quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tomate mais resistente



Isla lança cultivar híbrida com frutos graúdos e imunes à mosca branca

Em função de constantes ataques da chamada mosca branca, foi desenvolvido pela empresa agrícola Isla o tomate híbrido Buriti, que apresenta resistência ao Geminivírus (TY), se destacando com frutos graúdos, de excelente coloração e enchimento interno. É uma opção de cultivo para o sul de Minas Gerais, São Paulo e outras regiões do país onde o vírus transmitido pela mosca branca tem forte incidência no primeiro semestre do ano.

Entre os danos causados pela mosca branca estão o enfraquecimento da planta e o crescimento desuniforme dos tecidos vegetais, reduzindo a produtividade e qualidade dos frutos.

A disseminação em nível mundial, vem ocorrendo de forma assustadora. Estima-se que hoje já sejam conhecidas mais de 700 plantas hospedeiras dessa praga e os prejuízos somam alguns bilhões de dólares. Somente nos Estados Unidos, os danos causados pelo inseto já chegam a US$ 500 milhões por ano. Em algumas regiões agrícolas daquele país os ataques constantes da mosca branca têm gerado desemprego superior 30%. No Brasil, embora os primeiros relatos da mosca-branca datem de 1928, o primeiro registro oficial ocorreu em 1968 com algodão, soja e feijão, no Paraná, e em 1972 e 1973, em São Paulo. No início da década de 90, a mosca-branca ressurgiu em diversas regiões do país, causando prejuízos em uma série de culturas de importância socioeconômica como melão, melancia, abóbora, uva, jiló, tomate, entre outras.

Outro trabalho feito pela Embrapa desenvolve uma série de técnicas simples, mas que prometem reduzir o custo de agricultores, aumentar a produtividade, minimizar a perda da safra e proteger tomates de defensivos agrícolas. Batizada como Tomatec, a tecnologia foi desenvolvida pela Embrapa Solos, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e foi apresentada aos agricultores de São Sebastião do Alto, na região serrana do Rio de Janeiro. A técnica não pode ser considerada orgânica, uma vez que exige, ocasionalmente, o uso de produtos químicos.

Em Mato Grosso o destaque recente fica por conta do cultivo de tomate em Sorriso (420 Km ao Norte de Cuiabá), que foi recorde no ano passado, com a produção ultrapassando 140 mil quilos em menos de um ano de plantio. De acordo com o técnico agrícola da Prefeitura de Sorriso, a média já ultrapassa a nacional, já que são 203 caixas por mil plantas, sendo que a média nacional é de 200 caixas. O técnico explica ainda que a produção ainda pode ser maior no período seco, chegando até 300 caixas por mil plantas.

Fonte: Gazeta Digital
Para maiores informações visite: www.agrolink.com.br

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