terça-feira, 27 de março de 2012

Brasil é forte candidato a suprir demanda mundial de carne




Oportunidades foram amplamente discutidas nas duas primeiras etapas do Circuito Feicorte NFT 2012

Se o Brasil souber aproveitar as oportunidades e eliminar gargalos na produção, é um forte candidato a suprir a demanda mundial de carne. O cenário foi muito debatido por consultores durante o Circuito Feicorte NFT 2012, que já passou por Cuiabá e Salvador, neste mês de março. Apresentando novidades tecnológicas e discutindo tendências na produção, os palestrantes mostraram soluções e apontaram caminhos para o Brasil ser o grande produtor mundial de carne bovina (hoje somos o 2 no ranking mundial).

Luciano Roppa, diretor da LR Consultoria, em sua palestra Tendências no mercado mundial de carnes, traçou um panorama da produção mundial entre 2011 e 2020 e fez uma previsão de que a produção de carne nos próximos 10 anos será 20% maior em todo o mundo. A responsabilidade do Brasil é aumentar em 6,5 milhões de toneladas sua produção. “Vamos crescer acima da média mundial. A oportunidade de produzir carne bovina em um mundo de recursos limitados é missão para poucos e privilegiados países. E o Brasil é um deles. Estamos em um bom negócio”, finalizou.

Para chegar a estes números, Roppa lembrou que tanto a população quanto o seu poder aquisitivo vão aumentar nos próximos 10 anos. A população vai aumentar em 700 milhões de pessoas e 88% deste crescimento será na Ásia e na África. O impacto para o mercado é que o consumo de carne será quatro vezes maior em países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos. 40% da população mundial vivem em economias que crescem 8% ao ano. Isso quer dizer que a classe média mundial irá crescer em mais de 1,2 bilhão de pessoas.

“O maior crescimento na classe média será nos países asiáticos. A América Latina e Ásia serão os grandes motores do crescimento do consumo de carne nos próximos anos. O mundo terá que produzir 53 milhões de toneladas nos próximos 10 anos para atender este demanda, sendo que 42 milhões serão para países em desenvolvimento, onde a previsão de consumo vai aumentar, já que os países desenvolvidos já consomem muita carne. Se o Brasil souber olhar e valorizar esses mercados, estará no topo do ranking de oferta”, disse Roppa.
Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, em sua palestra Cenário Atual e tendências no mercado de carnes e grãos no Brasil também apresentou um panorama positivo da pecuária nacional, com destaque para a representatividade do segmento no PIB: R$ 3,67 trilhões em 2010 (PIB Nacional), sendo que R$ 821 bilhões são referentes ao agronegócio. Deste montante, 70% são da agricultura (R$ 578 milhões) e 30% da pecuária (R$ 24,6 milhões).

“Desde o início do Plano Real, o agronegócio nunca falhou. Somos o 2º produtor mundial de carne bovina e o 1º em exportação, com 22% do comércio global. Somos bons mesmo no campo. É naturalmente fácil. A produção mundial de carnes está estável, mas se aumentar o consumo no planeta, o Brasil está na liderança para buscar suprir a demanda destes mercados em ascensão”, disse.

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Mesmo com desaquecimento da demanda, preços do etanol seguem firmes



Na semana passada, anidro teve ligeira queda e hidrato, alta

Os preços dos etanóis anidro e hidratado registraram pequenas oscilações na última semana, mas, no geral, seguiram firmes, conforme dados do Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea).

Entre 19 e 23 de março, o Indicador Cepea/Esalq semanal do anidro fechou a R$ 1,2807 o litro (sem impostos). O valor indica ligeira queda de 0,91% frente ao anterior – esta foi a primeira baixa desde o final de janeiro.

O Indicador Cepea/Esalq do hidratado foi de R$ 1,2099 o litro (sem impostos). O preço teve leve aumento de 0,19% sobre o período anterior. Esta foi a sétima alta consecutiva.

Do lado das distribuidoras, a procura foi apenas pontual para os dois tipos de etanóis, já que muitas dessas empresas já haviam realizado compras anteriormente. Quanto às usinas, boa parte ainda está fora de mercado, aguardando o início da próxima temporada para, então, reiniciar as vendas.

Fonte: CEPEA
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Mercado de commodities



Nesta segunda-feira (26), os fatores fundamentais (oferta, demanda, estoques) voltaram a dar o tom no mercado internacional de commodities.

No mercado da soja, a percepção de oferta menor e estoques ajustados preocupam o mercado, que vive a expectativa dos relatórios a serem divulgados na próxima sexta-feira (30), sobre a intenção de plantio da safra norte-americana 2012/2013 e a posição dos estoques trimestrais norte-americanos.

Com isso, os investidores voltaram à Bolsa e os preços da soja para maio/12, subiu US$ US$ 0,30 por saca, fechando o pregão a US$ 30,41 por saca, correspondente a US$ 55,22 por saca, alcançando o maior preço nos últimos seis meses.

Já no caso do milho, o mercado se mostra condicionado à divulgação dos números de intenção de plantio, com rumores que os Estados Unidos deverão plantar a maior área desde 1944. Os contratos para maio/12 foram negociados a US$ 15,06/saca, equivalente a R$ 27,34/saca.

No mercado paranaense, em linha com a Bolsa de Chicago, o preço médio apurado pela SEAB apontou reação, fechando a R$ 49,49 por saca. Para o milho, o preço médio foi de R$ 22,81/saca, um pouco mais baixo. Já para o trigo, o preço permanece estável em R$ 24,68 por saca.

A AGRural reduziu a previsão da safra brasileira de soja 2011/2012 para 66,7 milhões de toneladas. Com isso, a produtividade caiu de 45,7 kg por hectare para 44,9 kg por hectare, a menor desde 2008/09, quando o Brasil colheu a média de 43,8 sacas por hectare.

Autor: Gilda M. Bozza - Economista DTE/FAEP
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Procura por sistemas de gestão cresce entre agricultores de Goiás



Interesse cresce em época de safra

Levar as máquinas para o campo, plantar e colher com a ajuda do clima já não é mais sinônimo de bons resultados. Para administrar bem os rendimentos, agricultores em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, estão em busca de mais tecnologia. A procura por sistemas de gestão, programas que fazem cruzamento de dados, é crescente.

É só chegar a época da safra que a movimentação na fazenda do agricultor Flávio Faedo aumenta. Cerca de 10 máquinas dão conta do serviço em dois mil hectares de terra e os serviços de gestão ajudam o produtor a administrar.

— O que gasto com óleo diesel, peças, manutenção e outros detalhes você consegue organizar — explica Faedo.

Uma empresa do município se especializou em desenvolver programas que falem especificamente a linguagem do campo. É por meio de um sistema de gestão que os agricultores podem ter nas mãos informações preciosas.

— Com ele sabemos o real desempenho das máquinas, o melhor método, a hora de troca, informações que no dia a dia operacional o agricultor não percebe — diz o empresário Sidney dos Santos.

O agricultor Enio Fernandes implantou há mais de 15 anos um sistema de gestão para ajudar a administrar a propriedade de 2,1 mil hectares.

— A principal vantagem é o controle de gastos. A gente sabe o que realmente ganha e perde — afirma.

Fonte: Canal Rural
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Clima seco prejudica a colheita de mandioca



De acordo com o Cepea, período de pico da safra será entre abril e maio

Parte das regiões produtoras de mandioca acompanhadas pelo Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea) esteve há mais de duas semanas sem chuvas em bom volume, o que dificultou a colheita. Por outro lado, parte dos agricultores continuou com a intenção de ofertar.

A maior parte das regiões acompanhadas teve boas chuvas a partir da última quinta, dia 22. Agentes consultados pelo Cepea esperam que a maior umidade do solo possa contribuir para aumento na oferta de raízes nesta semana.

Vale ressaltar que o período de pico de safra se aproxima (abril e maio). Nestes meses, produtores sinalizam intensificar a colheita visando até mesmo a liberação de áreas.

Fonte: CEPEA
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