Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos
Suíno vivo
Completando um ano da suspensão temporária do comércio de carne suína Brasil-Rússia nesta sexta-feira (15), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está ultimando ações para resolver o impasse nos embarques provenientes dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso para o mercado russo. No próximo dia 28, uma comitiva ministerial brasileira busca em Moscou a solução para as suspensões do comércio no mercado russo e das cotas de importação de trigo. Neste período, o Brasil incrementou novas frentes de negociações com os mercados chinês, americano, japonês, entre outros.
O Ministério da Agricultura também aguarda a visita de uma comitiva russa no mês de julho para avaliar tecnicamente os laudos de equivalência sanitária. O ministério já encaminhou a documentação para a tramitação. O Governo Federal ainda espera, por intermédio da agenda do Itamaraty, a representação russa na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para consolidar o ajuste destas tratativas. Esse encontro já havia sido anunciado pelas autoridades russas em janeiro e março deste ano.
Este é o quarto episódio de restrição à carne brasileira em dez anos. Nos últimos doze meses, 35 estabelecimentos foram autorizados a voltar a comercializar. Do total, dez são empresas de frango, 15 de bovinos, quatro de suínos, dois de envoltórios (processamento de embutidos), dois de miúdos e dois de indústria de rações. (Suino.com)
- GO R$2,40
- MG R$2,40
- SP R$2,24
- RS R$2,31
- SC R$2,00
- PR R$1,98
- MS R$2,00
- MT R$2,26
Frango vivo
Graças à obtenção, no período, de duas altas de cinco centavos cada (uma na segunda-feira, 11; outra na quinta-feira, 14), na terceira semana de junho o frango vivo comercializado no interior de São Paulo retornou, após quase cinco e meio meses, ao mesmo preço registrado no primeiro dia de 2012 – R$1,90/kg.
Com isso obtém, na média das três primeiras semanas de junho, o melhor valor de 2012 – R$1,81/kg – com variações de 6,5% e de 12% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.
Mesmo assim, o produto continua longe de alcançar – ainda que apenas nominalmente – o valor médio registrado no ano passado. Pois a média obtida entre o início de 2012 e o último sábado, 16 de junho, da ordem de R$1,70/kg, permanece 11,5% inferior à média de 2011 – R$1,92/kg.
De toda forma, essa diferença tende a sofrer redução neste e no próximo mês – o que só não vai ocorrer se o setor fugir ao seu comportamento tradicional. É que, feita uma retrospectiva do comportamento do mercado nos últimos 10-12 anos, constata-se que o frango sempre teve preço ascendente de junho para julho.
Naturalmente, como todas as demais, esta regra também tem sua exceção. E a mais recente foi observada em 2006, na crise (externa) da Influenza Aviária. Como isso não se aplica ao mercado atual, parece estar claro que o momento é de recuperação. (Avisite)
- SP R$1,90
- CE R$2,45
- MG R$2,00
- GO R$1,85
- MS R$1,65
- PR R$1,80
- SC R$1,90
- RS R$1,90
Ovos
O ovo percorreu a terceira semana de junho e entrou na segunda quinzena do mês sem registrar mudanças nas bases negociais, o que significa dizer que os preços permaneceram estáveis, porém com mercado firme, como se observou desde o início do período.
A despeito, porém, dessa estabilidade, a cotação média do mês registra agora o maior valor nominal deste ano, superando ligeiramente os bons preços alcançados no período de Quaresma.
A cotação atual é, também, a maior dos últimos 14 meses. E esta constatação tira a (aparente) expressividade dos preços atualmente alcançados, pois estes ainda se encontram cerca de 4% aquém do valor médio de R$52,88/caixa registrado em abril do ano passado. Ou – para demonstrar de vez que não há nada de excepcional na remuneração ora obtida pelo produtor – o mercado se encontra em situação inferior à observada no início de 2008, visto que, nominalmente, o valor médio de junho corrente é praticamente o mesmo de fevereiro/março daquele ano.
Embora estejamos, doravante, no período mais crítico do mês (segunda quinzena) é pouco provável que ocorram retrocessos de preços, pois a oferta vem se mantendo extremamente ajustada , a ponto de permitir a disputa de melhores cotações. Mas, aqui, o limite tende a ser definido pela capacidade aquisitiva do consumidor, bem mais limitada nesta época do mês.
Note-se, de toda forma, que esse é o argumento normalmente adotado pelos varejistas. O que não deixa de ser estranho, pois, de acordo com o Procon-SP, em 6 de junho passado o consumidor paulistano gastou em média, para adquirir uma dúzia de ovos, R$3.60. Pois esse valor está menos de 50 centavos (ou cerca de 15%) acima da importância gasta pela mesma dúzia de ovos (R$3,13) no dia 5 de junho de 2008, ou seja, quatro anos atrás. (Avisite)
Ovos Brancos
- SP R$52,00
- RJ R$56,50
- MG R$62,00
Ovos vermelhos
- MG R$65,00
- RJ R$59,50
- SP R$55,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,63 com a variação em relação ao dia anterior de -0,11%. A variação registrada no mês de Junho foi de -0,25. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 45,39.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
- Triangulo MG R$88,00
- Goiânia GO R$89,50
- Dourados MS R$86,00
- C. Grande MS R$88,00
- Três Lagoas MS R$88,00
- Cuiabá MT R$84,50
- Marabá PA R$88,00
- Belo Horiz. MG R$90,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 66,85. O mercado apresentou uma variação de -1,52% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de 6,11%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,75. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
- Goiás - GO (média estadual) R$57,00
- Mato Grosso (média estadual) R$59,50
- Paraná (média estadual) R$66,85
- São Paulo (média estadual) R$61,50
- Santa Catarina (média estadual) R$55,00
- M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
- Minas Gerais (média estadual) R$58,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 23,84 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,45% em relação ao dia anterior e de -3,17% no acumulado do mês de Junho. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,68.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- Goiás (média estadual) R$18,50
- Minas Gerais (média estadual) R$21,00
- Mato Grosso (média estadual) R$18,00
- M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
- Paraná (média estadual) R$24,00
- São Paulo (média estadual) R$23,84
- Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
- Santa Catarina (média estadual) R$27,50
Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br