sexta-feira, 20 de abril de 2012

China começará a estocar suínos para sustentar preços, diz NDRC



Preços da carne caíram pela 11ª semana consecutiva no país

A China vai começar a estocar carne suína em breve para sustentar os preços locais depois dos declínios recentes, afirmou a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês), importante organismo de planejamento do país. A instituição não detalhou o tamanho dos estoques, as metas de preço ou o prazo a ser observado.

Na semana encerrada em 11 de abril, os retornos da produção de suínos, medidos pela relação entre os preços dos suínos e os do milho, ficaram abaixo do nível 6,0, considerado de igualdade, segundo a NDRC. Na semana passada, os preços da carne suína caíram pela 11ª semana consecutiva, conforme dados do Ministério do Comércio.

Os estoques de suínos no fim de março eram 5,5% maiores do que um ano antes, enquanto a produção de suínos no primeiro trimestre também subiu 4%, para 15,11 milhões de toneladas, em meio a fortes margens de lucro na produção de suínos, conforme dados do governo. "O excesso de oferta no mercado doméstico provavelmente vai durar algum tempo", comentou o ministério.

A NDRC também alertou os produtores de suínos para que reduzam os estoques e evitem perdas maiores. Os preços provavelmente se manterão em níveis baixos nos próximos meses, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua News, citando o vice-diretor do departamento de preços da NDRC.

Alguns grandes produtores de suínos estão mais altistas, esperando que os preços atinjam um piso em maio. Pequenos produtores estão mais baixistas, acreditando que as cotações não vão se recuperar até o fim deste ano. "Não estamos preocupados com a recuperação dos preços dos suínos. A principal questão é evitar que caiam mais", declarou o vice-diretor da NDRC.

Ele também afirmou que o governo vai vender carne suína das reservas para estabilizar os preços apenas se a relação entre os suínos e o milho superar 8,5, para proteger o interesse dos produtores e conter a inflação.

Fonte: Agência Estado
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CNA levará a agricultura sustentável do Brasil para a Rio+20


Espaço AgroBrasil mostrará projetos e tecnologias utilizadas no País para produzir alimentos com preservação ambiental na Conferência, em junho, no Rio de Janeiro mostrar a realidade da agropecuária brasileira para o mundo. Esse é um dos objetivos da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A CNA lidera o espaço AgroBrasil localizado no Pier Mauá, um dos locais oficiais do evento, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro. A ideia é ressaltar as vantagens da agropecuária desenvolvida no Brasil, destacando projetos e tecnologias destinados à produção de alimentos com preservação ambiental.

No espaço do estande, a CNA criará um túnel sensorial para mostrar aos visitantes o que é uma fazenda degradada e as tecnologias utilizadas para a sua recuperação. A ideia é que, durante o caminho, a propriedade se transforme. “Teremos palestrantes virtuais para explicar à sociedade a importância de tirar uma fazenda de um solo fraco e maltratado e a melhora de tudo isso por meio da tecnologia e boas práticas”, revelou a senadora. O espaço AgroBrasil será ancorado por projetos da CNA, entre eles o Biomas.

Desenvolvido pela entidade em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Biomas pretende ampliar o uso das árvores nas propriedades rurais para diversificar os sistemas produtivos com ganhos econômicos e ambientais. Para isso serão criadas soluções técnico-científicas à prática da produção sustentável e à preservação da água nos seis biomas brasileiros. Com 240 pesquisadores envolvidos, a senadora acredita que o projeto será um espelho para o mundo já que pode ser aplicado em qualquer bioma desde que respeitadas as características locais.

“Com 61% do território preservados, segundo os dados do Censo Agropecuário de 2006, o Brasil é um modelo de como produzir com qualidade e abundância”, diz a senadora Kátia Abreu. Otimista com a Rio+20, ela acredita que o País tem autoridade moral para discutir, em qualquer fórum, as questões ambientais. “Nós só produzimos arroz, feijão, carne e frutas em 27% do nosso território, enquanto 61% são preservados. Isso é uma riqueza e motivo de orgulho para mostrar ao mundo”, declarou.

A presença da CNA na Rio+20 não se resume ao estande. A senadora participou das discussões do Governo para a elaboração do documento brasileiro de contribuição para a Conferência. “Colocamos os principais pontos que achamos que devem ser reforçados. Se unificarmos o nosso diálogo e mostrarmos as vantagens competitivas que o Brasil apresenta hoje, teremos mais sucesso”, ponderou a senadora.

Durante a Conferência, a CNA divulgará no auditório do espaço o documento de posicionamento do setor agropecuário para a Rio+20 que terá contribuições de lideranças rurais, técnicos, produtores, universidades e instituições do agronegócio. Workshops de Orientação estão sendo realizados para a coleta de subsídios para o documento. Brasília, Uberaba (MG) e São Paulo foram as cidades escolhidas para consolidar as propostas que serão apresentadas pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, em evento que contará com a presença de autoridades e negociadores. “A possibilidade de reduzir a pressão por novas áreas e utilizar tecnologias de baixa emissão de carbono, como o plantio direto, coloca o Brasil como modelo de agricultura sustentável. Queremos mostrar isso para o mundo”, disse a senadora.

Fonte: CNA
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Safra de cana do Brasil terá acréscimo de 0,7% em 2013



A safra 2012/13 de cana-de-açúcar brasileira estimada pelo USDA ficará em 565 milhões de toneladas, uma alta de 0,7% no ano, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

Com o envelhecimento dos canaviais e a baixa quantidade de chuvas, no entanto, a produtividade será reduzida. Mesmo assim, a produção de açúcar poderá crescer 4% no ano, chegando a 37,8 milhões de toneladas.

Somente no Centro-Sul devem ser colhidas 500 milhões de toneladas de cana (33 milhões de toneladas de açúcar), um aumento de 1% na comparação com o ano anterior.

Exportação – De acordo com a projeção feita pelo USDA, os embarques de açúcar brasileiro devem ficar em 25,25 milhões de toneladas em 2012/13, representando uma alta de 600 mil toneladas no ano.

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Código Florestal tem 21 modificações



Faixas de recomposição em APPs à margem de rios são excluídas do texto 

A retirada das faixas de recomposição em Áreas de Preservação Permanente (APPs) à margem de rios em atividades consolidadas é a principal alteração feita pelo relator do Novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Paulo Piau. Ele expôs nessa quinta-feira (19) seu substitutivo com 21 modificações do texto aprovado pelo Senado em dezembro de 2011. A versão anterior estipulava que, para cursos d''água com até 10 metros de largura, teria de haver recomposição 15 metros de vegetação nativa em cada lado. Se a proposta for aprovada na semana que vem, conforme o previsto, a definição deste artigo terá de ser feita por meio de medida provisória ou projeto de lei. Piau explicou que a supressão do item foi a única saída neste momento, já que o regimento não permite a alteração das faixas. Conforme Piau, essa alteração valerá somente para os agricultores familiares.

O setor primário ficou satisfeito com a evolução. Segundo o assessor de Meio Ambiente da Fetag, Alexandre Scheifler, seria inviável cumprir a regra no caso de córregos e sangas. Para o consultor de Meio Ambiente da Farsul, Ivo Lessa, este era o ponto mais polêmico e de difícil acordo. "Com isso, são maiores as chances de o governo conseguir aprovar o Novo Código Florestal." A postergação da definição da faixa a ser recuperada, contudo, gera insegurança. "Ficamos na mão do governo", resume Lessa.

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Preço do boi gordo nos principais países produtores



Veja os preços do boi gordo nos principais países produtores em 17/abr comparados aos últimos 30 dias.

No Brasil, os preços variaram entre US$ 3,27 e US$ 3,45/kg de carcaça. Destaque para Porto Alegre, onde houve desvalorização de 5%, quando em 20/mar o preço era de US$ 3,60.

No Paraguai o preço se manteve constante em US$ 2,79/kg de carcaça, o menor preço entre os países relacionados desde os focos de aftosa no final de 2011.

Os maiores valores são encontrado na União Europeia, a US$ 5,13 e EUA (US$ 4,31, com desvalorização de 3,4% no período).

Na Argentina houve valorização tanto para animais destinados ao mercado interno (US$ 3,93) quanto para as exportações (US$ 4,17).


Fonte: ICAP Corretora
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Agronegócio respondeu por 36,9% das exportações brasileiras em março



No total, setor gerou US$ 7,71 bilhões em receita

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as exportações totais do Brasil foram de US$ 20,9 bilhões em março. Os produtos do agronegócio participaram com US$ 7,71 bilhões, 36,9% do total.

No mesmo mês de 2011, a participação do setor nas exportações totais do país foi de 38,2%. O agronegócio exportou US$ 7,37 bilhões, dos US$ 19,29 bilhões totais embarcados pelo país.

As importações brasileiras em março de 2012 somaram US$ 18,89 bilhões. Deste total, US$ 1,53 bilhão foi de produtos do agronegócio. Nas importações, o setor representou 8,1%. A participação nas importações no último mês foi a mesma de março de 2011. Na época a entrada total de produtos no país totalizou US$ 17,73 bilhões, ante US$ 1,43 bilhão do agronegócio.

Fonte: SCOT CONSULTORIA
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