Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos
Suíno vivo
Às vésperas de fechar um ano, amanhã, o embargo russo à carne suína brasileira segue em vigor. Embora o governo federal tenha negociado e quatro plantas tenham sido liberadas, nenhuma empresa dos estados embargados - Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso - recebeu aval. De janeiro a maio, a exportação caiu 47,50% em volume e 48,62% em receita. O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, cobra agilidade. "Somente há 15 dias os documentos solicitados teriam sido remetidos. Não é possível que a administração pública leve 360 dias para elaborar." Vencida esta etapa, os russos são esperados no país neste semestre. O Ministério da Agricultura informou que aguarda respostas para hoje. Ontem, o ministro Mendes Ribeiro Filho recebeu criadores em Brasília, que cobraram soluções.
Há outros três embargos ativos. A Argentina dificulta a venda de carne suína desde fevereiro. Até maio, 12,4 mil t deixaram de ser emba rcadas pelo represamento de guias. Neste mês, reunidos, os governos criaram grupos técnicos para tratar do tema. O mercado japonês também segue parado. Mas, apesar dos entraves, Camargo Neto diz que a liberação do Japão para a carne suína de Santa Catarina avançou. Segundo ele, na terça-feira, o país abriu consulta pública do relatório da missão ao Brasil em 2011. Desde 2007, quando Santa Catarina foi considerada área livre de aftosa sem vacinação, o mercado é almejado. A partir da autorização, a expectativa é que a Coreia do Sul também libere a compra.
Já o setor de aves enfrenta bloqueio da África do Sul, cujo embargo começou em 2011. Nesta semana, a Camex aceitou pedido da Ubabef para abrir um painel na OMC. Desde fevereiro, o governo daquele país sobretaxou as exportações de frango inteiro e cortes desossados em 62,93% e 46,59%, respectivamente. Sobretaxas que se somam às tarifas normais de importação, de 5% para o frango inteiro e 27% para cortes desossados. Segundo o presidente da Ubabef, Francisco Turra, um prejuízo anual de 70 milhões de dólares. As respostas aos questionamentos foram rejeitadas. Agora, a Camex enviará o pedido para a OMC, que pedirá e explicações à África do Sul. (Correio do povo/Suino.com)
- GO R$2,40
- MG R$2,40
- SP R$2,24
- RS R$2,31
- SC R$2,00
- PR R$1,98
- MS R$2,00
- MT R$2,26
Frango vivo
Ontem, 14, à véspera do encerramento da primeira quinzena do mês, o frango vivo disponibilizado nas duas principais praças do produto no País, interior de São Paulo e Minas Gerais, obteve o segundo reajuste da semana e o quarto do mês. Como é tradição no setor (raríssimas vezes rompida), a alta foi de cinco centavos e, assim, os negócios foram efetivados por R$1,90/kg entre os paulistas e por R$2,00/kg entre os mineiros.
Com o reajuste de ontem, o produto comercializado em São Paulo simplesmente retornou ao mesmo valor obtido no primeiro dia de negociações deste ano, 2 de janeiro de 2012. Isso está ocorrendo pela primeira vez neste exercício, o que significa dizer que, no ano, o frango vivo paulista registra evolução igual a "zero". Já em Minas Gerais a cotação ontem alcançada se encontra cinco centavos acima da registrada no primeiro dia útil de 2012.
Comparativamente a junho do ano passado, o preço médio obtido pelo frango vivo é, no momento, 11% superior. Neste caso, porém, não se pode deixar de observar que há um ano o setor, no auge da entressafra da carne e saindo de crise advinda do excesso de produção, obtinha o segundo pior preço do ano que passou.
Como, opostamente, se está alcançando, neste mês, a melhor média de preços do primeiro semestre de 2012 e isso está ocorrendo em pleno auge da safra da carne, só se pode concluir que a produção se encontra melhor adequada à afetiva demanda. (Avisite)
- SP R$1,80
- CE R$2,25
- MG R$1,80
- GO R$1,65
- MS R$1,65
- PR R$1,80
- SC R$1,70
- RS R$1,70
Ovos
Mercado continua muito firme com a demanda forte e com as ofertas escassas. E por incrível que pareça, os preços também continuam nos mesmos patamares.
Comparando com o mercado de soja, o comentário seria o mesmo, só modificando a parte dos preços, onde a soja vem reajustando quase que diariamente, devido a sua escassez. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
- SP R$52,00
- RJ R$56,50
- MG R$62,00
Ovos vermelhos
- MG R$65,00
- RJ R$59,50
- SP R$55,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 92,73, com a variação em relação ao dia anterior de -0,14%. A variação registrada no mês de Junho é de -0,14%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,08.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
- Triangulo MG R$88,00
- Goiânia GO R$89,50
- Dourados MS R$86,00
- C. Grande MS R$88,00
- Três Lagoas MS R$88,00
- Cuiabá MT R$84,50
- Marabá PA R$88,00
- Belo Horiz. MG R$90,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 67,88. O mercado apresentou uma variação de 1,31% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de 7,75%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 33,00. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
- Goiás - GO (média estadual) R$57,00
- Mato Grosso (média estadual) R$59,50
- Paraná (média estadual) R$67,88
- São Paulo (média estadual) R$61,50
- Santa Catarina (média estadual) R$55,00
- M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
- Minas Gerais (média estadual) R$58,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 24,19 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,08% em relação ao dia anterior e de -1,75% no acumulado do mês de Junho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,76.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- Goiás (média estadual) R$18,50
- Minas Gerais (média estadual) R$21,00
- Mato Grosso (média estadual) R$18,00
- M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
- Paraná (média estadual) R$24,00
- São Paulo (média estadual) R$24,19
- Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
- Santa Catarina (média estadual) R$27,50