Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos
Suíno vivo
Um pente-fino começou a ser feito esta semana pela Receita Estadual na entrada de carne suína de outros estados no RS para detectar irregularidades no preço e em produtos. Segundo informação da Secretaria da Fazenda, a Divisão de Fiscalização fiscaliza as normas vigentes com o objetivo de coibir a sonegação fiscal e a concorrência desleal. Durante a operação, as ações serão de verificar subfaturamento e crédito concedido em desacordo com a legislação. A secretaria alerta aos compradores de carne suína de outros estados que observem o limite máximo de crédito admitido nas compras, pois estarão sujeitos à anulação. No caso de produtos vindos do Distrito Federal, o limite é de dedução de 2% e do Tocantins, de 4,8%. A Receita informa que o objetivo é estimular a competitividade da produção gaúcha, com incentivo à agregação de valor. O diretor do Sips, Rogério Kerber, diz que a ação é benéfica e evita casos de concor rência predatória. (Correio do Povo)
GO R$2,60
MG R$2,60
SP R$2,72
RS R$2,64
SC R$2,45
PR R$2,30
MS R$2,10
MT R$2,26
Frango vivo
Faltando (contados a partir de hoje) seis dias para o encerramento do mês e cerca de duas semanas para o fim da Quaresma, o frango vivo, a despeito da instabilidade do mercado de carnes, permanece com o preço inalterado em R$1,80/kg desde o primeiro dia de março.
De lá para cá, o produto enfrentou várias situações de mercado: firme no primeiro decêndio do mês, estável na segunda semana, fraco na semana que passou, a quarta de março. Mas, apontam os indicadores, nada disso ocorreu por conta da oferta e, sim, da procura, cujos humores variaram significativamente no decorrer do mês em função não só do consumidor propriamente dito, mas também por conta da concorrência das carnes bovina e suína.
Nessas circunstâncias, a manutenção ou não do atual preço até o final do mês chega a ser questão secundária. Especialmente porque não é o fator produção que faz o mercado permanecer fraco. Sob esse aspecto, aliás (e independente até das variações que possam ocorrer nestes seis dias finais de março), as perspectivas para o setor produtivo são as mais favoráveis possíveis, pois a atividade deve entrar na semana da Páscoa e do pagamento dos salários com a oferta bastante ajustada. Assim, tem tudo para obter, já no início do próximo mês, os reajustes que esperava ter conseguido em março.
É preciso que isso aconteça. Porque, sem ter experimentado uma redução concomitante nos custos, o produtor do frango vem recebendo em março valor 11,28% menor que o obtido há um ano, neste mesmo mês. E, considerado o preço médio observado desde o início do ano até o último sábado, 24, o frango vivo alcança um valor que, nominalmente (isto é, sem qualquer deflação), se iguala às médias dos anos de 2008, 2009 e 2010. Quer dizer, as perdas continuam sendo grandes. (Avisite)
SP R$1,80
CE R$2,40
MG R$1,90
GO R$1,75
MS R$1,75
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,65
Ovos
O ovo atravessou a quarta semana de março mantendo os mesmos preços alcançados duas semanas atrás, em 12 de março. Isto, sem que o produto disponível venha sendo suficiente para atender plenamente a demanda, das mais intensas como é normal em todo período de Quaresma.
O efeito dessa estranhável estabilidade – que, de certa forma, contraria a Lei de Oferta e Procura – pode ser mais bem avaliado comparando-se o resultado dos primeiros 32 dias da atual Quaresma com aquele registrado no mesmo espaço de tempo da Quaresma de 2011. Então, o ovo experimentou uma valorização de 12,5%; neste ano, a valorização está praticamente na metade daquele índice, 6,38% e faz com que, pela primeira vez em mais de 18 meses, o preço médio do mês permaneça negativo em relação ao mesmo mês do ano passado. Por quê?
O fenômeno, sem dúvida, não é exclusivo do ovo, pois ocorre também, por exemplo (mas com efeitos mais nefastos), sobre o fra ngo abatido. E só tem explicação na capacidade ainda limitada do consumidor ou, então, em uma recessão de consumo que recai primeiro sobre esses alimentos.
Claro que, a esta altura de março, pode-se recorrer ao fato de estarmos nos últimos dias do mês, período em que o consumo se retrai naturalmente devido ao esgotamento do poder aquisitivo do consumidor. Mas se isso é verdadeiro, como é que há um ano, na segunda quinzena de março, o produtor obteve reajustes de mais de 10%, enquanto neste ano a variação é igual a "zero"?
Enfim, qualquer que seja a explicação verdadeira, o ambiente é de preocupação – em especial porque a Quaresma vai chegando ao fim. É verdade, sem dúvida, que esse fim coincide com a chegada da semana de pagamento dos salários e o advento da Páscoa, períodos em que o consumo flui em maior volume. Mas... e depois? O setor produtivo precisa ficar atento ao que está por vir.(Avisite)
Ovos brancos
SP R$51,00
RJ R$55,50
MG R$65,00
Ovos vermelhos
MG R$68,00
RJ R$58,50
SP R$54,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 93,86 com a variação em relação ao dia anterior de -0,14%. A variação registrada no mês de Março é de -2,42%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 51,86.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$90,00
Goiânia GO R$89,00
Dourados MS R$87,00
C. Grande MS R$89,50
Três Lagoas MS R$87,00
Cuiabá MT R$85,00
Marabá PA R$88,00
Belo Horiz. MG R$90,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 55,73. O mercado apresentou uma variação de -0,05% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresentou uma variação de 10,36%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 30,79. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
Goiás - GO (média estadual) R$48,00
Mato Grosso (média estadual) R$47,00
Paraná (média estadual) R$55,73
São Paulo (média estadual) R$52,00
Santa Catarina (média estadual) R$45,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$49,50
Minas Gerais (média estadual) R$50,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 28,55 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,49% em relação ao dia anterior e de -0,73% no acumulado do mês de Março. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,77.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$23,00
Minas Gerais (média estadual) R$25,50
Mato Grosso (média estadual) R$19,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$26,00
Paraná (média estadual) R$26,50
São Paulo (média estadual) R$28,55
Rio G. do Sul (média estadual) R$31,00
Santa Catarina (média estadual) R$28,50