sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mato Grosso defende equilíbrio no agronegócio durante Rio+20



Comitiva do estado apresentará ações de agricultura sustentável

Na próxima semana, representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participarão da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, no Rio de Janeiro. O objetivo da comitiva é mostrar, junto com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agropecuária mato-grossense que se destaca por sua produtividade e respeito ao meio ambiente. O presidente da Famato, Rui Prado, fará uma palestra dia 20 sobre a "Agropecuária Sustentável de Mato Grosso", no estande dos governos da Amazônia Legal, no parque dos Atletas, próximo ao Rio Centro, onde estarão reunidos os chefes de estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

"A produção agropecuária de Mato Grosso é referência em qualidade, produtividade e sustentabilidade. O mundo precisa saber que temos 62% do território estadual preservado. Nenhum outro país com destaque na agropecuária pode afirmar que preserva o meio ambiente como nós", afirma Rui Prado.

No dia 19, Prado acompanhará o lançamento da proposta de criação da área de preservação permanente mundial (APP Mundial), um projeto da CNA que também será discutido no dia 20 em uma audiência pública conjunta das Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado. A proposta foi apresentada em março, na França, pela CNA, Embrapa e ANA (Agência Nacional de Águas) durante o 6º Fórum Mundial da Água.

Além disso, a comitiva de Mato Grosso participará da apresentação da Plataforma Instituto Ação Verde no estande da CNA, prevista para o dia 20. Este projeto foi idealizado pelo Instituto Ação Verde, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), durante a gestão de Prado. Após analisar o escopo e os resultados, a CNA resolveu lançar este trabalho em âmbito nacional. A Famato será uma das principais parceiras.

A Plataforma é uma ferramenta para a implantação da Economia Verde, voltada para promover a produção e o consumo de bens e serviços ambientais e o Pagamento por Serviços Ecossistêmicos (PSE). Na prática, este trabalho realiza um inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), elabora projetos de carbono e de créditos de carbono, relatórios de monitoramento e de certificações. Por meio desses serviços todos os setores da economia podem ser assessorados para realizar operações envolvendo créditos de carbono. 

Fonte: Agrodebate
Para maiores informações visite: www.agrolink.com.br

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