terça-feira, 3 de julho de 2012

Milho: Alta na produção, mas queda nos preços



Valor recebido pelos produtores de milho registrou queda de 11% no primeiro semestre; recorde na produção ainda salva a lavoura.

A expectativa de alta na produção de milho segunda safra vem refletindo negativamente nos preços pagos aos produtores. Segundo Marcelo Garrido, engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), de janeiro a junho deste ano, o preço médio pago ao produtor caiu em torno de 11%. De acordo com o levantamento realizado pelo Deral, no início do ano o valor pago pela saca de 60 quilos de milho era de R$ 22,50 a saca. Já em junho, o valor médio do produto caiu para R$ 19,96 a saca. 

Fonte: Folha Web
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Bunge investirá US$ 350 mi em 3 moinhos de trigo no Brasil



A multinacional Bunge aprovou a construção de três novos moinhos para a moagem de trigo no Brasil, um no Rio de Janeiro e dois no Nordeste 

O investimento total soma 350 milhões de dólares nos próximos cinco anos, de acordo com entrevista do vice-presidente de alimentos e ingredientes da Bunge Brasil, Gilberto Tomazoni.

A informação consta de reportagem publicada no jornal Valor Econômico desta segunda-feira (02) e foi confirmada pela assessoria de imprensa da Bunge.

Esse investimento no setor é o maior da empresa desde 2009, quando a multinacional, que possui nove moinhos no Brasil, aplicou 169 milhões de reais em um moinho no Complexo Industrial de Suape, em Pernambuco.

De acordo com a reportagem, o investimento está vinculado à estratégia da Bunge Brasil de ampliar a participação de derivados de trigo nas vendas totais.

"Estamos olhando para produtos de maior valor agregado", disse Tomazoni ao Valor. "E temos preferência por aquisições."

Fonte: REUTERS
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Produção de cana no MT segue estagnada



Enquanto os vizinhos cresceram 290% em 10 anos, MT avançou 8%

Nos últimos 10 anos (de 2002 a 2011) a produção de cana-de-açúcar em Mato Grosso avançou 8%, passando de 12,64 milhões de toneladas para 13,66 milhões (t). O número poderia até ser comemorado se os vizinhos, Mato Grosso do Sul e Goiás, não tivessem crescido tanto no mesmo período, com expansão de 290% e 295%, respectivamente. Dados foram apurados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e sustentam a preocupação do setor com o desenvolvimento da gramínea, cultivada há 30 anos no Estado.

No estudo feito pela entidade, a produção de cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul passou de 8,58 milhões (t) para 33,48 milhões (t). Em Goiás, a evolução foi de 11,67 milhões (t) para 46,2 milhões (t). Com o crescimento destes estados, Mato Grosso, que em 2002 ocupava a 6ª posição no ranking nacional entre os maiores produtores, caiu para 8ª colocação em 2011. No caso dos vizinhos houve ganho de posição na mesma base de comparação, sendo que Mato Grosso do Sul subiu de 8º para 5º colocado e Goiás de 7º para 3º maior produtor brasileiro. A liderança é de São Paulo, que somou produção de 361,72 milhões (t) no ano passado, seguido por Minas Gerais, com 56,01 milhões (t) produzidas.

Na avaliação do analista de Assuntos Fundiários da Famato, Alexandre Dutra Neves, a estagnação da produção mato-grossense está relacionada diretamente ao zoneamento agroecológico da Cana-de-açúcar (ZAE Cana), regulamentado pelo Decreto 6.961/2009, que determina ao Conselho Monetário Nacional (CMN) o estabelecimento de critérios e vedações para a concessão de crédito rural e agroindustrial à produção e industrialização de cana-de-açúcar, açúcar e biocombustíveis.

Objetivo geral do ZAE Cana é o de fornecer subsídios técnicos para formulação de políticas públicas visando ao ordenamento da expansão e a produção sustentável de cana no território brasileiro. “Acontece que o zoneamento não permite a expansão da atividade sucroalcooleira em Mato Grosso, pois o cultivo da cana passa a ser proibido nas áreas onde já é desenvolvido e o produtor não consegue crédito para essas regiões”, diz ao revelar que existem no Estado, cerca de 800 mil hectares de pastagens sem utilização e que poderiam ser ocupados por canaviais.

Jorge dos Santos, superintendente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool/MT), afirma que a bancada ruralista do Estado na Câmara Federal está empenhada em reverter o zoneamento para que a atividade possa se desenvolver no Estado. “O zoneamento foi elaborado sem critério científico e prejudicou a cultura em Mato Grosso. Desde novembro do ano passado estamos tentando junto ao governo reverter a situação”.

Fonte: Gazeta Digital
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Cepea: chuva começa a prejudicar qualidade da safra 2012/13



Em plena colheita da temporada 2012/13, fortes chuvas têm ocorrido nas principais regiões produtoras de café do Brasil. Além de atrasar a colheita, as precipitações preocupam agentes, que comentam que a qualidade do grão novo, sobretudo o de arábica, já começa a ser comprometida. 

De acordo com informações do Cepea, as chuvas das últimas semanas provocaram queda de grãos dos pés, que, por sua vez, acabam sendo colhidos apenas quando o clima melhora. Esses grãos de varrição apresentam qualidade inferior. A alta umidade também tem atrapalhado a secagem do café em terreiro. 

O clima úmido pode, ainda, elevar a incidência de grãos fermentados ou apenas parcialmente secos, o que também reduz a qualidade desses lotes. Por conta desses fatores, produtores consultados pelo Cepea comentam que a qualidade do café da nova temporada (2012/13) já é inferior à do grão da safra 2011/12, que havia sido considerada excelente. Vale ressaltar, contudo, que ainda é cedo para mensurar as possíveis perdas, visto que as chuvas são muito recentes.

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