segunda-feira, 18 de junho de 2012

Análise de Mercado - 18 de Junho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

Completando um ano da suspensão temporária do comércio de carne suína Brasil-Rússia nesta sexta-feira (15), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está ultimando ações para resolver o impasse nos embarques provenientes dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso para o mercado russo. No próximo dia 28, uma comitiva ministerial brasileira busca em Moscou a solução para as suspensões do comércio no mercado russo e das cotas de importação de trigo. Neste período, o Brasil incrementou novas frentes de negociações com os mercados chinês, americano, japonês, entre outros.

O Ministério da Agricultura também aguarda a visita de uma comitiva russa no mês de julho para avaliar tecnicamente os laudos de equivalência sanitária. O ministério já encaminhou a documentação para a tramitação. O Governo Federal ainda espera, por intermédio da agenda do Itamaraty, a representação russa na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para consolidar o ajuste destas tratativas. Esse encontro já havia sido anunciado pelas autoridades russas em janeiro e março deste ano.

Este é o quarto episódio de restrição à carne brasileira em dez anos. Nos últimos doze meses, 35 estabelecimentos foram autorizados a voltar a comercializar. Do total, dez são empresas de frango, 15 de bovinos, quatro de suínos, dois de envoltórios (processamento de embutidos), dois de miúdos e dois de indústria de rações. (Suino.com)
  • GO R$2,40
  • MG R$2,40
  • SP R$2,24
  • RS R$2,31
  • SC R$2,00
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,26

Frango vivo

Graças à obtenção, no período, de duas altas de cinco centavos cada (uma na segunda-feira, 11; outra na quinta-feira, 14), na terceira semana de junho o frango vivo comercializado no interior de São Paulo retornou, após quase cinco e meio meses, ao mesmo preço registrado no primeiro dia de 2012 – R$1,90/kg.

Com isso obtém, na média das três primeiras semanas de junho, o melhor valor de 2012 – R$1,81/kg – com variações de 6,5% e de 12% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.

Mesmo assim, o produto continua longe de alcançar – ainda que apenas nominalmente – o valor médio registrado no ano passado. Pois a média obtida entre o início de 2012 e o último sábado, 16 de junho, da ordem de R$1,70/kg, permanece 11,5% inferior à média de 2011 – R$1,92/kg.

De toda forma, essa diferença tende a sofrer redução neste e no próximo mês – o que só não vai ocorrer se o setor fugir ao seu comportamento tradicional. É que, feita uma retrospectiva do comportamento do mercado nos últimos 10-12 anos, constata-se que o frango sempre teve preço ascendente de junho para julho. 

Naturalmente, como todas as demais, esta regra também tem sua exceção. E a mais recente foi observada em 2006, na crise (externa) da Influenza Aviária. Como isso não se aplica ao mercado atual, parece estar claro que o momento é de recuperação. (Avisite)
  • SP R$1,90
  • CE R$2,45
  • MG R$2,00
  • GO R$1,85
  • MS R$1,65
  • PR R$1,80
  • SC R$1,90
  • RS R$1,90

Ovos

O ovo percorreu a terceira semana de junho e entrou na segunda quinzena do mês sem registrar mudanças nas bases negociais, o que significa dizer que os preços permaneceram estáveis, porém com mercado firme, como se observou desde o início do período.

A despeito, porém, dessa estabilidade, a cotação média do mês registra agora o maior valor nominal deste ano, superando ligeiramente os bons preços alcançados no período de Quaresma.

A cotação atual é, também, a maior dos últimos 14 meses. E esta constatação tira a (aparente) expressividade dos preços atualmente alcançados, pois estes ainda se encontram cerca de 4% aquém do valor médio de R$52,88/caixa registrado em abril do ano passado. Ou – para demonstrar de vez que não há nada de excepcional na remuneração ora obtida pelo produtor – o mercado se encontra em situação inferior à observada no início de 2008, visto que, nominalmente, o valor médio de junho corrente é praticamente o mesmo de fevereiro/março daquele ano.

Embora estejamos, doravante, no período mais crítico do mês (segunda quinzena) é pouco provável que ocorram retrocessos de preços, pois a oferta vem se mantendo extremamente ajustada , a ponto de permitir a disputa de melhores cotações. Mas, aqui, o limite tende a ser definido pela capacidade aquisitiva do consumidor, bem mais limitada nesta época do mês.

Note-se, de toda forma, que esse é o argumento normalmente adotado pelos varejistas. O que não deixa de ser estranho, pois, de acordo com o Procon-SP, em 6 de junho passado o consumidor paulistano gastou em média, para adquirir uma dúzia de ovos, R$3.60. Pois esse valor está menos de 50 centavos (ou cerca de 15%) acima da importância gasta pela mesma dúzia de ovos (R$3,13) no dia 5 de junho de 2008, ou seja, quatro anos atrás. (Avisite)

Ovos Brancos
  • SP R$52,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos
  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,63 com a variação em relação ao dia anterior de -0,11%.  A variação registrada no mês de Junho foi de -0,25. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 45,39.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$89,50
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,50
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 66,85. O mercado apresentou uma variação de -1,52% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de 6,11%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,75. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$59,50
  • Paraná (média estadual) R$66,85
  • São Paulo (média estadual) R$61,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 23,84 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,45% em relação ao dia anterior e de -3,17% no acumulado do mês de Junho. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,68.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$23,84
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

Agricultores familiares já têm garantia de compra e estoque de produtos



A Conab já dispõe de recursos para executar, até o fim do ano, os mecanismos de compra e estoque de produtos da agricultura familiar em todo o país, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Mais agricultores familiares em todo o país serão beneficiados pelos mecanismos de apoio do governo na aquisição rápida e descomplicada de seus produtos.

Foi publicado, no Diário Oficial de quinta-feira (14), termo de cooperação técnica formalizado entre a Companhia e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que prevê recursos orçamentários da ordem de R$ 163 milhões para a Compra Direta e a formação de estoques (CPR-Estoque) de produtos como arroz, feijão, farinha de mandioca, milho, castanha-do-brasil e outros. 

Entre os beneficiados pelo PAA, estão cooperativas e associações de assentados da reforma agrária, de agroextrativistas, quilombolas, comunidades indígenas, pescadores artesanais, famílias de acampados e de atingidos por barragens.

Segundo a área que dá suporte à agricultura familiar na Conab, a maior parte dos recursos, R$ 148 milhões, vai para aquisição de produtos, enquanto que os R$ 15 milhões restantes serão destinados à parte operacional do programa.

A execução tem início com a seleção dos grupos de agricultores selecionados pelos técnicos das superintendências regionais da Conab nos estados, que verificam a documentação e a aptidão dos interessados no PAA. O limite de compra para cada produtor é de R$ 4.500 e a entidade representativa dos agricultores tem um limite por operação de Cédula de Produto Rural (CPR) de até R$ 1,5 milhão. 

Para maiores informações visite: www.conab.gov.br

Plantio de milho pode ter início em 17 estados e no DF



Portarias divulgadas pelo Mapa indicam municípios com solos e condições climáticas mais apropriadas para o cultivo do grão

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18/5) o zoneamento agrícola da safra de milho 2012/2013 para 17 estados e Distrito Federal. As portarias indicam os municípios com solos e condições climáticas mais apropriadas para o cultivo do grão em todo o país neste período. 

Para obter boa produtividade, a cultura necessita de pricipitação pluvial acima de 500 mm durante o ciclo e temperatura média diária acima de 19°C e noturna entre 12,8°C e 25°C. 

Em cultivos não irrigados, é preciso observar a distribuição das chuvas na região em época de semeadura. Solos mais arenosos, com pouca profundidade ou com baixo teor de matéria orgânica, em geral, apresentam menor capacidade de fornecimento de água. O enchimento de grãos é considerada a fase mais crítica para a cultura em relação ao déficit de água.

Para maiores informações visite: revistagloborural.globo.com

Dilma sanciona lei de subvenção para cana



A presidente Dilma Rousseff sancionou o Projeto de Lei de Convenção (PLV 11/2012) que garante subvenção de R$ 5 por tonelada de cana fornecida pelos produtores nordestinos, cariocas e do norte do Espírito Santo e de Minas Gerais. Além da sanção, Dilma também reforçou a intenção de incluir a cana de açúcar na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM). A informação é da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida).

A subvenção econômica é voltada aos produtores dessas localidades que forneceram cana exclusivamente na safra 2010-2011. A medida não se aplica para as safras posteriores. Assim, a subvenção é um grande benefício, mas não é uma política permanente para o setor.

Portanto, o anúncio da presidente sobre a intenção de incluir a cana na PGPM, foi bastante comemorada pelos produtores.

"Este programa garante uma política permanente de preços de produtos agropecuários", informa Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida.

A PGPM estabelece preço mínimo à comercialização da cultura e, em caso de ficar abaixo do preço pelo mercado, o governo federal garante um bônus para compensar o valor. No entanto, a cana de açúcar ainda não integra o grupo de culturas na PGPM e cabe ao governo defini-los.

A inclusão da cana de açúcar na política de preços mínimos do governo federal é um pleito antigo da classe. Segundo Andrade Lima, a solicitação foi feita inclusive, a própria presidente ainda quando ela era ministra da Casa Civil. "A presidente disse que iria analisar a inclusão da cana na PGPM durante visita à Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco em 2008", disse o presidente da Unida.

Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria
Para maiores informações visite: www.agrolink.com.br

Brasil empata com Japão e Reino Unido em novo índice de riqueza da ONU



O Brasil ficou em quarto lugar -- empatado com a Índia, o Japão e o Reino Unido

Um novo cálculo apresentado neste domingo (17) pelas Nações Unidas tenta integrar aspectos sociais e ambientais ao crescimento econômico para medir o grau de desenvolvimento sustentável de um país. No primeiro relatório do Índice de Riqueza Inclusiva da ONU, que analisou dados de 20 países, o Brasil ficou em quarto lugar -- empatado com a Índia, o Japão e o Reino Unido e na frente de países como Noruega e Estados Unidos.

Pontuar melhor no índice de Riqueza Inclusiva significa ter um padrão de crescimento econômico mais sustentável, na visão da ONU. A China foi a primeira colocada, seguida pela Alemanha.

A ONU comparou o crescimento médio do novo índice, do PIB e do IDH entre os anos de 1990 e 2008, como você vê na tabela ao lado.

"É importante saber o quanto a economia de um país cresceu, mas também como ela cresceu", disse Pablo Munoz, diretor científico do Relatório de Riqueza Inclusiva 2012. "Este índice alia as variações de estoque no capital econômico, no capital humano e no capital natural que sustentam o crescimento do país", afirma Pablo Munoz, diretor científico do Relatório de Riqueza Inclusiva 2012.

O índice foi criado em parceria pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Universidade das Nações Unidas sobre Mudança Ambiental Global (UNU-IHDP) e apresentado durante a Rio+20. A Rio+20 é a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que vai até o dia 22 de junho, no Rio.

Alternativa ao PIB

A substituição do Produto Interno Bruto -- a soma de todas as riquezas produzidas por um país -- por um indicador de desenvolvimento sustentável pode ser uma das contribuições da Rio+20 para a comunidade internacional.

"Eu não diria que vamos substituir o PIB como medida de desenvolvimento, já que ele é medido hoje por cerca de cem países, com base em indicadores bastante confiáveis", diz Munoz. "Não sei em quanto tempo isso acontecerá, mas a tendência é que os índices de desenvolvimento evoluam para medir outros aspectos além da produção."

A consequência prática dessa mudança de paradigma seria que não só o crescimento do PIB, mas que indicadores sociais e ambientais motivassem as políticas de cada país. O desafio é chegar a um índice que leve em conta as várias dimensões do desenvolvimento sustentável e seja aplicável internacionalmente, passível de ser medido em todos os países.

Desde a Rio92, quando a revisão do PIB como indicador de desenvolvimento já estava em pauta, surgiram propostas de redefinição do indicador. Poucas, no entanto, foram testadas na prática e adotadas internacionalmente por outros países.

Fonte: UOL Notícias
Para maiores informações visite: painelflorestal.com.br

Chuva forte deve atingir região Sul e faixa litorânea do Nordeste nesta segunda



Veja como fica o tempo em todas as regiões do país nos próximos dias

CONFIRA A PREVISÃO PARA ESTA SEGUNDA, DIA 18

SUDESTE

A segunda, dia 18, deve ser mais um dia ensolarado e quente em todo o Sudeste. As temperaturas sobem rapidamente e espantam o frio da manhã. Quanto às chuvas, o risco é de apenas algumas pancadas isoladas no sul e leste de São Paulo, inclusive na Capital paulista.

SUL

O ciclone extratropical passa a atuar próximo à costa do Rio Grande do Sul nesta segunda e gera uma frente fria, entre o norte gaúcho e Santa Catarina. Há previsão de intensos temporais, com granizo, nos Estados catarinense e paranaense, em todo o território de ambos os Estados.

O volume acumulado é alto, com potencial para provocar alagamentos intransitáveis nos grandes centros urbanos nos dois Estados. Os ventos, que ficam acima de 70km/h no norte e leste gaúcho, 90km/h em Santa Catarina e 80km/h no Paraná, podem derrubar árvores e causar destelhamentos. Apesar de os gaúchos também enfrentarem ventanias, a chuva cessa ao longo do dia no Estado. Aos poucos, o tempo abre e as temperaturas caem.

CENTRO-OESTE

Mais um dia de sol no Centro-Oeste. A tarde é de calor. Chove apenas no sul e oeste do Mato Grosso do Sul, por causa da mesma frente fria que atua no Sul do país. Estas pancadas, ainda que fortes em alguns pontos, não geram grande volume acumulado.

NORDESTE

Na segunda, as ondas de leste voltam a causar chuva forte e com potencial para transtornos no litoral de Alagoas e Pernambuco, inclusive nas Capitais Maceió e Recife. Chove também em boa parte da costa, desde o Recôncavo Baiano até o Maranhão, mas de forma menos intensa. O calor persiste, principalmente no interior, onde o tempo está bem seco e a estiagem já dura mais de 12 meses e é a pior dos últimos 30 anos.

NORTE

Na segunda, chove na faixa norte da Região, de forma rápida e isolada. Mesmo nestas áreas, o sol aparece e eleva as temperaturas, garantindo uma tarde bem quente.

ACOMPANHE A PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

Na terça, o sol predomina nos quatro Estados do Sudeste e, por causa dos ventos pré-frontais (associados à aproximação de uma frente fria), as temperaturas sobem bastante durante a tarde. Pode ser a tarde mas quente do outono na Cidade do Rio de Janeiro, onde a previsão é de 35°C. Aliás, falando em frente fria, ela ainda não chegou, mas já propaga chuvas isoladas para cidades paulistas que fazem divisa com o Paraná. Algumas destas pancadas avançam um pouco mais e podem atingir a Cidade de São Paulo durante a noite. O sistema só chega ao Estado de São Paulo de vez na quarta-feira. Aí, a previsão é de temporais generalizados com risco para transtornos, pois a chuva será forte e volumosa. 

SUL

Na terça, as chuvas persistem sobre Santa Catarina e o Paraná. O norte catarinense e o leste paranaense são as áreas mais atingidas. Num único dia, pode chover mais que o normal para todo o mês de junho em algumas cidades – Curitiba entre elas. Persiste o risco para queda de granizo e as rajadas de vento ainda passam dos 80km/h.

Na quarta, o tempo abre em Santa Catarina, mas as chuvas continuam intensas e volumosas no Paraná. Cada vez mais, aumenta o risco para deslizamentos de terra, alagamentos intransitáveis e outros transtornos, seja por causa da intensidade ou da persistência da chuva.

O tempo só melhora no Paraná a partir da quinta, quando a frente fria começa a avançar para o Estado de São Paulo. Até lá, as temperaturas ficam baixas, pois o sol sequer aparece em muitos municípios. Já, no Rio Grande do Sul, o tempo aberto favorece forte queda nas temperaturas ao longo da madrugada. 

CENTRO-OESTE

Na terça, finalmente a chuva começa a avançar pelo Mato Grosso do Sul, conforme a frente fria caminha do Sul para o Sudeste do Brasil. As chuvas são intensas, mas não têm durabilidade para gerar acumulados de mais de 40mm em nenhuma cidade. Em Campo Grande, chove só a partir do final do dia.

No norte de Mato Grosso do Sul, em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, a previsão é de tempo seco e muito quente durante a tarde. Até quinta, a frente fria ainda consegue organizar chuvas entre o centro e o norte de Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e de Mato Grosso, mas as demais áreas seguem com tempo seco. As temperaturas não sobem muito por onde a frente fria já passou, mas o calor é bem intenso em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, principalmente à tarde.

NORDESTE

Os temporais das Ondas de Leste atingem desde o litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte. Há risco de pancadas intensas também na costa do Ceará. Nestas áreas, o sol pouco aparece e a sensação será de frio (mesmo com temperaturas que, no centro-sul do país, seriam de calor.) Já, no interior, as temperaturas seguem elevadas – acima dos 30°C. Nos dias seguintes as chuvas persistem na costa – principalmente no Rio Grande do Norte. No interior, dias secos, que não ajudam em nada a reverter o quadro de seca da Região.

NORTE

Na terça, as chuvas até atingem Rondônia, Acre e sul do Amazonas, além de toda a faixa norte da Região, mas seguem rápidas e isoladas, com baixo volume acumulado. No sudeste do Pará e no Tocantins, tempo firme. Não há indício de mudança neste padrão. É bom, pois a pouca chuva favorece a queda nos níveis dos rios da região amazônica.

Fonte: SOMAR
Para maiores informações visite: www.ruralbr.com.br