Nesta segunda-feira (26), os fatores fundamentais (oferta, demanda, estoques) voltaram a dar o tom no mercado internacional de commodities.
No mercado da soja, a percepção de oferta menor e estoques ajustados preocupam o mercado, que vive a expectativa dos relatórios a serem divulgados na próxima sexta-feira (30), sobre a intenção de plantio da safra norte-americana 2012/2013 e a posição dos estoques trimestrais norte-americanos.
Com isso, os investidores voltaram à Bolsa e os preços da soja para maio/12, subiu US$ US$ 0,30 por saca, fechando o pregão a US$ 30,41 por saca, correspondente a US$ 55,22 por saca, alcançando o maior preço nos últimos seis meses.
Já no caso do milho, o mercado se mostra condicionado à divulgação dos números de intenção de plantio, com rumores que os Estados Unidos deverão plantar a maior área desde 1944. Os contratos para maio/12 foram negociados a US$ 15,06/saca, equivalente a R$ 27,34/saca.
No mercado paranaense, em linha com a Bolsa de Chicago, o preço médio apurado pela SEAB apontou reação, fechando a R$ 49,49 por saca. Para o milho, o preço médio foi de R$ 22,81/saca, um pouco mais baixo. Já para o trigo, o preço permanece estável em R$ 24,68 por saca.
A AGRural reduziu a previsão da safra brasileira de soja 2011/2012 para 66,7 milhões de toneladas. Com isso, a produtividade caiu de 45,7 kg por hectare para 44,9 kg por hectare, a menor desde 2008/09, quando o Brasil colheu a média de 43,8 sacas por hectare.
Autor: Gilda M. Bozza - Economista DTE/FAEP
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