quarta-feira, 25 de julho de 2012

Frio extremo e chuva de junho põem em risco a safra de trigo



O clima frio e a incidência de chuvas ameaçam lavouras de trigo no Paraná, o principal estado produtor. Na área agroindustrial, moinhos se preocupam com a escalada de preços do cereal.

A persistência do "frio extremo" e o excesso de chuvas, em junho, podem ter comprometido a safra paranaense, de acordo com o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih.

"O trigo ainda está em desenvolvimento, e ainda é cedo para dizer se o Paraná está prejudicado. Mas, sem dúvida, há risco", diz o especialista, explicando que as conclusões virão com a colheita, entre setembro e novembro.

O meteorologista e agrônomo Marco Antônio dos Santos, do instituto Southern Marine Weather Services (Somar), avalia que "o frio extremo permitiu maior desenvolvimento do trigo no Rio Grande do Sul, mas prejudicou seu florescimento no Paraná".

Plantado entre junho e julho, o cereal gaúcho aproveitou os efeitos do clima na fase inicial de desenvolvimento, obtendo melhores resultados no perfilhamento (ramificação subterrânea) e na seleção natural, determinantes à qualidade, segundo Santos.

Já o trigo paranaense, cujo plantio acontece em torno de abril, sofreu as consequências climáticas (agravadas em junho) quando se encontrava em fase de florescimento. "As geadas queimaram o trigo no oeste do Paraná. Mas o que mais afeta são as chuvas constantes", observa o especialista.

O pesquisador paranaense Manoel Carlos Bassoi, da divisão de Soja da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), relata que "as lavouras mais precoces, de abril, pegaram quatrocentos mililitros de chuvas, durante dezeseis dias, em junho. Depois, houve incidência de brusone e giberela [as doenças]".

"Essas lavouras vão ter prejuízos de volume e de qualidade", afirma. "Mas não será nada catastrófico", pondera.

Para o pesquisador, o Paraná deve produzir uma safra de trigo similar à anterior: 2,3 milhões de hectares, na temporada atual. "Se não tiver mais problemas daqui para a frente."

As projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que identifica o Paraná como o maior estado produtor de trigo do Brasil, são mais conservadoras, contudo.

Os números oficiais apontam para uma safra nacional de 2,1 milhões de toneladas, metade de cujo volume de "autoria" paranaense: um milhão de toneladas, ante 1,1 milhão em 2011.

Redução de danos

Triticultores de Tamarana, Londrina e Faxinal, cidades ao norte do Paraná, foram surpreendidos pelo clima e tiveram de investir além do previsto, em meados deste ano, para amenizar as consequências do frio e da umidade.

Assim diz o também produtor (de perfil empresarial) Rafael Fróes, que dirige uma empresa de sementes e cultivo, a Sementes Fróes, atuante nas três regiões e em outro município (Goioerê), ao oeste paranaense. A companhia detém 1.500 hectares de trigo, posto como cultura de rodízio, com produtividade elevada de 3,5 toneladas por hectare.

"O agricultor tinha diminuído os investimentos, no início do ano, em adubação, cobertura e prevenção. Mas teve que investir em tratos ao longo da cultura", afirma o empresário. A ocorrência de pragas atingiu 10% das lavouras, em sua estimativa. Para Fróes, as chuvas tiveram efeito pior do que o frio.

Preocupação de moinho

Posto que todo trigo deva ser processado - "o que preocupa os moinhos é a recente alta de preço", nas palavras de Pih. O representante agroindustrial verifica valorização de 40%, nas últimas seis semanas, nas cotações globais da matéria-prima do pão.

Os argentinos já estariam cobrando US$ 350 por tonelada de trigo. "E eles não repassaram tudo, ainda", endossa o executivo.

Os principais motivos para a escalada internacional do trigo são dois: 1) os preços do cereal acompanham os do milho, que sofrem fortes altas em razão da quebra de safra norte-americana; e, 2) quebras, puras e simples, de safras nos principais países produtores: Rússia, Ucrânia e Cazaquistão.

"A Austrália também nos preocupa", acrescenta Pih. E diz que os russos, que produziram 55 milhões de toneladas de trigo em 2011, devem fornecer 42 milhões de toneladas neste ano.

O Brasil, que importa trigo, deve produzir cinco milhões de toneladas e consumir, neste ano, o dobro disto, nas projeções do especialista (que superam, em muito, as da Conab).

Em tempo, Pih defende que os moinhos esperam pelo atendimento, por parte dos produtores, às novas normas para a classificação do trigo, que exigem do segmento mudanças de qualidade.

Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria
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Rússia reduz taxas de importação de carne suína e de aves



Medida é resultado do ingresso do país na Organização Mundial do Comércio (OMC)

O governo da Rússia informou na quarta-feira que cortará as taxas de importação de carne suína a partir do dia 23 de agosto, como resultado da adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC). Para as carnes adquiridas dentro da quota anual de importações estabelecida pelo governo, a taxa será reduzida de 15% para zero. Já para as importações de carne que extrapolarem a quota, o país cortará o tributo de 75% para 65%.

Para as aves compradas do exterior dentro da quota de importações estipulada pelos russos, a taxa permanecerá inalterada em 25%. Também será mantido o tributo de 80% sobre aves importadas após ser ultrapassada essa quota. A partir de 23 de agosto, a taxa de importação de suínos vivos também será diminuída de 40% para 5%. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado
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Análise de Mercado - 25 de Julho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

A indústria no setor da carne suína de Mato Grosso do Sul está enfrentando uma "contradição", em números registrados entre o último mês de junho e o mesmo período há um ano, onde a receita de faturamento caiu quase que pela metade, mas o aumento de abates de animais cresceu em 14,51%.

As exportações no mês de junho sofreram uma queda de receita em 45,4% em comparação com Maio. O faturamento cai de US$ 4,3 milhões de dólares para US$ 2,3 milhões de dólares no mês passado. A comparação no volume de produtos após um ano marca uma queda de 5,73%, onde em junho de 2011 se embarcou 967 toneladas ante 911 toneladas neste ano.

Contudo, o aumento na produção de abates foi de 14,51%, subindo de 85,9 mil animais ofertados em junho de 2011 para 98,3 mil em junho desse ano. No acumulado de 2012, o crescimento é de 14,7%.

A diferença no ganho do produtor é explicada pela economista e assessora técnica da Famasul, Adr iana Mascarenhas, pelo baixo comércio externo internacional no geral, e, pelo embargo Argentino ao mercado brasileiro, bem como pelo alto custo da produção. "A Argentina, um dos maiores compradores, estavam com nosso mercado suspenso. E o que mais preocupa, diante desse aumento do abate, é o custo de produção. Os preços altos da soja e milho impactam na ração e isso vem diminuindo a margem de lucro do produtor", aponta. (Suino.com)
  • GO R$2,00
  • MG R$2,60
  • SP R$2,03
  • RS R$2,37
  • SC R$1,70
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,12

Frango vivo

A similaridade de preços que nos últimos seis dias marcou o frango vivo comercializado em São Paulo e em Minas Gerais acaba de desaparecer. Ontem, o produto disponibilizado no mercado mineiro foi negociado em ambiente firme (comportamento que começou a ser observado no último final de semana), o que permitiu a obtenção de um ajuste de cinco centavos. Assim, o produto foi comercializado por R$1,85/kg, voltando a diferenciar-se do valor registrado no interior de São Paulo, onde o preço permanece inalterado em R$1,80/kg, mas com alguns negócios abaixo dessa cotação e um mercado ainda ofertado – ocorrência típica de todo final de mês.

De toda forma, a mudança ocorrida no mercado mineiro e o reajuste ali registrado já são bons sinais. Aos quais se pode adicionar, também, pequena reativação de preços do frango abatido na cidade de São Paulo, uma exceção para esta época do mês.

Sim. Ao contrário do qu e ocorre normalmente, a cotação do frango abatido dá mostras de reativação antes da chegada de um novo mês, o que pode ser um sinal de que o mercado se prepara para aquele movimento típico de final de férias e de pré-retomada das atividades normais, inclusive de um novo período escolar.

Em suma, as despensas (para quem esteve em gozo de férias) começam a ser repostas já neste próximo final de semana (o reinício do ano letivo ocorre na próxima quarta-feira e, em alguns casos, já na próxima segunda-feira, 30 de julho), o que faz supor maior movimentação do varejo e significativo aumento das vendas.

Mas mesmo isso continua sendo insuficiente para dar estabilidade ao produtor de frangos, já que a cotação atual se encontra 7,5% abaixo da registrada há 30 dias no mercado mineiro. Ou 5% no mercado paulista. Enquanto isso, no mesmo espaço de tempo, o milho experimentou alta de 45% (!), enquanto o farelo de soja (que já havia aumentado mais de 60% desde o início deste ano até o mês passado) aumentou outros 30% só nos últimos 30 dias.

Ou seja: serão precisos muitos reajustes de cinco centavos (o imutável padrão de variação de preços do frango vivo) para repor as perdas que se acumulam não no segundo semestre, mas desde o início de 2012. (Avisite)
  • SP R$1,80
  • CE R$2,45
  • MG R$1,85
  • GO R$1,85
  • MS R$1,85
  • PR R$1,90
  • SC R$1,90
  • RS R$1,90

Ovos

Sem modificações nos preços, o mercado segue com as vendas relativamente boas, considerando o período do mês desfavorável.

Com o mercado do milho e soja muito especulado e nervoso, os preços de ovos atualmente (em torno de R$ 60,00), já não tem vantagem alguma para o produtor.  Sendo assim e com a produção atual insuficiente para atender o mercado (principalmente no início de mês), acreditamos em novos reajustes para iniciar o mês. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
  • SP R$55,00
  • RJ R$60,00
  • MG R$65,00

Ovos vermelhos
  • MG R$68,00
  • RJ R$63,00
  • SP R$58,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 89,49, com a variação em relação ao dia anterior de -0,04%.  A variação registrada no mês de Julho é de -3,45%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,74.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$84,00
  • Dourados MS R$85,00
  • C. Grande MS R$86,00
  • Três Lagoas MS R$86,00
  • Cuiabá MT R$82,50
  • Marabá PA R$86,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 84,15. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 15,27%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,13 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$74,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$72,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$71,00
  • Paraná (média estadual) R$84,15
  • São Paulo (média estadual) R$76,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$74,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$73,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$75,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 32,70 a saca. O mercado apresentou uma variação de 2,32% em relação ao dia anterior e de 35,85% no acumulado do mês de Julho. 

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,98. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$22,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$24,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$22,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
  • Paraná (média estadual) R$27,00
  • São Paulo (média estadual) R$32,70
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

Soja: Vendas antecipadas estão mais adiantadas do que nunca em MT



Mais de 50% da safra a ser plantado, a partir de setembro,está travado no mercado futuro. Volume é inédito ao período .

Com o estoque da safra de soja 2011/12 zerado, em Mato Grosso, e preços em ascendência no mercado, restou ao sojicultor aproveitar, à sua maneira, o bom momento das cotações: antecipando a venda daquilo que será plantado daqui a pelo menos 60 dias. A combinação de preços históricos com demanda crescendo acima da produção e o ganho cambial com a valorização do dólar frente ao real seduziram o mato-grossense. O resultado é que o volume comercializado até o momento, mais de 57%, é histórico ao período, já que este percentual de comprometimento da produção só começava a ser registrado no Estado de novembro em diante. A busca pela soja está antecipada em cinco meses. 

Com uma estimativa de colher 23 milhões de toneladas na temporada 2012/13, mais uma projeção recorde, os quase 60% já travados significam dizer que mais de 13 milhões de toneladas estão vendidos. Esse volume representa 100% do que foi colhido há dez anos, ciclo 2002/03, ou 64% da safra passada, 2011/12, que totalizou 21,3 milhões de toneladas. A venda antecipada é uma praxe comum no agronegócio e serve como forma de fazer caixa para aquisição de parte ou todo o insumo e como uma segurança de preços, já que o produtor trava a soja no valor que lhe garanta retorno, ou seja, margem de lucro. 

Como explica o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a comercialização do estoque da safra 2011/12 já atinge 99,7% e está praticamente concluída. “Porém, apenas 1,5% da soja de Mato Grosso conseguiu ser comercializada nos patamares atuais, chegando a R$ 73, como visto em Rondonópolis na semana passada”. 

Fonte: Diário de Cuiabá
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Russos iniciam pelo Rio Grande do Sul inspeção a frigoríficos suínos



Após avaliação em unidades gaúchas, russos seguem para Santa Catarina e Paraná

A missão russa que iniciou nesta terça, dia 24, pelo Rio Grande do Sul, visita a frigoríficos brasileiros, está pedindo informações técnicas aos executivos, segundo informou o superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor. 

Na inspeção da planta de suínos da Brasil Foods em Lajeado (RS), as perguntas incluíram questões de gestão, controle, estrutura e inspeção sanitária. Signor se disse confiante na aprovação das unidades frigoríficas.

– Nossos frigoríficos estão acostumados a esse tipo de visita e vivem um constante melhoramento sanitário – afirmou.

Dois técnicos russos avaliam os frigoríficos. Depois do Rio Grande do Sul – o roteiro prevê inspeção na quarta, dia 25, da unidade da Alibem em Santo Ângelo e de uma unidade de suínos de Santa Rosa – os russos seguem para Santa Catarina e Paraná. 

A missão do Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) passará por 21 frigoríficos de suínos, bovinos e aves, todos com exportações suspensas para aquele país desde junho do ano passado.

Fonte: Agência Estado
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Brasil perde 30 usinas de cana desde o ano passado



De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar, desde 2008, quando começou a crise financeira mundial, 41 usinas de açúcar e álcool já deixaram de moer cana no Brasil

Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que apresentou os números em evento nesta sexta-feira (20), em Sertãozinho (333 km de São Paulo), há ainda um grupo de 37 usinas que estão com pedido de recuperação judicial devido a dificuldades financeiras. Nove já faliram. 

Situação ruim paralisa pequenos municípios dependentes do setor de cana 

As usinas desativadas, diz a Unica, têm uma capacidade de moagem de cerca de 32 milhões de toneladas, ou 5% do potencial brasileiro. 

Essa queda no poder de moagem não representa impacto para o setor porque a cana é processada por outras empresas, diz o representante da Unica Sérgio Prado. 

Apesar disso, a produção de etanol não tem sido suficiente para o mercado --o que tem tornado o produto desinteressante para o consumidor. 

Com previsão de 550 milhões toneladas de cana para a safra atual, o país tem capacidade para moer 640 milhões. 

De acordo com Prado, a crise econômica é diretamente responsável pelas paralisações. Houve problemas financeiros nas empresas, mas a queda na produção de cana é o principal entrave, disse Prado. "Não tem produto para moer, a usina para." 

A falta de cana no mercado também tem suas raízes na crise de 2008, na avaliação do presidente interino da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, já que, sem dinheiro, os produtores deixaram de investir nos canaviais. 

13 mil vagas a menos 

O setor estima que as 41 unidades paradas ao longo dos últimos anos representam a extinção de 13 mil empregos diretos e outros 32 mil indiretos na área industrial. 

Essa queda nos empregos e seus impactos na atividade econômica das cidades onde as usinas estão instaladas levaram o prefeito de Sertãozinho, Nério Costa (PPS), a organizar o encontro entre prefeitos e lideranças do setor, ocorrido nesta sexta. 

Do evento, propostas para retomar os investimentos serão levadas ao governo federal. 

Marcos Fava Neves, professor de planejamento e estratégia da USP, defende que, para incentivar o setor, será preciso reduzir impostos, elevar a 25% o etanol na gasolina e criar leilões públicos para energia gerada da cana.

O setor admite, porém, que não haveria já neste ano etanol suficiente no país para atender à demanda dos 25% na gasolina. Teria de importar, o que não agrada o Governo Federal.

Para maiores informações visite: www.agrovalor.com.br