segunda-feira, 11 de junho de 2012

América Latina está longe de acabar com a fome e a pobreza, alerta OEA



Estima-se que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias

Pelo menos 300 milhões de pessoas nas Américas, o equivalente a 34% da população, sofrem em decorrência dos problemas causados pela pobreza, alertou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, na abertura da 42ª Assembleia Geral da OEA, na Bolívia. Segundo ele, o continente está distante de conseguir alcançar as metas de redução da pobreza e da fome.

Insulza lembrou que pelas últimas estatísticas, na América Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias. De acordo com ele, menos de 50% dos que vivem em áreas rurais estão abaixo da linha de pobreza, embora a produção de alimentos esteja cada vez melhor.

– Não estamos [infelizmente] a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas famintas até 2015 [proposta contida nas Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas] – lamentou o secretário.

Para Insulza, não há razão alguma para essa situação continuar.

– Esse é um continente que deve, pelo menos razoavelmente, alimentar todas as pessoas, pois tem condições globais [no que se refere à produção de alimentos] para isso – disse.

O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida.

A 42ª Assembleia Geral da OEA ocorreram no município de Tiquipaya próximo a Cochabamba, a 412 quilômetros de La Paz, até a última sexta, dia 8.

Fonte: Agência Brasil
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