sexta-feira, 25 de maio de 2012

Governo anuncia operação de venda de milho em balcão no Nordeste



Produtores e cooperativas agropecuárias da área correspondente à Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) poderão participar da operação de venda em balcão de 200 mil toneladas de milho  dos estoques oficiais. A Portaria Interministerial nº 470, autorizando a operação, foi assinada pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fazenda e Planejamento e publicada nesta sexta, dia 25, no Diário Oficial da União.

A medida visa atender aos produtores onde as cotações do cereal subiram por causa da forte quebra de safra provocada pela estiagem. A operacionalização será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nas operações, cada produtor poderá adquirir individualmente até três toneladas do produto, enquanto as cooperativas podem chegar até o limite de três mil toneladas de milho, pelo preço de R$ 18,10 a saca.

A operação de venda em balcão destina-se apenas para os produtores inscritos no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) e que sejam de localidades onde tenha sido declarado Estado de Calamidade. As cooperativas terão que apresentar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para se habilitar a participar do programa. No caso das cooperativas, o volume máximo de aquisição é de três mil toneladas de milho, de acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha.

– Esta medida do governo visa atender os pequenos criadores que estão com dificuldade para alimentar seus rebanhos por conta da estiagem. Por orientação do ministro Mendes Ribeiro Filho, outras medidas deverão ser tomadas na área de alimentação animal, visando ampliar o atendimento ao rebanho nordestino – afirmou o secretário.

Fonte: Mapa
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Análise de Mercado - 25 de Maio de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos

Suíno vivo

Apesar de governo brasileiro ter anunciado, na última terça-feira, que a Argentina liberou as importações de carne suína, até ontem (23) à noite, nenhuma empresa argentina havia conseguido a guia de importação junto ao governo dos hermanos. A indústria vizinha trabalha com 25% menos de sua capacidade devido à falta de matéria-prima. Desde o embargo, em fevereiro, o Brasil deixou de embarcar 12,4 mil toneladas para aquele destino. O Ministério da Agricultura do Brasil lavou as mãos, informou que a partir de agora a negociação é direta entre importador e exportador.

Entidades irritaram-se com os governos. "Parece que, mais uma vez, o Ministério da Agricultura anunciou algo que efetivamente não acontece. Como é que a negociação vai ser entre importador e exportador, se as empresas não conseguem, junto ao governo, as declarações exigidas?", questiona o presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto. A dúvida, segundo o diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber, é como operacionalizar as transações. "Ainda não sabemos se vai cair ou não a declaração juramentada de importação, o que tem travado as transaçõescomerciais." (Correio do Povo / Suino.com)
  • GO R$2,50
  • MG R$2,40
  • SP R$2,45
  • RS R$2,36
  • SC R$2,00
  • PR R$2,10
  • MS R$2,00
  • MT R$2,14

Frango vivo

Ao contraporem-se os preços externos da carne de frango brasileira aos da norte-americana, fica claro que Brasil e EUA exportam produtos diferentes, pois (resultado referente aos últimos três anos), o preço médio brasileiro é 70% superior. Efetivamente, enquanto as exportações dos EUA estão concentradas, basicamente, nas "leg quarters" (coxa/sobrecoxa), as brasileiras são bastante diversificadas, agregando valor ao produto (aqui não são considerados industrializados e a carne de frango salgada, apenas o produto in natura, inteiro e cortes).

Claro, há exceções. Assim, no ápice da crise de 2009, o preço médio registrado pelo Brasil chegou a ficar menos de 20% acima do preço alcançado pelos EUA. E, em oposição, em meados de 2011 a diferença superou os 85%.

Apesar, porém, dessas diferenças, os preços dos dois países evoluem em paralelo, com pequeno ganho a favor do Brasil a partir de meados de 2010 – fato demonstrado pelo gráfico inferior. Isso só não está se repetindo agora, em 2012, pois os valores divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelam uma inversão de posições – a cotação dos EUA estável e a do Brasil em queda.

Como resultado, enquanto o preço norte-americano registra (entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2012) evolução de quase 33%, o produto brasileiro (que nove meses antes registrava incremento de 45%), fechou este último fevereiro com ganho inferior a 25%. (Avsite)
  • SP R$1,70
  • CE R$2,40
  • MG R$1,80
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

A demanda forte que ainda vem acontecendo, deixa ao menos os preços estáveis, mas irreais para a verdadeira situação do mercado.

Com o início de um novo mês se aproximando, com certeza os produtores não conseguirão atender o mercado, a partir da próxima semana. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
  • SP R$48,00
  • RJ R$52,50
  • MG R$58,00

Ovos vermelhos
  • MG R$61,00
  • RJ R$55,50
  • SP R$51,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 92,60, com a variação em relação ao dia anterior de -0%.  A variação registrada no mês de Maio é de -1,39%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,48.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$89,00
  • Goiânia GO R$85,00
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$90,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$85,00
  • Marabá PA R$90,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 64,17. O mercado apresentou uma variação de -0,12% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 1,55%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 31,52. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$59,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$55,50
  • Paraná (média estadual) R$64,17
  • São Paulo (média estadual) R$59,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$57,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 25,18 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,32% em relação ao dia anterior e de 3,24% no acumulado do mês de Maio.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,37. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$23,50
  • São Paulo (média estadual) R$25,18
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$26,50

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Dilma veta 12 artigos do Código Florestal


Um dos pontos vetados é o número 61, que tem como aspecto central a questão ambiental, produtiva e social. O texto segue para votação no Congresso

A presidente Dilma Rousseff anunciou na tarde desta sexta-feira o veto a 12 artigos do Código Florestal enviado há um mês pelo Congresso. Também serão feitas 32 modificações no documento, 14 delas recuperando pontos do texto aprovado pelo Senado, além de cinco dispositivos novos.

O parecer do governo está sendo apresentado neste momento no Palácio do Planalto pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Um dos artigos vetados é o número 61, que tem como aspecto central a questão ambiental, produtiva e social. Ele será vetado e reintroduzido em Medida Provisória a partir de projeto que será divulgado na segunda-feira.

Izabella Teixeira afirmou que o governo usou para análise do relatório do Código Florestal as seguintes diretrizes: recompor o texto aprovado no Senado, manter acordos e respeitar o Congresso, não anistiar o desmatador, preservar pequenos proprietários, responsabilizar todos pela recuperação ambiental e manter os estatutos de área de preservação permanente (APP) e reserva legal.

O documento foi apresentado pela manhã em primeira mão pela própria Dilma aos líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, no Senado, Eduardo Braga, e no Congresso, José Pimentel. A presidente explicou em detalhes aos parlamentares as alterações que fez na lei e os pontos da MP que deve enviar ao Congresso como substituição dos artigos vetados.

Na quinta-feira, a ministra das Relações Institucionais Ideli Salvatti mostrou aos líderes do governo uma prévia da decisão do Executivo. A linha de raciocínio da presidente a respeito do Código foi: sancionar o texto do Congresso preservando tudo o que foi de consenso entre Câmara e Senado e vetando os pontos em que houver insegurança jurídica ou conflito entre desenvolvimento e meio ambiente.

Próximos passos - Tanto o veto da presidente quanto a MP terão de ser votados pelos parlamentares. A aprovação do texto que chegou às mãos de Dilma Rousseff ocorreu em meio a uma rebelião na base aliada, que impôs ao governo uma derrota, ao colocar a proposta em pauta sem que houvesse acordo. Dilma quer agora evitar que o problema se repita. 

A lei - O Código Florestal estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, dispõe sobre as áreas de preservação permanente (APPs) e as áreas de reserva legal. Além disso, define regras gerais sobre a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e a prevenção dos incêndios florestais.

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Receita das exportações do agronegócio cresce 8%



De janeiro a abril, valor obtido com a comercialização alcançou US$ 3,72 bilhões; complexos soja, carne e sucroenergético impulsionaram as vendas

A expectativa de crescimento tímido das exportações do agronegócio paranaense se confirmou no primeiro quadrimestre do ano. Entre janeiro e abril de 2012, a receita obtida com a comercialização externa alcançou US$ 3,72 bilhões, um incremento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou US$ 3,43 bilhões. Em volume, o aumento foi de 10%, passando de 5,281 milhões de toneladas nos quatro primeiros meses de 2011 para 5,808 milhões este ano. No total, o agronegócio é responsável por aproximadamente 70% das exportações do Paraná, segundo maior estado exportador do agronegócio no País.

Os dados são Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Gilda Bozza, explica que o cenário econômico internacional marcado pela crise na comunidade europeia motivou as previsões mais controladas. No acumulado até abril deste ano, as exportações para a União Europeia apresentaram queda de 18,96% em comparação ao mesmo período de 2011. A redução foi compensada pela alta de 60,90% registrada nas vendas para a Ásia e de 40,08% para o Mercosul.

''Para o ano, a estimativa é de que o crescimento seja menor do que em 2011, porque os PIBs da zona do euro estão menores. Em contrapartida, o que pode ajudar o setor é a alta do dólar, que aumenta a rentabilidade do produtor brasileiro'', analisa. Ontem a cotação da moeda norte americana no mercado à vista no balcão fechou em R$ 2,036.

Gilda explica que a tendência é de que nos próximos meses o volume exportado diminua porque a maior parte da soja já foi vendida. Segundo a economista, as exportações foram alavancadas pelos complexos soja, carne e sucroenergético, que somam 66% do total das exportações do agronegócio paranaense. No primeiro quadrimestre do ano, a receita obtida com o complexo soja - grão, farelo, óleo bruto e óleo refinado - teve elevação de 18,4%, saltando de US$ 1,42 bilhões para US$ 1,68 bilhões. A valorização da soja em grão contribuiu para o aumento do valor arrecadado com as vendas, que subiu de US$ 725 milhões para US$ 1,10 bilhão, um incremento de 52%. O preço médio por tonelada passou de US$ 447,13 para US$ 473,63 por tonelada. O volume exportado também aumentou 43%, chegando a 2,30 milhões de toneladas.

Outro destaque foi o crescimento de 59% no volume exportado de milho em grão, que totalizou 553 mil toneladas entre janeiro e abril de 2012, em comparação às 369 mil do mesmo período do ano passado. A receita resultante foi de US$ 144,7 milhões.

Já o complexo carnes atingiu rendimento de US$ 778 milhões, o equivalente a um incremento de 6% em relação aos US$ 734 milhões anteriores. O responsável pelo crescimento foi o segmento avícola, que obteve aumento de 10%, saindo de US$ 576 milhões nos quatro primeiros meses de 2011 para US$ 634 milhões. Em oposição, as exportações de carne bovina apresentaram redução de 39% na receita, totalizando US$ 13 milhões contra os US$ 21,3 milhões somados no mesmo período de 2011.

O agregado sucroenergético registrou exportações de US$ 218 milhões contra US$ 203 milhões do mesmo período do ano anterior. Mesmo com redução no volume comercializado, a receita das exportações de açúcar passou de US$ 200 milhões para US$ 215 milhões. Já a comercialização externa de álcool passou de US$ 2,5 para US$ 3,23 milhões em um ano.


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Vetos ao Código Florestal serão apresentados às 14h



A presidenta Dilma Rousseff vai se reunir hoje (25) com os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), para apresentar a decisão sobre os vetos ao Código Florestal, antes do anúncio oficial, que será feito às 14h em uma entrevista coletiva com os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril, deixou de fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que, após a reunião com líderes do governo, vai sugerir que a presidenta reúna todos os líderes partidários para apresentar a proposta antes do anúncio oficial. “A reação da opinião pública confirma a tese que defendíamos de que seria melhor termos apostado no acordo do Senado”, disse Ideli, de acordo com a assessoria de imprensa da Presidência.

A decisão sobre o veto tem movimentado o Palácio do Planalto nos últimos dias, com reuniões diárias sobre o assunto. A de hoje (24) durou mais de sete horas e reuniu a presidenta, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, além de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Agência Nacional de Águas (ANA).

Mais cedo, o vice-presidente Michel Temer adiantou que a presidenta deverá vetar parcialmente o novo código, mas não detalhou quais os pontos do texto serão derrubados.

Entre os pontos polêmicos da nova lei florestal estão, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).

Desde a aprovação do novo código na Câmara, organizações ambientalistas e movimentos sociais lideram um movimento, chamado “Veta, Dilma”, pedindo que a presidenta derrube os pontos considerados mais críticos do projeto. Os protestos se intensificaram essa semana e hoje um grupo de manifestantes deve fazer uma vigília em frente ao Palácio do Planalto para pedir a derrubada do texto. Parte do grupo tentou subir a rampa de acesso ao prédio, mas foi impedido pela segurança presidencial.

Fonte:  Agência Brasil – EBC
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Mudança de status do Brasil sobre doença da vaca louca anima indústria e produtores



Reflexo para os criadores, no entanto, deve aparecer em médio e longo prazos, conforme Conselho Nacional da Pecuária de Corte

Exportadores de carne bovina esperam se beneficiar em curto prazo com o novo status sanitário do Brasil em relação ao mal da vaca louca. Para os pecuaristas, representantes do setor acreditam que o retorno com a melhora da classificação brasileira deve demorar mais. O país passou de risco controlado para risco insignificante, em decisão anunciada pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) nesta quarta, dia 23. De maneira geral, a medida é considerada positiva para os negócios e para a imagem do Brasil.

A notícia já era esperada pela indústria, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio. Ele diz que a decisão serviu para que a entidade mantivesse as projeções de crescimento das vendas para o Exterior neste ano. A decisão, segundo o dirigente, deve viabilizar negócios com mais agilidade.

Na avaliação do presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte, Tirso Meirelles, o retorno para os pecuaristas, por sua vez, deve levar mais tempo para ser percebido.

– Nós não temos animais prontos. Tivemos problemas por causa de seca, tivemos a matança de fêmeas, conseguimos manter o rebanho vendendo algumas matrizes importantes, porque precisávamos fazer dinheiro. Então, até equilibrar a cadeia produtiva, tem um tempo. E vai levar em torno de quatro a seis meses para a gente ter um retorno – diz.

Meirelles, no entanto, afirma que a mudança é um importante reconhecimento do controle sanitário no Brasil. Acrescenta que, no entanto, significa que o país tem a responsabilidade de manter a qualidade do rebanho. Trabalho que ele considera que deve ser realizado em conjunto pelo governo e produtores.

– O governo precisa fazer a parte dele com as blindagens, que precisa em nível veterinário, como também nós temos que nos conscientizar cada vez mais para a importância de o pecuarista sempre estar vacinando o rebanho e cumprindo as regras internacionais – aponta.

Fonte: Canal Rural
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