quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pecuaristas definem propostas do setor para a Rio+20



Cerca de 100 representantes da classe produtora, entre pecuaristas e lideranças do setor, participaram de reunião realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nesta quarta-feira (2/5), na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), durante a 78ª ExpoZebu, a maior mostra de gado zebuíno do mundo. O encontro teve como objetivo discutir propostas para integrar um documento que será apresentado pela CNA durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ).  

Segundo o mediador da reunião, Sérgio Cordioli, a contribuição dos pecuaristas enriqueceu o que já havia sido anotado em um primeiro encontro, em Brasília (DF), no dia 18 de abril. Divididos em grupos de trabalho, os pecuaristas apresentaram propostas para cinco temas: meio ambiente, inovação e tecnologia, educação no meio rural, segurança alimentar e nutricional e erradicação da pobreza.

Sobre o tópico meio ambiente, os pecuaristas reivindicam remuneração pelos serviços prestados em termos de preservação da biodiversidade. Até por essa condição é que os participantes sugeriram, também, a criação de um ranking global de países em relação à preservação do meio ambiente, para que a sociedade saiba como cada nação está lidando com o assunto. “A pecuária brasileira tem evoluído de forma sustentável, apoiada em desenvolvimento tecnológico e aumento de produtividade, sem a necessidade de ampliar área. E ainda podemos avançar muito mais. Isso é um grande diferencial”, comenta o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi.

Para o assessor técnico da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Nelson Ananias, o Brasil tem muito a mostrar na Rio+20 sobre produção agropecuária em equilíbrio com o meio ambiente. “Se mais países seguissem nosso exemplo, o meio ambiente estaria bem melhor. A classe produtora é, na verdade, grande ambientalista”, analisa.

Compartilhar essa tecnologia que permite otimizar os resultados da pecuária de forma sustentável também foi considerada prioridade pelos participantes da reunião. A proposta apresentada por eles foi a criação de um fundo internacional pelos países ricos e emergentes para financiar a implantação de tecnologia visando o desenvolvimento agrícola e pecuário de forma sustentável.

Educação é outro ponto crucial nessa discussão. Os pecuaristas querem ver na grade curricular das escolas do mundo todo uma disciplina que fale sobre produção sustentável. Dessa forma, as pessoas teriam condições de conhecer melhor e discutir o tema com base em informações consistentes.

A CNA vai incorporar todas essas sugestões à base de informações que será concluída na terceira reunião do grupo, que acontecerá no dia 8 de maio, em São Paulo, na sede da Sociedade Rural Brasileira. O resultado final desse processo é a geração de um documento final a ser apresentado pela presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu, a autoridades e negociadores brasileiros presentes na Rio+20.

Fonte: AI ABCZ
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Novo tipo de febre aftosa se espalha para Faixa de Gaza



Uma nova cepa de febre aftosa atingiu a Faixa de Gaza e ameaça se espalhar ainda mais depois de ser inicialmente detectada no Egito e na Líbia em fevereiro, disse a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quarta-feira. A FAO disse que animais doentes foram detectados em 19 de abril em Rafah, cidade que fica na fronteira entre o território palestino costeiro e o Egito.

Uma autoridade do Ministério da Agricultura de Gaza disse que produtores receberam 20 mil doses de vacina para o combate da doença e minimizaram a gravidade do surto.
"O problema surgiu em uma fazenda em Rafah e nós isolamos a fazenda e interrompemos a circulação de animais em toda a Faixa de Gaza", disse Adel Attalah à Reuters. "Recebemos as 20 mil vacinas há uma semana e posso dizer que a maioria dos animais recebeu a vacina", disse ele, acrescentando que seu ministério já tinha acabado com as restrições à movimentação dos animais. "A situação não é preocupante", disse ele.

Carne e leite de animais doentes não são seguros para consumo, não porque a febre aftosa afete os seres humanos, mas porque os alimentos que entram na cadeia alimentar só devem provir de animais conhecidos por serem saudáveis, disse a FAO. A movimentação de animais do Delta do Nilo através da Península do Sinai e para o norte na Faixa de Gaza foi considerada como o maior risco para a propagação da doença em toda a região do Oriente Médio, disse a organização da ONU, sediada em Roma. "Se a febre aftosa for mais fundo no Oriente Médio, pode se espalhar por vastas áreas, ameaçando os países do Golfo - até mesmo do sul e do leste da Europa, e talvez mais além", disse Juan Lubroth, Diretor da FAO Veterinária.

A FAO disse que 40 mil doses de vacina serão disponibilizadas em breve para ovinos e caprinos em Gaza, e que estava negociando com os produtores de vacinas para o caso de a doença se espalhar ainda mais.

Fonte: Reuters
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Agrishow 2012: commodities agropecuárias devem impulsionar as vendas


O bom momento das commodities agropecuárias devem impulsionar as vendas durante a Agrishow 2012, avalia Santander 

Produção nacional de grãos da safra 2011/2012 deve alcançar 158.433 milhões de toneladas. Banco aumentou em 30% o contingente de pessoal para atender a demanda da feira.

Segundo a CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o faturamento bruto da produção agrícola em 2012 deve atingir a cifra de R$ 196,4 bilhões. É com esse cenário positivo, que o Santander chega otimista à Agrishow 2012. O banco terá uma equipe 30% maior que ano passado, com engenheiros agrônomos e gerentes especializados para atender a demanda. 

“Em 2011, a Agrishow gerou R$ 1,5 bi em propostas de negócios. O potencial da feira é enorme. Para este ano, acreditamos que esse número possa se ainda maior. Para a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, a produção nacional de grãos da safra 2011/2012 deve alcançar 158.433 milhões de toneladas. Com mais produção, há necessidade de mais máquinas. A Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq estima que o faturamento com a venda de equipamentos deve crescer de 10% a 15% em relação a 2011. Ou seja, é um terreno fértil para bons negócios”, analisa Walmir Fernandes Segatto, Superintendente de Agronegócios do Santander. 

Na avaliação do executivo, os produtores de soja e milho, cana, pecuária de corte, serão as vedetes da feira este ano, apesar de estar positivo o cenários geral.

Essa é a 15ª participação do Santander na Agrishow. Para fazer frente a este cenário, o Santander disponibiliza um portfólio de produtos para atender às mais variadas demandas do setor, que vão desde uma consultoria financeira completa, até o acompanhamento e gestão em todos os produtos e serviços. Destaca-se como o único banco privado a oferecer a Cédula de Produto Rural (CPR).

Estrutura Santander para a feira

O Santander chega à Agrishow conta com 375m² de área construída, obedecendo itens de construção de um estande sustentável.

Construído sob uma tenda galpão, sua estrutura é feita de madeira certificada FSC e vidros. O pé direito alto, favorece a entrada de iluminação e reduz o consumo de energia elétrica. As paredes são forradas e reaproveitadas, toda tinta ou verniz utilizados são à base de água e os materiais de comunicação (banners e placas) são feitos com materiais reutilizáveis e em quantidade adequada, evitando desperdício. Também houve a preocupação em garantir a acessibilidade a portadores de necessidades especiais em todo o estande.

Nas entradas de acesso à feira e no próprio estande do Santander, serão instalados coletores de pilhas e baterias, que ao final do evento, serão recolhidas e destinadas corretamente.

Todo CO2 que gerado no estande do Santander, incluindo o deslocamento de funcionários até a Agrishow, será compensado com plantio de árvores através do Programa Floresta Santander.

Produtos para produção, estoque, máquinas agrícolas e seguros

1 – Linhas de Investimento com Recursos do BNDES

São linhas de crédito para diversas atividades e equipamentos: aquisição de máquinas e equipamentos, correção de solos, sistematização de várzeas, implantação e melhoramentos de pomares, florestas e culturas de flores, beneficiamento de frutas, sistemas de irrigação e armazenamento. As grandes oportunidades são os financiamentos de máquinas e equipamentos através do PSI e as varias formas de financiamento que a linha ABC proporciona, ambas a taxa de 5,5% aa.

2 - Financiamentos Diferenciados

a) Financiamento para cooperativas – Fornece recursos às cooperativas de produtores rurais para compra de insumos usados nas explorações rurais e seu posterior fornecimento aos cooperados.

b) Funcafé – Custeio, Colheita, Estocagem e FAC – São quatro modalidades de financiamentos destinadas aos produtores rurais, suas cooperativas, beneficiadores, agroindústrias e exportadores, abrangendo todas as fases da cadeia produtiva. O Santander é o maior repassador do fundo no Brasil. 

3 - Financiamento de  Custeio 

a) Cédula de Produto Rural – CPR – O Santander é o único banco privado a oferecer essa linha de crédito, que permite ao produtor rural e suas cooperativas anteciparem parte da receita futura prevista com a produção agrícola ou pecuária, utilizando assim os recursos para aquisição dos insumos e outras despesas. É a melhor alternativa de financiamento para médios e grandes produtores. 

b) Custeio Agrícola e Pecuário – Linhas de crédito de baixo custo com prazos compatíveis ao ciclo operacional do produtor rural. Destinam-se a financiar as despesas relacionadas à lavoura (fertilizantes, defensivos, mão-de-obra, etc.) ou à pecuária (sal mineral, ração, medicamentos, etc.). Abrange tanto cultivos anuais como perenes e todas as atividades pecuárias.

c) Custeio Integração – Financia a parceria existente entre as agroindústrias e produtores de aves e suínos, com diversos diferenciais com relação ao capital de giro tradicional oferecido. 

4 - Linhas de Comercialização

a) Estocagem de Produtos (EGF) – Financiamento para indústrias, beneficiadores e cooperativas que industrializam a produção agropecuária, permitindo a formação de estoques de matéria-prima. Para os produtores rurais, é uma excelente alternativa no carregamento do estoque para venda na entressafra, quando os preços agrícolas costumam ser mais atrativos.

b) Linha Especial de Crédito (LEC) – Seu principal objetivo é assegurar às cooperativas, beneficiadores e agroindústrias os recursos necessários para financiar a aquisição de produtos agrícolas com condições diferenciadas, apoiando assim a colocação dos produtos rurais no mercado.

c) Desconto de Nota Promissória Rural (NPR) – Crédito que permite ao produtor rural e cooperativas antecipar o valor dos títulos resultantes de venda a prazo de sua produção. Para contratá-lo, é preciso ser fornecedor de uma das agroindústrias conveniadas ao Santander e apresentar os títulos emitidos.

5 - Seguros Rurais

a) Seguro Máquinas e Equipamentos: É destinado à proteção do maquinário utilizado na propriedade rural, de diversos tipos e portes, e garante uma indenização em decorrência de qualquer evento de causas externas. O seguro pode ser contratado por um ano, sendo renovado automaticamente. Suas parcelas são debitadas em conta corrente.

b) Seguro Canavial:  uma modalidade que protege as plantações de cana-de-açúcar no período do corte ou plantio até 310 dias ou com a colheita (o que ocorrer primeiro). Os custos com a produção canavieira são muito altos e envolvem uma série de fatores para o resultado nas lavouras como: boas condições de clima, gastos com adubo, trabalhadores para a colheita ou maquinário especializado, caminhões para transportar a cana, etc. Com o seguro, o produtor garante indenizações sobre perdas causadas nas plantações de cana de açúcar, em caso de ocorrência de incêndio. Funciona como um seguro de custeio, pois cobre despesas com o preparo de tratos culturais essenciais para manutenção da cultura. Esse serviço é dirigido a produtores e proprietários rurais.

c) Seguro Colheita Protegida: cobre prejuízos causados à lavoura provocados por fenômenos naturais, como: Incêndio, Raio, Tromba d’água, Ventos Fortes, Granizo, Chuvas Excessivas, Seca, Geada e Variações Excessivas de Temperatura. Garante a indenização sobre a produtividade de sua lavoura, em caso de eventuais ocorrências climáticas cobertas. Possibilita, ainda, a contratação da cobertura de “Replantio” exclusivo para Granizo, Chuva Excessiva e Tromba d’água" que consiste no pagamento de indenização em caso de perda de área produtiva no período de replantio.

d) Seguro Granizo: indeniza o produtor rural sobre danos decorrentes da ação do granizo sobre a lavoura. É um seguro de custeio, que cobre despesas com tratos culturais essenciais para manutenção da cultura. Está disponível para Frutas – Pêssego, Nectarina, Uva de Mesa, Uva de Vinho, Goiaba, Figo, Maçã, Pêra, Laranja e Caqui.Também para Olerícolas – Cebola, Alho e Pimentão.

e) Seguro de Granizo com adicional de geada: indeniza o produtor rural sobre danos decorrentes da ação de granizo sobre a lavoura, disponível também a cobertura adicional de Geada. É um seguro de custeio, pois cobre despesas com tratos culturais essenciais para manutenção da cultura. Esta disponível para culturas de grãos: Soja, Milho, Sorgo, Feijão, Girassol, Canola, Trigo, Triticale, Centeio, Aveia e Cevada. Também Olerícolas- Tomate de Mesa e Indústria e Café.

f) Seguro Pecuário Rebanho: É destinado aos Bovinos de Produção, Cria, Recria, Engorda e aos destinados ao Consumo que possua identificação individual. Essa modalidade cobre rebanhos a partir de 100 animais com aptidão para carne ou para leite. Na cobertura básica de vida, os principais riscos cobertos são: acidentes, doenças, partos, abortos, eletrocussão, envenenamentos, incêndios, asfixia, entre outros. Além da cobertura básica, há opções de coberturas especiais que expandem a possibilidade de proteção e auxilio nos custos, em situações emergenciais.

Fonte: Santander
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Exportações brasileiras de carne bovina crescem 3% em volume em abril, atingindo 69,2 mil toneladas



O volume maior das exportações de carne bovina pelo Brasil em abril ajudou a compensar em parte a queda observada nos preços da commodity em relação ao mesmo mês do ano passado, mostram dados do Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta quarta-feira (20). As vendas de carne bovina no mês passado somaram 69,2 mil toneladas, 3%  maior que as 67,1 mil toneladas embarcadas em abril de 2011.

Apesar do incremento ante o ano passado, o setor teve pequeno recuo ante 69,8 mil toneladas embarcadas em março. A receita no período somou 343 milhões de dólares, ligeiramente superior aos pouco mais de 340 milhões de dólares apurados tanto em março deste ano como abril de 2011.

O preço médio da tonelada exportada de carne bovina ficou em 4.955,40 dólares em abril de 2012, queda de 2,4 % ante abril do ano passado, mas 1,4 % superior ao registrado no mês anterior.

Fonte: Reuters
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Queda nas exportações brasileiras de milho em abril



Em abril, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 103,6 mil toneladas de milho grão. O faturamento foi de US$45,7 milhões.

Em relação a março, houve queda de 63,0% no volume embarcado. A receita com as exportações caiu 42,7% neste período.

Já na comparação com abril do ano passado, o volume exportado diminui 13,9% e o faturamento foi 23,9% menor.

De janeiro a abril de 2012, o país embarcou 1,51 milhão de toneladas de milho, frente a 2,72 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado.

A expectativa para este ano é de que as exportações brasileiras fiquem próximas de 9,0 milhões de toneladas.

O cenário das exportações brasileiras de milho é diferente do verificado para a soja. No acumulado de janeiro a abril de 2012, foram exportadas 11,24 milhões de toneladas de soja, aproximadamente 3,0 milhões de toneladas a mais que o embarcado em igual período do ano passado.

Fonte: Scot Consultoria
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Paraná pode expandir plantio de seringueiras para atender Sumitomo



O estado tem condições de solo e clima propícias para a produção de borracha de qualidade

O Paraná poderá expandir o plantio de seringueiras para atender a Sumitomo, fabricante japonesa de pneus que está se instalando em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, e deve começar a produzir em 2015. A empresa comunicou a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) que tem interesse em comprar matéria-prima local e em investir em pesquisa para transferir tecnologia aos produtores. Um plano de estímulo à atividade será desenvolvido a partir de agora. 

O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, recebeu a diretoria da Sumitomo no dia 25 de abril de 2012, em Curitiba. Foi acordada a formalização de um protocolo de intenções, aditivo ao que a Sumitomo já assinou com o Governo do Paraná para a instalação da indústria em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.

O protocolo terá a participação da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar), que vai fomentar o plantio de seringueira pelos produtores cooperados, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), que vão gerar tecnologia e prestar assistência técnica aos produtores. O Estado já tem um plantio comercial de seringueira de cerca de 850 hectares, na área de abrangência da Cocamar. A produtividade média local é de cerca de 2 mil quilos anuais por hectare. "Esse volume está de 10% a 12% acima da média nacional", disse o secretário. "Além disso, a absorção dessa produção no mercado comprova que a produção paranaense de borracha não deve nada em termos de qualidade."

De acordo com Ortigara, o Paraná tem condições de solo e clima propícias para a produção de borracha de qualidade. Além disso, a produção local teria na proximidade com a fábrica uma vantagem competiviva. "Se o acordo for concretizado, será a primeira vez que o plantio da seringueira no Estado terá um aliado de peso com garantia efetiva de compra", disse o secretário.

Produção

A Sumitomo deve iniciar suas atividades em 2015 e atingir a capacidade total de produção de pneus no Paraná no ano seguinte. Sua capacidade de compra está estimada num volume de 15 mil a 20 mil toneladas de borracha por ano. Inicialmente, essa matéria-prima será importada da Ásia, onde a empresa tem produção. A partir do Paraná, a empresa fabricante de pneus vai abastecer os mercados do Brasil e América Latina. 

O presidente da Sumitomo para a América do Sul, Ippei Oda, informou que a empresa quer substituir as importações de matéria-prima, cujo custo é elevado, pela produção nacional.

A diretoria da Sumitomo condicionou o estabelecimento dos contratos de compra à qualidade da borracha. Segundo Oda, a empresa só compra se a produção estiver no padrão fixado. "A matéria-prima que não puder ser obtida no Brasil será trazida de fora. Mas a preferência será trabalhar com matéria-prima nacional", disse. Oda informou também que a empresa tem interesse em investir em pesquisa científica no Iapar, para desenvolvimento de tecnologia, que será transferida aos produtores. 

Oportunidade

Segundo Ortigara, a viabilização do cultivo da seringueira representa uma nova oportunidade econômica para os produtores e o governo do Estado está disposto a fomentar o plantio da árvore. A atividade está de acordo com as metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pela Secretaria da Agricultura e pode ser consorciada com a cafeicultura. 

O vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, afirmou que há potencial para expansão de pelo menos 2 milhões de hectares com o cultivo de seringueira no Norte do Paraná.

O encontro também teve a participação do representante do Institute Hyogo, Makoto Yamashita, do presidente em exercício do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) Adelar Moter e do diretor técnico da Emater-PR, Natalino Avance de Souza.

Fonte: Instituto Agronômico do Paraná
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