quinta-feira, 17 de maio de 2012

Elite do gado Angus PO no 5º Red Concert



Com oferta de irmãos, irmãs e prenhezes Angus que se destacaram em feiras e exposições em 2011, a Cabanha Catanduva, de Cachoeira do Sul, realiza, no dia 25 deste mês, o 5 Red Concert, na Capital. O evento, lançado ontem (16), terá 32 matrizes prenhas de dois e três anos, um lote de sêmen do touro Catanduva Nostradamus, o touro Catanduva 1571 e uma prenhez sexada da fêmea Catanduva Rainha com o reprodutor Brigadier. Como em outros anos, a Catanduva repete a parceria com a argentina Santa Sergia e a Cabanha da Maya, de Bagé. Fábio Gomes, proprietário da Catanduva, acredita que a recuperação do preço do arroz e a valorização da soja irão impactar positivamente no leilão. 

Fonte: Correio do Povo
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Tyson Foods pretende produzir 50% mais frangos no Brasil



Companhia deseja expandir mercados fora dos EUA

A companhia estadunidense de carnes Tyson Foods, anunciou, nesta quarta-feira (16/05), que deseja expandir a produção de frangos nos seus três principais mercados externos. De acordo com as declarações dos executivos da empresa, até 2014, a produção no Brasil crescerá 50%. Já na China - onde a Tyson, atualmente, produz cerca de dois milhões de aves por semana -, deve processar até três milhões semanalmente. Na Índia, o objetivo é aumentar em 60%. 

Para o México, os executivos não alteraram suas projeções, que equivalem a 2,7 milhões de frangos abatidos por semana. Segundo Dow Jones, no último ano fiscal, a Tyson processou um total de 42,3 milhões de aves por semana. 

Fonte: Agencia Estado
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Outono chuvoso deve reduzir produtividade da cana, prevê Somar



Caso previsão se concretize, tendência é de redução na concentração de açúcares da cana

Um período de outono e inverno mais chuvoso que o normal poderá reduzir a produtividade da cana-de-açúcar da safra 2012/13, de acordo com previsão climática divulgada na quarta-feira pela Somar. De acordo com o boletim climático da empresa, o outono será mais chuvoso que os anos anteriores, o que tende a reduzir a concentração de açúcares da cana, o ATR.

A Somar também prevê a volta do El Niño para o segundo semestre de 2012, o que deve deixar a primavera mais quente e chuvosa, afetando o andamento da colheita, além de reduzir a produtividade.

Para os próximos dias, a previsão é de tempo seco, o que deve permitir que as usinas voltem a colher cana depois de ficarem paradas por conta da chuva. A partir de 23 de maio, no entanto, espera-se o avanço de uma nova frente fria pela região Sudeste, o que trará mais chuvas com volumes suficientes para inviabilizar os trabalhos no campo. Não está prevista, contudo, a ocorrência de geadas até o final do mês de maio, de acordo com o boletim da Somar.

Fonte: Agência Estado
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Acesso ao crédito deve ser ampliado ao agricultor familiar



A ampliação do acesso ao crédito para o agricultor familiar é fundamental para o custeio da pequena produção. Essa foi a avaliação do presidente do Sindicato Rural de Irati (PR), Mesaque Kecot Veres, que representou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na audiência pública realizada, nessa terça-feira (15-5), pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, para discutir a regulamentação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal. “O acesso ao crédito precisa ser ampliado ao pequeno agricultor. É com esse recurso que ele vai melhorar as condições de armazenagem da produção e fazer outras melhorias que influenciarão a qualidade do produto dele”, defende Mesaque.

Segundo o representante da CNA, o PAA permite a viabilidade econômica da agricultura familiar, mas necessita de aperfeiçoamento. “O programa é importante socialmente porque atua em duas pontas vulneráveis economicamente: o agricultor familiar e os destinatários dos alimentos que, geralmente, estão em estado de carência alimentar”, explica Mesaque. Para ele, do ponto de vista social, a importância do PAA justificaria o acesso ao crédito até pelos pequenos agricultores que possuem pendências de regularização de terra. Mesaque também citou a relevância da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) na orientação dos agricultores familiares para promover a estruturação e o planejamento da produção familiar. “A assistência técnica é imprescindível para levar orientação ao produtor”, afirma o representante da CNA.

Programa de Aquisição de Alimentos - PAA

O PAA foi criado em 2003 com o objetivo de garantir o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. Visa, também, contribuir para a formação de estoques estratégicos e permitir aos agricultores familiares que armazenem seus produtos, para que sejam comercializados a preços mais justos, além de promover a inclusão social no campo. O programa é executado pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Fonte: CNA
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Empresas de papel e celulose reduzem consumo de energia



Dentro do setor de papel e celulose há ainda o nicho de empresas da área eletro-intensiva

O alto consumo de energia elétrica do segmento de papel e celulose tem consolidado a migração de empresas deste setor ao mercado livre de energia, em função de um aspecto fundamental: redução de até 25% na conta de energia em relação ao mercado cativo. “Se o gasto mensal, por exemplo, for superior a R$ 100 mil, o que representa demanda maior a 500 KW, faz todo o sentido migrar para a energia livre”, analisa Sérgio Costa, diretor da Trade Energy, comercializadora independente com foco nos consumidores livres de energia elétrica.

Dentro do setor de papel e celulose há ainda o nicho de empresas da área eletro-intensiva, composto por um significativo volume de companhias de menor porte, que possuem grande potencial para migrar ao mercado livre. “Entre as vantagens da migração podemos mencionar a gestão eficiente do uso da energia, sem falar da possibilidade de alocar os recursos economizados em outros departamentos, o que poderá impulsionar sua competitividade no segmento”, afirma Costa.

Atualmente, 10% dos clientes da Trade Energy, na área de gestão de contratos, são empresas pertencentes ao setor de papel e celulose, como os grupos Trombini, Iguaçu, Arauco, Berneck, Paema, entre outros. A companhia atua com fontes renováveis de energia, preferencialmente as incentivadas, o que resulta em menores custos de utilização do sistema elétrico (TUSD menor) e destaca sua preocupação com a sustentabilidade.

Fonte: Agência IN
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CARNE SUÍNA: Argentina e Brasil devem levantar barreiras ao comércio bilateral


Os produtores brasileiros de carne suína terão, nos próximos dias, uma boa notícia da Argentina, um dos principais mercados consumidores

Terça (15/05), os ministros de Relações Exteriores e de Indústria e Comércio do país vizinho garantiram que as dificuldades impostas pelo governo Cristina Kirchner à carne suína brasileira serão superadas.

Fim do problema - O polêmico ministro de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, responsável pelas barreiras impostas aos produtores brasileiros, afirmou que "com a disposição do Brasil em adquirir nossos produtos, obviamente que o problema com a carne suína some". E completou: "Na realidade, ele já sumiu."

Reunião - Os ministros argentinos e brasileiros se reuniram por quase cinco horas, nesta terça, no Ministério das Relações Exteriores. Participaram do encontro os ministros argentinos Héctor Timerman, de Relações Exteriores, e Moreno, e, pelo lado brasileiro, os ministros Antônio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Mendes Ribeiro (Agricultura).

Disposição - As autoridades brasileiras acenaram aos argentinos que há "plena disposição" do governo Dilma Rousseff, segundo um ministro, em ampliar o consumo de bens exportados pelo vizinho. Entre esses produtos foram destacados os farmacêuticos, cítricos e uvas-passas - hoje "retidos" nos órgãos de controle do governo, como a Anvisa, além da recente imposição de licenças não automáticas (que ampliam o rigor na verificação dos produtos importados) a esses produtos.

Retirada das barreiras - Esse compromisso do Brasil em ampliar as importações, porém, só ocorrerá se, antes, os argentinos retirarem as barreiras da carne suína. O gesto dos líderes argentinos presentes ontem no Itamaraty foi muito bem recebido pelo governo brasileiro.

Reflexo imediato - As dificuldades impostas pelos argentinos à carne suína brasileira se refletiram imediatamente. No ano passado, os produtores brasileiros exportaram US$ 115,2 milhões aos vizinhos, numa média de US$ 28,8 milhões por trimestre.

Queda nas exportações - No primeiro trimestre deste ano, as exportações despencaram - apenas US$ 16 milhões foram vendidos à Argentina. O déficit comercial da Argentina, principal motivo da iniciativa do governo de Cristina Kirchner, também caiu muito. No ano passado, o Brasil obteve superávit de US$ 5,8 bilhões no comércio com a Argentina, e nos primeiros três meses deste ano, o saldo foi de apenas US$ 968 milhões.
 
Déficit comercial -
"É fundamental para a Argentina que nosso déficit comercial com o Brasil seja reduzido", afirmou o ministro de Relações Exteriores argentino, Héctor Timerman. "Entendemos que o movimento brasileiro de dificultar a entrada de nossos produtos cítricos, de uvas, uvas-passas, de camarões, e lagostinos não são barreiras, mas devem ser superados. Vamos superar as dificuldades com a carne suína brasileira", disse ele.

Compromisso - O Brasil se comprometeu a retirar as barreiras em 120 dias, se a Argentina fizer sua parte com os suínos. Nas contas de Timerman, se o governo brasileiro superar as barreiras apenas a remédios e camarões, os argentinos podem vender US$ 2 bilhões em produtos ao país, de imediato.

Convocação urgente - A reunião foi convocada às pressas pelo ministro argentino, a pedido da presidente Cristina Kirchner. O Valor apurou que a necessidade de dólares por parte do governo argentino é crescente, e as recentes dificuldades impostas pelo Brasil, que aplicou licenças não automáticas aos produtos citados por Timerman ontem, não ajudam.

Déficit - As províncias argentinas terão déficit de 12,9 bilhões de pesos, e apenas a capital, Buenos Aires, e a província de Salto, têm tido acesso ao mercado internacional. Segundo comentaram, ainda assim, com a emissão de títulos a taxas de juros elevadas, de 9,5% a 9,9% ao ano.

Inoportuno - "Não é o momento para brigarmos entre nós, realmente", admitiu Timerman. Moreno disse aos ministros brasileiros, na reunião, que tem falado aos empresários argentinos que a crise mundial se prolongará até, no mínimo, meados de 2013.

Sinal - As autoridades brasileiras entenderam esse cenário como um sinal de que a política adotada pela Argentina, de condicionar a importação à exportação em igual valor ("uno por uno", em referência a "um dólar importado igual a um dólar exportado") por mais um ano.

Conselho - Os dois governos acertaram a criação de um conselho automotivo, que se reunirá periodicamente nos dois países, para avaliar o desempenho do comércio de veículos e autopeças entre os dois países. Pelo lado brasileiro participarão dois integrantes do Ministério do Desenvolvimento, o secretário-executivo, Alessandro Teixeira, e a secretaria de comércio exterior, Tatiana Prazeres.

Próxima reunião - O governo argentino também antecipou que levará à próxima reunião do Mercosul, que ocorrerá em Mendoza (Argentina) no fim de junho, a proposta de elevar a taxa máxima da Tarifa Especial Comum (TEC), hoje em 35%, dos países do bloco.

Fonte: Sescoop-PR
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