segunda-feira, 4 de junho de 2012

Análise de Mercado - 04 de Junho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

A Bolsa de Suínos de Minas Gerais, realizada nesta quinta-feira (31), não contou com acordo entre produtores e representantes de frigoríficos, ficando assim em aberto.

O preço de comercialização acordado entre os produtores foi de R$ 2,40. "A decisão  tomada pelos produtores foi bastante acertada e será importante para organizar o mercado. Para a próxima semana a expectativa é de um momento mais comprador já que esta semana contamos com procura por cargas extras"contou José Carlos, representante da Granja Irmãos Faria.

A Asemg informa que este valor será praticado até o dia a quarta-feira (06/06), uma vez que devido ao feriado do dia 07 a bolsa será realizada excepcionalmente na quarta-feira. (Suinocultura Industrial)
  • GO R$2,40
  • MG R$2,40
  • SP R$2,45
  • RS R$2,28
  • SC R$2,00
  • PR R$2,10
  • MS R$2,00
  • MT R$2,26

Frango vivo

Como se previa, nos últimos quatro dias de maio (27 a 31, quinta semana do mês) prevaleceram as mesmas condições mercadológicas observadas nas semanas anteriores e, assim, o frango vivo comercializado no interior paulista encerrou o quinto mês do ano da mesma forma como entrou em maio: cotado a R$1,70/kg, mas sempre com negociações a valores inferiores ao que é considerado "preço de referência".

Por sinal, o produto chegou a essa cotação antes que o mês começasse. Com isso, no último dia de maio completou 37 dias de contínua estabilidade de preço, o que poderia sugerir estar em vias de alcançar o recorde anterior registrado recentemente – 53 dias de preço estável em R$1,80/kg, entre março e abril de 2012.

Mas a esta altura (início de junho), embora qualquer projeção seja prematura, já são visualizadas mudanças de mercado capazes de levar à ansiada retomada de preços e, portanto, ao rompimento da longa estabilidade atual.

É justo e necessário que essa retomada ocorra no mais curto prazo possível pois – verdade seja dita – grande parte do setor está sem condições de permanecer por mais tempo nas condições que vêm prevalecendo desde o início do ano – raros momentos de lucratividade, insuficientes para cobrir os custos de produção que, em sua essência (matérias-primas) retrocederam com o milho mas subiram significativamente com o farelo de soja, um produto neutralizando o possível ganho proporcionado pelo outro.

E se o custo é problema de base, pior ainda é a situação de ponta, a que determina o preço pago ao produtor. Pois ainda que o valor médio recebido em maio tenha sido superior ao de janeiro e fevereiro (dois meses trágicos para o setor), continuou inferior ao do bimestre março/abril, até aqui os melhores do ano. Com isso, a média alcançada nos cinco primeiros meses de 2012, da ordem de R$1,69/kg, apresenta recuo de 10% em relação à média de R$1,88/kg regis trada em idêntico período de 2011. 

Esse índice de perda torna impossível fechar o semestre com resultado positivo. Ainda que em junho ocorra boa retomada de preços. (Avisite)
  • SP R$1,70
  • CE R$2,25
  • MG R$1,80
  • GO R$1,65
  • MS R$1,65
  • PR R$1,80
  • SC R$1,70
  • RS R$1,70

Ovos

O ovo passou pelo Dia das Mães (um dos melhores momentos de consumo do ano) e atravessou o mês de maio sem conseguir repetir o desempenho do bimestre março/abril, meses em que (com a Quaresma) o produto obteve sua melhor remuneração do ano até aqui. Com isso, encerrou o quinto mês do ano alcançando valor médio 5% superior ao de um ano antes, mas 2% menor que o do mês anterior, abril de 2012. O que, se não foi bom, pelo menos foi bem melhor que o ocorrido em maio de 2011, quando o preço do mês retrocedeu 18,5% em apenas um mês.

Isto, aliás, poderia ter se repetido também em 2012. Mas o setor, à vista do que enfrentou na segunda quinzena de abril, agiu rapidamente efetuando maciços descartes de poedeiras mais velhas. E isso, combinado com as quedas de temperatura registradas no mês, assegurou a estabilidade do mercado, que só não remunerou melhor o produtor porque, aparentemente, foi alcançada a capacidade aquisitiva limite. Ou não?

Qualquer que seja a resposta, o fato é que vem sendo difícil repassar ao produto o aumento de custos enfrentado ou, mesmo, a inflação acumulada no período. Assim, o ovo completa os cinco primeiros meses do ano com um preço médio 1% inferior ao de idêntico período de 2011, enquanto em relação à totalidade do ano que passou o ganho é de apenas 0,3%.

A tendência natural para junho corrente – reforçada pelo ajuste de preços registrado ontem, 31 – é de recuperação do que foi perdido em abril e maio. Mas frente à já comentada limitação do poder aquisitivo de consumo, os avanços do mês podem ser limitados. (Avisite)

Ovos brancos
  • SP R$49,00
  • RJ R$54,50
  • MG R$58,00

Ovos vermelhos
  • MG R$61,00
  • RJ R$57,50
  • SP R$52,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,28 com a variação em relação ao dia anterior de -0,62%.  A variação registrada no mês de Maio foi de -0,62. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 45,10.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$86,00
  • Goiânia GO R$85,00
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,50
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 62,78. O mercado apresentou uma variação de -0,35% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de -0,35%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 30,68. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$59,50
  • Paraná (média estadual) R$62,78
  • São Paulo (média estadual) R$61,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 24,57 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,20% em relação ao dia anterior e de -0,20% no acumulado do mês de Junho. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,01.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$24,57
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

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