quarta-feira, 28 de março de 2012

A questão da febre aftosa no Nordeste



O Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN, José Álvares Vieira, participou, nessa terça-feira, de reunião proposta pela Secretaria de Defesa Agropecuária, em Brasilia. Ele e outras autoridades do setor rural nordestino irão analisar os últimos números da febre aftosa na região.

A Secretaria de Defesa apresentará os resultados das últimas auditorias realizadas nos estados nordestinos e definirá os próximos passos para tornar a região zona livre da febre aftosa. “Será uma reunião para observarmos o quadro real do Nordeste nesta questão. O Rio Grande do Norte e a Paraíba estavam em situação ruim até alguns meses atrás. Vamos saber se algo foi feito de concreto para reverter esse quadro perigoso para o setor rural”, lembrou o presidente da FAERN.

Em fevereiro o Ministério da Agricultura deu início ao cronograma para ampliar a zona livre de febre aftosa no País. Quatro estados passaram por novas auditorias no rebanho bovino: Pará, Piauí, Pernambuco e Maranhão.

MAPA

De acordo com o Ministério da Agricultura, esses estados apresentam as melhores condições para a mudança no status sanitário para livre de aftosa com vacinação. “O Ministério da Agricultura analisou, em fevereiro e março, por meio de auditorias, quatro estados que poderão sair desse patamar de risco médio. E será o resultado dessas auditorias que iremos conferir”, ressaltou Vieira.

No início de fevereiro, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, acompanhado do coordenador da Instituição, Plínio Leite Lopes e do presidente da Faern, José Vieira, participaram de uma reunião com o secretário de Agricultura do RN, Betinho Rosado e integrantes do Governo do Estado, para alertar sobre o iminente risco de o Rio Grande do Norte mudar o seu status com relação à febre aftosa. “Na reunião, conversamos com Betinho e o alertamos sobre o risco do RN cair de risco médio para risco desconhecido. Se isso ocorrer, iremos nos transformar numa ilha, sem poder comercializar gado com outros estados e com a nossa produção rural seriamente afetada”, finalizou Vieira. (Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN)

Fonte: CNA
Para maiores informações visite: www.agrolink.com.br

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