segunda-feira, 4 de junho de 2012

Comissão de Agricultura da Câmara debate metas do Plano Safra 2012/13



Volume de recursos para agricultura familiar será de R$ 22 bilhões; Plano será anunciado pela presidente Dilma Rousseff até o final do mês

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira (5) para discutir o Plano Safra 2012/13. Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, anunciou que o governo vai liberar R$ 22 bilhões para ações de apoio à agricultura familiar.

Deste montante, R$ 18 bilhões serão destinados para o crédito no âmbito do Plano Safra 2012/2013; R$ 1,2 bilhão vão para o Programa de Aquisição de Alimentos; R$ 1,1 bilhão para a compra de alimentos para escolas e R$ 542 milhões para a assistência técnica.

De acordo com o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, o Plano Safra 2012/13 busca aperfeiçoar as políticas públicas já existentes direcionadas à agricultura familiar, com base em três eixos principais: erradicação da pobreza extrema no meio rural; organização econômica para produzir alimentos e gerar renda; e adoção de um modelo mais sustentável de produção.

O plano também busca reduzir a desigualdade de gênero no campo. “A determinação da presidenta Dilma Rousseff é que, a partir de agora, 30% do limite de crédito seja destinado às mulheres. Isso significa que toda vez que a família for tomar crédito é ela quem deve decidir como será utilizada essa porcentagem”, explica Müller.

A audiência, que foi proposta pelo deputado Zé Silva (PDT-MG), ouvirá o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; a presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), senadora Kátia Regina de Abreu; entre outros.

Fonte: Agência Câmara
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Exportação de carne bovina in natura cresce em maio



Embarques aumentam em volume e faturamento apesar da menor remuneração por tonelada do produto

As exportações de carne bovina in natura atingiram 83,1 mil toneladas em maio de 2012, aumento de 20,1% frente as 69,2 mil toneladas exportadas em abril último, segundo dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 

Em relação a maio do ano passado o crescimento foi de 30%, quando o Brasil exportou 63,9 mil toneladas da commodity. 

O preço pago pela tonelada do produto em maio diminuiu 3,3% em relação ao mês anterior. A variação é ainda maior quando comparamos com o mesmo mês no ano passado, com queda de 8,3%. O preço pago em maio ficou em US$4.791,7 por tonelada. 

Apesar da diminuição do preço pago, o faturamento em maio aumentou devido ao maior volume exportado, crescimento de 19,2% quando comparamos os US$398,3 milhões frente aos US$334,2 milhões faturados no mesmo período de 2011. O aumento em relação a abril deste ano foi de 16,1%, ou US$55,3 milhões.

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Análise de Mercado - 04 de Junho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

A Bolsa de Suínos de Minas Gerais, realizada nesta quinta-feira (31), não contou com acordo entre produtores e representantes de frigoríficos, ficando assim em aberto.

O preço de comercialização acordado entre os produtores foi de R$ 2,40. "A decisão  tomada pelos produtores foi bastante acertada e será importante para organizar o mercado. Para a próxima semana a expectativa é de um momento mais comprador já que esta semana contamos com procura por cargas extras"contou José Carlos, representante da Granja Irmãos Faria.

A Asemg informa que este valor será praticado até o dia a quarta-feira (06/06), uma vez que devido ao feriado do dia 07 a bolsa será realizada excepcionalmente na quarta-feira. (Suinocultura Industrial)
  • GO R$2,40
  • MG R$2,40
  • SP R$2,45
  • RS R$2,28
  • SC R$2,00
  • PR R$2,10
  • MS R$2,00
  • MT R$2,26

Frango vivo

Como se previa, nos últimos quatro dias de maio (27 a 31, quinta semana do mês) prevaleceram as mesmas condições mercadológicas observadas nas semanas anteriores e, assim, o frango vivo comercializado no interior paulista encerrou o quinto mês do ano da mesma forma como entrou em maio: cotado a R$1,70/kg, mas sempre com negociações a valores inferiores ao que é considerado "preço de referência".

Por sinal, o produto chegou a essa cotação antes que o mês começasse. Com isso, no último dia de maio completou 37 dias de contínua estabilidade de preço, o que poderia sugerir estar em vias de alcançar o recorde anterior registrado recentemente – 53 dias de preço estável em R$1,80/kg, entre março e abril de 2012.

Mas a esta altura (início de junho), embora qualquer projeção seja prematura, já são visualizadas mudanças de mercado capazes de levar à ansiada retomada de preços e, portanto, ao rompimento da longa estabilidade atual.

É justo e necessário que essa retomada ocorra no mais curto prazo possível pois – verdade seja dita – grande parte do setor está sem condições de permanecer por mais tempo nas condições que vêm prevalecendo desde o início do ano – raros momentos de lucratividade, insuficientes para cobrir os custos de produção que, em sua essência (matérias-primas) retrocederam com o milho mas subiram significativamente com o farelo de soja, um produto neutralizando o possível ganho proporcionado pelo outro.

E se o custo é problema de base, pior ainda é a situação de ponta, a que determina o preço pago ao produtor. Pois ainda que o valor médio recebido em maio tenha sido superior ao de janeiro e fevereiro (dois meses trágicos para o setor), continuou inferior ao do bimestre março/abril, até aqui os melhores do ano. Com isso, a média alcançada nos cinco primeiros meses de 2012, da ordem de R$1,69/kg, apresenta recuo de 10% em relação à média de R$1,88/kg regis trada em idêntico período de 2011. 

Esse índice de perda torna impossível fechar o semestre com resultado positivo. Ainda que em junho ocorra boa retomada de preços. (Avisite)
  • SP R$1,70
  • CE R$2,25
  • MG R$1,80
  • GO R$1,65
  • MS R$1,65
  • PR R$1,80
  • SC R$1,70
  • RS R$1,70

Ovos

O ovo passou pelo Dia das Mães (um dos melhores momentos de consumo do ano) e atravessou o mês de maio sem conseguir repetir o desempenho do bimestre março/abril, meses em que (com a Quaresma) o produto obteve sua melhor remuneração do ano até aqui. Com isso, encerrou o quinto mês do ano alcançando valor médio 5% superior ao de um ano antes, mas 2% menor que o do mês anterior, abril de 2012. O que, se não foi bom, pelo menos foi bem melhor que o ocorrido em maio de 2011, quando o preço do mês retrocedeu 18,5% em apenas um mês.

Isto, aliás, poderia ter se repetido também em 2012. Mas o setor, à vista do que enfrentou na segunda quinzena de abril, agiu rapidamente efetuando maciços descartes de poedeiras mais velhas. E isso, combinado com as quedas de temperatura registradas no mês, assegurou a estabilidade do mercado, que só não remunerou melhor o produtor porque, aparentemente, foi alcançada a capacidade aquisitiva limite. Ou não?

Qualquer que seja a resposta, o fato é que vem sendo difícil repassar ao produto o aumento de custos enfrentado ou, mesmo, a inflação acumulada no período. Assim, o ovo completa os cinco primeiros meses do ano com um preço médio 1% inferior ao de idêntico período de 2011, enquanto em relação à totalidade do ano que passou o ganho é de apenas 0,3%.

A tendência natural para junho corrente – reforçada pelo ajuste de preços registrado ontem, 31 – é de recuperação do que foi perdido em abril e maio. Mas frente à já comentada limitação do poder aquisitivo de consumo, os avanços do mês podem ser limitados. (Avisite)

Ovos brancos
  • SP R$49,00
  • RJ R$54,50
  • MG R$58,00

Ovos vermelhos
  • MG R$61,00
  • RJ R$57,50
  • SP R$52,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,28 com a variação em relação ao dia anterior de -0,62%.  A variação registrada no mês de Maio foi de -0,62. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 45,10.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$86,00
  • Goiânia GO R$85,00
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,50
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 62,78. O mercado apresentou uma variação de -0,35% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de -0,35%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 30,68. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$59,50
  • Paraná (média estadual) R$62,78
  • São Paulo (média estadual) R$61,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 24,57 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,20% em relação ao dia anterior e de -0,20% no acumulado do mês de Junho. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,01.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$24,57
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

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Comitê da Rio+20 não se responsabiliza por CO2 de países participantes



O órgão só se responsabilizará pelas emissões geradas no evento

A cada nova informação que surge sobre a Rio+20, mais o evento decepciona. O comitê organizador não compensará as emissões de gases do efeito estufa emitidas através das viagens aéreas pelos participantes da conferência.

Desta forma, fica a critério dos próprios países decidirem se neutralizarão as emissões geradas pelo transporte aéreo de suas delegações, ou seja, a principal fonte de emissão da Rio+20 pode não ser compensada. Uma viagem entre a Europa e o Brasil emite aproximadamente uma tonelada de CO2 equivalente.

O órgão só se responsabilizará pelas emissões geradas no evento. De acordo com o ministro Laudemar Aguiar, secretário nacional da Rio+20, esta compensação poderá ser feita com créditos de carbono provenientes de projetos brasileiros reconhecidos pela ONU. Neste caso, os créditos seriam doados por empresas brasileiras, que não tiveram o nome divulgado.

Estima-se que cerca de cinco mil toneladas de CO2 sejam lançadas através do transporte terrestre oficial, do consumo de energia elétrica e de combustíveis e da geração de resíduos sólidos. Para entender melhor, esta média equivale às emissões de 714 pessoas durante um ano inteiro, considerando a média atual de sete toneladas per capita.

O comitê organizador afirma que não está negligenciando a questão. No entanto, a atitude do órgão não demonstra muito esforço para resolver esta questão. Por meio de sua assessoria de imprensa, os organizadores disseram que os participantes podem calcular as emissões das viagens. Para que isso seja possível, um aplicativo será disponibilizado a eles.

Com os dados em mãos, o comitê espera que os países também usem créditos de carbono de projetos brasileiros e desta forma neutralize seus impactos.

O secretário da Rio+20 afirma que mais de 176 países confirmaram presença, sendo que 102 serão representados pelos chefes de Estado ou de governo. Ao todo, são esperadas 38 mil pessoas por dia nos eventos. Com informações da Folha.

Fonte: Ciclo Vivo
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Emendas à MP do Código Florestal poderão ser apresentadas até a meia-noite desta segunda



Na terça, dia 5, deve ser instalada comissão mista para analisar a medida provisória

Deputados e senadores têm até a meia-noite desta segunda, dia 4, para apresentarem emendas que alterem a Medida Provisória (MP) 571 que trata do Código Florestal Brasileiro. Parlamentares ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária propuseram, até a última sexta, dia 1º, 62 emendas, enquanto o Partido Verde apresentou seis modificações.

Está prevista para a terça, dia 5, a instalação da comissão mista do Congresso que irá analisar previamente a MP. O colegiado deve apreciar a admissibilidade da matéria. Pela proporcionalidade das bancas no Congresso, caberá ao deputado Bohn Gass (PT-RS) presidir a comissão e ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC) a relatoria. O senador catarinense foi um dos relatores do Código Florestal durante a tramitação da matéria no Senado.

Câmara e Senado terão até o mês de outubro para discutir e votar a medida provisória editada na última segunda, dia 28. O senador Luiz Henrique disse à Agência Brasil que buscará o convencimento dos demais parlamentares para superar temas polêmicos como o da obrigação de se recompor áreas de proteção permanente (APPs) desmatadas depois de 2008 para o aumento de lavouras ou de pastos e o da largura das APPs a partir das margens dos rios.

O relator, que será nomeado na terça, acrescentou que algumas decisões tomadas pela presidente Dilma Rousseff, nas negociações dos termos da medida provisória, irão facilitar a busca de acordos entre os deputados e senadores para a aprovação da MP.

Antes mesmo de inciar a sua tramitação no Congresso, a MP terá a sua constitucionalidade questionada na Justiça. O vice-líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), com o apoio de vários colegas da bancada ruralista, vai ingressar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para suspender imediatamente os efeitos da matéria.

Segundo ele, a MP é inconstitucional porque foi editada para modificar uma lei que ainda não teve seu processo legislativo concluído. Isso só ocorrerá, sustenta Caiado, após a apreciação dos vetos ao Código Florestal.

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Usinas de MT ganham selo



Todas as dez plantas que operam no Estado terão uma certificação concedida pela presidente Dilma

O segmento sucroalcooleiro mato-grossense ganhará reconhecimento nacional pelas boas práticas de trabalho no cultivo e no processamento da cana-de-açúcar. No próximo dia 12, no Palácio do Planalto, em Brasília, a certificação será entregue pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff a todas as dez usinas que estão em atividade no Estado, nesta safra. Para o segmento, o selo de reconhecimento coroa um esforço mútuo iniciado ainda em 2009 e poderá ser um cartão de visitas para o comércio exterior, quando a logística local puder escoar o excedente da produção.

o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool), Jorge dos Santos, explica que em 2009 empresas e trabalhadores começaram a discutir formas de melhorar as práticas laborais do segmento em todos as frentes que envolvem a atividade. Na ocasião foi celebrado o termo de compromisso, denominado “Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar”, ou, simplesmente, “Compromisso Nacional”, com o propósito de criar cooperação entre os entes privados e públicos para viabilizar conjunto de ações destinadas a aperfeiçoar as condições de trabalho no cultivo manual da cana-de-açúcar, valorizando e disseminando práticas empresariais exemplares. Os acertos foram referendados pela União, após o cumprimento de 30 itens que foram estabelecidos e depois auditados por empresas independentes contratadas pela União.

“Essa conquista do segmento sucroalcooleiro do Estado torna público todo o compromisso que foi assumido e evidencia as mudanças que já sabíamos que estavam acontecendo em cada empresa, empresas essas que inclusive já dispõem de ISO 14000 e 22000. A cana gera ações socioambientais. Fomos pioneiros neste tipo de preocupação e prática”.

A certificação aliada ao recente anúncio de que o governo federal lançará um pacote de medidas que desoneram o segmento, para Santos, surgem como uma espécie de luz no fim do túnel. “Quebra parte da insegurança que existe no setor, seja em nível estadual como nacional, e traz um certo otimismo”. O Sindálcool espera que durante a solenidade que irá agraciar usinas de todo o país a presidente oficialize as medidas e dê detalhes sobre como serão operacionalizadas.

De acordo com informações prévias, o segmento será beneficiado com a redução de impostos cobrados sobre os investimentos para a ampliação da produção do combustível até a retirada de tributos que elevam o preço final do biocombustível vendido nos postos. O plano é reduzir ou até mesmo zerar o PIS/Cofins sobre o etanol.

MATO GROSSO - Para 2012, a perspectiva é de colher 14,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produzir 850 milhões de litros de etanol e 480 mil toneladas de açúcar. Em Mato Grosso, as dez usinas em atividade geram cerca de 15 mil empregos diretos, a maior média de salários do setor, R$ 1,2 mil e uma receita aos cofres estaduais que em 2012 pode variar entre R$ 180 e R$ 200 milhões, dependendo do comportamento dos preços. No ano passado, o Estado arrecadou R$ 150 milhões em ICMS e no ano anterior (2010), R$ 120 milhões.

Como frisa Santos, além da falta de políticas próprias ao segmento – que na teoria é considerado prioridade e estratégico pela União – e com uma logística deficitária o setor não faz os investimentos necessários e não consegue escoar a comercialização de excedentes anuais para outros estados e até mesmo ao mercado externo. O executivo espera que daqui pra frente haja empenho prático e contundente da União para que o maior dilema do setor mato-grossense caia por terra: não expande a produção – mesmo com área disponíveis - porque não tem logística e não tendo logística os investimentos não vêm, porque não têm volume.

Fonte: Diário de Cuiabá
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