quarta-feira, 18 de julho de 2012

Plantio direto da cana-de-açúcar ajuda a fixar CO2



Plantio da soja antes da reforma do canavial também ajuda a manter o gás no solo

O cultivo de cana-de-açúcar no sistema de plantio direto é capaz de fixar no solo grandes quantidades de CO2, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. O tema foi tratado por Newton La Scala Júnior, professor da Universidade Estadual Paulista de Jaboticabal (Unesp), no evento Clia/Conbea, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA) em Londrina (PR). O docente pesquisa os impactos das práticas de preparo e colheita na emissão de CO2 do solo em áreas de produção da cultura. 

La Scala explica que quanto mais se revolve o solo, maior é a perda do CO2 fixado. “A cana-de-açúcar é capaz de fixar três a quatro vezes mais CO2 que a soja, por exemplo. O preparo da terra para o plantio desta cultura necessita revolver a terra profundamente, o que acaba por liberar quantidades significativas deste gás na atmosfera”, diz. 

O professor destaca também que as pesquisas sobre o plantio direto na cana-de-açúcar ainda estão no início, mas já há empresas trabalhando no desenvolvimento de maquinário para esta cultura. Ele afirma que a rotação de cultura antes da reforma do canavial pode ser realizada com o plantio de leguminosas, como a soja ou o amendoim, que auxiliam na manutenção do gás no solo. 

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