Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos
Suíno vivo
Ainda não existe previsão de um parecer final para retomada das exportações.
A missão russa que vai visitar frigoríficos de suínos, aves e bovinos no País inicia as inspeções nesta terça-feira (24/7) pelo Rio Grande do Sul. Nesta segunda (23/7), os técnicos ficarão reunidos com autoridades e especialistas brasileiros em Brasília. Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul, Francisco Signor, ainda que já exista uma lista de empresas que serão visitadas, o roteiro pode ser alterado a qualquer momento. "É possível mais uma alteração, lá em Brasília. Eles estão modificando o roteiro o tempo todo", disse Signor.
A comitiva russa, que ficará no Brasil por duas semanas, tem nove técnicos que se dividirão em grupos de três, para fiscalizar as unidades de suínos, aves e bovinos simultaneamente. No Estado do Rio Grande do Sul, por enquanto, o roteiro prevê começar pelo município de L ajeado (RS), onde a BRF Brasil Foods tem uma unidade de suínos e outra de aves.
Na programação das inspeções nos três Estados do Sul está incluída a visita a três unidades gaúchas de suínos (além da BRF, a Alibem, em Santa Rosa e em Santo Ângelo), duas em Santa Catarina (Frigorífico Riosulense, em Rio do Sul, e Seara/Marfrig, em Itapiranga), e uma no Paraná (Kaefer, em Laranjeiras do Sul). De aves, devem ser duas unidades gaúchas (BRF, em Lajeado, e Frinal, em Garibaldi) e três no Paraná (Kaefer, em Cascavel, Cooperativa Agroindustrial, em Palotina, e Cooperativa Lar, em Matelândia). De bovinos, apenas um frigorífico consta do plano no Rio Grande do Sul (Frigorífico Silva, em Santa Maria).
Signor acompanhará as visitas às unidades de suínos, apenas para dar apoio logístico à missão. "A previsão de um parecer final para a retomada das exportações ainda não existe", ressalta o superintendente. Após a visita aos Estados do Sul, a missão prevê a ida a unidades de carnes em Mato Grosso, Goiás e até algumas no Pará (bovinos).
A expectativa é de que os grupos que acompanharão as inspeções sejam pequenos: além dos três russos, técnicos do serviço de inspeção de produtos de origem animal e um representante da empresa visitada. Nenhum dos representantes das principais associações de classe de suínos e aves (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína - Abipecs, e União Brasileira de Avicultura - Ubabef) vai acompanhar as visitas. (Agência Estado / Suino.com)
- GO R$2,00
- MG R$2,60
- SP R$2,03
- RS R$2,37
- SC R$1,70
- PR R$1,98
- MS R$2,00
- MT R$2,12
Frango vivo
Como comentou ontem o AviSite, a reversão de preços do frango abatido na cidade de São Paulo começou antes do normal ou do que era esperado. Explicando:
Normalmente, o frango abatido abre o mês em alta, atingindo o pico de preços entre, aproximadamente, os dias 10 e 13 do mês, após o que há novo recuo das cotações até os dias derradeiros do mês, quando começa novo ciclo de altas (vide " Frango abatido: qual o melhor período de venda no mês?").
Pois em julho corrente essa reversão começou antes – vem desde a última segunda-feira, 23 e se manteve nos últimos três dias de negociações. Naturalmente, o processo ainda é tênue, sem maior significado econômico. Mas já sinaliza melhores condições de comercialização nos próximos dias.
Aliás, essa condição deve se estender também ao frango vivo. Pois, como relatou ontem a Jox Assessoria Agropecuária, já se observa, no momento, aumento de consultas sob re as disponibilidades para a próxima semana. E o ligeiro reajuste obtido pelo frango vivo na última terça-feira em Minas Gerais (onde o mercado permanece firme) é outro indicador de "mudanças à vista".
Mesmo assim, a avicultura de corte continua distante de seu ponto de equilíbrio – ainda que a tendência de alta possa ser constante decorrer do exercício. Assim, ainda que o frango abatido consiga repetir, em agosto vindouro, a cotação média alcançada um ano atrás (aliás, uma das melhores do ano que passou), os ganhos continuarão negativos porquanto, de lá para cá, as matérias-primas absorveram a maior parte do que o setor faturou.
Exemplificando, basta citar que embora os preços do milho estejam, no momento, menos de 20% acima daqueles registrados há um ano, os do farelo de soja já registram evolução superior a 130%. Enquanto isso o preço obtido pelo frango abatido neste ano sequer empata com o registrado em idêntico período de 2011. (Avisite)
- SP R$1,80
- CE R$2,45
- MG R$1,85
- GO R$1,85
- MS R$1,85
- PR R$1,90
- SC R$1,90
- RS R$1,90
Ovos
Com os mesmos preços para esta quinta feira, o mercado segue bem equilibrado em uma semana considerada fraca de vendas.
Tudo indica que a próxima semana (início de mês), o mercado volta a ficar desequilibrado, isto é, poucas ofertas e demanda forte. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
- SP R$55,00
- RJ R$60,00
- MG R$65,00
Ovos vermelhos
- MG R$68,00
- RJ R$63,00
- SP R$58,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 89,89, com a variação em relação ao dia anterior de 0,45%. A variação registrada no mês de Julho é de -3,02%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,15.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
- Triangulo MG R$88,00
- Goiânia GO R$85,00
- Dourados MS R$84,00
- C. Grande MS R$86,00
- Três Lagoas MS R$86,00
- Cuiabá MT R$83,00
- Marabá PA R$86,00
- Belo Horiz. MG R$90,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 84,15. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 15,27%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,33. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- R. Grande do Sul (média estadual) R$74,50
- Goiás - GO (média estadual) R$72,50
- Mato Grosso (média estadual) R$71,00
- Paraná (média estadual) R$84,15
- São Paulo (média estadual) R$76,00
- Santa Catarina (média estadual) R$74,50
- M. Grosso do Sul (média estadual) R$73,50
- Minas Gerais (média estadual) R$75,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 32,96 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,80% em relação ao dia anterior e de 36,93% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,19.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- Goiás (média estadual) R$22,50
- Minas Gerais (média estadual) R$24,00
- Mato Grosso (média estadual) R$22,50
- M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
- Paraná (média estadual) R$27,00
- São Paulo (média estadual) R$32,96
- Rio G. do Sul (média estadual) R$30,00
- Santa Catarina (média estadual) R$28,50
Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br
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