Estima-se que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias
Pelo menos 300 milhões de pessoas nas Américas, o equivalente a 34% da população, sofrem em decorrência dos problemas causados pela pobreza, alertou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, na abertura da 42ª Assembleia Geral da OEA, na Bolívia. Segundo ele, o continente está distante de conseguir alcançar as metas de redução da pobreza e da fome.
Insulza lembrou que pelas últimas estatísticas, na América Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias. De acordo com ele, menos de 50% dos que vivem em áreas rurais estão abaixo da linha de pobreza, embora a produção de alimentos esteja cada vez melhor.
– Não estamos [infelizmente] a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas famintas até 2015 [proposta contida nas Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas] – lamentou o secretário.
Para Insulza, não há razão alguma para essa situação continuar.
– Esse é um continente que deve, pelo menos razoavelmente, alimentar todas as pessoas, pois tem condições globais [no que se refere à produção de alimentos] para isso – disse.
O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida.
A 42ª Assembleia Geral da OEA ocorreram no município de Tiquipaya próximo a Cochabamba, a 412 quilômetros de La Paz, até a última sexta, dia 8.
Fonte: Agência Brasil
Para maiores informações visite: www.ruralbr.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário