raça que comem menos e, assim, reduzir o custo da produção.

Desde agosto, a fazenda Rancho da Matinha, de Uberaba (MG), em parceria com a ABS Pecplan, começou a utilizar o método para descobrir quais animais tem mais eficiência alimentar, ou seja, consomem menos alimento para ganhar peso. Esta é a primeira vez que o sistema, criado no Canadá, é aplicado em fêmeas no Brasil e a primeira, no mundo, que avalia o gado nelore.

De acordo com o pecuarista Luciano Borges Ribeiro, são 128 fêmeas ao todo, divididas em dois grupos. Elas têm entre 16 e 18 meses de idade e estão sendo monitoradas 24 horas por dia: tudo o que comem fica registrado por meio de uma balança e de sensores que detectam a presença do animal quando ele se alimenta. A rês é identificada através de um brinco com um transponder. E as informações são enviadas por ondas de rádio para o computador e, a partir daí, via internet, vão para o Canadá e para pesquisadores da universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Ao fim do teste com os machos, foi possível ver a disparidade entre indivíduos. Enquanto o animal mais eficiente comeu cerca de 6 quilos de ração por dia para converter em um quilo de peso, o garrote menos eficiente, consumiu 16 quilos de ração para ganhar um quilo de peso.

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Setor florestal movimenta oferta e procura por cursos técnicos



Estima-se que toda a mão de obra especializada com estes cursos seja absorvida pelas empresas da região

O setor florestal, que está em franco desenvolvimento na região de Três Lagoas tem movimentado bastante a oferta e a procura por cursos técnicos voltados para a produção de celulose e papel. Estima-se que toda a mão de obra especializada com estes cursos seja absorvida pelas empresas da região. 

O SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) oferece cursos voltados para esta área há dois anos, quando começou a surgir a demanda. A primeira turma de técnicos em celulose e papel se formou em 2010. Segundo o supervisor pedagógico dos cursos técnicos da instituição, Sidney Evangelista de Oliveira, este curso tem a duração de 1 ano e 4 meses, com carga horária de 1,6 mil horas. 

O supervisor diz ainda que é importante que a população se interesse por este tipo de qualificação. “Quem não estiver qualificado, não conseguirá aproveitar as oportunidades que o setor oferece”. Oliveira explica também que, não só as empresas grandes como Fibria e Eldorado absorverão esta mão de obra. “As empresas terceirizadas também tendem a precisar de funcionários nesta área”.

O técnico em manutenção de piscinas Jurandir da Silva Teodoro, resolveu aproveitar a demanda do mercado e se inscreveu em um curso particular para colheitadeira de eucalipto. “Preciso ter mais chances de concorrer a uma vaga no setor florestal, por isso busquei a qualificação”. 

O curso que Teodoro frequenta oferece aulas semanais e tem a duração de oito meses. As turmas são pequenas, 20 alunos em média, mas já é a terceira vez que o curso é oferecido. 

PASSADO

Não é de hoje que os eucaliptos fazem parte do desenvolvimento e da expansão de Três Lagoas. O reflorestamento com esta árvore é realizado na região há pelo menos 40 anos. Na cidade ainda é possível encontrar o último remanescente deste primeiro ciclo florestal.

Trata-se do empresário Klaus Bunning. Atualmente ele possui diversos empreendimentos, mas iniciou suas atividades com uma empresa de reflorestamento, a Agropeva. Bunning conta que sua empresa foi a responsável pelo primeiro projeto de reflorestamento do Mato Grosso do Sul. 

O empresário iniciou a plantação com 1,8 mil hectares que chegaram a se transformar em 50 mil hectares na região. Somados ao reflorestamento feito em outros estados como, Bunning estima que chegou a ter 70 mil hectares de área plantada. Em meados dos anos 80 o empresário chegou a ter o 4º maior programa de reflorestamento do Brasil.

Atualmente Bunning não trabalha mais com este setor por que diz que, para ele, se tornou inviável. “Hoje o comportamento do mercado é outro. Este empreendimento é para as grandes empresas mesmo”.

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Expansão do Agronegócio em Tocantins reflete em crescimento contínuo da Agrotins



Nos últimos anos a Agrotins - Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins -tem apresentado constante crescimento em número de visitantes, expositores, negócios realizados, além da expansão da área demonstrativa 

O evento que é promovido pelo Governo do Tocantins, através da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, e acontece este ano entre os dias 8 e 12 de maio, com expectativa de superar o desempenho de 2011 – que foi recorde em número de expositores (428), visitantes (68 mil pessoas) e negócios (R$ 180 milhões).

Na primeira edição da Agrotins, no ano de 2001, cerca de 10 mil pessoas prestigiaram o evento. Cinco anos depois, em 2006, a feira já contava com um público três vezes maior - de 34 mil visitantes. Na última edição, de 2011, mais de 68 mil pessoas visitaram a Agrotins, evidenciando um crescimento de 680% em dez anos. De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Tecnológico da Seagro, Fernando Garcia, que participou da organização de todas as feiras, a tendência de crescimento do evento é sempre maior, pois o agronegócio está em plena expansão no Estado.

“Através das caravanas temos participação de pequenos agricultores de todas as regiões do Estado, além dos demais produtores do Tocantins, do Oeste da Bahia, do Sudeste do Pará e do Sul do Maranhão”, argumentou Garcia. Em 2011, através das caravanas e de um trabalho desenvolvido em parceria com as unidades do Ruraltins e da Adapec, produtores dos 139 municípios participaram da Agrotins.

O número de expositores da Agrotins saltou de 88 para 428 em 10 anos – o que representa aumento de 486%. “Nesse período, a agricultura do Estado cresceu muito e a procura por tecnologias do campo aumentou, o que possibilitou a instalação de mais empresas do setor no Tocantins”, justificou o coordenador de Desenvolvimento Tecnológico. Segundo ele, o Governo também tem se esforçado para melhorar o agronegócio no Estado.

Os investimentos em infraestrutura da Feira, por parte do Governo, também aumentaram e atualmente a área demonstrativa da Feira é superior a 60 hectares – em 2001 essa área era de 20 hectares. O número de negócios realizados durante os dias da Agrotins saltou de R$ 7 milhões para R$ 180 milhões.

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Condições climáticas favorecem colheita dos grãos de verão no Sul do Brasil



Grão obtido apresenta sérios problemas quanto à qualidade, causando dificuldades aos produtores na hora da comercialização

O tempo seco registrado nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul nesta semana impulsionou de forma significativa o percentual da área colhida com grãos de verão. No arroz, 45% das lavouras já foram colhidas, com cerca de 40% da área em fase de maturação completa e pronta para a colheita. Os dados são da Emater-RS/Ascar.

A soja foi outra cultura que teve o processo de colheita acelerado nos últimos dias, como consequência das condições meteorologias favoráveis. O percentual de área colhida chega a 30%, marcando uma diferença de dezoito pontos em relação à semana passada, tendo ainda 35% das lavouras prontas para serem colhidas. O grão obtido apresenta sérios problemas quanto à qualidade, causando dificuldades aos produtores na hora da comercialização.

Se, por um lado, os produtores sofrem com a qualidade do grão obtido nesta safra, por outro, os preços têm compensado, em parte, os prejuízos causados pela seca. No último mês, a saca de 60 quilos da oleaginosa teve uma valorização expressiva, chegando nesta semana a R$ 49,27 para o produtor.

A colheita do milho também segue bastante adiantada no Rio Grande do Sul, chegando a 60% do total cultivado no Estado. Se comparado a anos anteriores, é grande do percentual de lavouras em fase de maturação completa, o que possibilita a retirada do produto das lavouras nos próximos dias, se o tempo permitir. Apesar da diminuição na oferta de milho no mercado local, fruto das perdas causadas pela estiagem ocorrida durante o ciclo desta safra, o preço não tem se elevado, mantendo-se praticamente estável nos últimos trinta dias. Nesta semana, a saca de 60 quilos ficou cotada, em média, a R$ 26,17.

Em final de plantio, o feijão segunda safra encontra-se em maior evolução nas fases de desenvolvimento vegetativo, floração e formação de vagens, com algumas áreas ainda prejudicadas pela escassez de água. Os produtores seguem realizando os tratos culturais - aplicação de herbicida e inseticida -, visando salvaguardar a produtividade.

Na região da Campanha, teve início a colheita da azeitona, com destaque para o município de Caçapava do Sul, que cultiva cem hectares, principalmente da variedade Arbequina. A oleaginosa produzida na Campanha é destinada para a produção de azeite.

As precipitações que ocorreram nos últimos períodos vêm melhorando as condições de suporte dos campos naturais e das pastagens de verão que ainda se mantêm em disponibilidade. Os produtores intensificam o preparo do solo para a semeadura de pastagens de inverno. O plantio, no entanto, está sendo prejudicado, em algumas áreas, devido à falta de umidade no solo. Apesar da maior disponibilidade de pastagens, muitos produtores de leite ainda necessitam utilizar alimentos concentrados para suplementar a dieta dos animais.

Fonte: EMATER-RS
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Novos rumos conduzem a Syngenta



Companhia apresenta nova estratégia global focada na integração de tecnologias e serviços

A nova estratégia global da Syngenta, definida há um ano, aproveitou a combinação dos pontos fortes de seus negócios de proteção de cultivos, sementes e tratamentos para sementes e biotecnologia, e desenvolveu uma oferta totalmente integrada a partir de uma visão por cultivos estratégicos.

No dia 27 de março, a multinacional realizou no Costão do Santinho, em Florianópolis (SC), o Demonstration Day. A iniciativa que já teve edições realizadas nos Estados Unidos, Inglaterra e Suiça, demonstrou em sua versão nacional, a nova estratégia global integrada e forneceu exemplos concretos de como ela funcionará. 

O evento apresentou uma visão geral dos desafios agrícolas que enfrentamos e o que a Syngenta está fazendo para superá-los. Em visita a uma série de exposições de cultivos, foi possível ver como a empresa está inovando para proporcionar uma oferta ainda melhor e mais abrangente em seus cultivos estratégicos globais - milho, soja, cereais, hortaliças, cana-de-açúcar, arroz e oleaginosas. 

De acordo com Laércio Giampani, Diretor Geral da Syngenta para o Brasil, a necessidade dos agricultores é o foco da estratégia. “Um agricultor que planta trigo quer ter o seu melhor negócio da cultura, independente se ele precisa do controle de insetos, doenças ou da melhor semente. Queremos pensar como o agricultor e atuar com ele dessa forma”, elucidou.

A estratégia vai ao encontro à necessidade e desafio de alimentar uma população mundial de 7 bilhões de habitantes, de maneira ambientalmente sustentável e economicamente viável. Para isso, a Syngenta aposta em tecnologias que ajudem o produtor a encontrar um patamar de produtividade, que possa contribuir com a redução da fome no mundo e estar preparado para o desafio do crescimento populacional. 

Um dos grandes exemplos dessa contribuição tecnológica é o Plene, que altera totalmente o conceito de plantio de cana-de-açúcar. A tecnologia simplifica e agiliza a fase inicial da plantação, trazendo mais qualidade e benefícios em todo o processo até a colheita. A evolução começa a partir de mudas tratadas nos viveiros da Syngenta, permitindo menor investimento em máquinas, equipamentos e mão de obra, redução no volume de mudas e o uso racional de Proteção de Cultivos. O plantio é feito por maquinários leves, gerando menor compactação do solo e menor consumo de combustíveis.

Outra importante iniciativa da empresa está nos cultivos de especialidades, com o Nucoffe, iniciativa pioneira da Syngenta que busca valorizar o café brasileiro, estimulando a sua qualidade e aproximando o produtor do mercado externo.

Ampliando a oferta integrada, a Syngenta tem um papel importante na cultura do arroz, com a introdução na Índia de Tegra ™, uma solução para pequenos produtores de arroz. A solução consiste em plantar sementes de alta qualidade revestidas com o tratamento de sementes, seguido por um novo sistema de mecânica do transplante para as mudas, reduzindo a mão-de-obra e aumentando a qualidade de vida dos agricultores. Um protocolo de atendimento de culturas é aplicado durante o período de crescimento e, no total, Tegra ™ aumenta a produção por 30 por cento da média.

Com o objetivo de firmar presença no mercado brasileiro de soja, a empresa está investindo para ampliar seu portfólio de germoplasma e desenvolvimento de novas tecnologias. Ricardo Perez, gerente de Soluções Integradas de Soja, destaca os investimentos da empresa em pesquisa e desenvolvimento para levar aos agricultores o que há de melhor em tecnologia, aliado a sua expectativa de produtividade e de sustentabilidade. “Estamos lançando este ano novas variedades de soja. Aliado as sementes também temos novos produtos que vem ao encontro de todo investimento que o produtor faz, protegendo contra pragas e doenças”, diz.

Para Laércio Giampani, Diretor Geral da Syngenta em cada uma das culturas, a empresa possui visão de como é possível adicionar valor para os agricultores, parceiros da cadeia e para a própria empresa. Para algumas delas já há exemplos específicos mensuráveis em prática ao redor do mundo de como estão acontecendo. Ele lembra que agora a Syngenta passa a ter seus resultados vistos pelo ângulo de produtos integrados.

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Embaixada Chinesa descarta medida antidumping a celulose brasileira



Uma eventual medida nessa direção não teria chegado a ser analisada pelo governo asiático

A possibilidade aventada no final do ano passado de que o governo chinês poderia aplicar medidas antidumping à celulose brasileira está descartada. De acordo com o ministro conselheiro da Embaixada da China no Brasil para a área Econômico-Comercial, Wang Qingyuan, uma eventual medida nessa direção não chegou a ser analisada pelo governo asiático.

Os rumores sobre o processo de antidumping ganharam força após a decisão do governo brasileiro de aplicar medidas que dificultam a importação de papéis, incluindo o início da análise de um possível antidumping ao papel produzido na Ásia. A posição brasileira é criticada por Qingyuan, que, entretanto, não cogita qualquer medida chinesa de restrição à celulose brasileira como forma de retaliação. "A China é a maior importadora da celulose brasileira. Esse material é processado, convertido em papel e depois exportado para o Brasil. Por isso, não acho racional (o antidumping ao papel asiático)", afirmou.

O ministro conselheiro da embaixada chinesa também criticou a postura brasileira de direcionar medidas consideradas protecionistas aos produtos chineses. "O governo chinês não quer uma disputa, mas também esperamos que governo brasileiro não tome mais medidas (protecionistas). Hoje, mais de 30% das medidas de antidumping brasileiras são contra a China", destacou Qingyuan, após participar da 2ª Conferência da Indústria Florestal Latino-Americana, realizada em São Paulo.

Qingyuan também destacou que o governo chinês nunca aplicou medidas antidumping a produtos brasileiros. Mas sinalizou que essa situação pode mudar caso o governo brasileiro não reveja sua postura contra o país asiático. "A China, até hoje, não tem medidas contra qualquer produto brasileiro. Entretanto, quando são tomadas medidas não racionais, o governo chinês também precisa adotar medidas", afirmou o ministro conselheiro, sem revelar quais seriam essas alternativas.

O protecionismo adotado pelo governo brasileiro em algumas decisões, conforme análise de especialistas em comércio internacional, protege o interesse de algumas empresas, e não do consumidor, ressalta Qingyuan. Além disso, a prática contraria a posição defendida pelos líderes do G-20, complementa o ministro. "Desde 2008, quando se instalou a crise internacional e financeira, os líderes do G-20 concordaram em não tomar medidas de protecionismo. Mas, na verdade, quase todos os países estão tomando essas medidas", destacou.

Agressividade

O ministro conselheiro da embaixada chinesa no Brasil também aproveitou a presença no evento focado na indústria de papel e celulose para convocar os empresários brasileiros a investirem na China. "O empresário brasileiro precisa ser mais agressivo em relação à China. Hoje, aproximadamente 70% dos projetos de processamento de óleo de soja na China são estrangeiros. Por que o brasileiro não investe lá?", questionou.

O país asiático, ressaltou Qingyuan, não é apenas consumidor de commodities. É um país que também tem interesse por itens de consumo e é, de acordo com o representante chinês, o segundo maior importador de produtos de luxo no mundo. "O Brasil é um grande produtor de café, mas na China há grande divulgação do café da Colômbia. Então, a questão não é que o mercado chinês está fechado. A questão, acredito, seja a falta de conhecimento (sobre o mercado chinês)", sintetizou. 

Fonte: Assessoria
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Chuva predomina sobre o Sudeste, Nordeste e Norte nesta sexta



Frio sobre o Centro-Sul do país chega ao fim e temperaturas entram em elevação; veja a previsão para todas as regiões nos próximos dias

PREVISÃO PARA ESTA SEXTA, DIA 30

SUDESTE

Nesta sexta, a frente fria mantém as chuvas sobre o Rio de Janeiro, boa parte de Minas Gerais, sul e leste de São Paulo e sul do Espírito Santo. Chove forte sobre a região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro, com acumulado de mais de 20mm. Além de tudo, o frio histórico chega ao fim. A mínima entra em elevação, oscilando entre 12°C e 15°C no oeste e sul de São Paulo e entre 15°C e 18°C em boa parte de Minas Gerais.

A temperatura da tarde também sobe em boa parte da região, oscilando entre 24°C e 27°C em boa parte de Minas Gerais e do Rio de Janeiro e chegando aos 30°C no Espírito Santo. Apenas no sul do Estado de São Paulo, a temperatura permanece baixa, oscilando entre 21°C e 24°C. Apesar da diminuição da agitação marítima, ainda há previsão de ondas elevadas na costa sul do Rio de Janeiro, oscilando entre 2m e 2,5m de altura.

SUL

Na madrugada de sexta, o frio histórico chega ao fim. Apesar de muito intensa, a massa de ar polar não dura muito até por causa da época do ano. A mínima oscila entre 6°C e 9°C em vários municípios dos três Estados. O sol predomina em boa parte da região e a temperatura sobe rapidamente, chegando aos 30°C no oeste e norte do Paraná e 27°C no centro e oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. As chuvas atingem apenas a costa do Paraná e de Santa Catarina por conta de áreas de instabilidade geradas por uma área de baixa pressão no litoral do Sudeste. A umidade relativa do ar fica bastante baixa no oeste do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.

CENTRO-OESTE

O frio histórico chega ao fim na sexta, mas a sensação ainda será de frio no sul de Mato Grosso do Sul, com mínima entre 6°C e 9°C. Uma frente fria causa novamente mais nuvens que chuva sobre a região. As poucas precipitações atingem o leste e norte de Mato Grosso, o Distrito Federal e parte de Goiás. A temperatura sobe gradativamente no decorrer do dia, chegando aos 33°C em Mato Grosso, no norte e oeste de oiás e no norte de Mato Grosso do Sul.

NORDESTE

Na sexta, a chuva atinge o leste da Bahia, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Chove forte sobre a costa norte do Nordeste, desde o Rio Grande do Norte até o Maranhão, com acumulado que excede os 40mm em alguns municípios. A temperatura permanece elevada em toda a região, com máxima de mais de 30°C.

NORTE

Os temporais voltam a atingir o Estado do Amazonas, com acumulado em torno dos 80mm na bacia do Rio Juruá ou 25% da média de março. Além do Amazonas, também chove sobre o Acre, Rondônia, centro e sul de Roraima, Pará, Amapá e centro e norte de Tocantins. Independentemente da condição do tempo, faz calor e a máxima passa dos 30°C em Tocantins, Pará, Amapá, Acre, Roraima e Rondônia.

CONFIRA A PREVISÃO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

No sábado, a frente fria mantém a chuva sobre o Rio de Janeiro, Espírito Santo, boa parte de Minas Gerais e sul de São Paulo. O acumulado diminui a partir do fim de semana. A intensificação de uma massa de ar frio causa novo declínio da temperatura máxima no sul e leste de São Paulo e no sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, com máxima que oscila entre 21°C e 24°C. Já no interior paulista, no Espírito Santo e em boa parte do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, a temperatura permanece elevada. No domingo, a chuva atinge apenas o centro e oeste de Minas Gerais. No decorrer da próxima semana, a previsão e de tempo seco e temperatura em elevação em boa parte do Sudeste.

SUL

Sábado com tempo seco e ensolarado em boa parte da região Sul. Apenas entre a costa do Paraná e de Santa Catarina, a umidade que vem do mar causa chuva fraca. A temperatura continua subindo, oscilando entre 9°C e 12°C em boa parte do interior da Região Sul pela manhã. À tarde, a máxima chega aos 30°C no oeste e norte do Paraná e no oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, A umidade relativa do ar fica bastante baixa no oeste do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. O domingo será caracterizado pelo sol e calor. No decorrer da próxima semana, no entanto, uma nova frente fria avança pela Região Sul, trazendo chuva generalizada. Esperam-se intensos temporais no Paraná, com acumulado de mais de 130mm no centro e oeste do Estado.

CENTRO-OESTE

Temperatura em elevação em todo o Centro-Oeste, com mínima entre 9°C e 12°C no sul de Mato Grosso do Sul e entre 12°C e 15°C no sudeste de Mato Grosso do Sul. Uma frente fria estacionada sobre o Sudeste mantém a chuva com baixo acumulado sobre o Distrito Federal e partes de Goiás e de Mato Grosso. À tarde, o calor predomina, com máxima de mais de 33°C no norte de Mato Grosso e de mais de 30°C no oeste e norte de Mato Grosso do Sul e no norte e oeste de Goiás. No domingo, a chuva com baixo acumulado prossegue sobre o Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. Entre 02 e 06 de abril, uma nova frente fria e áreas de instabilidade organizam chuva forte e generalizada sobre o oeste de Mato Grosso e oeste, centro e sul de Mato Grosso do Sul. No sul de Mato Grosso do Sul, o acumulado passa dos 130mm.

NORDESTE

No sábado, o padrão de distribuição de chuva não muda, atingindo o centro e leste e parte do noroeste da Bahia, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Chove forte sobre a costa norte do Nordeste, desde o Rio Grande do Norte até o Maranhão, com acumulado que excede os 40mm em alguns municípios. A temperatura permanece elevada em toda a região, com máxima de mais de 30°C. No domingo, a chuva forte permanece concentrada sobre a costa norte do Nordeste, entre o Ceará e o Maranhão. Na próxima semana, nada muda e as chuvas fortes continuam sobre o norte do Nordeste. Volta a chover sobre partes do centro e sul da Bahia, mas o acumulado será baixo.

NORTE

No sábado, áreas de instabilidade causam chuva sobre todos os Estados da região Norte, com previsão de temporais no Amazonas, Pará e Rondônia. Independentemente da condição do tempo, faz calor e a máxima passa dos 30°C em Tocantins, Pará, Amapá, Acre, Roraima e Rondônia. Já no domingo, apesar da previsão de chuvas abrangentes, o risco de temporais diminui em toda a região Norte. Na próxima semana, as chuvas mais intensas ficarão concentradas sobre o oeste e litoral da Região (Amazonas, Acre, Rondônia e costa do Amapá).

Fonte: Somar
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quinta-feira, 29 de março de 2012

CMN aprova ampliação do crédito para proteção de pomares



Ajustes nas normas dos programas de investimento agropecuários com recursos do BNDES contemplam o Moderinfra

Para proteger as frutíferas contra os impactos das oscilações climáticas, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 29 de março, a ampliação em 100% do limite de crédito individual aos agricultores, hoje equivalente a R$ 1,3 milhão, para financiar, ações de prevenção a pomares sujeitos à incidência de granizo em regiões de clima temperado.

O financiamento, que já existe, se dá através do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os encargos financeiros são de 6,75% ao ano e o prazo de reembolso é de até 12 anos, com três anos de carência. O limite de financiamento, atualmente, é de R$ 1,3 milhão por beneficiário, para empreendimento individual, e de R$ 4 milhões para empreendimento coletivo, de acordo com o limite individual por participante, independentemente do número de modalidades ou itens financiáveis.

Outro voto aprovado pelo CMN promove ajustes operacionais na concessão de crédito para o programa de redução da emissão de gases de efeito estufa na agricultura (Programa ABC). Com isso, o agricultor tem de apresentar comprovantes de análise de solo e da respectiva recomendação agronômica para tomar o crédito.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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Frigoríficos perdem lucratividade diante dos altos custos de produção



Embora o Brasil esteja iniciando um novo ciclo da atividade pecuária, com maior oferta de bois, a perda de lucratividade dos frigoríficos vêm se consolidando gradativamente diante dos altos custos de produção e da dificuldade de repassar os preços do boi ao varejo. 

A endividamento dos frigoríficos foi contraído ao longo dos últimos cinco anos, com investimentos na ampliação das operações, muitas vezes por meio de aquisições. "A expansão dos frigoríficos começou em tempo de arroba barata, mas o passo foi maior do que a perna - e agora, que seria a hora de amortizar as dívidas, eles não estão conseguindo", diz o analista de Carnes da MBAgro, César de Castro Alves realçando que o preço das rações e a dificuldade de se repassarem os custos ao consumidor agravam o cenário negativo. "As empresas foram pegas por uma pressão de custo muito grande no ano passado, e nada indica que haverá alívio neste ano."

A expectativa é de que os custos aumentem ainda mais ao longo de 2012 em função do défcit na oferta mundial de grãos. "E, neste ano, vai ser dífícil fazer resultado em cima de preço. Os consumidores já sentem qualquer alteração. Os preços já estão no limite", afirma Castro Alves.

Com informações do DCI.
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Colheita de cana em Mato Grosso fica para abril



Calendário da cultura não será antecipado no Estado. Apesar da vontade dos usineiros, chuvas atrapalham

A entressafra da cana-de-açúcar não será abreviada, em Mato Grosso, neste ano. Ao contrário da expectativa de um início de colheita ainda em março, as chuvas obrigaram os usineiros a rever a estratégia de antecipação. Como explica o setor, o trabalho de moagem tem de ser contínuo e não pode ficar parando e recomeçando, na medida em que as precipitações permitirem a coleta da cana no campo e por isso os trabalhos começarão somente no próximo mês, seguindo o calendário estadual. 

A antecipação da oferta de etanol e açúcar desta nova temporada (2012/13) era uma maneira de compensar o impacto da estiagem sobre a safra 2010/11 que fez com que a colheita e a moagem fossem encerradas, de forma inédita no Estado, um mês antes do habitual, ainda em outubro do ano passado. Até aquele mês, oito das dez usinas em atividade já haviam concluído os trabalhos. 

O cenário de extremos na cultura – fim de safra antecipado em 2011 e início de uma nova dentro do período habitual, o que aumenta a entressafra no Estado – não traz qualquer impacto ao mercado local. De acordo com Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), existem estoques para o suprimento doméstico e a redução dos preços, principalmente do etanol hidratado, é uma questão de tempo, mas já sinalizada pela cadeia. “Infelizmente, as chuvas seguraram a retomada dos trabalhos no campo e devemos colher e moer cana a partir da primeira quinzena de abril, quando as precipitações estiverem mais esparsas e permitirem uma colheita contínua. Essa aparente elasticidade entre o fim de uma safra e o começo de outra não interfere na dinâmica do mercado”, argumenta o diretor-executivo do Sindalcool, Jorge dos Santos. 

A afirmação do executivo está baseada em números. “Em 2011 sobraram cerca de 80 milhões de litros de etanol hidratado. Por mais um ano, o consumo ficou aquém da produção e essa diferença se reverte em estoques agora”. Segundo balanço anual da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o combustível fechou o ano passado com queda de quase 20%. Em 2010, as distribuidoras venderam 416,3 milhões de litros no Estado, ao passo que, em 2011, foram 336,6 milhões de litros, queda de 19,2%. Há dois anos, a escalada de preços do litro do etanol tem afugentado o consumo que vai migrando para a gasolina. Essa movimentação fez com que a gasolina fechasse 2011 como o combustível de maior preferência, incremento de 25%, melhor índice dos últimos anos no Estado. 

A SAFRA – A estimativa de produção da cana não está fechada ainda no Estado. De acordo com o Sindálcool, dois fatores estão sendo considerados antes de se fechar a projeção: as chuvas que beneficiaram os canaviais em rebrota e a recuperação de outros 20 mil hectares, repovoados com cana em setembro do ano passado. Isso deve surtir efeito positivo ao recompor parte das perdas provocadas por dois anos seguidos de estiagem e de falta de investimentos. Enquanto a vida útil deveria ser de cinco cortes anuais, no Estado se chega a até oito. 

“As chuvas até este momento beneficiam a cana. No entanto, é necessário que a partir de maio cessem. O excesso de água reduz a concentração de açúcar e assim precisamos moer mais cana para obter volume”, explica Santos. De todo modo, ele acredita em recuperação com a produção de cerca de 14 milhões a 14,5 milhões de toneladas, ante um resultado de 13,15 milhões na última temporada. Outra certeza em função do comportamento do mercado é de que esta safra será mais ‘açucareira’ do que ‘alcooleira’. “Temos um consumo de combustível retraído. Nos dois últimos anos de produtividade comprometida pelas estiagens, firmamos o compromisso de não deixar faltar combustível no Estado e, por isso, sacrificamos a produção de açúcar, subproduto que deverá ser retomado agora”, explica. 

CRÉDITO – Em fevereiro deste ano, o governo federal anunciou linha de crédito para atender ao antigo pleito do segmento sucroenergético. A linha de financiamento que começa a ser avaliada na prática pelos usineiros mato-grossenses, Programa Pro-Renova, deverá ofertar R$ 4 bilhões para expansão e renovação dos canaviais. Segundo Santos, a necessidade local está sendo formatada e as consultas ao Banco do Brasil começaram a ser feitas. “Temos de avaliar até que ponto o programa atende às demandas, suas exigências e o valor que poderá ser buscado. Como costumo dizer, o anúncio do programa é a apenas o nosso primeiro ‘round’”. Conforme matéria veiculada pelo Diário, em 20 de novembro do ano passado, Mato Grosso precisa renovar, com urgência, cerca de 30% dos 200 mil hectares ocupados com a cana para suprir demandas domésticas e manter a atividade financeiramente rentável. O custo desta necessidade está orçado em cerca de R$ 1 bilhão.

Fonte: Diário de Cuiabá
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Preço do leite ao produtor subiu 2% em março



O mercado ganhou força, diante da menor oferta de leite e demanda aquecida.

Passado o pico de produção, verificado em dezembro no Centro-Oeste e Sudeste, a disponibilidade está diminuindo gradualmente. A falta de chuvas em algumas regiões colabora.

Considerando a média nacional ponderada, o preço do leite subiu 2,0% no pagamento de março, na comparação com o pagamento anterior.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, o produtor recebeu, em média, R$0,811 por litro.

Na comparação com o mesmo período do ano passado o produtor está recebendo 7,7% mais por litro, em valores nominais.

Para o próximo pagamento, a ser realizado em meados de abril, a expectativa é de alta para o produtor.

Fonte: Scot Consultoria
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Santa Catarina perderá mais de R$ 272 milhões em produção



Após acordo entre líderes no início da noite de terça-feira (27/3) ficou decidido que o Código Florestal Brasileiro será votado em abril 

O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deputado federal, Valdir Colatto (PMDB/SC), participou da reunião e disse que o objetivo era votar a Lei Geral da Copa e Código Florestal juntos. “Não conseguimos, porém avançamos ao conseguir o comprometimento do presidente da Câmara, deputado Marco Maia, para votar o Código Florestal logo após a Páscoa”, disse o parlamentar. Colatto enfatiza que Maia não quis agendar uma data, apenas deu sua palavra como garantia. “Esperamos que ele cumpra”, acrescentou.

Conforme Colatto, a posição pela defesa das áreas consolidadas permanece. “Segundo o Ministério do Meio Ambiente, se forem retiradas as pessoas que estão nas áreas consolidadas, tanto na agricultura quanto na pecuária, será preciso 33 milhões de hectares cultivados em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Isso não é possível de fazer porque teríamos quebra de produção e um grande problema social expulsando, principalmente, os pequenos produtores do campo”, salientou.

Colatto cita o impacto da exigência retroativa de recomposição de APPs em áreas consolidadas de pequenos produtores, em Santa Catarina. “Temos em média 176.831 imóveis de até quatro módulos fiscais onde a produção ultrapassa R$ 6,4 bilhões, a estimativa de área perdida para APPs de hidrografia é de 128.222 hectares, com perda de produção no valor de R$ 272.445.840, é muito grande o impacto, estamos lutando para impedir esse erro”, concluiu Colatto.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Exportações do agronegócio paulista atingem U$ 2,58 bilhões no primeiro bimestre



Valor é igual ao do mesmo período do ano passado

As exportações do agronegócio do Estado de São Paulo atingiram US$2,58 bilhões no primeiro bimestre de 2012, mantendo-se assim no mesmo valor do mesmo período do ano passado, de acordo com análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. Como as importações aumentaram 12,7%, para US$1,69 bilhão, o resultado foi redução de 17,6% no saldo comercial do setor, para US$890 milhões.

As importações paulistas nos demais setores (ou seja, excluindo o agronegócio) somaram US$10,75 bilhões para exportações de US$5,20 bilhões, gerando déficit externo desse agregado de US$ 5,55 bilhões.

– O déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos ainda se mantiveram positivos mesmo que decrescentes – concluem os pesquisadores do IEA, José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves.

A participação das exportações do agronegócio paulista no total das vendas externas do Estado recuou 1,5 pontos percentuais no primeiro bimestre, de acordo com a análise do IEA. Já a participação das importações aumentou 0,4 pontos percentuais, quando comparado com o mesmo período de 2011.

Brasil

O superávit do agronegócio brasileiro no primeiro bimestre foi de US$7,58 bilhões (acréscimo de 14,5% frente ao do mesmo período do ano passado), fruto de exportações crescentes (mais 12,4%, para US$ 12,36 bilhões) e importações de US$ 4,78 bilhões (acréscimo de 9,1%).

– Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 21,81 bilhões e importações de US$ 28,97 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 7,16 bilhões – observam os pesquisadores do IEA.

As exportações do agronegócio paulista representaram 20,9% das vendas externas do setor no Brasil, ou seja, 2,6 pontos percentuais a menos que no mesmo período em 2011. Já as importações representaram 35,4%, ou seja, 1,2 pontos percentuais superiores ao verificado no ano passado.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo
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Analista reduz estimativa da safra de soja da Argentina



Afetada pelo clima, produção deve alcançar 42,6 milhões de toneladas no período 2011/2012

Uma seca prolongada e uma frente fria precoce nos meses de dezembro e janeiro prejudicaram bastante a safra de soja da Argentina em 2011/2012. A produção deve ser de apenas 42,6 milhões de toneladas, de acordo com o analista da empresa Lartirigoyen Francisco Mariani.

Em fevereiro, Mariani previu uma produção de 45,5 milhões de toneladas, e a nova estimativa fica abaixo das 46,5 milhões de toneladas projetadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A Argentina é o terceiro maior produtor de soja do mundo, assim como o principal de óleo e farelo. Os preços do grão subiram nas últimas semanas após sinais de que a colheita na Argentina e no Brasil será bem menor que o esperado inicialmente por causa da seca causada pelo fenômeno climático La Niña.

Fonte: Agência Estado
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A questão da febre aftosa no Nordeste



O Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN, José Álvares Vieira, participou, nessa terça-feira, de reunião proposta pela Secretaria de Defesa Agropecuária, em Brasilia. Ele e outras autoridades do setor rural nordestino irão analisar os últimos números da febre aftosa na região.

A Secretaria de Defesa apresentará os resultados das últimas auditorias realizadas nos estados nordestinos e definirá os próximos passos para tornar a região zona livre da febre aftosa. “Será uma reunião para observarmos o quadro real do Nordeste nesta questão. O Rio Grande do Norte e a Paraíba estavam em situação ruim até alguns meses atrás. Vamos saber se algo foi feito de concreto para reverter esse quadro perigoso para o setor rural”, lembrou o presidente da FAERN.

Em fevereiro o Ministério da Agricultura deu início ao cronograma para ampliar a zona livre de febre aftosa no País. Quatro estados passaram por novas auditorias no rebanho bovino: Pará, Piauí, Pernambuco e Maranhão.

MAPA

De acordo com o Ministério da Agricultura, esses estados apresentam as melhores condições para a mudança no status sanitário para livre de aftosa com vacinação. “O Ministério da Agricultura analisou, em fevereiro e março, por meio de auditorias, quatro estados que poderão sair desse patamar de risco médio. E será o resultado dessas auditorias que iremos conferir”, ressaltou Vieira.

No início de fevereiro, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, acompanhado do coordenador da Instituição, Plínio Leite Lopes e do presidente da Faern, José Vieira, participaram de uma reunião com o secretário de Agricultura do RN, Betinho Rosado e integrantes do Governo do Estado, para alertar sobre o iminente risco de o Rio Grande do Norte mudar o seu status com relação à febre aftosa. “Na reunião, conversamos com Betinho e o alertamos sobre o risco do RN cair de risco médio para risco desconhecido. Se isso ocorrer, iremos nos transformar numa ilha, sem poder comercializar gado com outros estados e com a nossa produção rural seriamente afetada”, finalizou Vieira. (Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN)

Fonte: CNA
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Algodão: Liquidez melhora e preços sobem



A liquidez no mercado brasileiro da pluma aumentou nos últimos dias, de acordo com pesquisadores do Cepea. Muitos agentes, que estavam recuados devido às oscilações dos preços, voltaram a negociar, influenciados pela alta do dólar frente ao Real. Nesse contexto, cotonicultores brasileiros têm estado ainda mais firmes quanto aos valores pedidos. Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, muitos produtores seguem com atenções voltadas às lavouras. Apenas alguns vendedores, com mais necessidade de “fazer caixa”, têm cedido nos preços e, mesmo nesses casos, apenas para pequenos volumes. Do lado da demanda, aquelas indústrias com necessidade imediata da pluma, e principalmente do algodão de boa qualidade, aceitaram os preços pedidos por alguns vendedores, mas negociaram maiores prazos para pagamento. Entre 20 e 27 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias subiu 2,61%, fechando a terça-feira a R$ 1,6329/lp.

Fonte: Cepea
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Trigo terá redução de área no Paraná



Preço baixo e dificuldade na comercialização são apontados como as principais causas do abandono do cereal. Triticultores mudam para o milho 

Pela terceira safra consecutiva, o trigo terá redução de área no Paraná. Levantamento realizado pela Gazeta do Povo junto a dez cooperativas paranaenses, que detêm 60% das lavouras dedicadas ao cereal, mostra queda de 19,3% no plantio 2012 em relação à safra anterior, quando fo­­ram destinados 1,05 milhão hectares à triticultura.

Se depender das cooperativas consultadas, o cultivo de trigo não deve ultrapassar os 850 mil hectares neste ano. O último re­­gistro de área inferior a 1 milhão de hectares foi em 2007 – 838 mil hectares.

O setor produtivo é unânime em apontar os baixos preços e a dificuldade de comercialização como os principais problemas enfrentados pelos triticultores paranaenses. Nos últimos anos, centenas de produtores deixaram a triticultura de lado no in­­verno, optando pelo milho safrinha ou mesmo por alternativas que servem apenas para cobertura do solo.

“Os motivos para a redução já são conhecidos. O pessoal brinca que somente continua plantando quem é teimoso e quer ter for­­tes emoções”, afirma Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Orga­­nização das Coope­­rativas do Pa­­raná (Ocepar).

A cooperativa Integrada, em Londrina, contabiliza, pelo terceiro ano seguido, diminuição no número de triticultores. Em 2010 foram 1.802 produtores e no ano seguinte 1.396. “Esse ano serão pouco mais de 1.200 coope­­rados”, conta o gerente técnico, Iri­­neu Baptista.

O cenário é semelhante na Castrolanda, em Castro, nos Cam­­­­­­pos Gerais, onde quem não abandona a atividade reduz a área plantada ao longo dos anos. “Entre 3% e 5% [dos cooperados] reduzem ou abandonam a atividade todo ano”, apon­­ta gerente de Negócios, Már­­cio Capacheski.

O produtor Fernando Fagun­­des do Santos, de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, não suportou as irregularidades do mercado e substituiu o cereal por outras culturas. “O trigo vi­­rou uma novela”, diz.

Para o plantio, que começa em abril, os 60 hectares que eram cobertos com o cereal até 2010 serão destinados ao milho safrinha e à aveia branca. “Co­­mo as culturas de verão foram ruins em função da estiagem, não posso mais perder dinheiro. A ex­­pectativa [com milho safrinha e aveia] é diminuir o prejuízo”, res­­salta. Santos contabilizou que­­bra de 20% na produtividade de milho e 22% na soja.

Futuro duvidoso

Apesar do momento crítico, a cadeia produtiva do estado de­­monstra interesse na recuperação do setor do trigo. Profissionais e produtores acreditam que a adoção de uma política pública estimulante despertaria o interesse pelo cereal. “Nenhuma cultura, por mais benefícios agronômicos que traga, se mantém sem um mínimo de remuneração ao produtor. [Uma política pública] faria com que os produtores dessem uma resposta positiva, plantando e acreditando no trigo”, ressalta Baptista.

O produtor Fernando confirma que retomaria o plantio de trigo. “É uma boa lavoura. Pena que ficou caro plantar, ainda mais sem garantia de retorno”, resume.

Trigo gaúcho

A redução no plantio deve fazer com que o Paraná perca o posto de maior produtor nacional de trigo. O Rio Grande do Sul, se­­gundo no ranking, tem ampliado a área cultivada a cada safra. Com menos chuvas e luminosidade, o estado não planta milho safrinha em escala comercial.

As instituições que monitoram as lavouras gaúchas ainda não têm projeção para o plantio 2012, mas a expectativa é de crescimento sobre os 870 mil hectares de 2011. “Em função da estiagem e das dificuldades financeiras, os produtores devem buscar no trigo um fôlego”, explica Luiz Ataides Jacobsen, assistente técnico da Emater gaúcha.

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terça-feira, 27 de março de 2012

Brasil é forte candidato a suprir demanda mundial de carne




Oportunidades foram amplamente discutidas nas duas primeiras etapas do Circuito Feicorte NFT 2012

Se o Brasil souber aproveitar as oportunidades e eliminar gargalos na produção, é um forte candidato a suprir a demanda mundial de carne. O cenário foi muito debatido por consultores durante o Circuito Feicorte NFT 2012, que já passou por Cuiabá e Salvador, neste mês de março. Apresentando novidades tecnológicas e discutindo tendências na produção, os palestrantes mostraram soluções e apontaram caminhos para o Brasil ser o grande produtor mundial de carne bovina (hoje somos o 2 no ranking mundial).

Luciano Roppa, diretor da LR Consultoria, em sua palestra Tendências no mercado mundial de carnes, traçou um panorama da produção mundial entre 2011 e 2020 e fez uma previsão de que a produção de carne nos próximos 10 anos será 20% maior em todo o mundo. A responsabilidade do Brasil é aumentar em 6,5 milhões de toneladas sua produção. “Vamos crescer acima da média mundial. A oportunidade de produzir carne bovina em um mundo de recursos limitados é missão para poucos e privilegiados países. E o Brasil é um deles. Estamos em um bom negócio”, finalizou.

Para chegar a estes números, Roppa lembrou que tanto a população quanto o seu poder aquisitivo vão aumentar nos próximos 10 anos. A população vai aumentar em 700 milhões de pessoas e 88% deste crescimento será na Ásia e na África. O impacto para o mercado é que o consumo de carne será quatro vezes maior em países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos. 40% da população mundial vivem em economias que crescem 8% ao ano. Isso quer dizer que a classe média mundial irá crescer em mais de 1,2 bilhão de pessoas.

“O maior crescimento na classe média será nos países asiáticos. A América Latina e Ásia serão os grandes motores do crescimento do consumo de carne nos próximos anos. O mundo terá que produzir 53 milhões de toneladas nos próximos 10 anos para atender este demanda, sendo que 42 milhões serão para países em desenvolvimento, onde a previsão de consumo vai aumentar, já que os países desenvolvidos já consomem muita carne. Se o Brasil souber olhar e valorizar esses mercados, estará no topo do ranking de oferta”, disse Roppa.
Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, em sua palestra Cenário Atual e tendências no mercado de carnes e grãos no Brasil também apresentou um panorama positivo da pecuária nacional, com destaque para a representatividade do segmento no PIB: R$ 3,67 trilhões em 2010 (PIB Nacional), sendo que R$ 821 bilhões são referentes ao agronegócio. Deste montante, 70% são da agricultura (R$ 578 milhões) e 30% da pecuária (R$ 24,6 milhões).

“Desde o início do Plano Real, o agronegócio nunca falhou. Somos o 2º produtor mundial de carne bovina e o 1º em exportação, com 22% do comércio global. Somos bons mesmo no campo. É naturalmente fácil. A produção mundial de carnes está estável, mas se aumentar o consumo no planeta, o Brasil está na liderança para buscar suprir a demanda destes mercados em ascensão”, disse.

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Mesmo com desaquecimento da demanda, preços do etanol seguem firmes



Na semana passada, anidro teve ligeira queda e hidrato, alta

Os preços dos etanóis anidro e hidratado registraram pequenas oscilações na última semana, mas, no geral, seguiram firmes, conforme dados do Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea).

Entre 19 e 23 de março, o Indicador Cepea/Esalq semanal do anidro fechou a R$ 1,2807 o litro (sem impostos). O valor indica ligeira queda de 0,91% frente ao anterior – esta foi a primeira baixa desde o final de janeiro.

O Indicador Cepea/Esalq do hidratado foi de R$ 1,2099 o litro (sem impostos). O preço teve leve aumento de 0,19% sobre o período anterior. Esta foi a sétima alta consecutiva.

Do lado das distribuidoras, a procura foi apenas pontual para os dois tipos de etanóis, já que muitas dessas empresas já haviam realizado compras anteriormente. Quanto às usinas, boa parte ainda está fora de mercado, aguardando o início da próxima temporada para, então, reiniciar as vendas.

Fonte: CEPEA
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Mercado de commodities



Nesta segunda-feira (26), os fatores fundamentais (oferta, demanda, estoques) voltaram a dar o tom no mercado internacional de commodities.

No mercado da soja, a percepção de oferta menor e estoques ajustados preocupam o mercado, que vive a expectativa dos relatórios a serem divulgados na próxima sexta-feira (30), sobre a intenção de plantio da safra norte-americana 2012/2013 e a posição dos estoques trimestrais norte-americanos.

Com isso, os investidores voltaram à Bolsa e os preços da soja para maio/12, subiu US$ US$ 0,30 por saca, fechando o pregão a US$ 30,41 por saca, correspondente a US$ 55,22 por saca, alcançando o maior preço nos últimos seis meses.

Já no caso do milho, o mercado se mostra condicionado à divulgação dos números de intenção de plantio, com rumores que os Estados Unidos deverão plantar a maior área desde 1944. Os contratos para maio/12 foram negociados a US$ 15,06/saca, equivalente a R$ 27,34/saca.

No mercado paranaense, em linha com a Bolsa de Chicago, o preço médio apurado pela SEAB apontou reação, fechando a R$ 49,49 por saca. Para o milho, o preço médio foi de R$ 22,81/saca, um pouco mais baixo. Já para o trigo, o preço permanece estável em R$ 24,68 por saca.

A AGRural reduziu a previsão da safra brasileira de soja 2011/2012 para 66,7 milhões de toneladas. Com isso, a produtividade caiu de 45,7 kg por hectare para 44,9 kg por hectare, a menor desde 2008/09, quando o Brasil colheu a média de 43,8 sacas por hectare.

Autor: Gilda M. Bozza - Economista DTE/FAEP
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Procura por sistemas de gestão cresce entre agricultores de Goiás



Interesse cresce em época de safra

Levar as máquinas para o campo, plantar e colher com a ajuda do clima já não é mais sinônimo de bons resultados. Para administrar bem os rendimentos, agricultores em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, estão em busca de mais tecnologia. A procura por sistemas de gestão, programas que fazem cruzamento de dados, é crescente.

É só chegar a época da safra que a movimentação na fazenda do agricultor Flávio Faedo aumenta. Cerca de 10 máquinas dão conta do serviço em dois mil hectares de terra e os serviços de gestão ajudam o produtor a administrar.

— O que gasto com óleo diesel, peças, manutenção e outros detalhes você consegue organizar — explica Faedo.

Uma empresa do município se especializou em desenvolver programas que falem especificamente a linguagem do campo. É por meio de um sistema de gestão que os agricultores podem ter nas mãos informações preciosas.

— Com ele sabemos o real desempenho das máquinas, o melhor método, a hora de troca, informações que no dia a dia operacional o agricultor não percebe — diz o empresário Sidney dos Santos.

O agricultor Enio Fernandes implantou há mais de 15 anos um sistema de gestão para ajudar a administrar a propriedade de 2,1 mil hectares.

— A principal vantagem é o controle de gastos. A gente sabe o que realmente ganha e perde — afirma.

Fonte: Canal Rural
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Clima seco prejudica a colheita de mandioca



De acordo com o Cepea, período de pico da safra será entre abril e maio

Parte das regiões produtoras de mandioca acompanhadas pelo Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea) esteve há mais de duas semanas sem chuvas em bom volume, o que dificultou a colheita. Por outro lado, parte dos agricultores continuou com a intenção de ofertar.

A maior parte das regiões acompanhadas teve boas chuvas a partir da última quinta, dia 22. Agentes consultados pelo Cepea esperam que a maior umidade do solo possa contribuir para aumento na oferta de raízes nesta semana.

Vale ressaltar que o período de pico de safra se aproxima (abril e maio). Nestes meses, produtores sinalizam intensificar a colheita visando até mesmo a liberação de áreas.

Fonte: CEPEA
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segunda-feira, 26 de março de 2012

Safra de cana movimentará R$ 32 bi na região de Ribeirão



Montante corresponde aos negócios das usinas e destilarias que serão gerados entre abril e dezembro

A safra da cana-de-açúcar, que começa em abril e segue até dezembro, deverá movimentar pelo menos R$ 32 bilhões na economia na região de Ribeirão Preto. 

Esse montante corresponde a 20 vezes todo o orçamento previsto para 2012 em Ribeirão, de R$ 1,5 bilhão, e a 112 vezes toda a arrecadação de Sertãozinho, cidade com cinco usinas e destilarias e a maior concentração de fábricas do setor da região. 

Segundo o professor de estratégia da FEA/USP, Marcos Fava Neves, os preços da cana devem ser ligeiramente superiores neste ano, o que deve trazer recursos para as cidades canavieiras, com repasses financeiros no comércio, indústria, setor de serviços e imobiliário. 

"Todos os setores devem sempre torcer para que tenhamos uma boa safra e remuneradora porque uma parte acaba indo nas mãos desses segmentos", explica. 

Até dezembro próximo, quando começa a entressafra, a região, uma das maiores produtoras do país, deve movimentar o comércio e os prestadores de serviços em Ribeirão Preto. 

A cidade tem potencial de 3,6 milhões de consumidores em um raio de 100 quilômetros. 

Operação 

Conforme a União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica), entidade que representa 143 usinas no Centro-Sul, 33 das associadas ficam na região e outras 14 unidades processadoras estão em operação. 

A região responde por 29% do total da produção em São Paulo, Estado que representa 63% de tudo o que é produzido em cana na área. 

Valor deverá registrar alta 

Na safra 2011/2012, a Centro-Sul produziu 494,5 milhões de toneladas de cana processada para fabricar etanol e açúcar. Apenas em volume de cana, atualmente cotada a R$ 65 ,podendo chegar a R$ 80, o montante é de R$ 7,2 bilhões somente com o pagamento da tonelagem. 

Nessa conta somam o pagamento da produção de etanol, remunerado a R$ 1,20 o litro para o produtor, e o açúcar, cotado como commodity no mercado externo. 

Em 2012/2013, pelos cálculos do professor da FEA, a safra deve ser igual ou 5% inferior à do ano passado. 

Segundo a Unica, a queda frente à safra de 2011/2012 na região Centro-Sul foi de cerca de 10% em razão da estiagem, das geadas e da falta de investimentos nos canaviais depois da crise de 2008 e 2009. 

Com a estiagem deste ano, regiões produtoras, como São Paulo, podem ser prejudicadas com a qualidade da cana no início da safra, mas as chuvas previstas entre julho e outubro podem recuperar as lavouras no fim da safra.

Fonte: A Cidade
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Suinocultura vive pior crise no MT




Um dos motivos é a excassez de milho para a ração, apesar da safra recorde no estado

Apesar de Mato Grosso bater mais um recorde na produção de milho - com estimativa de 11 milhões de toneladas para esta segunda safra - o setor da suinocultura vive uma de suas piores crises justamente pela falta do grão que representa 70% da ração destinada para a engorda de suínos. O diretor Executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues de Castro Júnior, faz um histórico para explicar o motivo pelo qual o setor chegou a este ponto. Segundo ele, voltando ao início de 2010, houve uma expectativa muito grande por parte dos produtores em função da abertura de novos mercados, o que fez com que uma quantidade muito grande de carne suína fosse colocada no mercado. Contudo, veio o embargo Russo e complicou a situação. O fazer com o produto?

Em 2011, o mercado começou a reagir e houve um leve aumento no preço da carne e nas importações, foi quando os problemas com o milho começaram a se acirrar. Naquele ano, Mato Grosso batia recorde na produção do insumo, porém, dos 750 milhões de toneladas de milho produzidas, 70% já estavam comprometidas com outros
mercados. O que significa que apenas 30% ficou no Estado para suprir todas as necessidades, tanto de  suinocultores, como criadores de aves, entre outros. Isso fez o custo da produção começar a aumentar, problema que volta a acontecer agora. Das 11 milhões de toneladas do milho da segunda safra 2011/2012, que ainda nem foi colhida, 60% já estão vendidos para fora de Mato Grosso. “Desde o final de 2010 os preços vêm caindo. Em junho daquele ano, aconteceu o embargo, com um custo de produção grande, além dos custos relacionados aos tributos. Outro problema é a distância dos centros produtores”.

Conforme declara Custódio, os produtores reivindicam ao governo do Estado isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que os preços cobrados pelas licenças ambientais sejam
reduzidos. Segundo ele, o setor precisa de medidas emergenciais para reverter a situação de crise através de medidas que garantissem também um preço mínimo. Já faz um tempo, os produtores mato-grossenses estão comercializando o suíno com preço abaixo do custo de produção - gasta-se cerca de R$ 2,00 por quilo, enquanto a carne é comercializada a R$ 1,75.

O produtor Luiz Salles, que tem cerca de 1.300 matrizes em sua propriedade, em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), diz que seu prejuízo por animal gira em torno de R$ 0,20 centavos. “Se o governo não nos ajudar e criar alternativas para os suinocultores, garantindo o preço mínimo, por exemplo, não vejo um 2012 diferente do ano passado, quando trabalhamos no vermelho praticamente o ano inteiro, com grande prejuízos”. De acordo com levantamento preliminar das entidades representativas a alteração na política tributária de Mato Grosso aumentará os custos em R$ 1,1 bilhão dos setores produtivos agrícola, pecuário e industrial.

Fonte: Gazeta Digital
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Organizações divulgam manifesto contra aumento de desmatamento



A taxa de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 59% em fevereiro 

Dezenove ONGs (organizações não governamentais) ligadas a questões sócio-ambientais divulgaram na quinta-feira (22) documento criticando o aumento do desmatamento no Amazonas.

A taxa de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 59% em fevereiro, conforme o sistema de alerta do Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia).

O Estado que mais desmatou foi Mato Grosso (65%), seguido de Rondônia (12%), Amazonas (10%) --que ficou na frente do Pará (7%), região tradicional de conflitos sócio-ambientais.

No documento, organizações, entre elas, Comissão Pastoral da Terra, Coiab (Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), GTA (Grupo de Trabalho Amazônico) e IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), alertam para o cenário negativo na conservação da biodiversidade regional e pedem mudanças no processo de regularização fundiária.

Dizem que, para conter os desmatamentos, os governos federal e estadual precisam criar novas unidades de conservação e reconhecer as terras indígenas que estão "desprotegidas e sujeitas à ocupação irregular".

"A necessidade da manutenção do combate ao desmatamento é corroborada pelas organizações, acompanhada da promoção da melhoria de vida das populações tradicionais, e não apenas mitigá-las com programas e projetos de alcance pontual como o Programa Bolsa Floresta", diz o documento.

O Programa Bolsa Floresta foi criado em 2007 pelo ex-governador e senador Eduardo Braga (PMDB). Famílias que moram dentro das unidades de conservação estaduais recebem R$ 50 mensais como forma de compensação para não desmatar as reservas estaduais.

O governo do Amazonas informou que o programa promove o envolvimento sustentável e a conservação ambiental. O projeto alcança uma área de 10 milhões de hectares de florestas protegidas.

Fonte: Folha Online / Rondônia Dinâmica
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Preço do frango enfraquece na 2ª quinzena do mês



As cotações da carne de frango enfraqueceram nesta segunda quinzena de março, conforme levantamentos do Cepea. Apesar disso, o mercado de frango ainda está firme quando comparado aos das principais carnes concorrentes, a bovina e a suína. No acumulado de março (de 29 de fevereiro a 22 de março), enquanto o preço da carne suína recuou 9,4% e o da bovina, 3,1%, a de frango resfriada teve desvalorização de 2,8%. O frango congelado teve queda de 2,1% na parcial deste mês - todas no atacado da Grande São Paulo. A desvalorização das concorrentes e o recuo das exportações de carne de frango em fevereiro, que tenderiam a pressionar os valores do frango, não têm exercido influência tão intensa.

Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria
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Analise de Mercado - 26 de Março de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

Um pente-fino começou a ser feito esta semana pela Receita Estadual na entrada de carne suína de outros estados no RS para detectar irregularidades no preço e em produtos. Segundo informação da Secretaria da Fazenda, a Divisão de Fiscalização fiscaliza as normas vigentes com o objetivo de coibir a sonegação fiscal e a concorrência desleal. Durante a operação, as ações serão de verificar subfaturamento e crédito concedido em desacordo com a legislação. A secretaria alerta aos compradores de carne suína de outros estados que observem o limite máximo de crédito admitido nas compras, pois estarão sujeitos à anulação. No caso de produtos vindos do Distrito Federal, o limite é de dedução de 2% e do Tocantins, de 4,8%. A Receita informa que o objetivo é estimular a competitividade da produção gaúcha, com incentivo à agregação de valor. O diretor do Sips, Rogério Kerber, diz que a ação é benéfica e evita casos de concor rência predatória. (Correio do Povo)
GO R$2,60
MG R$2,60
SP R$2,72
RS R$2,64
SC R$2,45
PR R$2,30
MS R$2,10
MT R$2,26

Frango vivo

Faltando (contados a partir de hoje) seis dias para o encerramento do mês e cerca de duas semanas para o fim da Quaresma, o frango vivo, a despeito da instabilidade do mercado de carnes, permanece com o preço inalterado em R$1,80/kg desde o primeiro dia de março.

De lá para cá, o produto enfrentou várias situações de mercado: firme no primeiro decêndio do mês, estável na segunda semana, fraco na semana que passou, a quarta de março. Mas, apontam os indicadores, nada disso ocorreu por conta da oferta e, sim, da procura, cujos humores variaram significativamente no decorrer do mês em função não só do consumidor propriamente dito, mas também por conta da concorrência das carnes bovina e suína.

Nessas circunstâncias, a manutenção ou não do atual preço até o final do mês chega a ser questão secundária. Especialmente porque não é o fator produção que faz o mercado permanecer fraco. Sob esse aspecto, aliás (e independente até das variações que possam ocorrer nestes seis dias finais de março), as perspectivas para o setor produtivo são as mais favoráveis possíveis, pois a atividade deve entrar na semana da Páscoa e do pagamento dos salários com a oferta bastante ajustada. Assim, tem tudo para obter, já no início do próximo mês, os reajustes que esperava ter conseguido em março.

É preciso que isso aconteça. Porque, sem ter experimentado uma redução concomitante nos custos, o produtor do frango vem recebendo em março valor 11,28% menor que o obtido há um ano, neste mesmo mês. E, considerado o preço médio observado desde o início do ano até o último sábado, 24, o frango vivo alcança um valor que, nominalmente (isto é, sem qualquer deflação), se iguala às médias dos anos de 2008, 2009 e 2010. Quer dizer, as perdas continuam sendo grandes. (Avisite)

SP R$1,80
CE R$2,40
MG R$1,90
GO R$1,75
MS R$1,75
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,65

Ovos

O ovo atravessou a quarta semana de março mantendo os mesmos preços alcançados duas semanas atrás, em 12 de março. Isto, sem que o produto disponível venha sendo suficiente para atender plenamente a demanda, das mais intensas como é normal em todo período de Quaresma.

O efeito dessa estranhável estabilidade – que, de certa forma, contraria a Lei de Oferta e Procura – pode ser mais bem avaliado comparando-se o resultado dos primeiros 32 dias da atual Quaresma com aquele registrado no mesmo espaço de tempo da Quaresma de 2011. Então, o ovo experimentou uma valorização de 12,5%; neste ano, a valorização está praticamente na metade daquele índice, 6,38% e faz com que, pela primeira vez em mais de 18 meses, o preço médio do mês permaneça negativo em relação ao mesmo mês do ano passado. Por quê?

O fenômeno, sem dúvida, não é exclusivo do ovo, pois ocorre também, por exemplo (mas com efeitos mais nefastos), sobre o fra ngo abatido. E só tem explicação na capacidade ainda limitada do consumidor ou, então, em uma recessão de consumo que recai primeiro sobre esses alimentos.

Claro que, a esta altura de março, pode-se recorrer ao fato de estarmos nos últimos dias do mês, período em que o consumo se retrai naturalmente devido ao esgotamento do poder aquisitivo do consumidor. Mas se isso é verdadeiro, como é que há um ano, na segunda quinzena de março, o produtor obteve reajustes de mais de 10%, enquanto neste ano a variação é igual a "zero"?

Enfim, qualquer que seja a explicação verdadeira, o ambiente é de preocupação – em especial porque a Quaresma vai chegando ao fim. É verdade, sem dúvida, que esse fim coincide com a chegada da semana de pagamento dos salários e o advento da Páscoa, períodos em que o consumo flui em maior volume. Mas... e depois? O setor produtivo precisa ficar atento ao que está por vir.(Avisite)

Ovos brancos
SP R$51,00
RJ R$55,50
MG R$65,00

Ovos vermelhos
MG R$68,00
RJ R$58,50
SP R$54,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 93,86 com a variação em relação ao dia anterior de -0,14%.  A variação registrada no mês de Março é de -2,42%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 51,86.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$90,00
Goiânia GO R$89,00
Dourados MS R$87,00
C. Grande MS R$89,50
Três Lagoas MS R$87,00
Cuiabá MT R$85,00
Marabá PA R$88,00
Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 55,73. O mercado apresentou uma variação de -0,05% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresentou uma variação de 10,36%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 30,79. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
Goiás - GO (média estadual) R$48,00
Mato Grosso (média estadual) R$47,00
Paraná (média estadual) R$55,73
São Paulo (média estadual) R$52,00
Santa Catarina (média estadual) R$45,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$49,50
Minas Gerais (média estadual) R$50,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 28,55 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,49% em relação ao dia anterior e de -0,73% no acumulado do mês de Março. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,77.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

Goiás (média estadual) R$23,00
Minas Gerais (média estadual) R$25,50
Mato Grosso (média estadual) R$19,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$26,00
Paraná (média estadual) R$26,50
São Paulo (média estadual) R$28,55
Rio G. do Sul (média estadual) R$31,00
Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br