quarta-feira, 13 de junho de 2012

Análise de Mercado - 13 de Junho de 2012




Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

Uma mesa farta na China não precisa de espetinhos de escorpiões, cobras ou carne de cachorro, alimentos que ficaram conhecidos em todo o mundo desde as Olimpíadas de 2008. Beijing, ou Pequim, tem pratos especiais como o pato laqueado - assado e cortado em pequenas fatias que são pinçadas a palitinhos (hashis) com muito apetite pelos chineses. Mais do que isso, a proteína mais consumida vem da carne de porco.

Em cada dez quilos de carne da dieta chinesa, sete são de suíno, dois de ave e um de bovino. Para garantir o abastecimento interno é que o país se obriga a importar perto de 70 milhões de toneladas de soja e milho e produzir o máximo possível de grãos que consegue.

No maior consumidor de carne suína do mundo, cada habitante ingere 38,4 quilos do alimento por ano, mais que o dobro dos 15,1 quilos per capita do Brasil, conforme os números oficiais de 2011. De carne de ave, são 10 quilos, um quarto do consumo brasileiro. Bovino é alimento raro no cardápio, com apenas 4,1 quilos ao ano, volume que no Brasil é nove vezes maior.

O que determina o tamanho da demanda é a concentração de um em cada sete habitantes do planeta no país asiático. Das 100 milhões de toneladas de carne suína consumidas no planeta, metade passam pelos pratos e hashis chineses. Com 73% de participação no cardápio, o alimento define em boa parte a cozinha do país.

Não haveria carne suficiente no mundo se a China tivesse cardápio parecido com o ocidental. "Os mercados são complementares", afirma o adido agrícola do Brasil, Esequiel Liuson, há dois anos na capital chinesa. (Suino.com)

  • GO R$2,00
  • MG R$2,40
  • SP R$2,24
  • RS R$2,31
  • SC R$2,00
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,26

Frango vivo

Considerados os dados divulgados pelos órgãos oficiais dos dois países, fica difícil (senão impossível) efetuar uma comparação direta entre as exportações de carne de frango dos EUA e as do Brasil. Em especial porque, em suas estatísticas, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) não considera as patas de frango como parte do produto in natura exportado.

Ainda assim é visível que, em 2012, as exportações dos EUA vêm registrando índices de expansão significativamente superiores aos do Brasil. Dessa forma, entre janeiro e abril, para uma expansão brasileira de apenas 1,88% (em relação a idêntico período do ano anterior), os norte-americanos obtiveram incremento de 15,2%.

É verdade que este último índice sofre forte influência da baixa base observada no primeiro quadrimestre do ano passado, ocasião em que os embarques situaram-se no menor nível dos últimos seis quadrimestres (ou dois anos). De toda forma, a expansão maior dos EUA permanece quando analisados os embarques acumulados em 12 meses (encerrados em abril de 2012): aumento de 7,75%, contra pouco mais de 4% do Brasil.

Em valores relativos a diferença parece não ser grande. Mas o aumento de 4,12% do Brasil correspondeu a um adicional de 66.797 toneladas de produto in natura, enquanto os 7,75% dos EUA equivaleram a 238.089 toneladas a mais.

Naturalmente, continua prevalecendo grande diferença entre as exportações brasileiras e as norte-americanas. Mas o simples fato de o produto brasileiro vir caminhando mais lentamente no mercado internacional indica a existência de problemas – que não estão atrelados apenas ao câmbio. (Avisite)

  • SP R$1,80
  • CE R$2,25
  • MG R$1,80
  • GO R$1,65
  • MS R$1,65
  • PR R$1,80
  • SC R$1,70
  • RS R$1,70

Ovos

Com um mercado totalmente desequilibrado, isto é, demanda muito maior do que ofertas, os preços para os informativos continuam incrivelmente estáveis.

Todos sabem, principalmente quem trabalha diretamente com varejo, que, preços para o atacado hoje teria que ser no mínimo, R$ 60,00.

No momento não há argumentos de atacadistas, compradores e informativos para não acontecer reajustes nos preços!! (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos Brancos

  • SP R$52,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos

  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 93,12, com a variação em relação ao dia anterior de 0,56%.  A variação registrada no mês de Junho é de -0,29%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,14.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$89,50
  • Dourados MS R$86,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,50
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 67,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de 6,35%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,48 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$59,50
  • Paraná (média estadual) R$67,00
  • São Paulo (média estadual) R$61,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 24,17 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,94% em relação ao dia anterior e de -1,83% no acumulado do mês de Junho.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,72.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual)    R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$24,17
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

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