quinta-feira, 12 de julho de 2012

Uruguai: recorde histórico de produção de leite e manutenção do consumo interno



Os uruguaios mantiveram durante 2011 o consumo de leite em 773 milhões de litros, o que representa 239 litros anuais per capita, um dos índices mais altos da América.

As plantas processadoras receberam mais leite que nunca, segundo dados primários do informe elaborado pela Direção de Estatísticas Agropecuárias (Diea), do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). A Diea está na etapa final das análises da pesquisa anual de empresas processadoras de leite, que apresentaram um total de 2,057 bilhões de litros, crescimento de 18,8% com relação aos valores anteriores.

Os trinta estabelecimentos que reportaram dados ao Ministério apontaram um total de 1,843 bilhões de litros (90% do total produzido) para remissão à indústria processadora, o que significou um novo registro histórico. Desse total, 163 milhões foram vendidos como leite fresco (8,8% do total), o que permitiu manter o consumo aparente de leite dos uruguaios em níveis altos, entre os mais destacados do continente.

Os restantes 1,68 bilhão de litros, permitiu a elaboração de subprodutos, onde queijos e leite em pó representam 75% do total. Houve também um aumento na produção de manteiga (57%), leite em pó (26%) e leite UHT (27%).

O consumo interno nas fazendas leiteiras, situado em 72 milhões de litros, manteve-se dentro do esperado, segundo um informe técnico, cujo resultado final estará pronto nas próximas semanas. 

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Governo firma compromisso com empresa chinesa para desenvolver internet em área rural



Atualmente apenas 10% dos municípios rurais têm acesso à internet; com nova tecnologia meta é chegar a 70% até 2014

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Huawei do Brasil, Veni Shone, assinaram hoje (11) um termo de compromisso para o desenvolvimento de nova tecnologia para o uso da faixa de frequência de 450 mega-hertz (MHz). Com isso, a população de áreas rurais e pequenas cidades terão acesso mais fácil à internet em banda larga.

Com o acordo, a empresa chinesa Huawei se compromete a fazer pesquisas com a tecnologia LTE 450 Mhz, que ainda está em fase de testes. Os resultados serão voltados para o Brasil. Em contrapartida, o governo oferece incentivos à empresa chinesa, eliminando impostos.

Segundo o ministro Paulo Bernardo, a presidenta Dilma Rousseff deu ao ministério a missão de massificar o uso da internet no Brasil. Para ele, ainda existe uma grande desigualdade entre o acesso à rede na área urbana e na rural: “Enquanto nós estamos chegando a 50% dos municípios do Brasil, na área rural não chega a 10%”. Com a nova tecnologia, a quantidade de residências conectadas à rede subiria para 70%, antes do final de 2014.

O ministro disse que a Huawei deverá oferecer a tecnologia desenvolvida para as empresas que venceram o leilão de 4G, feito pela Anatel no mês passado. “Essa é uma grande fabricante de equipamentos, que desenvolve tecnologia, eles vão abrir um mercado enorme no Brasil. Quem fizer o equipamento e tiver preço compatível, vai vender”.

O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, presente na assinatura do termo de compromisso, disse que o acordo é um avanço nas cooperações entre os dois países e ressaltou que o governo chinês vai continuar apoiando e encorajando empresas chinesas a investir no Brasil.

Fonte: Agência Brasil
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Brasil tem o equivalente a duas Franças em áreas degradadas, diz Ministério do Meio Ambiente



Se estas áreas forem recuperadas, não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para agricultura e pecuária

Se o Brasil recuperasse suas áreas degradadas – terras abandonadas, em processo de erosão ou mal utilizadas – não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para a agropecuária. A avaliação é de técnicos e pesquisadores reunidos nessa quarta, dia 11, durante o 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas (9º Sinrad), que ocorre no Rio até dia 13.

O diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Tatagiba, estimou em até 140 milhões de hectares o total de terras nessa situação no país, área superior a duas vezes o tamanho da França. O Ministério está finalizando seu novo plano plurianual, que dará grande importância à recuperação da terra como forma de evitar o empobrecimento das populações e prevenir a derrubada de mais áreas de florestas.

– Neste plano está estabelecida uma meta de elaborar, até 2015, um plano nacional de recuperação de áreas degradadas, que necessariamente deve ser feito com políticas integradas com outros setores da sociedade. Não existe um número preciso [de terras degradadas], mas gira em torno de 140 milhões de hectares. É um grande desafio que temos pela frente, de superar esse passivo, pois essas áreas geram prejuízos enormes para o país e trazem pobreza para o produtor rural – disse Tatagiba.

Segundo o diretor, existem áreas degradadas em todos os biomas e regiões do país.

– Obviamente, onde a ocupação humana é mais antiga, existem áreas mais extensas, como é o caso da Mata Atlântica. Mais recentemente, temos o Cerrado. Na Amazônia, as áreas degradadas estão localizadas em locais de mineração e no chamado Arco do Desmatamento [faixa de terra de pressão agrícola marcada por queimadas e derrubadas, ao sul da Amazônia, do Maranhão ao Acre] – explicou.

Tatagiba considerou que se as áreas degradadas forem recuperadas, não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para agricultura e pecuária, ainda que na prática nem toda área possa ser totalmente recuperada.

– Para reduzir a pressão sobre florestas, há necessidade de se recuperar pastagens degradadas, que são em torno de 15 milhões de hectares. Se você recupera a capacidade produtiva dessa pastagem, elimina a necessidade de suprimir uma área equivalente em florestas. Além disso, é preciso aumentar a produtividade da pecuária, pois não tem cabimento um boi por Maracanã [equivalente a um hectare] – comparou Tatagiba.

Para o chefe do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), Eduardo Campello, o Brasil já detém tecnologia própria para reverter a degradação das terras, por meio de processos de seleção e manejo e trocando produtos químicos por insumos biológicos. Com isso, ele considera ser possível reduzir ou até reverter a derrubada de florestas para a agropecuária.

– Várias dessas áreas podem se tornar mais rentáveis, tirando a pressão sobre as florestas e os remanescentes nativos. Já tivemos avanços incontestáveis com o plantio direto [técnica em que se roça a terra e se semeia em seguida, evitando a erosão]. É preciso integrar lavoura, pecuária e floresta, usando mecanismos naturais, como fixação biológica de nitrogênio, evitando o uso de adubo químico. Já temos áreas abertas suficientes, o que precisamos é recuperar o solo – completou Campello.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL
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12 de julho - dia do Engenheiro Florestal



O desafio atual dos engenheiros está em acompanhar as alterações na legislação ambiental brasileira

Neste dia 12 de julho comemora-se o dia do Engenheiro Florestal, profissão que está ligada direta e economicamente ao setor que mais tem se desenvolvido no Brasil ultimamente.  A data não foi escolhida por acaso. Ela homenageia o monge italiano São João Gualberto, falecido neste dia no ano de 1073, devido a sua dedicação à preservação das florestas e ao cultivo de bosques. O santo foi proclamado o protetor dos engenheiros florestais.

No Brasil essa profissão é relativamente jovem. O curso foi implantado pela primeira vez em 1961; a primeira turma se graduou em 1964. Os estudantes são preparados para fazer a festão dos recursos florestais, através do manejo das florestas nativas ou pela implantação e condução de florestas plantadas. 

Segundo o engenheiro florestal Luiz Carlos Cardoso do Vale, membro da diretoria da SMEF (Sociedade Mineira de Engenheiros Florestais), o profissional deste ramo pode atuar na área de tecnologia de produtos e subprodutos florestais ou ainda na ordenação territorial de áreas rurais, manejo de bacias hidrográficas e na resturação de ambientes degradados. 

Com as grandes formações florestais naturais que o Brasil possui e com o setor cada vez mais expressivo, o mercado de trabalho está aquecido. “A perspectiva é muito boa, uma vez que os profissionais podem trabalhar com a produção econômica de papel e celulose, painéis de madeira, produção e processamento de madeira sólida e siderurgia.”

DESAFIO

O desafio atual dos engenheiros está em acompanhar as alterações na legislação ambiental brasileira. Vale acredita que os profissionais devem ficar atentos principalmente no que diz respeito à adequação das propriedades rurais. “Os engenheiros devem se preparar para atender às novas demandas que serão criadas, sobretudo para a restauração ambiental e o gerenciamento de áreas protegidas.”

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Receita das exportações do agronegócio de SP cai 8,8% no 1º semestre



Estado somou US$ 9,05 bi, com destaque para o fumo e pescados

A receita cambial das exportações do agronegócio de São Paulo declinaram 8,8% no primeiro sementres deste ano em comparação com o mesmo período de 2011. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o estado somou US$ 9,05 bilhões com a venda dos produtos agrícolas para o mercado externo.As importações paulistas também tiveram uma redução de 4,7%, alcançando o valor de US$ 4,68 bilhões. Assim, o saldo comercial do setor foi 12,8% inferior (US$ 4,37 bilhões) aos dos primeiros seis meses do ano passado. 

Dentre as cadeias que apresentaram os maiores crescimentos nas exportações destacam-se o fumo (113,1%), pescado (59,5%), bens de capital e insumos (43,6%); cereais/ leguminosas/ oleaginosas (26,5%), flores ornamentais (6,3%) e frutas (2,5%). No enatnto, houve reduções nas vendas externas de café e estimulantes (-33,6%), cana-de-açúcar e sacarídeas (-26,8%), bovinos (-14,4%) e suínos e aves (-12,2%). 

No caso das exportações brasileiras do agronegócio, houve aumento de 3,9% na mesma comparação de período, totalizando US$ 46,68 bilhões. O montante representa 39,8% do total da receita com as vendas externas do país.

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