segunda-feira, 11 de junho de 2012

Mercado atacadista de carne bovina completa um mês em queda



O mercado atacadista de carne bovina sem osso completou na última semana um mês de preços em queda.

A desvalorização média neste período é de 4,0%, puxada fortemente pelos cortes de traseiro.

O aumento dos abates, observado desde o início do ano e intensificado pela maior disponibilidade de animais terminados no final da safra, elevou a oferta de carne bovina e o consumo não acompanhou.

No acumulado dos últimos sete dias, a desvalorização foi de 0,5%, em média, e embora pequena, contraria as expectativas do período, já que normalmente o início de mês favorece as vendas de carne bovina.

Apesar disto, a margem da indústria com a venda de carne sem osso, mais subprodutos, está entre as maiores do ano, 27,5%. Há um ano era de 18,6%.

Por fim, as peças com osso, produto com maior liquidez, ficaram mais caras na última semana, o que mostra que podem ocorrer reajustes para os cortes desossados nos próximos dias.

Fonte: Scot Consultoria
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Análise de Mercado - 11 de Junho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos

Suíno vivo

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em maio, houve aumento das exportações de carne suína in natura. 

No mês, foram embarcadas 47 mil toneladas de carne suína in natura, gerando um faturamento de US$126,9 milhões. Já em maio de 2011, as exportações somaram 38,7 mil toneladas e geraram um faturamento de US$115 milhões.

O crescimento do volume exportado e do faturamento foi de 21,4% e 10,3%, respectivamente. Aumento também na comparação com abril deste ano, quando o volume embarcado foi de 41,4 mil toneladas.(Scot Consultoria/Suino.com)
  • GO R$2,00
  • MG R$2,40
  • SP R$2,24
  • RS R$2,31
  • SC R$2,00
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,26

Frango vivo

Nos sete dias de negociações correspondentes ao primeiro decêndio de junho, o frango vivo comercializado no interior paulista obteve duas altas de cinco centavos cada. Desta forma, após abrir o mês cotado a R$1,70/kg, valor que se mantinha desde 25 de abril, já no segundo dia de junho o produto registrava seu primeiro reajuste (por sinal, primeiro não só no mês, mas em 94 dias), voltando a obter nova elevação nas vendas efetivadas na tarde de quarta-feira, 6 (antecipadas devido ao feriado de Corpus Christi), ocasião em que foram negociados os frangos a serem abatidos na sexta-feira, 8. Em Minas Gerais (onde o frango vivo abriu o mês cotado a R$1,80/kg) o mercado apresentou idêntico ritmo e, assim, entra hoje no segundo decêndio de junho com o valor de R$1,90/kg.

Ainda que nos dois últimos dias da semana passada o preço tenha permanecido inalterado nas duas praças, o processo de reajuste não se esgo tou. E a Jox Assessoria Agropecuária sinalizava nesse sentido no último sábado ao observar que "a tendência é de alta para o curtíssimo prazo".

Considerando que a melhor época do mês já vai ficando para trás (a primeira quinzena termina na próxima sexta-feira), projeções desse tipo soam estranhas. Mas tudo indica que, efetivamente, o frango desencantou. (Avisite)
  • SP R$1,80
  • CE R$2,25
  • MG R$1,80
  • GO R$1,65
  • MS R$1,65
  • PR R$1,80
  • SC R$1,70
  • RS R$1,70

Ovos

Três altas nos sete dias de negociações que compuseram o primeiro decêndio do mês – a primeira no sábado, 2; as outras duas na semana que passou – fazem com que em junho corrente o ovo já esteja alcançando o maior valor médio do ano e dos últimos 14 meses. Ou seja: em período mais recente, acima da média atual – R$49,86/caixa – só mesmo os R$52,88/caixa alcançados em abril do ano passado, este o maior valor nominal já registrado pelo ovo.

Não se considere, porém, que o atual valor médio corresponda a uma remuneração excepcional. Mais de quatro anos atrás, na Quaresma de 2008 (entre fevereiro e março), o ovo registrou preços médios superiores a R$50,00/caixa. Como, nesses mais de 50 meses, a inflação corroeu acima de 25% do real, os R$49,86/caixa atuais correspondem a não mais que R$37,00/caixa de 2008.

De toda forma deve ficar registrado que o preço médio alcançado pelo ovo neste ano – isto é, entre o primeiro d ia de 2012 e o último sábado, 9 de junho – voltou a ficar positivo (+0,63%) em relação à média do ano anterior, ao mesmo tempo em que alcança o maior valor nominal de todos os tempos, R$44,89/caixa.

No entanto, mesmo este recorde deve ser encarado com ressalvas, visto encontrar-se menos de 3% acima da média alcançada em 2008, o que corresponde a uma evolução bastante inferior à inflação acumulada desde então. (Avisite)

Ovos brancos
  • SP R$52,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$60,00

Ovos vermelhos
  • MG R$63,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,50 com a variação em relação ao dia anterior de 0%.  A variação registrada no mês de Junho foi de -0,39. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 45,68.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$86,00
  • Goiânia GO R$85,00
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,50
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 66,35. O mercado apresentou uma variação de 4,06% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de 5,32%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,77. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$59,50
  • Paraná (média estadual) R$66,35
  • São Paulo (média estadual) R$61,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 24,75 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,24% em relação ao dia anterior e de 0,53% no acumulado do mês de Junho. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,22.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$24,75
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

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Brasil busca incrementar as exportações de suco de laranja



Setor e governo discutem proposta para amenizar perdas na próxima terça-feira, 12 de junho

No Dia Nacional do Citricultor, comemorado em 8 de junho, o setor negociou alternativas positivas junto ao governo para amenizar dificuldades como a queda nas exportações e os estoques altos já previstos para temporada 2012/2013. O Brasil é responsável por 50% da produção mundial de suco de laranja e exporta 98% do que produz. A exportação brasileira de suco de laranja movimentou US$ 178,6 milhões em maio deste ano, altas de 63,85% sobre os US$ 109 milhões faturados no mesmo mês do ano passado e de 124,65% ante os US$ 79,5 milhões de abril de 2012. Na próxima terça-feira (12), às 14 horas, na superintendência do Ministério da Agricultura em São Paulo (SP), setor e governo federal vão discutir uma proposta para minimizar as perdas.

“O governo federal está otimista. Busca mediar um entendimento entre o produtor e a indústria para que esta compre os produtos dos que não possuem contrato de fornecimento. Dado esse entendimento, o governo vai dar toda ajuda necessária aos produtores para escoar a produção, como linhas de crédito”, explicou o presidente da Câmara de Citricultura do Ministério da Agricultura, Marco Antonio dos Santos.

Outro cenário de perspectivas são os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O volume exportado de suco de laranja no mês passado atingiu 139,1 mil toneladas, alta de 23,53% sobre as 112,6 mil toneladas de maio de 2011 e aumento de 180,8% sobre as 63,6 mil toneladas de abril deste ano.

O preço médio por tonelada exportada de suco em maio, de US$ 1.283,20, foi 32,54% maior que os US$ 968,10 por tonelada de maio do ano passado e 2,7% superior aos US$ 1.249,50 por tonelada de abril de 2011.

Fonte: Mapa
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América Latina está longe de acabar com a fome e a pobreza, alerta OEA



Estima-se que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias

Pelo menos 300 milhões de pessoas nas Américas, o equivalente a 34% da população, sofrem em decorrência dos problemas causados pela pobreza, alertou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, na abertura da 42ª Assembleia Geral da OEA, na Bolívia. Segundo ele, o continente está distante de conseguir alcançar as metas de redução da pobreza e da fome.

Insulza lembrou que pelas últimas estatísticas, na América Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias. De acordo com ele, menos de 50% dos que vivem em áreas rurais estão abaixo da linha de pobreza, embora a produção de alimentos esteja cada vez melhor.

– Não estamos [infelizmente] a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas famintas até 2015 [proposta contida nas Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas] – lamentou o secretário.

Para Insulza, não há razão alguma para essa situação continuar.

– Esse é um continente que deve, pelo menos razoavelmente, alimentar todas as pessoas, pois tem condições globais [no que se refere à produção de alimentos] para isso – disse.

O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida.

A 42ª Assembleia Geral da OEA ocorreram no município de Tiquipaya próximo a Cochabamba, a 412 quilômetros de La Paz, até a última sexta, dia 8.

Fonte: Agência Brasil
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Suzano Papel e Celulose – Programa de Estágio 2012



A Suzano busca jovens talentos com perfil empreendedor e inovador

A Suzano Papel e Celulose é uma empresa de base florestal com quase 90 anos de história com atuação nos segmentos de negócio: Celulose, Papel, Biotecnologia e Energia Renovável. A Suzano busca jovens talentos com perfil empreendedor e inovador para atuar em seu programa de estágio, que foi estruturado para oferecer desenvolvimento e aprendizado para a carreira, por meio de projetos, treinamentos e acompanhamento contínuo .

Pré requisitos:

Para se candidatar a uma das vagas de estágio da Suzano papel e Celulose, o candidato de ter:
Formação acadêmica prevista para dezembro/2013 ou julho/2014
Inglês intermediário/fluente

A empresa oferece:

Oportunidades em diversas áreas:Produção, Qualidade e Meio Ambiente, Manutenção, Competitividade, Suprimentos, Finanças, Desenvolvimento de Novos Negócios, Supply Chain, entre outras.
Bolsa auxílio + benefícios compatíveis com o mercado
Flexibilidade de horário

Mais informações, enviem e-mail para: estagio@marcondelli.com.br

Fonte: Engenharia Civil Brasil
Para maiores informações visite: painelflorestal.com.br

Conab paga R$ 92 mil a seringueiros do Amazonas


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Amazonas, liberou R$ 92 mil para pagamento de subvenção federal a quatro associações agroextrativistas de borracha dos municípios amazonenses de Eirunepé, Lábrea e Canutama. O valor é referente à comercialização de 183 toneladas de borracha natural.

O pagamento é realizado por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que busca garantir a sustentação de preços aos extrativistas.  A Conab paga um bônus diretamente ao extrativista, quando este comprova que efetuou a venda de seu produto por preço inferior ao mínimo fixado pelo governo federal.

Os agroextrativistas da Associação de Trabalhadores Agrextrativistas Eirunepé (ATAE), em Eirunepé, receberam R$ 41.140, referentes a subvenção de 82 toneladas de borracha natural comercializadas, atividade que beneficiou 164 agroextrativistas.

No município de Lábrea, a Associação dos Produtores Agroextrativistas da Comunidade José Gonçalves (APA.J.G) recebeu R$ 24.581, referentes à comercialização de 49 t, beneficiando 233 extrativistas. Ainda neste município a Conab pagou R$4.171 à Associação dos Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sarinha (ASPACS), que beneficiou 42 extrativistas, totalizando 8 t de borracha.

Em Canutama/AM, a Associação dos Agroextrativistas de Canutama (ASPAC) recebeu R$21.469, valor de subvenção referente à comercialização de 42 t de borracha, beneficiando 98 extrativistas. Os extrativistas de açaí, piaçava e castanha-do-Brasil também podem se beneficiar da PGPMBio. 

Para maiores informações visite: www.conab.gov.br