Estima-se que toda a mão de obra especializada com estes cursos seja absorvida pelas empresas da região
O setor florestal, que está em franco desenvolvimento na região de Três Lagoas tem movimentado bastante a oferta e a procura por cursos técnicos voltados para a produção de celulose e papel. Estima-se que toda a mão de obra especializada com estes cursos seja absorvida pelas empresas da região.
O SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) oferece cursos voltados para esta área há dois anos, quando começou a surgir a demanda. A primeira turma de técnicos em celulose e papel se formou em 2010. Segundo o supervisor pedagógico dos cursos técnicos da instituição, Sidney Evangelista de Oliveira, este curso tem a duração de 1 ano e 4 meses, com carga horária de 1,6 mil horas.
O supervisor diz ainda que é importante que a população se interesse por este tipo de qualificação. “Quem não estiver qualificado, não conseguirá aproveitar as oportunidades que o setor oferece”. Oliveira explica também que, não só as empresas grandes como Fibria e Eldorado absorverão esta mão de obra. “As empresas terceirizadas também tendem a precisar de funcionários nesta área”.
O técnico em manutenção de piscinas Jurandir da Silva Teodoro, resolveu aproveitar a demanda do mercado e se inscreveu em um curso particular para colheitadeira de eucalipto. “Preciso ter mais chances de concorrer a uma vaga no setor florestal, por isso busquei a qualificação”.
O curso que Teodoro frequenta oferece aulas semanais e tem a duração de oito meses. As turmas são pequenas, 20 alunos em média, mas já é a terceira vez que o curso é oferecido.
PASSADO
Não é de hoje que os eucaliptos fazem parte do desenvolvimento e da expansão de Três Lagoas. O reflorestamento com esta árvore é realizado na região há pelo menos 40 anos. Na cidade ainda é possível encontrar o último remanescente deste primeiro ciclo florestal.
Trata-se do empresário Klaus Bunning. Atualmente ele possui diversos empreendimentos, mas iniciou suas atividades com uma empresa de reflorestamento, a Agropeva. Bunning conta que sua empresa foi a responsável pelo primeiro projeto de reflorestamento do Mato Grosso do Sul.
O empresário iniciou a plantação com 1,8 mil hectares que chegaram a se transformar em 50 mil hectares na região. Somados ao reflorestamento feito em outros estados como, Bunning estima que chegou a ter 70 mil hectares de área plantada. Em meados dos anos 80 o empresário chegou a ter o 4º maior programa de reflorestamento do Brasil.
Atualmente Bunning não trabalha mais com este setor por que diz que, para ele, se tornou inviável. “Hoje o comportamento do mercado é outro. Este empreendimento é para as grandes empresas mesmo”.
Para maiores informações visite: painelflorestal.com.br
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