quinta-feira, 19 de abril de 2012

Primeira ferramenta do mundo para extrair látex é lançada em São Paulo



Faca automatizada agiliza a sangria nos seringais e já está sendo comercializada

Uma ferramenta inédita para extrair látex foi apresentada em São Paulo. Com o nome de FAS2, a nova faca automatizada promete revolucionar a atividade. “A sangria é muito difícil e incômoda. Foi pensando em melhorar as condições dos trabalhadores, que desenvolvi o equipamento com ergonomia adequada para os seringueiros”, diz Gimário Libório, empresário que desenvolveu o produto.

A FAS2 possui um mecanismo inteligente, que trava ao entrar no cerne da árvore, alcança 98% dos vasos da planta, com amplo aproveitamento dela. O método tradicional, de sangria manual, aproveita 60% dos vasos. Outra vantagem oferecida do produto é a agilidade. Enquanto um trabalhador sangra três árvores por minuto, a máquina sangra dez.

De acordo com Libório, a FAS2 é muito fácil de ser manuseada e vai possibilitar que o trabalhador seja capacitado em apenas um dia. Hoje são gastos três meses para tornar um trabalhador apto para a prática da sangria. O produto foi testado por seis meses em diversos seringais brasileiros e já está disponível para ser comercializado. A sugestão de preço ao consumidor final oscila entre R$ 3,4 mil e R$ 3,8 mil.

“O reconhecimento da ferramenta desenvolvida pelo empreendedor é resultado de um planejamento que contou com a participação do Sebrae em todas as etapas”, diz José Carlos Cavalcante, gerente do Sebrae regional de Presidente Prudente.

Fonte: Globo Rural
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Milho mato-grossense abastecerá o mercado externo e o sul do país neste ano



Depois da divulgação de uma safra de 11,7 milhões de toneladas vem a ecessidade de avaliar como será a demanda pelos produtores de suínos, aves e confinadores de bovinos tanto no mercado interno quanto no externo.

O ano de 2012 começou com o menor estoque inicial das últimas três safras nos armazéns da Conab, 1,17 milhão de toneladas. Essa falta de produto fez com que o preço spot da saca do cereal atingisse mais de R$ 24,00. Contudo, com o advento do aumento da produção da safra 2011/12, esses preços recuaram um pouco, mesmo com a baixa oferta do produto no mercado.

Devido a toda expectativa da 2ª safra mato-grossense o Departamento de Agricultura Norte-Americano já se antecipou no relatório deste mês, indicando que o Brasil terá maior participação no mercado estrangeiro, exportando 10,5 milhões de toneladas, puxado principalmente por Mato Grosso e Paraná. Juntamente a isso, os estados do Sul vêm fechando contratos de compra do produto para garantir a necessidade local, devido a quebra que houve por lá. Estes indicadores podem ser pontos fundamentais para o futuro do milho, que, com o estoque final baixo semelhante ao da safra passada, pode garantir preços atrativos para esta safra.

Fonte: Famasul
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Agrishow movimentará R$ 2 bilhões em cinco dias de feira



Em 2011, foram negociados R$ 1,755 bilhão, segundo José Danhesi Júnior, gerente-geral do evento. 

A Agrishow movimenta R$ 150 milhões em Ribeirão Preto e região, entre hospedagem, alimentação e serviços, como os contratados junto a empresas e profissionais das áreas técnicas. O valor é estimado pela presidência da feira a partir de dados colhidos junto à organização e aos expositores.

"Os R$ 150 milhões somam a movimentação registrada duas semanas antes da feira e até 15 dias depois do evento", diz Maurílio Biagi Filho, presidente da Agrishow, a ser realizada entre segunda-feira (30) e sexta-feira (04 de maio), em Ribeirão Preto. 

Biagi, que preside a Agrishow neste ano e em 2013, estima em R$ 2 bilhões o volume de negócios a ser realizado pelas 780 marcas de equipamentos e serviços expostas na feira. Em 2011, foram negociados R$ 1,755 bilhão, segundo José Danhesi Júnior, gerente-geral do evento.

"Neste ano a feira estará maior, terá mais expositores e o cenário do agronegócio está positivo, portanto o ambiente é propício para negócios da ordem de R$ 2 bilhões", comenta Biagi Filho.

Fonte: A Cidade
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Carne de frango: 10 principais importadores mantêm mesmo volume de 2011



No primeiro trimestre de 2012, o rol dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira passou a contar com um novo integrante – o Egito, que encerrou o período na oitava posição (14ª no mesmo trimestre de 2011) e substituiu o Iraque (10º colocado no 1º trimestre de 2011, agora na 11ª posição).

Mas essa mudança em pouco alterou o volume total adquirido pelos 10 principais importadores – ainda que, individualmente, algumas variações tenham sido significativas. Em outras palavras, embora países como Japão e Kuwait tenham reduzido o volume comprado em cerca de, respectivamente, 19% e 46%, enquanto China e Egito registraram aumentos de 42% e 122%, o acumulado entre os 10 primeiros aumentou apenas 0,8%, ou seja, menos de cinco mil toneladas.

Felizmente, a baixa expansão observada entre os “10 mais” foi compensada pelos demais 124 importadores da carne de frango brasileira. Eles aumentaram suas aquisições em quase 12%, permitindo que o total do trimestre – 974,2 mil toneladas – aumentasse 4,4%.

Mas a expansão maior entre os “demais” tem, também, outro significado: maior diversificação de mercados. No primeiro trimestre do ano passado os 10 principais importadores foram responsáveis por 68,23% do total exportado pelo Brasil no período. Neste ano, a participação dos 10 primeiros recuou para 64,63%, o que significa, também, que a participação dos “demais” no total exportado aumentou, igualmente, mais de 11%.



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Pesquisa avalia relação do temperamento de bovinos com sua eficiência alimentar



Objetivo de estudo realizado com fêmeas nelore em MG é verificar o potencial de adaptação de cada uma ao confinamento

A personalidade dos animais em confinamento pode ser decisiva na hora de avaliar sua eficiência alimentar. A relação entre o comportamento do rebanho da raça nelore do Rancho da Matinha, em Uberaba (MG), e os dados obtidos por meio do programa growsafe é objeto de estudo das zootecnistas Fernanda Macitelli e Désireé Soares. A cada dois dias, elas observam e tomam nota de tudo o que acontece nos piquetes, entre 7 horas e 18h30. A partir das informações apuradas com as 128 fêmeas testadas, que também são monitoradas pelo software, as pesquisadoras analisam a influência do modo de agir do animal nos resultados obtidos com a alimentação.

A intenção é identificar as diferenças entre cada bovino que podem interferir na adaptação ao confinamento. O trabalho, iniciado em fevereiro, é realizado em duas etapas simultâneas. No momento em que as fêmeas (munidas de chips aplicados nas orelhas) acessam os cochos, são transmitidos dados precisos e detalhados sobre sua alimentação ao sistema eletrônico. O growsafe oferece informações individuais durante 24 horas diárias, em tempo real. As zootecnistas, por sua vez, identificam cada exemplar por uma numeração pintada no cupim e na garupa com tinta para cabelos.

Segundo Fernanda, elas apuram características de temperamento, como agressividade, possessividade ou docilidade de cada bovino. A forma como ele reage diante de uma possível ameaça de outros animais e sua interação social com o grupo também são ferramentas usadas para identificar as mais adaptáveis ao sistema de engorda. Após a conclusão do estudo com as fêmeas, serão realizados testes com machos.

Fonte: Canal Rural
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Consumo de carvão vegetal de origem nativa cai 61% em Minas Gerais



Em 2011, esse consumo baixou para 3.160.981,10 metros cúbicos.

Levantamento divulgado pela Diretoria de Desenvolvimento e Conservação Florestal (DDCF) do Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão que integra o Sistema Estadual de Meio ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), revela que o consumo de carvão vegetal de origem nativa teve uma redução de, aproximadamente, 61% em relação aos últimos quatro anos.

Os dados mostram que o consumo de carvão de mata nativa em Minas Gerais era de 8.252.160,97 de metros cúbicos em 2008. Em 2011, esse consumo baixou para 3.160.981,10 metros cúbicos. Em 2009, o consumo foi de 6.278.903,29 e em 2010, de 4.325.823,95 metros cúbicos de carvão de mata nativa.

Em 2011, do total de carvão produzido e consumido no Estado, apenas 4,4% é de origem nativa, demonstrando uma contínua redução da fração produzida em Minas Gerais.

O IEF faz o acompanhamento dos 97 maiores consumidores de carvão no Estado de Minas Gerais, que têm reduzido significativamente o uso do carvão de origem nativa em seu processo produtivo. O carvão vegetal de origem nativa é muito utilizado na cadeia produtiva siderúrgica, como matéria prima para a produção de ferro e aço.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães, comemora os dados e ressalta a importância do avanço para cumprir a meta estabelecida pela legislação estadual e o compromisso do Governo de Minas, das empresas consumidoras e da sociedade na busca do auto suprimento com florestas plantadas.

-Do total de carvão consumido pelas empresas mineiras, dentre o que foi produzido em Minas Gerais e importado de outros estados e países como Paraguai e Argentina, 16,8% foi de origem de vegetação nativa, ficando bem próximo ao patamar máximo de 15% estipulado até 2013, disse.

Para o diretor-geral do IEF, Marcos Ortiz, os resultados alcançados são atribuídos ao aperfeiçoamento da gestão do Sisema, à nova organização da Diretoria de Desenvolvimento e Conservação Florestal do IEF e ao esforço dos empreendedores e produtores de floresta plantada, que têm trabalhado muito para a concretização do auto suprimento, ressaltou.

Lei Florestal

A Lei 18.365/2009, que alterou a legislação florestal no Estado, fixou de maneira inédita no país a redução progressiva do consumo legal de produtos ou subprodutos originados da vegetação nativa, em especial o carvão vegetal.

A lei estabelece que o consumo de produtos e subprodutos florestais de matas nativas não deverá ser maior do que 5%, a partir de 2018. A legislação anterior permitia que as indústrias suprissem toda a sua demanda por matéria-prima com produtos florestais de mata nativa, desde que houvesse reposição florestal.

A lei florestal prevê cronograma de redução do consumo de produtos da vegetação nativa. Até 2013, as indústrias devem utilizar, no máximo, 15% de produtos procedentes dessas florestas. De 2014 a 2017, o máximo permitido será de 10%. As novas empresas que se instalarem no Estado serão obrigadas a comprovar que seu consumo é de 95% de matéria-prima proveniente de florestas plantadas.

Caso alguma empresa opte por manter o consumo de matéria-prima florestal nativa até o limite de 15%, terá que garantir a reposição em proporções fixadas pela lei. A utilização de 12% a 15% de consumo proveniente de mata nativa exige a reposição do triplo do consumido, ou seja, plantação de três novas árvores para cada uma utilizada. Para a faixa entre 5% e 12%, a reposição será mantida com o dobro do consumido. E, até 5% a reposição será simples, de um para um.

A norma prevê também punições mais rigorosas para quem não cumprir os cronogramas de redução de consumo de matéria-prima florestal nativa. Em caso de descumprimento, pode ser determinada a redução da capacidade de produção e até mesmo a suspensão das atividades. Além da preservação das matas nativas de Minas, a nova legislação garante mais competitividade para as empresas instaladas no Estado. Ao utilizar somente produtos provenientes de florestas plantadas, as empresas disputarão mercado em boas condições com empresas estrangeiras ao produzirem produtos limpos.

Fonte: O Norte de Minas
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