quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Rio+20 começa em busca de soluções para uma economia verde



E reflorestadora realiza IV workshop mostrando como se faz na prática

Enquanto o País sedia conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Tropical Flora prepara evento sobre como fazer uma floresta comercial produtiva, unindo madeira nobre e culturas agrícolas. 

Até o dia 22 desse mês, representantes de 170 nações estarão no Rio de Janeiro discutindo maneiras de elaborar projetos ecologicamente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. Logo em seguida, nos dias 23 e 24, a Tropical Flora Reflorestadora realizará, no município de Garça, em São Paulo, o IV Workshop sobre Reflorestamento Comercial com Madeira Nobre, com destaque para as espécies nativas e exóticas, como guanandi e mogno africano.

Desde a Eco 92 o mundo vem discutindo ações para lidar com o problema de produção versus conservação. A população mundial aumenta a cada dia e a escassez de alimentos, madeira e demais matérias primas para suprir a demanda mundial faz com que a tecnologia entre em campo para criar alternativas viáveis para produzir sem degradar ainda mais o meio ambiente. A Tropical Flora desenvolveu tecnologia inovadora para a produção de florestas comerciais utilizando mais de 20 espécies de madeiras nobres.

Nesse contexto, o setor florestal também se mobilizou, buscando alternativas para suprir as demandas de papel, carvão e madeira - essa última utilizada desde a fabricação de compensados para finalidades menos nobres, assim como para suprir a demanda de movelaria fina, construção civil e naval, entre outras. Há, ainda, um modelo consorciado de produzir floresta com culturas agrícolas. Nesse modelo, a Tropical Flora vem produzindo guanandi e mogno africano com pupunha e café. Enquanto a madeira desenvolve até chegar o ponto de corte para a indústria, as culturas agrícolas garantem o sustento do produtor rural – é a chamada sustentabilidade, defendida na Rio+20, na tão aclamada Economia Verde.

Um ponto de vista comum entre os profissionais do setor florestal e ambientalistas é que a atividade florestal traz benefícios altamente positivos para o meio ambiente, pois apesar da maioria dos reflorestamentos comerciais trazer o cultivo em monocultura, também traz - por outro lado - a vantagem de produzir madeira em áreas que antes eram degradadas com alta produtividade por hectare. Essa atividade ajuda a diminuir a pressão sobre o corte de madeira em florestas naturais, seja no bioma da Mata Atlântica, da Mata Amazônica ou demais biomas ameaçados, como a Caatinga.

Nos últimos dez anos, mudanças significativas têm ocorrido dentro das propriedades rurais no que se refere aos plantios florestais e muito disso deve-se a ações pioneiras e isoladas de empreendedores do setor agrícola. Um dos ícones dessa mudança na produção de madeiras nobres é o empreendedor do agronegócio, Pedro Ciriello, diretor da Tropical Flora Reflorestadora, empresa que desde 2003 vem tornando realidade as alternativas para produção de madeiras nobres de forma sustentável, com foco principalmente nas espécies nativas brasileiras ameaçadas de extinção, como mogno brasileiro, guanandi, jequitibá rosa entre outras, assim como algumas exóticas também ameaçadas nos países de origem, como mogno africano e teca.

Essas madeiras apresentam ciclos mais longos do que o eucalipto e pinus, que são as tradicionalmente utilizadas em projetos de reflorestamento comercial. Por outro lado, o apelo de se criar uma alternativa para aposentadoria ou poupança verde na propriedade rural tem atraído a cada dia um número maior de produtores rurais. Dessa forma, a Tropical Flora – por meio da produção de mudas de qualidade de diversas espécies – vem plantando florestas em todo o País, investindo, na prática, na chamada Economia Verde.

A Rio+20 tem o foco em buscar soluções viáveis para uma Economia Verde, que foca na produção de alimentos, madeira e matérias primas de forma a não agredir o meio ambiente. Nessa linha de trabalho, os projetos hoje executados pela Tropical Flora trazem, de forma pioneira, a produção de palmito pupunha e café, consorciados com madeiras nobres no mesmo talhão produtivo. “O custo para se manter uma floresta de longo prazo é grande para o produtor rural e isso nós sentimos na pele no início de nossos projetos. Por isso, buscamos essa alternativa que traz sustentabilidade financeira, produzindo a floresta consorciada com a pupunha e café”, afirma Pedro Ciriello. 

Atualmente, a empresa desenvolve projetos próprios de madeiras nobres em cinco fazendas no Estado de São Paulo e assessora a centenas de projetos em todo Brasil, levando sua experiência para o produtor rural. Foi com esse foco que a Tropical Flora resolveu reiniciar os workshops sobre reflorestamento comercial de madeiras nobres, os quais visam a trazer informação ao produtor rural e mostrar a prática no campo, visitando áreas já reflorestadas com espécies potenciais de madeiras nobres. 

O próximo evento – nos dias 23 e 24 desse mês - irá ocorrer simultaneamente ao final das discussões que estão ocorrendo na Rio+20. “Essa é uma das formas encontradas pela nossa empresa para inserir o maior número de pessoas no caminho da Economia Verde defendida pela Rio+20”, destaca Pedro Ciriello. Para se inscrever no IV Workshop sobre Reflorestamento Comercial sobre Madeiras Nobres, basta ligar para a Tropical Flora no número (11) 4992-1228. 

Para maiores informações visite: painelflorestal.com.br

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