segunda-feira, 16 de abril de 2012

Comissão aprova linha de crédito mais barata para casa de agricultor



A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na quarta-feira (11) o Projeto de Lei 5751/09, do deputado Beto Faro (PT-PA), que autoriza o governo a aplicar no crédito para a reforma e construção de casas de agricultores familiares os mesmos encargos hoje previstos para os financiamentos de investimento do Pronaf.

O Pronaf é a linha de crédito mais barata da agricultura brasileira. Para modifica-lo, a proposta altera a Lei Agrícola (8.171/91).

A aprovação foi pedida pelo relator, deputado Josué Bengtson (PTB-PA). O texto também autoriza a Câmara do Comércio Exterior (Cacex), órgão de coordenação da política de exportação do País, a tributar os produtos agropecuários importados que receberem no país de origem subsídios, benefícios tributários ou qualquer outra vantagem que os tornem mais baratos.

Parte rejeitada

Bengtson retirou do texto a obrigação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) manter em estoque público pelo menos 15% do consumo anual de grãos dos brasileiros. Para ele, a exigência poderia acarretar uma despesa excessiva para o Tesouro Nacional. Além disso, o deputado afirmou que o trabalho de formação dos estoques públicos pode ser feito com melhores resultados pelo monitoramento das safras anuais e do comportamento dos mercados internacionais.

Tramitação

Já aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o projeto, que tramita em caráter conclusivo, será agora analisado nas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Para maiores informações visite: www.noticiasagricolas.com.br

Minas Discute Incêndios Florestais




Evento acontece nos dias 24 e 25 de abril no campus da UFV 

Voltado para profissionais de empresas florestais, professores universitários, pesquisadores , técnicos de órgãos públicos, bombeiros e estudantes de graduação e pós-graduação em ciências  agrárias , será  realizado no campus da UFV , em Viçosa –Minas Gerais nos dias 24 e 25 de abril, o II Seminário sobre Proteção Florestal –prevenção e controle de incêndios florestais.

Promovido pela SIF - Sociedade de  Investigações Florestais , o evento busca promover a integração entre órgãos público, privado e sociedade civil para incentivar a prevenção  e controle de incêndios florestais,bem como  reunir profissionais que atuam  em atividades de pesquisa, administração e educação ambiental.

Serão debatidos temas como :
  • Estratégias para proteção contra incêndios florestais em linhas de transmissão de energia;
  • A relação dos incêndios florestais com as mudanças climáticas; Controle de incêndios florestais no Estado de Minas Gerais;
  • A educação ambiental na prevenção contra os incêndios florestais;
  • Emprego de técnicas de geoprocessamento no controle de incêndios florestais;
  • O controle de incêndios florestais nas unidades de conservação federais brasileiras;
  • Sistemas automáticos de detecção de focos de incêndios, dentre outros.
  • O evento  conta com  apoio das empresas  Guarany ,Painel Florestal, Bayer, CENIBRA ,Vetquimica,  Unibrás Agro química,Grupo  Remade, além do  Governo de Minas Gerais  e da Associação Mineira de Silvicultura.

As inscrições  podem ser efetuadas pelo site www.sif.org.br

Mercado de café acumula queda de 2,1% na semana



Valorização do dólar e proximidade da entrada da safra brasileira provocaram liquidação de posições por parte de fundos e especuladores 

O mercado do café, embora tenha oscilado menos durante a última semana, não conseguiu uma reação nos preços. O contrato maio/12, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 1,7920 por libra peso, apresentando queda acumulada de 2,1%. A valorização do dólar frente a outras moedas e a proximidade da entrada da safra brasileira desencadearam liquidações de posições por parte de fundos e especuladores, ocasionando o desempenho negativo.

Por outro lado, os fatores fundamentais continuam apontando para um equilíbrio entre produção e consumo neste ano, o que deve manter os estoques mundiais, ao final da temporada, no mês de junho, em níveis historicamente baixos. É com base nestes fundamentos que reforçamos a necessidade de se assegurar fontes de crédito para que os produtores possam realizar suas colheitas sem a necessidade de vender um volume substantivo de café para arcar com as despesas oriundas da mão de obra nos trabalhos de cata.

A esse respeito, estivemos, nesta semana, no Ministério da Agricultura, oportunidade na qual os secretários Executivo e de Produção e Agroenergia, José Carlos Vaz e Gerardo Fontelles, respectivamente,   nos   confirmaram   que   serão liberados recursos de Estocagem na ordem de R$ 1,5 bilhão, que, somados aos valores das linhas de Custeio e Colheita (R$ 500 milhões), FAC (R$ 250 milhões) e capital de giro para as indústrias (R$ 200 milhões), proporcionarão mais tempo para o produtor diluir a sua safra futura.

O CNC vem defendendo a estratégia de uma comercialização mais lenta até outubro deste ano, pois, de julho até o referido mês, a menos que ocorra algum fator climático, teremos a pressão da oferta da safra brasileira e a retração das compras das indústrias europeias devido ao período de verão no Hemisfério Norte. Além disso, em outubro, além de já se ter uma idéia mais clara e menos especulativa sobre a safra colhida, o mercado começa a “olhar” a produção de 2013 — que será de volume menor em função da bienalidade —, fazendo as contas da disponibilidade futura, o que, em nosso entendimento, será positivo para os preços.

É válido salientar que, com esse direcionamento, não estamos defendendo nenhum tipo de “retenção” do produto. O que queremos, de fato, é colaborar para a formulação de estratégias que possibilitem melhores resultados aos produtores na comercialização da safra.

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

Tempo chuvoso deve predominar no Sudeste e Norte nesta segunda



Na região Sul, temperaturas seguem caindo

PREVISÃO DO TEMPO PARA ESTA SEGUNDA, DIA 16

SUDESTE

A frente fria que causou temporais em São Paulo, Rio de Janeiro e sul e leste de Minas Gerais no domingo avança nesta segunda e atingem também todo o Espírito Santo. No decorrer da semana a chuva enfraquece e a temperatura entra em declínio em São Paulo, Rio de Janeiro e no centro e sul de Minas Gerais.

SUL

O sol predomina na maior parte da região. A temperatura segue caindo na região devido os ventos que começam a soprar do quadrante sul. No decorrer da semana uma nova área de baixa pressão promete causar temporais no noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná.

CENTRO-OESTE

Instabilidades da Amazônia que são organizadas pela Alta da Bolívia conseguem gerar chuva forte no norte de Mato Grosso. Há previsão de pancadas de chuva com menor intensidade e de forma localizada em todo o Estado de Mato Grosso do Sul. No decorrer da semana, no entanto, a chuva volta a atingir Goiás e o Distrito Federal e diminui sobre Mato Grosso do Sul.

NORDESTE

A previsão aponta a ocorrência de chuvas fortes no Oeste do Maranhão e norte do Piauí nesta segunda. No decorrer da semana, mesmo com a chegada de uma frente fria à Bahia, não há expectativa de grandes acumulados de chuva. Os temporais prosseguem sobre o norte da região, especialmente entre o Maranhão e Piauí.

NORTE

Os temporais que atingiram Amapá, oeste e norte do Pará, Roraima, Amazonas e o norte de Rondônia no domingo prosseguem nesta segunda. Conforme a Somar, as chuvas fortes também passam a atingir o Estado de Rondônia. No decorrer da semana a chuva atinge toda a região, inclusive Tocantins. Chove forte sobre o norte de Tocantins, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima, com acumulado de mais de 100 milímetros em cinco dias.

Fonte: SOMAR
Para maiores informações visite: www.ruralbr.com.br