Objetivo de estudo realizado com fêmeas nelore em MG é verificar o potencial de adaptação de cada uma ao confinamento
A personalidade dos animais em confinamento pode ser decisiva na hora de avaliar sua eficiência alimentar. A relação entre o comportamento do rebanho da raça nelore do Rancho da Matinha, em Uberaba (MG), e os dados obtidos por meio do programa growsafe é objeto de estudo das zootecnistas Fernanda Macitelli e Désireé Soares. A cada dois dias, elas observam e tomam nota de tudo o que acontece nos piquetes, entre 7 horas e 18h30. A partir das informações apuradas com as 128 fêmeas testadas, que também são monitoradas pelo software, as pesquisadoras analisam a influência do modo de agir do animal nos resultados obtidos com a alimentação.
A intenção é identificar as diferenças entre cada bovino que podem interferir na adaptação ao confinamento. O trabalho, iniciado em fevereiro, é realizado em duas etapas simultâneas. No momento em que as fêmeas (munidas de chips aplicados nas orelhas) acessam os cochos, são transmitidos dados precisos e detalhados sobre sua alimentação ao sistema eletrônico. O growsafe oferece informações individuais durante 24 horas diárias, em tempo real. As zootecnistas, por sua vez, identificam cada exemplar por uma numeração pintada no cupim e na garupa com tinta para cabelos.
Segundo Fernanda, elas apuram características de temperamento, como agressividade, possessividade ou docilidade de cada bovino. A forma como ele reage diante de uma possível ameaça de outros animais e sua interação social com o grupo também são ferramentas usadas para identificar as mais adaptáveis ao sistema de engorda. Após a conclusão do estudo com as fêmeas, serão realizados testes com machos.
Fonte: Canal Rural
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