terça-feira, 26 de junho de 2012

Projeto autoriza uso de biodiesel puro como combustível automotivo



Em análise na Câmara, o Projeto de Lei 3029/11 permite o uso de biodiesel puro como combustível automotivo em veículos de passeio e de carga de pequeno porte (aqueles de até três toneladas). Segundo a proposta, de autoria do deputado licenciado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), caberá ao Executivo baixar as normas necessárias à sua regulamentação.

Ribeiro argumenta que, “em um momento em que todo o mundo discute alternativas para conter a emissão dos gases de efeito estufa, cabe ao Brasil, uma vez mais, oferecer sua contribuição para a solução do problema”. Proposta semelhante foi apresentada pelo ex-deputado Wilson Picler (PDT-PR) e arquivada ao final da legislatura passada.

Pioneirismo

Ele cita o pioneirismo do Brasil no uso em larga escala de combustível automotivo proveniente de fonte renovável - o álcool etílico. E sustenta que o Brasil pode agora dar outro grande exemplo de cuidado com a preservação ambiental, autorizando o uso, também em larga escala, de veículos movidos exclusivamente a biodiesel.

A vantagem, observa Aguinaldo Ribeiro, será uma considerável redução, de até 80%, na emissão de gás carbônico e poluentes particulados em relação aos veículos movidos exclusivamente a óleo diesel.

Além disso, o deputado salienta o impulso que a medida significaria para a produção de enorme variedade de vegetais usados como matéria-prima para o biodiesel, contribuindo para a fixação do homem ao campo e a geração de empregos e renda.

Tramitação

O projeto terá análise conclusiva das comissões de Minas e Energia; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

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Colheita da safrinha de milho atinge 5% da área no País



Estados com trabalhos mais avançados são Paraná e Mato Grosso

A colheita de milho safrinha atinge 5,4% da área plantada, conforme levantamento semanal da consultoria Céleres. Trata-se de um avanço de dois pontos porcentuais em uma semana. Em relação à safra passada, a colheita está 1,6 ponto porcentual à frente. Os Estados com trabalhos mais avançados são Paraná e Mato Grosso, com 6% e 8% respectivamente.

Em Cascavel (PR), o porcentual colhido atingia na sexta-feira (22) 3,0%, com produtividade ao redor 7.000 quilos por hectare. No Estado do Paraná, cerca de 30% das lavouras ainda estão em enchimento de grãos, estágio que ainda apresenta risco de perda por causa de geadas. No município de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, cerca de 10% da área já foi colhida e a produtividade inicial é de 7.800 kg/ha, em média.
  
Fonte: Agência Estado
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Preços: no ano, somente farelo de soja teve evolução positiva



A comparação, pura e simples, dos preços praticados na última sexta-feira, 22 de junho - em relação aos valores de um ano atrás, na mesma data - leva à conclusão de que frango vivo, frango abatido e ovos vêm apresentando um desempenho que, embora não tão significativo quanto o do farelo de soja (que em relação a 22 de junho de 2011 apresenta elevação de preço de quase 80%), também é positivo, registrando evolução bem superior à da própria inflação.

A realidade, porém, é que o ganho dos três produtos da avicultura é absolutamente pontual, ou seja, a variação positiva desaparece quando se avaliam os preços médios alcançados no ano. Assim, até 22 de junho último e comparativamente a idêntico período do ano passado, frango (vivo e abatido) e ovo permaneciam com valores nominais inferiores, acompanhando boi gordo, suíno e milho.



Fonte: Avisite
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Eficiência do Brasil na logística reversa de embalagens foi tema na Rio+20



Índice de recolhimento é de cerca de 95%; caso foi apresentado no Espaço das Ideias Circulantes.

A experiência brasileira no recolhimento de embalagens vazias de agroquímicos foi apresentada na sexta-feira (22) no Espaço das Ideias Circulantes, no Humanidade 2012, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O caso do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) serviu como exemplo de sucesso em políticas de resíduos sólidos.

O Brasil recolhe e destina corretamente cerca de 95% das embalagens de agroquímicos usadas no País, segundo os cálculos do inpEV. O instituto congrega 91 empresas do setor e tem 420 pontos de recolhimento nos estados, muitos em parceria com cooperativas e entidades locais.

Desde que foi fundado, há 10 anos, o inpEV já recolheu cerca de 200 mil toneladas de embalagens vazias, evitando a emissão de 250 mil toneladas de gás carbônico – o equivalente ao consumo de 571 mil barris de petróleo.

O sucesso fez do sistema um modelo para a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei aprovada em 2010. Leis anteriores já estipulavam a responsabilidade compartilhada de todos os entes da cadeia – fabricantes, distribuidores e agricultores – sobre o correto descarte das embalagens de defensivos agrícolas.

A maior parte dessas embalagens é reciclada, dando origem a novos recipientes para agroquímicos ou a insumos para a construção civil. De acordo com o diretor-presidente do inpEV, João César Rando, isso faz com que o instituto caminhe para um modelo autossustentável, ou seja, no qual a receita gerada pela venda dos materiais reciclados cubra os custos do recolhimento e do processamento das embalagens.

Fonte: Sou Agro
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Comissão realiza audiência sobre MP que alterou Código Florestal



Objetivo é discutir as razões dos vetos e os fundamentos que embasaram a decisão

A comissão mista que analisa a medida provisória (MP 571/2012), que altera o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), iniciou na manhã desta terça, dia 26, audiência pública para discutir as razões dos vetos e os fundamentos que embasaram a decisão. Foram convidados quatro ministros: do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

A MP foi publicada em maio, para cobrir lacunas deixadas por vetos da presidente Dilma Rousseff no novo Código Florestal. Ao todo, são 32 alterações, das quais 14 são partes resgatadas do texto aprovado pelo Senado e depois modificado pelos deputados.

O relator na comissão mista é o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). O senador deve apresentar seu relatório no dia 4 de julho e a previsão é que o texto seja votado na comissão até o dia 10 de julho.

Fonte: Agência Estado
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Em construção o portal AGRO Jornal, em breve no ar o mais novo informativo do agronegócio!!!


Austrália: exportações de carne bovina devem crescer 2% em 2012 e em 2013



As exportações de carne bovina e de vitelo da Austrália em 2011-12 deverão aumentar 2%, para 955.000 toneladas, de acordo com o último relatório da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences – ABARES). Japão, Estados Unidos e Coreia deverão representar 69% das exportações totais da Austrália em 2011-12, apesar do crescimento obtido em outros mercados, com Taiwan, na China, e nas nações da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste da Ásia), com exceção da Indonésia.

Em 2012-13, as exportações de carne bovina e de vitelo deverão aumentar 2%, para 970.000 toneladas. Os envios aos Estados Unidos e muitos mercados menores, incluindo Taiwan, Oriente Médio e nações da ASEAN (menos Indonésia) deverão aumentar, mas as exportações ao Japão e Coreia deverão declinar. Nesses mercados do norte da Ásia, a competição com a carne dos Estados Unidos e a maior produção doméstica deverão resultar em uma menor demanda por carne bovina australiana.

As exportações de carne bovina e de vitelo ao Japão deverão cair 7% em 2011-12, para 325.000 toneladas. Com poucas mudanças na demanda geral do Japão por carne bovina importada, e a carne dos Estados Unidos geralmente mais amplamente procurada por causa de suas maiores taxas e marmoreio, os envios de carne bovina dos Estados Unidos ao Japão em 2011-12 deverão aumentar 20%, à custa da carne bovina da Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Além disso, a contínua relativamente alta taxa de câmbio Austrália-EUA em 2011-12 forneceu aos Estados Unidos uma vantagem competitiva no mercado.

Em 2012-13, as exportações de carne bovina australiana ao Japão devem cair mais 3%, para 315.000 toneladas. Durante os últimos cinco anos, as importações japonesas de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram em média em 22.000 toneladas por ano, enquanto as importações de carne australiana caíram em média em 15.000 toneladas por ano. Essa tendência deverá continuar em 2012-12, resultando na participação da Austrália nas importações de carne bovina pelo Japão caindo de 63% para 60%, e no aumento da participação dos Estados Unidos de 25% para 29%.

As exportações de carne bovina e de vitelo da Austrália aos Estados Unidos em 2011-12 deverão aumentar 28%, para 205.000 toneladas. Os fatores que contribuíram para a oferta de carne bovina disponível nos Estados Unidos para consumo doméstico ter caído a seu menor nível desde 1996-97 e resultando em uma maior demanda por importações, incluindo da Austrália, são:

- A produção de carne bovina dos Estados Unidos em 2011-12 deverá cair 2%, para 11,8 milhões de toneladas, devido aos menores abates de gado e à queda relacionada à venda de carne bovina magra de textura fina;

- As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em 2011-12 deverão aumentar 8% devido aos aumentos substanciais nos retornos do Norte da Ásia, México, Canadá e Rússia.

A maior demanda resultante por carne bovina australiana para suprir a queda doméstica tem contribuído para que o preço de importação da carne dos Estados Unidos (em termos de dólar australiano) tenham ficado em média 5% a mais durante 2011-12, oferecendo retornos adicionais aos exportadores australianos.

Em 2012-13, as exportações de carne bovina australianas a outros mercados que não o Japão, Estados Unidos e Coreia deverão aumentar 4%, para 313.000 toneladas. A contínua ausência da carne americana em Taiwan deverá resultar em uma maior demanda por carne bovina australiana. A menor previsão de exportações de carne bovina dos Estados Unidos aos mercados da ASEAN (excluindo a Indonésia) em 2012-13 também deverá resultar em uma maior demanda por carne bovina australiana nesses mercados.

Os envios ao Oriente Médio também deverão aumentar considerando a maior demanda por carne embalada, em oposição à carne de animais recentemente abatidos por importações de animais vivos, e a barreira da Arábia Saudita nas importações de carne bovina dos Estados Unidos a partir de 19 de abril de 2012. O Governo saudita não anunciou a razão da barreira.

Fonte: ABARES
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