sexta-feira, 6 de julho de 2012

Mercado do boi encerra semana com especulações e pressão pela boa oferta, avalia Scot Consultoria



Preço de referência se mantém estável em R$ 93,00, segundo levantamento da empresa

O mercado do boi gordo teve uma semana com pressão de baixa nos preços e especulações, segundo avaliação da Scot Consultoria. Levantamento da empresa aponta que, em São Paulo, as ofertas de compra partem de R$ 90,00 a arroba e vão a R$ 94,00 a arroba à vista. A referência, no entanto, permanece estável em R$ 93,00.

Conforme os técnicos da Scot, há grandes frigoríficos realizando compras em outros Estados, como Goiás, e completando suas escalas para até sete dias. Já as indústrias de menor porte negociam em São Paulo, pagam valores maiores e algumas precisam de boiadas para iniciar os abates da próxima semana.

Em Mato Grosso do Sul, as recentes chuvas melhoraram a condição do capim. Com isso, a resistência do pecuarista para entregar nos valores menores registrou aumento. Porém, segundo a empresa, de forma geral, com exceção de São Paulo, a oferta de boiadas no Centro-Sul, assim como nas demais regiões do país, é boa.

Outro fator que dá força ao movimento de baixa é a dificuldade para venda de carne. Apesar dos preços estáveis, o mercado também está pressionado e os frigoríficos tentam manter os preços, a fim de não pressionar as margens.

Fonte: SCOT CONSULTORIA
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Nova Zelândia: identificação eletrônica do gado passa a ser obrigatória



O esquema de Identificação Animal Nacional e Rastreabilidade (NAIT) tornou-se obrigatório para bovinos na Nova Zelândia no dia 1 de julho. O NAIT requer o uso de identificadores eletrônicos de orelha, conectados a um banco de dados nacional, de forma que os animais possam ser rastreados. Isso significa que as pessoas que são responsáveis por bovinos precisam registrar-se no esquema, identificar e registrar seu gado.

Existe um período de transição de três anos para os animais mais velhos que não serão movimentados de suas fazendas. Porém, os animais nascidos a partir de agora e os animais que serão movimentados precisam ser registrados e identificados.

O diretor executivo do NAIT, Russell Burnard, disse que isso inclui vacas enviadas a outras fazendas para pastagem de inverno, que deverão ser identificadas antes de voltarem a suas fazendas de origem. 

Segundo ele, mais de 30.000 produtores de bovinos e cervos já registraram-se no esquema até agora, representando quase metade dos rebanhos. 

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Cenibra investe R$ 56 milhões em modernização florestal



A modernização surgiu da necessidade de alinhamento das tecnologias da atividade florestal aos desafios do mercado

A Cenibra, localizada na região leste de Minas Gerais, através de um novo processo de obtenção de matéria-prima, deve modernizar os setores de silvicultura e colheita de eucalipto até o final de 2013. Os investimentos devem somar R$ 56 milhões. A modernização surgiu da necessidade de alinhamento das tecnologias da atividade florestal aos desafios do mercado. 

O projeto recebe o nome de “Modernização das Atividades Florestais” e entrou em vigor no mês de julho com a implantação de um sistema de informática pioneiro nas empresas de base florestal do Brasil. “O caminho da empresa é buscar aumentar a produtividade, inovação, mais tecnologia, melhoria de gestão”, disse Paulo Brant, diretor presidente da Cenibra.

Em setembro a empresa deve iniciar o processo de mecanização de 100% da colheita. Atualmente 60% é mecanizado e 40% feito manualmente. Com as mudanças dedicadas à silvicultura, o quadro de funcionários da empresa deve triplicar. A Cenibra vai ainda encerrar contratos comerciais com alguns prestadores de serviços e gerir seus próprios trabalhadores. 

"Os produtores rurais que trabalham com a Cenibra plantando eucalipto em suas propriedades também farão parte das mudanças e continuarão fornecendo madeira para a empresa", ressaltou o gerente geral florestal da empresa, Luciano Amaral.

Fonte: Folha de Guanhães
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Começa a temporada de venda de touros Montana



Apenas os 23% melhores reprodutores Montana nascidos em 2010 receberam o CEIP 

Após rigorosas avaliações genéticas realizadas pela Universidade de São Paulo – campus Pirassununga e equipe de técnicos do Programa Montana, foram concluídas as análises individuais de todos os machos e fêmeas nascidos em 2010.

Apenas os 23% melhores machos Montana foram marcados como reprodutores e recebem o CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), estando aptos à venda como melhoradores, seguindo padrão de exigência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Programa Montana.

De acordo com Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana, “esses animais passaram por avaliações e medições visuais para ganho de peso, musculosidade, perímetro escrotal, altura, pelagem e resistência a carrapatos. Após essa rígida seleção estão prontos para agregar produtividade aos planteis pecuários de todo o Brasil”.

O Programa Montana produz e seleciona reprodutores compostos desde 1993, colocando no mercado touros perfeitamente adaptados, precoces, com elevado potencial de ganho de peso e fertilidade, para produção de carne com qualidade superior a partir de um sistema simples e funcional de cruzamento.

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Setor de biodiesel cobra do governo novo marco regulatório



Indústrias do segmento apresentam proposta para elevar de 5% para 7% a adição do biocombustível ao diesel

As entidades que compõem a Câmara Setorial de Oleaginosas e Biodiesel encaminharam na quarta-feira ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, um documento solicitando a aprovação do novo marco regulatório para o setor. O presidente da Câmara Setorial, Odacir Klein, afirmou esperar que Mendes Ribeiro apresente à presidente Dilma Rousseff o pedido de aprovação. “Estamos completamente de acordo com o trabalho feito pela comissão interministerial do biodiesel que sugere as mudanças”, afirmou Klein.

As indústrias querem que o governo estabeleça, ainda neste ano, os novos parâmetros para o setor, como escalonamento da adição do combustível renovável no diesel, elevando o porcentual dos atuais 5% para 7%. “Esperamos que a nossa atitude contribua para agilizar a aprovação do novo marco regulatório”, justifica Klein.
Os produtores defendem também a elevação gradual do porcentual de biodiesel no diesel em 1,5% ao ano até 2020, alcançando a participação de 20% na mistura.

Fonte: Agência Estado
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